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Ciúme Doentio 01

941 palavras | 2 |2.08
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Esta é minha primeira história aqui. Conheci esse site por uma amiga, que digita suas aventuras, então tomei coragem pra também divulgar as minhas.
Me chamo Catarina, tenho 41 anos, sou relativamente baixa, com 1.55 m, cabelos longos de cor castanha, pele clara bronzeada pelo sol, tenho os quadris largos e seios médios, e aparento ter uns 29 anos por conta do meu rosto bem cuidado.
Fui casada por 9 anos, dos 13 aos 22 por motivos que lhes contarei em breve.
Meu esposo era o tipo de pessoa que toda mulher gostaria de ter: era carinhoso, prestativo, gostava de ouvir, lindo. Mas tinha um defeito: era ciumento. Não do tipo ciúmes bobo, era do tipo doentio.

Na historinha de hoje, vou contar como nos conhecemos e nos casamos.

Nós dois morávamos no interior de Goiás, éramos conhecidos e nossas mães iam lavar roupa no rio que passava não muito longe da casa dos meus pais e elas acabam por levar os filhos mais novos, por supervisão.
Sempre fomos muito chegados, e sempre íamos tomar banho de cachoeira, brincar por entre as pedras, subir nas árvores, brincadeira de criança. Só que tinha um detalhe: eu gostava já dele e tentava aproximar a cada brincadeira.
Certa vez eu acabei por falar que gostava dele e que queria um beijo, e ele ficou assustado, mas me agradou mesmo assim, e acabou gostando também. Nessas indas e vindas, estavamos cada vez mais próximos, e o calor entre as pernas invadia mais, já sentia o corpo dele querendo me tomar, pressionando seu corpo cobtra o meu com mais força, com mais fervor. Até que um dia não aguentamos, ele tirou sua calça, e eu subi meu vestido e transamos pela primeira vez. Foi um pouco doloroso, ao mesmo tempo que era inebriante. Minha mãe descobriu no mesmo dia, porque não sei como ficou a marca de sangue no vestido, e as “regras” já tinha passado. Foi um alvoroço, e ai as duas famílias concordaram de nos casar o mais rápido possível. Por esse motivo, saímos do interior e fomos morar num local mais decente: São Paulo.
Dois anos se passaram e foi ai que descobri o ciúme doentio dele: ele não me deixava ajudar nas contas da casa, que o meu lugar era lavando, passando, cozinhando, e aceitar as propostas dele.
O nosso casamento estava esfriando. Ele me batia porque recebia as cartas do correio, e ia falar com o carteiro. Ele me batia porque estava farto de chegar em casa e eu ainda estar arrumando as coisas. Ele me batia porque ia falar com a vizinha, pra pedir emprestado uma xícara de açúcar. Ele me batia por não ter lhe dado um filho.
E mais dois anos se passaram. Não tinha mais contato com o mundo exterior. E quando saía para dar notícias a minha família em Goiás, falava que estava tudo bem e que o casamento também ia bem.
O tempo passou e quando reparei já estava com 20 anos e uma vida infeliz. Queria por um basta, mas não tinha pra onde ir, nem mesmo pro meu antigo lar já que não tinha acesso ao que meu esposo recebia. Ás veses ele chegava irritado, me batia sem falar nada, ia dormir e acordava, como se nada tivesse acontecido. Já aconteceu casos onde ele me batia enquanto transava comigo contra vontade.
Aí consegui arrumar um emprego escondido de recepcionista, saía depois dele e chegava 2 horas antes dele chegar. O salário não era bom, mas pra quem não tinha nada, já era um avanço pra liberdade. Ainda sim pegava uma parte deste dinheiro e ia pra uma agência pra apostar no “bolão”, que hoje é como se fosse a mega sena.
1 ano depois e já tinha um bom dinheiro, mas ainda não era o suficiente pra me sustentar, então ainda tive de aguentar meu esposo me batendo, e a desculpa dele era que eu era infértil, já que não tinha dado um filho pra ele nesses 7 anos de casamento. Então juntei esforços, e confrontei ele pedindo um exame pra realmente saber se era isso, e ele concordou.
2 meses depois e saiu o resultado: eu era fértil. Pra desespero dele, ele começou a me xingar, falava que devia usar feitiçaria pra não engravidar, ou que tomava algum tipo de remédio, e ai bagunçou as minhas coisas, e descobriu que estava trabalhando. Isso pra ele foi o cúmulo. Nesse dia ele me bateu tanto que fui parar no hospital desmaiada.
Tive que pedir demissão e usar o resto de dinheiro que tinha sobrado pra investir numa conta poupança. Nesse meio tempo ele descobriu que tinha uma doença congênita onde não poderia ter filhos. Depois disso ele me pediu várias veses desculpas, e começou a me tratar da mesma maneira de quando nos conhecíamos. Nem parecia a mesma pessoa. Me dava presentes, eu até poderia ir ao salão desde que fosse com ele, passou a ser mais brando.
Nisso ele presenteou com um cachorrinho, já com 1 ano, muito fofinho e era minha companhia, mas ai ele ficou até enciumado com o cachorro porque passava mais tempo com o filhote do que com ele.

Bem meus queridos, a historinha vai ficando por aqui, e no próximo episódio vou lhe contar como saí de casa nessa situação.

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2 Comentários

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  • Responder Nando ID:81rfebcxij

    Aqui é um site erótico! Na real, faltou erotismo no seu conto, que apesar disso, foi bem escrito.

    • CatarinaDuarte ID:xgnptkm1

      Prezado, fico feliz que tenha lido a primeira parte desta história. Agradeço demasiamente. Quanto a sua percepção sobre o enredo, sim faltou a parte mais erótica, no entanto providenciarei nas histórias seguintes, precisava mesmo era dar contexto ao que vem posteriormente.
      Desde já, Catarina Duarte