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Minha vida – Réquiem para meu primeiro amor, doutora Deborah – Parte 4

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Quero dedicar esse capítulo à DEBORAH novamente. Minha primeira mulher e esposa na alma. Essa é a estória de seu lado.

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(Continuando – quis dedicar esse capítulo à DEBORAH novamente. Minha primeira mulher e esposa na alma. Eu a perdi anos atrás e quis contar a estória dela e sua relação e vida quando entrei em sua estória. Vou escrever em narrativa como se fosse ela contando e me esforçar ao máximo para falar dos detalhes que ela mesma me contou. MEU AMOR POR ELA É ETERNO E NOSSOS FILHOS ESTÃO TODOS BEM E ESTUDANDO, TRABALHANDO MUITO!!! #ORGULHODEPAPAI Eu já tive muita mulheres, mas nunca amei alguém mais do que amei Deborah. Igual, sim, e vou contar, mas mais, não, sinceramente!)

Doutora Deborah casou-se aos 20 anos, já no segundo ano da faculdade de medicina. Era linda e sonhadora e rejeitava os insistentes pedidos para namorar que até seus pais percebiam e a indagavam.

– Filha… meu amor… Você é linda e tem tantos pretendentes que gostam mesmo de você, mas você não dá chance pra nenhum amor. Sua mãe penteava seus cabelos longos negros após o banho e insistia que ela deveria viver a vida e ter os prazeres naturais de um ser humano, de uma mulher feliz.

– Vai me desfocar, mãe. A senhora sabe o quanto eu batalhei pra conseguir passar no vestibular. Eu estudo mais de 12 horas por dia e não sinto falta de homem ou companhia mãe. Eu tenho os manos, a senhora e o papai e isso me faz feliz e me ajuda a me dedicar aos estudos. Quero ser médica psiquiatra mãe. Exige muito, mas é meu sonho… Entende? Acha que tô errada, mãe?… Olhava fixa para sua mãe, estudando suas reações, o que era algo que sempre fazia e deixava as pessoas inquietas ao se sentirem sendo estudadas por aquela moça tão linda e inteligente.

– Não, amor… Se você tá feliz, eu também estou. Eu sempre vou te apoiar e acho teu sonho lindo, ainda mais que sei da tua dedicação e que vai ser bem sucedida filha. Tudo que você fizer, você vai conseguir porque é focada e muito dedicada e carinhosa… Mas não sente falta do toque masculino em você, amor?.. Sabe.. Desejos?… É normal e você é linda, filha…

Deborah suspirou fundo e ficou perdida em seus pensamentos e se contava o que sentia à sua mãe ou continuava guardando para si mesma. Decidiu pelo primeiro:

– Mãe. Eu não sinto a falta de sexo ou contato com um homem, mas eu desejo sim… Tenho desejos, sonhos… Ah.. Deixa pra lá, mamãe.. Não quero deixar a senhora desconfortável com minhas tolices… Suspirou e abaixou a cabeça.

Sua mãe a abraçou forte e beijou muito sua cabecinha, fazendo ela se sentir mais segura em contar seus devaneios.

– Nunca você vai me deixar desconfortável filha. Sou tua mãe e quero saber de tudo pra poder te ajudar amor… Se abre com a mamãe, se abre… Eu vou estar sempre do teu lado e eu mesma tenho meus sonhos e desejos e saiba que muitos deles não incluem seu pai viu? Ao olhar surpreso de sua filha que nunca imaginara sua mãe tendo vontades fora do casamento.

– Mamãe??? Safadinha a senhora né? KKKKKKK! Eu vou contar. Eu tenho um sonho repetido todas as vezes. Eu estou em um quarto com um homem branco, mas ele é menor que eu e parece ser um menino, só que tem muita força e o corpo de um homem e me conduz e faz amor comigo sempre. Quando acabamos, eu me tampo logo pra ficar tudo dele dentro de mim e me levanto. Quando saio do quarto, está um homem moreno e peludo me esperando. Ele não diz nada, mas me pega no cólo e me leva pra dar banho. Eu acordo toda melada que parece que urinei na cama, mas é lubrificação mesmo, mãe… Será que isso é normal, mãe? Nunca conceberia ficar com um menor mãe. Nunca tive esses pensamentos e não aceitaria isso, mas aquele menino tem força e decisão de homem e eu fico sem reação e submissa a vontade dele… E abraçou a mãe, ensaiando começar a chorar.

