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O amor pode ter muitas faces?

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Aventura mais maluca da minha vida e preciso de ajuda. Não sei o que fazer.

Olá, sou professora de educação física e trabalho em uma academia em São Paulo. Leio periodicamente os contos que, mesmo não sendo verdadeiros, podem ensinar alguma coisa. Como estou em casa por causa da pandemia resolvi contar o que está acontecendo comigo e quem sabe receber algum comentário de como agir daqui para frente.

Descobri o sexo muito cedo e aprendi muito conhecendo meu corpo. Vim do Sul, sou filha única, meus pais já morreram e tenho pouco contato com meus familiares. Quando casei, há quatro anos, já tinha vinte e oito anos. Estávamos apaixonados um pelo outro e por motivos financeiros decidimos que teríamos filhos somente depois de uns três anos. Na realidade, não deu nem tempo, porque ficamos casados pouco mais de um ano e faz dois anos que nos separamos.

Nestes dois últimos anos me afastei dos homens, tanto que só estava dando aula para mulheres na academia. Estava decepcionada com meu ex, passamos a brigar demais e sei que a melhor decisão foi se afastar mesmo. Hoje, isto foi curado.

No final do ano passado, na academia, ao passar por um aparelho, vi um homem fazendo o exercício com uma postura errada que poderia prejudicá-lo. Eu o orientei e sabe aquela química que dá quando se conhece algumas pessoas… pois é… aconteceu… ou seja, me interessei por aquela pessoa.

Quando encontrei seu professor contei o ocorrido e reconheceu a falha com seu aluno, e mais, me disse que estava saindo da academia e se eu gostaria de continuar o treinamento com este aluno. Ele sabia que eu só treinava mulheres e disse que estava na hora de abrir uma exceção e o aluno era um cara muito gente boa. Falei que iria pensar a respeito.

Umas duas horas depois, aquele rapaz bonito, já trocado e de banho tomado, me procura dizendo que estava triste com a saída do professor dele, mas muito feliz de ele ter me indicado para continuar o treinamento. Para ele seria uma honra ter uma professora. Naquele momento achei que fosse uma cantada e olhei para as mãos dele procurando uma aliança, mas não havia nenhuma. Fiquei meio sem graça de dizer que não o aceitaria, mas como já escrevi, havia certa química e disse a ele que o veria da próxima vez.

E assim foi… Frequentando regularmente a academia, aquele rapaz respeitava minhas orientações e fomos nos conhecendo. Alegre, bem humorado, respeitador, gentil eram características muito presentes nele. Nunca tentou nenhuma cantada ou algo mais ousado. Parece que sabia diferenciar as coisas, que ali era um lugar profissional e que nossa relação era de professor e aluno, talvez com um pouco de amizade.

Recebi um convite de uma aluna da academia para seu casamento e foi aí que percebi que não tinha nenhuma companhia masculina para ir junto. Meus amigos de faculdade ou sumiram ou estavam todos casados e eu tenho pavor de ir em festas que não conheço ninguém. Foi neste momento que eu verifiquei que tinha me afastado de tudo e de todos e que havia um grande vazio na minha vida.

Fiquei muito triste. Tão triste que aquele rapaz percebeu e me perguntou se estava tudo bem, se precisava de ajuda, se gostaria de conversar fora da academia. Eu realmente estava desesperada, e perguntei se ele não tinha namorada ou mulher, porque não queria mais problemas na minha vida. Me disse que não e então, aceitei o convite porque embora o conhecesse a pouco tempo, parecia ser alguém de confiança e, principalmente, eu precisava desabafar.

Naquela noite fomos a um shopping. Pacientemente ele me ouviu. Desabafei sobre meu casamento, sobre o sentimento de rejeição que sentia, sobre me sentir completamente sozinha. Chorei, mas estava aliviada. Parece que um peso saiu das minhas costas. Nunca havia conversado com ninguém a respeito disso e no final ele me disse algo mais ou menos assim:

– O mundo está maluco mesmo. Todos nós temos segredos e muitas vezes não temos força para contá-los. Agradeço a você pela confiança em se abrir comigo e saiba que ninguém ficará sabendo. Agora, levanta a tua cabeça. Você é uma mulher linda, maravilhosa. Se quiser eu te acompanho, como amigo, no casamento.

