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Amor Proibido – Capítulo VII – Chegada

1720 palavras | 1 |4.44
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Esse capítulo trás uma breve introdução sobre o lugar onde eu e meu pai ficamos. Apesar de não ser muito interessante, vai ser importante.

Ainda estava escuro e eu estava morta de sono, não sabia ao certo que horas eram só sabia que havíamos chegado porque meu pai me acordou me pedindo para sair do carro. Ele já tinha estacionado então eu não tinha nem ideia de onde estávamos, na verdade eu estava tão cansada que não conseguia prestar atenção em nada, ou ligar o suficiente para onde estávamos

Meu pai me pede para pegar minhas coisas, eu pego a minha mala de roupas e minha mochila que estava com meu nootbook e algumas outras coisas. Ele pega sua mala e tranca o carro, e vamos até a recepção. Eu fico no lobby esperando meu pai terminar de fazer o check-in, assim que ele termina de dar entrada, um rapaz vem com ele e pega a minha mala e nos leva até o nosso “quarto”.

Ele nos guia em uma trilha por uns 250 metros até chegarmos em uma pequena cabana. Como já falei, eu estava tão cansada que não conseguia prestar atenção em quase nada. Assim que o rapaz abre a porta e coloca as nossas coisas para dentro eu vou até a cama e desabo de sono em cima dela. Meu pai continua falando com o rapaz sobre algo relacionado ao café da manhã, e pouco tempo depois sai junto com o rapaz fechando a porta. Essa é a última coisa que lembro antes de dormir.

Acordo no dia seguinte parecendo uma maluca, toda descabelada com a mesma roupa do dia anterior, e tenho que admitir fedendo um pouquinho com cheiro de suor. Me sento na cama e só aí começo a analisar um pouco as coisas. O nosso “quarto”, se é que posso chamar assim, na verdade era um pequeno chalé retangular. As paredes eram de troncos de árvores ou tinham a aparência de serem e o telhado era feito de palha como se tivesse coberto por esteiras, onde no meio passava um tronco que segurava o telhado inteiro e dava um formato de cabana.

O nosso chalé devia ter 8×6 metros o que era bem grande. Dentro do quarto só havia um banheiro, as paredes que faziam a divisão eram de tijolinhos pintados de branco, ele ficava no canto do quarto ao lado da entrada, o que fazia o resto do ambiente ter o formato de L. O ambiente central tinha dois níveis a entrada ficava um pouco mais baixa até o fim da parede do banheiro, onde tinha uma pequena escada de dois degraus e um grande deck onde ficava a cama e outras coisas.

A parte da entrada. A porta era de tábuas de madeira bem espessas e resistentes, o que facilmente poderia aguentar uma tempestade. Ao lado da porta uma pequena janela de abrir verticalmente, e em baixo dessa janela havia uma mesa redonda com duas cadeiras de madeira. Na parede do banheiro havia apenas um quadro de mosaico preto e branco. A cortina da janela era branca e antes dos degraus que subiam para o outro ambiente só tinha mais uma poltrona de madeira com estofado ao lado de uma mesinha, a única coisa que dividia os ambientes era os degraus do deck interno e uma cortina de seda quase transparente que podia ser fechada para isolar o local.

Em cima do deck do haviam duas coisas, além da decoração que era composta de luminárias a vela, flores, um espelho de corpo todo, os criados-mudos e alguns pequenos vasos. Logo em frente as escadas uma pequena banheira de hidromassagem para duas pessoas embutida no deck, e ao lado uma cama kingsize encostada na parede com o tamanho de 3×3. E ao lado esquerdo da cama a entrada para o banheiro, que me surpreende já que não tinha porta e era possível ver tudo o que acontecia dentro só de estar deitada na cama.

O banheiro era a parte mais moderna, apesar de ser pequeno, 3×3, era bem confortável. A entrada era uma moldura de madeira, então vinha uma pequena bancada de madeira com uma pia e um espelho, o vaso sanitário e o box onde ficava o chuveiro, que tinha o tamanho 3×1, era a única parte do chalé que era revestida com algo além de madeira, as paredes e o chão eram de mármore escuro e o vidro do boxe era embaçado até um metro do chão.

Além disso tudo, em frente a banheira de hidromassagem havia uma porta dupla de madeira e vidro que dava em uma pequena varanda suspensa, onde ficava duas poltronas de madeira. A varanda ficava virada para a mata da montanha dando total privacidade para as pessoas que ficassem ali.

Eu não tinha prestado atenção na noite anterior, mas aquele lugar era perfeito, eu não sabia o quanto custava aquele quarto ou quantos dias ficaríamos ali, porem sabia que aquilo tudo custava uma pequena fortuna. Parecia um chalé preparado para um casal de amantes, para dois recém casados que se amavam, ou até mesmo um lugar onde qualquer mulher poderia ser seduzida.