– Nossa linhagem tem isso, amor. A gente sonha e muitos sonhos viram realidade, mas essa não é a sua, é somente um sonho. Eu te criei e sei que você jamais faria isso naturalmente, mas a vida traça caminhos e caminhos e sempre nos surpreende, amor. Se for pra ser, vai ser e você não vai conseguir impedir. Eu te amo Debby!…

Aconteceu que conheceu outro estudante de medicina. Carlos. Carlos tinha 24 anos. Era moreno, 1.75m, nem gordo nem magro, mas muito dedicado aos estudos e muito carinhoso. Havia um boato que ele mantinha uma relação homossexual com seu companheiro de quarto, mas ninguém sabia ao certo se era verdade ou só seu jeito educado e fino com todos.

Começaram a fazer aulas em comum e, disso para se conhecerem mais, se apaixonarem e iniciar um relacionamento, levou menos de 2 meses. Ela não tinha amor por ele. Tinha respeito, disso tinha certeza, mas não se sentia presa ou atraída por ele como pensara que se sentiria. Ele, porém, era totalmente apegado e viciado naquela linda mulher alta que tinha tudo que ele sempre sonhou e até desistiu dos encontros furtivos com João, seu colega de quarto. Sim, eles tinham contato de quando em quando, mas ambos gostavam primariamente de mulher. Acreditavam que era uma fase, carência e solidão, mas conversaram abertamente e terminaram aquela relação quando Carlos começou a namorar Deborah e levou-a para conhecê-lo; o último sentiu ciúmes, mas vida que segue e ele também arrumou uma namorada e saiu da casa deles. Não se falaram mais e aquilo ficou nas folhas do passado.

Deborah viu com normalidade e sem surpresa o pedido de Carlos para se casarem. Estudavam muito juntos e era esse o ponto em comum que realmente os ligava. Fizeram amor e ela lhe entregou sua virgindade. Ardeu um pouco, sangrou umas gotinhas, mas seu marido era bem desprovido em sua virilidade. Ele tinha um membro de 13x3cm e ela sentia, buscava seu prazer e cumpria seus compromissos maritais e achou que a vida era assim mesmo, dedicando-se mais aos estudos. Ele também.

Uma noite ele voltou para casa estranho. Assistiram a um filme e foram se deitar. Fizeram amor e ele caiu suado ao lado dela que estava infeliz, já que não sentiu nada e não conseguira alcançar seu orgasmo. Aquilo a comia por dentro, mas ela aceitava e mudava o foco, mas não aquela noite.

– Amor, você tem fantasias? Desejos secretos? Algo que meche contigo?… Coisas bobas mesmo?

Ela ergueu o dorso e o encarou por uns segundos entre surpresa e assustada. Sorriu.

– Quem não tem, amor?… É natural do ser humano se acostumar ao que tem e pensar em como seria sentir o que não possui, mas fantasia, fantasia; realidade, realidade. A gente não pode trazer coisas de um lado para o outro. A gente não pode trazer uma personagem de fantasia para a vida real ou fatos reais para uma fantasia ou entra em parafuso nessa realidade alternativa, entende?

Ele se interessou e a colocou deitada em seu peito cheio de pelos negros encaracolados e começou a fazer carinho nela.

– Isso é verdade Debby, mas não é assim que tudo se dá? Um sonho, transformado em um projeto que vira realidade? Eu sonho ser papai de várias crianças lindas, com teus olhos amor. E… bem… eu… acho… que… …

– Filhos eu também quero. Eu não tomo remédio nem evito, mas ainda não aconteceu amor. Vai acontecer e vamos ter uma família bem grande. Mas isso não é fantasia Carlos. Se abre para mim e me conta uma das tuas fantasias proibidas, conta?… E sorriu, olhando-o nos olhos para ele relaxar e se abrir à sua mulher.