Aquelas palavras renovaram meu espírito, minha auto-estima e disse-lhe que também gostaria que fosse comigo ao casamento.

Os dias foram passando, fomos nos vendo na academia e nossa relação permaneceu a mesma, de professor para aluno, sem troca de palavras, carinhos ou qualquer coisa que seja. A atitude dele me deixava confortável na academia. Estava feliz e voltei a perceber que despertava olhares masculinos, afinal sou bonita e tenho um belo corpo: loirinha, muito carinhosa e feminina, olhos claros, cara de adolescente, bumbum empinado e durinho, coxas firmes, não sou musculosa e talvez algo que pudesse ser melhorado, embora eu não ligue, são meus seios que são pequenos. Você que está lendo talvez não acredite, mas sou assim mesmo.

Assim, minha libido começou a renascer e faziam dois anos que não transava, e eu, com tesão sou terrível. Na cama, não tenho restrições. Aprendi a gostar e a fazer de tudo. De uma boa chupeta com direito a gozar na boca, até dar a bundinha. Não me confunda com uma vulgar, somente faço com a pessoa que amo porque quero que ela seja feliz.

Chegou o dia do casamento e eu estava linda dentro de um vestido preto. Quem é mulher sabe, aquele pretinho básico, porém que realça as curvas do nosso corpo. Quando ele chegou para me pegar, se surpreendeu me elogiando muito. Ele também estava muito bonito de terno e gravata. Cheiroso. Mas quem ficou mais surpresa foi a noiva quando nos viu juntos, já na festa. Disse-nos que jamais teria imaginado que nós estaríamos juntos porque ela nunca tinha visto nada, nem mesmo troca de olhares. Mas deixamos claro que éramos somente amigos.

Conversamos muito naquela noite e o conheci melhor. Era empresário, tinha um sócio, nunca se casou, tinha a mesma idade do que eu, enfim… Ao voltarmos da festa, me disse que havia sido uma noite muito especial para ele, inesquecível pela companhia e me deu um beijo no rosto. Eu estava acelerada, quase convidando-o para subir no apartamento, mas achei melhor não. De qualquer maneira, meio que impensadamente, dei um selinho na boca dele e entrei.

Ele não podia me ligar porque até então não tinha meu número, mas com certeza o selinho mexeu com ele. Dois dias depois, na academia me disse se poderia conversar comigo fora da academia. Eu disse que sim e naquela mesma noite começamos a namorar. O Natal se aproximava e saímos várias noites para jantar, se conhecer melhor, mas por enquanto sem sexo, embora estivesse tudo bem. Já tinha ido a minha ginecologista, estava tomando pílulas, a xoxota estava prontinha e eu completamente apaixonada.

As festas passaram e ele me perguntou se eu poderia tirar férias da academia no carnaval e fazer uma viagem para um hotel fazenda. Acertei na academia e na sexta-feira, cheia de sol, fomos.

O Hotel era excelente, perto de São Paulo, chique, e ficamos num chalé. Coloquei um biquíni e fui tomar sol na beira da piscina e logo ele chegou. Almoçamos, descansamos e eu continuei a tomar sol, enquanto ele foi jogar tênis. Depois do jantar, ficamos tomando champanhe na varanda olhando as estrelas.

Entramos e ele foi tomar banho. Assim que saiu enrolado na toalha foi deitar na cama e eu entrei para tomar meu banho. Tirei a roupa e me olhei no espelho. Tenho uma pele que bronzeia facilmente e já dava para ver umas marquinhas do biquíni na minha bunda. Lavei minha xoxota e bundinha deixando-as limpinhas. Estava com muito tesão.

Enrolada na toalha, saí do banheiro e parei em frente a cama. Ele ficou me olhando e soltei a toalha. Pela cara dele a visão que teve foi muito agradável. Mordeu os próprios lábios. Eu estava lisinha, sem nenhum pelo. Minha xoxota é daquele tipo fechadinha, que os lábios não aparecem. Com meus peitinhos pequenos, meu rostinho de adolescente, acho que me viu como uma menininha.