Me levanto da cama e vou em direção a minha mala e minha mochila. Pego um sabonete íntimo na minha mochila, junto com um um creme de corpo e um sabonete líquido de corpo, e abro minha mala para pegar alguma roupa para vestir. E então sou surpresa, dentro da mala havia muitas roupas formais e de frio, porém todas as calcinha, sutiãs, pijamas e roupas íntimas possíveis que tinham dentro da mala eram novas, algumas super sensuais, as calcinhas mais básicas eram de renda. E não só isso, dentro da mala ainda tinha uma pequena bolsinha que continha alguns lubrificantes e brinquedos sexuais.

Fecho a bolsinha desesperada, eu não sabia a utilidade de metade das coisas que estavam ali dentro. Vibradores, algemas… Dentro daquela bolsinha existia de tudo. O que meu pai estava pensando quando arrumou a minha mala? Ele estava realmente decidido em me transformar na sua putinha e aquele lugar era só mais uma prova disso?

Por sorte, dentro da minha mochila eu sempre carregava uma calcinha extra para caso acontecesse algum acidente, como eu ficar menstruada ou algo do tipo. Pego a calcinha na minha mochila e um par de roupa na mala. E assim vou para o banho. Tomo meu banho preocupada de alguém entrar no quarto, já que o banheiro não tinha porta, e assim que termino me enxugo e me visto.

Eu coloco minha calcinha e o mesmo sutiã que estava antes, por cima coloco uma calça preta, uma blusa e um casaco moletom já que estava um pouco frio. Olho o relógio do meu celular, eram aproximadamente 10h, coloco uma meia e um tênis e assim saio do quarto. A entrada do nosso chalé era bem discreta, muitas flores e arbustos faziam a entrada e tampavam a vista de qualquer pessoa que tentasse ver a entrada de longe.

Vejo a trilha que fomos guiados na madrugada, no final dela estavam dois prédios principais. Um deles ela o lobby que tínhamos dado a entrada e o outro provavelmente era um pequeno restaurante. Perto desses dois prédios era possível ver uma piscina, um pequeno bar e um grande jardim bem arborizado.

Vou em direção ao lobby, pois desde a noite anterior não tinha visto meu pai. Ao chegar lá, uma atendente me informa que o café ainda estava sendo servido no prédio ao lado, como não encontro meu pai vou para o outro prédio onde tomo um delicioso café da manhã. Quando termino o café volto para o nosso chalé, escovo os dentes e vejo se existe alguma notificação no meu celular.

Como não recebi nenhuma notificação ou mensagem começo a ficar preocupada com meu pai, provavelmente ele tinha saído para resolver alguma coisa ou trabalhar. Mas aquela era a primeira vez que eu acordava sozinha em um lugar desconhecido, vou novamente até o lobby e pergunto pelo Sr. Petrov (sobrenome fictício dado ao meu pai, já que temos descendências russas). A atendente verifica o caderno de notas do hotel e me informa que um carro estaria sendo disponibilizado para me levar a um endereço que foi fornecido pelo meu Marido às 11h.

Aquilo tudo estava muito confuso, como assim Marido? Como assim um destino que eu não tinha nem mesmo conhecimento? Aquelas pessoas que estavam ali pensavam que eu e meu pai éramos um casal? Fico tão atordoada por essas informações que apenas concordo e retorno para o chalé que estávamos hospedados. Tento ligar para meu pai, porém todas as chamadas davam como número inexistente ou fora de área.

Então às 10:50 um rapaz vem até o chalé e me informa que o motorista estava esperando. Pego apenas meu celular e carteira e o acompanho até a entrada do estacionamento, o motorista abre a porta do carro para mim e eu entro sem questionar nada. E assim saímos dali, o motorista segue uns 10 minutos por uma estrada de terra até sair na via principal a uns 15 km de Itaipava, e assim seguimos para o meu destino incerto.

Vou observando o caminho pelo mapa do GPS do meu celular, estávamos indo para Petrópolis que ficava a uns 30 km da pousada. Pode parecer distante, mas viajando de carro em uma avenida que não tem muito transito em meia hora de estrada estávamos chegando no destino. Eram quase 11:40, estávamos em um bairro um pouco mais residencial de Petrópolis, as casas eram prédios antigos construídos colados um no outro.

O motorista estaciona o carro na entrada de um prédio, que assim como todos os outros ficava colado em outros prédios. Pego minhas coisas e saio do carro, o motorista me entrega o endereço e se despede de mim voltando para seu caminho. Olho o endereço e caminho até a próxima rua, vou olhando as numerações das casas até encontrar a numeração devida e quando encontro tenho uma surpresa.

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1 comentário

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Proibido numeros de celular, ofensas e textos repetitivos
  • Responder Márcio ff o ID:40vowr18d9c

    Isso não é um conto é mais uma contratação de casa 🏠 com muitos detalhes na obra.