– Eu sei que sou pequeno. Eu queria que você experimentasse um homem grande e ver como você se sentiria. Eu sei que eu não te satisfaço como você precisa, mas eu tento o meu melhor. A natureza não foi generosa comigo amor. Você não reclama, mas não consigo te sentir realizada…

– O quê, amor??? Quer me ver com outro homem??? Quer se separar de mim, Carlos??? Tamanho não importa, amor. Importa sentimento e eu te amo. Você tá planejando me deixar Carlos??

– NÃOOOOO amor!!! Jamais, Debby!!! JAMAIS!!! Você é minha vida e eu jamais vou te deixar, mas tenho essa fantasia, só isso. Esquece tudo e me perdoa amor! Vem cá, vem?… EU TE AMO DEMAIS, Doutora Deborah!!

Durmiram juntos. Nunca mais falaram sobre isso, mas o pensamento ficou na cabecinha de Debby que voltou a ter os sonhos de quando era mais jovem.

Um dia Deborah foi ao consultório. Estava agitada e irritada. Já estava casada há 13 anos e nada de filhos, nada de prazer. Por mais que lutasse, sentia-se cansada e mal-amada. “Vai ser outro dia daqueles…” pensou.

O dia vôou até que ela saiu de seu consultório com uma paciente idosa e se despediram. Deu de cara com sua amiga de longa data Beatriz. Avó de Stephen. Ao seu lado, um menino forte e encorpado que lhe fez não conseguir imaginar sua idade e ficou confusa. Logo sorriu e abraçou sua amiga e viu que o menino se inclinava para frente, como tendo dores, o que lhe despertou o lado médico e logo ela foi apresentada ao menino.

– Esse é meu netinho Stephen, doutora Deborah. É meu coração e alma e eu o crio desde que ele nasceu. Ele tem sentido muitas dores na bexiga, acho. Trouxe ele pra senhora ver se pode ajudar e entender o que tem de errado com esse menino. Apesar de grandão e crescido, ele ainda é novinho. Pode ajudar?

Stephen levantou os olhos azuis-piscina e encarou sério a médica, ficando fascinado naquele momento pela sua incrível beleza que sentiu tremer todo seu corpo e apertar mais forte a mão de sua avó. A última notou e viu o olhar da médica e do seu neto e seu corpo todo também tremeu. Naquele momento ela sabia que seu netinho havia encontrado sua primeira mulher e ficou calada, somente observando o macho olhar a fêmea e ela devolver o carinho e volúpia do momento em que estavam se conhecendo e se descobrindo pela primeira vez.

Doutora Deborah sentiu uma tontura e tudo rodar e começou a suar. Imediatamente ligou o corpo branco e com poucos pelos castanho-claros com o que sempre sonhava àquele menino e, ao vê-lo se inclinar com dor, sentiu uma pontada no peito, a boca secou e os olhos encheram de lágrimas. Experimentou um sentimento que nunca antes sentira. Um amor avassalador e um desejo de cuidar dele e ficar com ele para sempre!

Meu deus! Era só um menino, mas sua vagina ficou molhada e ela passou a sentir pontadas no seu sexo que passou a latejar ao ver o menino.

Ela se abaixou um pouco e o abraçou com muito carinho, o apertando aos poucos em seus seios e sentindo o calor de seu corpo e suas tímidas mãos segurarem em volta de sua cintura.

– Você tem olhos de anjo, menino! Eu não acredito que você já esteja tão grande com essa idade. Vem com a tia Deborah e a gente vai fazer sarar essa dorzinha chata que você sente, vem? A senhora quer entrar conosco? Ele é menor e é bom a senhora acompanhar ele, por favor. Sorriu com um olhar enigmático.