Ele descobriu o lençol e pude ver aquele pênis ereto, imagem que fazia muito tempo que não via ao vivo. Para mim tinha um bom tamanho, talvez uns quinze centímetros e não era muito grosso. Somente vi pintos grandes em filmes, nunca ao vivo. Sentei ao lado dele e pude observar mais de perto. A cabeça estava coberta pela pele e uma veia grossa ressaltava naquele membro. Os pentelhos eram bem aparados e poucos.

Levei minha mão em direção a ele e puxei cuidadosamente para deixar a cabecinha exposta. Parecia um totem. Carinhosamente fui punhetando e olhando sua expressão. Me dobrei e comecei a beijar seu peito, descendo até sua barriga. Estava na cara que ele queria que eu chupasse, pois suas mãos empurravam minha cabeça levemente.

A pele novamente cobria a cabecinha. Comecei lambendo as laterais. Descia até o saco, beijando e sugando suas bolas. Eu ouvia ele ofegar. Puxei a pele para expor a cabecinha novamente e aquele líquido salgadinho já estava presente. Com a língua fui massageando aquele glande e senti sua respiração aumentar. Coloquei minha boca por inteiro e comecei a sugar vagarosamente. A cada mamada minha eu via ele se contrair e se segurar.

– Relaxa… Se quiser pode gozar na minha boca. Não tem problema. – disse a ele.

Continuei a chupar. Meus lábios esfregavam aquela cabecinha linda. Eu babava deixando-o molhadinho e deslizante. Ora eu punha tudo na boca, indo o máximo possível até quase a garganta, e ora eu me concentrava na glande. Não foi difícil pressentir o momento que ele ia gozar. Senti aquilo latejar, pulsar. Vi o primeiro e o segundo jato atingindo meu rosto, no terceiro já tinha mergulhado minha boca para tomar o leitinho.

Era visível sua satisfação e não o culpo de ter gozado logo. Acho que o mérito é meu porque adoro fazer isto. Na realidade adoro ver um pau ejaculando. É como se fosse um vulcão entrando em erupção. Limpei meu rosto com a toalha e deitei ao seu lado.

Estava curtindo o gostinho da porra dele quando ele veio por cima e beijou minha boca, chupando deliciosamente minha língua. Depois de alguns minutos assim, seus lábios deslizaram para o meu pescoço, me fazendo arrepiar. Tenho um tesão danado aí e ele percebeu. Ficou chupando, mordiscando meu pescoço e orelha enquanto suas mãos brincavam com meus seios. Estava adorando aquilo, principalmente porque fazia muito tempo que não tinha uma relação assim tão próxima.

Sua boca desceu alojando-se nas laterais dos meus seios. Mordia levemente ao redor dos meus mamilos, sem os tocar e que estavam durinhos. Passou a beijar minha barriga e a mordiscar minha virilha. Eu estava com um tesão enorme e tentava empurrar a cabeça dele em direção a minha vagina, mas ele se recusava, me deixando com um tesão alucinante.

Sua boca subiu novamente e praticamente engoliu meio seio direito. Agora seus lábios pressionavam meu mamilo me deixando louca. Brincou por alguns instantes e foi para o seio esquerdo repetindo a dose. Eu estava num estado de pré-gozo e foi aí que ele desceu para minha vagina e sua língua começou a explorá-la. Eu arfava de tesão. Aquela coisa quente, raspando no meu clitóris, manipulando-o com destreza. Seus lábios faziam sucção e não aguentei. Me contraí toda e soltei um grito segurando firmemente a cabeça dele no meio das minhas pernas. Me fez gozar como há muito tempo eu não fazia.

Deitou-se ao meu lado e ficamos curtindo aquele momento delicioso. Parecíamos dois adolescentes. Refeita e diferente de muitas mulheres que depois de um gozo não querem mais nada, comecei alisar aquele pinto meia bomba até endurecê-lo.

Como fazia tempo que eu não dava, pedi para ficar de ladinho para que ele me penetrasse. Senti uma dorzinha chata no início, afinal quanto tempo que eu não a usava, mas aos poucos foi diminuindo, ficando apenas um incômodo. Não deixei transparecer a ele porque queria que ele aproveitasse.

Logo mudamos para um papai-mamãe e começamos a nos beijar. Suas mãos alisavam e apertavam minha bunda e como conheço homens, disse a ele:

– Se você quiser, depois, pode comer minha bunda.

