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Ousadia

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Quando inicia-se os desejos do corpo pelo sexo na ausência de conhecimento, apenas por um instinto, que numa brincadeira banal acaba em fantasia.

Essa faceta em meu ser tornou-se bem latente nos meados dos anos 70, quando sai do que era um primário em grupo escolar para o ginásio deslumbrando outras sensações fora as brincadeiras infantis. Não é um transcrito de estudo esse relato que sempre manterei na primeira pessoa, ou seja, eu contando o que ocorreu, ou deveria, ou sei lá. Importante é a fantasia de um fetiche desses anos que ficaram marcados em minha alma hoje envelhecida e pronta para um sepultamento no esquecimento de um buraco na terra. Uma confissão? Talvez…
Uma brincadeira comum à época foi o que chamávamos de “passar a mão”. Simplesmente passar a mão na bunda do colega. Idiotice de uma geração pura. Entretanto foi ai que gerou o pecado luxurioso na minha essência. Para aprimorar o aprendizado de “escola” em casa o caminho e ai entra as irmãs no primeiro plano. A primeira a que tinha três anos de diferença, por quem, sem saber o porquê, surgiu à minha frente no final de tarde quando estava no galinheiro para fechar as galinhas à mando de minha mãe. Olhei-a em seu vestido rosa claro, pelas coxas, uma blusa marrom e sandálias de couro trançadas. Chamei-a para dentro e sem um preâmbulo virei de costas e passei a mão nas suas nádegas. Foram segundos de depravação e inesquecíveis sentir a carne daquela bundinha quente, macia, redondinha. Frente a inércia dela voltei ao ataque com as duas mãos espalmadas em cada banda. Não foi uma “passada”, porém um juntada. Foi uma reação natural que o pau criou um volume por dentro do shorts. Aproximei mais ao corpo dela, menor que o meu e afaguei bem gostosamente a bunda de minha irmã. Afastei olhando e essa imagem de suas costas, as pernas, os cabelos, sua submissa posição, gravou para sempre.
“- Vai embora.” Ordenei. Esperei o volume baixar e fui pra casa.
Existe um “Diabinho” que atenta mesmo. Passados alguns dias desse episódio, por ser o banheiro em casa no lado de fora, passando defronte, no instante que minha mãe abria a porta para sair, vejo minha irmã de costas nua. Gravou a imagem de sua bunda, das coxas, as costas. Incrível mas normal uma ereção divina. Pau duro qual pedra. A partir daquele minuto todo um desejo pecaminoso no corpo de criança de minha irmã, sem nem saber o porquê. Coloco essas duas circunstâncias que fez nascer esse lado doentio por sexo e desejos nada convencional. Minha irmã passou a ser meu objeto de cobiça e sua linda submissão aos meus mandos a fez ser minha primeira “mulher” até seus dezessete anos, quando passou a namorar e ser de outro. Esse período de uns seis a sete anos aprendi muito do sexo com ela, do orgasmo e de todas as muitas taras e fetiches durante até o presente. Mesmo depois de casada, ainda a procurei e só não fomos “homem e mulher” por ser um pecado à família.
Essa fase de iniciação tiveram dois pontos bem salientes à minha memória: O primeiro ocorreu numa noite, já todos dormindo, sendo que o quarto meu e de minhas irmãs, eram juntos, indo beber água observei-a na sua cama de bunda para cima, de calcinha e camiseta. Pernas esticadas, aquela bundinha maravilhosa de criança, o ressonar de seu sono. Não pensei ousei quedar ao lado da cama alisando-lhe as coxas e bunda. Meu pau ficou indescritível de tão duro. Sem saber nada mais, ali fiquei por minutos acariciando o corpo de minha irmã. O segundo ocorreu quando todos voltávamos para casa e saindo em disparada chequei primeiro, seguido pela minha irmã. Foi um ato de ousadia leva-la para trás de casa onde escondíamos dos olhares e ao encosta-la à parede forçar meu quadril ao dela, apertando o pau duro na bunda. Esfreguei como víamos na escola e delirei com as sensações. Apertei-a ao máximo na parede enfiando o pau na bundinha de minha irmã. As duas mãos alisaram entre os flancos e polpa. Após as duas bem definidas situações, minha irmã passou a ser a todo instante possível, na descrição, no segredo, às escondidas, a minha putinha. Essas lembranças de quarenta anos atrás, trazem todo o contexto das peripécias sexuais que acabei envolvido, algumas decentes, outras imorais, algumas quase inarráveis. Confesso ao fim dessa capítulo que minha irmã hoje aos seus sessenta anos ainda é meu maior desejo de pecado, de sexo, de mulher. Sinto saudades dele e preferi morar longe para ter menos sofrimento, pois a amo não como irmã, mas mulher.
No próximo uma história deveras mórbida.

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