– Não doutora Deborah. Quero deixar ele a vontade e vi que vocês dois vão se entender muito bem. Meu neto é precoce como foram o pai e avô dele, não só no tamanho mas na responsabilidade e nas coisas… bem… de homem. Ele só tem de “menor” o registro de nascimento. A senhora vai entender, mas eu não quero deixar vocês incomodados e confio na senhora e nele. E sorriu, olhando profundamente nos olhos de Deborah que corou totalmente ao ver que ficou transparente ante o olhar do menino nela e a avó havia visto seus desejos e sua reação.

– Como a senhora quiser. Me espere aqui, Dona Beatriz. Eu vou consultar e tratar seu neto. Agora você vem aqui comigo, mocinho! O que tua vó tá te dando pra você crescer tanto assim, menino? Tá tão grande e tão forte que acho que é anos mais velho viu? E está muito bonitinho também! Se eu não fosse essa velha acabada que estou, iria querer namorar você viu? E o abraçou com mais força que queria, mas simplesmente não resistia ao cheiro do menino e seu calor forte.

– A senhora não é nem parece velha, tia. Anjos não envelhecem e a senhora deve ter vindo do céu porque é a mulher mais linda que eu já vi na vida… Ficou inseguro: “Desculpa tá? Não quis ofender…” e abaixou a cabeça.

Ela não esperava um elogio tão bem elaborado e ficou mais surpresa ainda com sua reação e sua imposição de macho dando a opinião como quis.

– Além de lindo é um galanteador, hum? Então a gente namora escondido. Agora vem cá e deixa eu ver meu novo namoradinho. Stephen sorriu e pensou em ser seu namorado e seu membro ficou ereto em segundos, grosso, duro, largo e babão.

Deborah viu a reação e não pode evitar perceber que, mesmo na calça, aquele membro parecia ser o dobro de seu marido e ficou sem jeito, mas resolveu continuar com a consulta.

Ela tirou a roupa do menino vendo o rascunho já muito avançado de um homem no tórax, braços, bíceps, ombros, quadril e pernas fortes, mas o membro lhe fez tremer e começar a suar, melando sua calcinha. Em sua vida e em sua profissão, foi a primeira vez que viu um daquele tamanho. Não fazia o menor sentido aquela vara em um menino, era totalmente desproporcional apesar de seu corpo ser precoce também, mas estava lá bem a sua frente, ereto em direção ao seu rosto, pulsando e escorrendo lubrificante.

Ela tocou na base e pressionou suavemente, olhando o membro e os olhos do menino que lhe fitavam como se ela fosse um anjo, mas com o olhar intenso, até que ela tocou em uma parte mais inchada acima do talo do membro e ele deu um gemido profundo.

– Oh amor!… Desculpa a tia, amor… É aqui que dói assim? A tia não quis te machucar.

Ele gemeu e se contorceu, mas em segundos voltou a posição vertical e a olhou nos olhos como se pedindo ajuda. Ela olhou no membro e viu que vazava e começou a fazer carinho. Sua mão não abarcava toda a circunferência do membro e lhe sobrou espaço para usar a segunda mão com folga, mas começou a fazer movimentos de masturbação e ele fechava os olhos, abria e voltava a fitá-la. Sentiu quando ele passou sua mão com carinho e apoiou na sua cabeça e orelha e firmou lá.

Foi o tempo dela pegar uma toalha de papel, pois ele segurou sua orelha com carinho e começou a ejacular em seu rosto e cabelos. Ela pegou o membro e direcionou para a toalha, surpresa ao ver a quantidade de esperma que aquele menino produzia. Era esse o motivo de sua dor. Ele precisava ordenhar aquele membro para evitar a dor.

Ela foi lavar o rosto e tentar tirar a porra nos cabelos. Ele ficou sentado, com o membro semi-ereto, respirando feliz, mas olhou o lenço cheio de porra e aquilo lhe deu uma tristeza profunda.

Aquele dia mudou a vida de Deborah. Ela passou a sonhar e ter orgasmos com o marido pensando no menino.

Após meses ele voltou, desta vez com sua tia Anna.