A cara de surpresa que ele fez foi muito engraçada. Acho que ele jamais iria esperar uma mulher dizer isso. Mudamos para um frango assado e ele continuava bombando, mas estranhamente eu estava longe de gozar. Por sua vez, estava vendo que ele estava se esforçando para não gozar, porque diminuía o ritmo e a força, muitas vezes ficando até mesmo parado.

Pedi para sentar no colo dele, aliás minha posição preferida. Ali quem controla sou eu e não teve jeito. Fui cavalgando com força, com vontade, olhando malandramente para ele, enquanto suas mãos alisavam meus seios, até que não aguentou e gozou. Sentei firme e me esfreguei naquele pinto. Ele estava derrotado, largado. Saí de cima dele com tesão, mas esperava ter gozado com um pinto dentro de mim.

Deitados ficamos por cerca de uma meia hora, eu alisando seu pinto e ele acariciando minha xoxota. Assim que deu sinal de vida novamente, ele me pediu para ficar de quatro na beirada da cama. Posicionou-se atrás de mim, segurou minhas ancas e começou a meter. Na primeira estocada senti dor e meu corpo foi para frente. Ele me pediu desculpas e perguntou se havia machucado. Disse que não, que fora uma dor normal, que podia continuar e assim ele fez, com cuidado.

Aos poucos ele foi aumentando a força e a velocidade. Aquele barulhinho gostoso do púbis dele contra minha bunda ia aumentando de intensidade. Comecei a me tocar e ele tirou a minha mão substituindo pela dele. Levemente foi acariciando meu clitóris e meu tesão foi aumentando. Agora estava melhor e eu estava aproveitando. Havia momentos em que ele me segurava firme pela bunda e deixava todinho enterrado dentro de mim, como se não deixasse eu escapar. E foi num destes momentos, aliado as carícias no meu clitóris que gozei.

Foi um bom gozo, não posso negar, mas não sei… parece que faltou algo.Ele se desencaixou de mim e perguntou:

– É mesmo verdade que posso comer sua bunda?

– Passando gelzinho e com camisinha pode… – disse eu já deitando de bruços e abrindo as pernas.

– Cacete… Camisinha eu tenho, mas gel aqui não. Precisaria ir buscar.– falou ele desapontado.

– Pega na minha bolsa. Tem dois tubos de KY e camisinha também. Sou uma mulher prevenida. – disse a ele rindo.

Ele gargalhou, colocou a camisinha, passou gel na entradinha do meu ânus e com o dedo foi introduzindo, me fazendo gemer. Aos poucos, bastante melecado, já brincava com dois dedos e eu estava relaxada. Besuntou a camisinha que vestia seu pau e foi deitando-se por cima de mim.

Apenas faço um parêntese aqui, se tem alguma leitora. Amiga, eu sei que dói. Eu sei que nós não temos muito prazer em fazer. Eu sei que é meio nojento. Eu também não vejo graça nenhuma, afinal temos um buraquinho melhor, mas esses homens gostam disso e também não entendo por que. O fato é que eu aprendi que se eu aumentar a felicidade do meu parceiro, certamente ele aumentará a minha. Assim, relaxa, tenta aguentar, fala para ele fazer com carinho, devagar e garanto para você, depois de certo tempo a dor diminui muito. Agora, também não deixe virar hábito, porque como escrevi, nosso buraquinho da frente é muito melhor e necessita ser preenchido.

Assim que deitou-se sobre mim, abriu minhas nádegas e seu pinto, melecado de lubrificante, deslizou até a entrada do ânus. Encaixou e empurrou devagar. Automaticamente me contraí e ele parou esperando eu relaxar, mas fazendo uma pressãozinha. Entrou mais um pouco e eu gemi. Fiz aquele movimento de quem quer expelir algo e minha musculatura aceitou aquele intruso. Dei um grito, mas ele estava todinho dentro.

Ele não fazia movimento algum, embora eu sentisse que estava contraindo e estirando o seu pinto enterrado na minha bunda. Ficamos assim por alguns minutos até que ele começou os movimentos leves. Uma coisa é certa: ele sabe comer um cú. Lentamente foi variando a dinâmica, deixando parado, movimentando leve, forte, o que só me fazia dar gemidinhos. Repito, o meu prazer ali era vê-lo feliz.