Naquele dia ela se entregou a ele. Ela sentiu dores profundas que não sentiu ao perder sua virgindade quando se casou. Ela não deixou ele ver seu leite desta vez. Ele também não viu que Deborah sangrou bastante de seu novo macho. Ela não esperava o controle e domínio ao que foi submetida, nem que ele empurrasse o cólo de seu útero e ficasse parado lá, fazendo pressão, ejaculando diretamente eu seu útero que ela sentiu encher. Aquilo era um reprodutor natural e ela tinha sido profundamente inseminada bem no meio de seu ciclo menstrual.

Perguntou para ele se ele queria que ela evitasse com a pílula do dia seguinte e ele a manteve sob seu domínio e lhe impediu de tocar em sua semente ou seu corpo.

Em casa, Carlos percebeu a alegria da mulher e que não discutiram. Ela estava longe e sonhadora, mas divertida, feliz e falante como era no começo de seu casamento. Carlos buscou fazer amor com ela, mas ela não deixou. Estava sensível, machucada e saiam golfadas de esperma e sangue de dentro dela. Trocou o absorvente três vezes pois encharcaram.

Três dias após, soube que Stephen precisou viajar pelo tratamento de sua avó. Ela colhera material do menino e descobriu que ele ejaculava 4x mais que o normal, tinha 105 milhões de espermatozóides por área observada, com 95% de motilidade. Fechou os olhos e lembrou que tudo aquilo esteve dentro dela por dias.

Sua regra não veio e ela estava tranquila. Carlos reparou que sua vagina estava bem larga e ela mal sentia ele dentro dela, mas ela apertava seu sexo para lhe dar algum prazer. Chupou sua buceta e sentiu o gosto diferente daquela vagina tão familiar. Sabia que era esperma, mas fez chupar ainda mais forte para desespero de Deborah que sentia descer esperma do útero na boca de seu marido.

Fizeram festa quando Deborah confirmou sua gestação.

Nasceu Beatriz, branca, loirinha, olhos azuis e uma marca em forma de coração na panturrilha.

Carlos era médico também e não era nada bobo ou ingênuo, mas um homem consciente de suas limitações e completamente apaixonado por sua esposa. Não contou à Deborah que fizera espermograma e sabia que era estéril. Não apareceu nenhum espermatozóide em sua amostra para sua grande decepção consigo mesmo e a dor de nunca ter seu sonho em ter filhos com sua amada. Pensara em adoção, mas ver a mulher gestante lhe mudou o modo de pensar. Ficou em silêncio e muito excitado que ela estivesse tendo um relacionamento fora do casamento mas ficara com ele com o mesmo amor que demonstrava antes. Viu nascer o segundo filho, um menino, com as mesmas características da menina e a mesma marca. Sabia que era do mesmo homem. Colocou ambos em seu nome e não sentiu fúria, traição, revolta ou ciúmes, mas inveja de quem podia fazer filhos tão lindos em sua bela esposa.

Seguiu Deborah algumas vezes para conhecer quem era seu amante, já que ela voltava transbordando à porra e totalmente aberta 2x por semana. A viu no parque com um moço loiro e muito forte. Era impossível precisar a idade dele, pois tinha o tamanho de um homem mas traços de adolescente. Soube no exato momento que era ele o pai biológico e quem saciava sua mulher tão profundamente e, de modo indireto, salvara seu casamento e lhe concedera o sonho da paternidade. Procurou de pronto e viu a marca de nascimento igual a de seus filhos.

Não ficou irritado e surpreendeu a esposa, chegando em suas costas. O menino-homem estava deitado no chão com Beatriz brincando em sua barba rala e seu corpo, beijando ele e falando atropeçado. Ela era familiar com ele e se rendeu ao seu primeiro abraço como se soubesse ser aquele seu papai. Ela chorava ao vê-lo ir embora e sempre se animava quando sua mãe a levava ao parque. Sabia que o veria e não sabia porque tanto amor, mas ficava com ele o tempo todo, mesmo quando este pegava o menino no colo e ficava brincando e cantando com eles dois. De fato, Carlos achou o menino muito carinhoso e bom e viu a felicidade daquela família, sua família.

Quando Deborah o viu perdeu a cor e ficou quieta lhe olhando. Stephen logo reconheceu o homem pela foto no consultório de Deborah e se levantou. Deu o filho para Deborah e pediu à Beatriz para brincar com areia há 2 metros dele.

– Saudações, senhor doutor Carlos. Meu nome é Stephen e sou amigo de sua esposa. Estava passando aqui e parei porque gosto muito de crianças e os teus filhos são lindos demais. Eu posso ir embora se estiver incomodando senhor.

– O prazer é meu, filho. Apertou sua mão e lhe abraçou apertado, sentindo o calor de seu corpo, sua altura pouco menor que ele, mesma de Deborah e a força e dureza de seus músculos.

– Então vejo que já conhece minha família, não? Sua presença não me incomoda, filho. De fato, queria muito ter te conhecido antes, mas a sorte ajudou somente hoje. Eu vi ao longe sua integração com as crianças e minha esposa. Muito carinhoso e cuidadoso, como se fosse o pai dessa família, não acha? E não sorriu, esperando a reação do menino homem.

Deborah fez menção de levantar e intervir. Stephen viu e olhou para ela levantando a mão e mandando-a em silêncio ficar sentada, ao que ela se submeteu e lhe obedeceu como sempre fazia para surpresa de Carlos.

– Doutor Carlos. Um dia deus vai me dar uma família. Não será tão especial quanto a sua e eu espero que o senhor esteja sendo muito feliz e dando muito valor a ela. O senhor é casado com uma anjinha que lhe deu um casal de anjinhos. Isso é tudo que um homem quer na vida, não? Nada há mais importante que isso, não é? Falou sério e fitou diretamente os olhos escuros de Carlos que lhe ouvia e estudava o poder de um homem em um adolescente. – Eu não destruiria nada disso, pois o senhor é um homem abençoado, mesmo que deus tenha achado um outro meio para lhe concretizar seus sonhos, ele te deu esses filhos lindos, não deu? Eu acho que nunca vou ser um homem tão bem-aventurado como o senhor é e espero que sua família seja tão bem sucedida como o senhor é.

Carlos não conseguiu resistir a força do menino e abaixou a cabeça, soltando lágrimas pois entendeu exatamente o que o menino falava, como usava as palavras de modo sábio, sem ser pejorativo, sem expor suas fraquezas, ainda sim consciente de quem era quem naquela conversa. Deborah começou a chorar baixinho e abraçava seu filhinho, enquanto que Beatriz sentiu alguma coisa e correu abraçar a perna de Stephen. Ele tocou em sua cabecinha e disse: – Vai ao papai, docinho meu. Abraça o teu papai bem forte pra eu ver, vai? E deu um segundo toque nela, que correu abraçar Carlos e pedir colo, o que lhe foi dado com grande carinho.

– Como eu disse, senhor, sua família é linda e o senhor é um homem muito abençoado. Foi um prazer lhe conhecer e novamente desculpa minha intrusão nesse momento familiar íntimo que eu fui tolo e infeliz em ter atrapalhado. Abaixou a cabeça após olhar para os olhos de Deborah e beijar o filho e Beatriz e foi saindo de frente até virar as costas.

Carlos estava tremendo. Nunca dialogou com um adolescente que o deixou cheio de respostas para perguntas que nem sabia ter e a forma paterna legítima com que tratou suas crianças e controlou sua mulher, ele mesmo, sem se impor ou pedir espaço, mas com hombridade e humildade. Entendia, agora, porque Deborah se apaixonou e se entregou àquele adolescente e sentiu um grande gostar em seu peito por ele.

Não resistiu: – Espera, Stephen, espera!! Deborah se surpreeendeu e se preparou para o pior. Stephen se virou e viu o homem correr em sua direção e decidiu que não reagiria a nenhuma violência. Ele era o estranho no ninho, por assim dizer.

O homem chegou e o abraçou forte e o beijou na face. – Obrigado filho, obrigado papai! Eu sou o homem dessa família, mas você pertence a ela com igualdade a nós todos, papai! E o soltou, deixando ele ir embora cambaleando para os lados da surpresa e do extresse do momento.

À terceira gestação, levou ela para jantar e celebrar.

– Amor… Está feliz? Perguntou ela, curiosa e tentando ler seu olhar que se mostrava mais secreto e orientado que normalmente.

– Sim. Debby. Eu sei… Não fica triste nem chora. Você vai me dar mais filhos ainda, mas eu sei de tudo, Debby. Tudo! Eu o conheci naquela praça e vi que homem aquele menino é. Eu sabia no momento que vi sua marca na perna e a forma como vocês estavam juntos, como sendo uma família feliz. Eu vi o controle que ele tem sobre você e as crianças como um macho alfa. Eu senti ciúmes na hora, mas o jeito do menino me convenceu ser algo maior que eu e eu jamais perderia minha família amor. Os filhos são dele, mas são mais meu agora e ele sabe disso e se mostrou feliz e confortável.

Ela perdeu a cor e o equilíbrio e se apoiou na mesa, com as mãos na cabeça, e começou a chorar. Pensou que estava destruída agora, sem casamento, com filhos de um pai adolescente, presa por ser sua médica. Sentiu vontade de vomitar, mas ele colocou a cadeira ao seu lado e abraçou sua cabeça em seu peito peludo.

– Nada vai mudar, amor. Era minha fantasia, lembra?… Eu só quero que você me conte tudo, como tudo aconteceu. Eu fui ao teu consultório em uma terça e ví aquele menino, alto, forte, branco de pelos castanhos, loiro e bem parrudo. Estava usando bermuda e ví a marca dos nossos filhos na panturrilha dele. Eu tive certeza no parque. Eu sei de tudo, mas quero saber por você, amor… Confia em mim.

Levou minutos para ela se recuperar.

– Me perdoa Carlos, do fundo da minha alma. Eu não vou abortar nem perder meus outros filhos se você tem alguma expectativa com isso. Aconteceu sem planejar, sem esperar, sem eu poder resistir, mas eu te amo e quero para sempre ser tua esposa.

– Quem falou em você tocar nos NOSSOS filhos, amor? Que loucura é essa, Debby?? Quero saber a estória de vocês mas não vou mudar nada, não vou falar com ninguém e não quero que nada mude entre nós, amor… Confia em mim!!

Deborah contou tudo a Carlos. Como estavam antes, o dia em que conheceu Stephen, sua condição médica, como foi a primeira vez e Carlos ouviu tudo atentamente até que não resistiu e ejaculou em suas calças. Deborah notou e sorriu para ele.

– Safadinho… vai se secar, vai? Eu vou estar bem aqui te esperando amor. Eu te amo, Carlos! Te amo, amo nossa família, amo o Stephen também amor. Se eu cometo pecado, esse pecado é de amar muito…

Ele sorriu e correu ao banheiro. Alí se forjou uma nova família e Carlos criou os 5 filhos de Deborah com Steph.

Agora todos estavam juntos e Carlos sempre chamava Stephen para as festas de aniversário da família entre outras datas. Ele espiou Stephen possuir sua esposa um dia e ficou apavorado com o tamanho do membro do menino, mas viu sua mulher gozar diversas vezes, chingar, arrancar a roupa de cama e, no fundo, desejou sentir aquele monstro entre as pernas do menino em seu cuzinho ou na sua boca. Isso nunca aconteceu.

(Em homenagem à minha eterna amada e namorada, mãe dos meus primeiros filhos DEBORAH WYDE, falecida em 2016 em um acidente de carro! Que deus a tenha e a proteja, meu amor!)

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3 Comentários

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  • Responder Bafo 123 ID:h5hn7tb0d

    Muito show.
    Conta esse acontecimento em que ele viu você com ela.

  • Responder anônimis ID:muja3jb0i

    conto muito bom mas, merecia estar incluido nas paginas de algum romance e nao aqui.

    • Stephen ID:ien7rv1

      Verdade Anonimis. Verdade..