Comecei a mastigar seu pinto com a musculatura da minha bunda e isso o levou a loucura. Parece que encontramos certo ritmo. Quando ele metia eu relaxava, quando ele tirava eu fechava para ele não sair. Isso foi fatal para que ele gozasse, urrando como um urso ferido. Aí eu pergunto, você que é mulher, tem algo melhor do que ver seu homem satisfeito com você?

Quando ele saiu de dentro de mim disse:

– Você é foda… Que mulher… Que mulher maravilhosa…

Orgulhosa pelo elogio fomos dormir cansados, de conchinha. Nos três dias seguintes, repetimos o dia, eu tomando sol e ele jogando tênis e a noite, transando, embora eu continuasse a achar que faltava algo. Ah! Houve uma diferença, a bundinha foi só no primeiro dia porque pedi a ele uns dois dias para descansar e voltar ao normal.

Na manhã da terça-feira fomos tomar café e sentou um rapaz na nossa mesa. Era o sócio dele e a pessoa com quem ele ia jogar tênis. Eu já tinha reparado nele na piscina. Era bem forte, bonito e curiosamente não estava acompanhado. Também vi que ele já tinha me comido com os olhos na piscina. Foi aí que meu namorado disse:

– Você se lembra que um dia eu te disse que todos nós temos segredos e que muitas vezes não temos força para contá-los.

– Lembro – respondi.

– Pois é… Preciso te falar uma coisa e nem sei como vou dizer. Não quero magoá-la. Quero que você seja sempre feliz… Você é uma mulher maravilhosa…

– Não estou entendendo… – disse a ele preocupada.

– Acontece… Acontece que eu sou bissexual e ele é meu parceiro. – concluiu ele.

Minha cabeça deu um nó. Eu jamais havia pensado nisso. Fiquei olhando para ele sem palavras, até que o outro rapaz disse:

– Veja… Ele me disse que você o fez muito feliz e acredita que você também esteja feliz. Não queremos mudar isso, apenas acrescentar.

– Acrescentar? – Perguntei continuando a não entender direito o que estava acontecendo.

– Sim, acrescentar. Nós nos amamos, mas perante a sociedade é difícil. Agora ele descobriu você e também te ama e não quer te perder. – disse o rapaz.

– Você sabe como é difícil perder um amor. – lembrou meu namorado.

Ele tinha razão já havia passado por isso e agora estava apaixonada por ele e acontece isso. Eu precisava de um tempo para tentar entender o que estava acontecendo. Qual a dimensão de tudo isso e pedi para conversarmos na hora do almoço. Não sou uma pessoa preconceituosa. Sei que o amor pode se manifestar e é independente do sexo.

Voltei para o quarto e chorei enquanto eles foram jogar tênis. É um dilema muito grande. Quem ama sabe o quanto dói perder um amor e não estava disposta a perder algo que acabara de conquistar. Na realidade estava traumatizada com tudo o que havia acontecido comigo e agora com esta nova situação. Não quero aceitar perder novamente quem você ama, principalmente para um homem. É estranho.

Muitas perguntas vieram a minha cabeça: Será que não consigo, aos poucos, mudar este comportamento dele? Será que o fazendo feliz ele não se desinteressaria desse seu amigo? Deveria desistir e voltar para a minha vidinha ou lutar por ele? E foi aí que brotou a ideia mais maluca que tive na vida: E seu eu me insinuasse ou até mesmo desse para o amigo na frente dele? Será que ele não ficaria com ciúmes? Será que ele reagiria e colocaria um fim com o amigo? E se o amigo dele se apaixonasse por mim, como ficaria? Bom, da minha parte que se dane, não quero nada com o amigo.

Fui para a piscina, tomar sol, pensando em prós e contras. Na hora do almoço os dois vieram na minha direção e fomos para o restaurante. Enquanto comíamos, perguntei:

– Como será a nossa relação?

– De amor. – respondeu meu namorado.

– Não… Quis dizer como será nossa relação entre quatro paredes? – perguntei.

– Bem… Podemos estar nós dois ou nós três, depende de você – respondeu meu namorado.

Não respondi nada e ficamos relaxando após o almoço, na beira da piscina, tomando uns drinks, até que um temporal começou a se formar. Eram perto de cinco horas da tarde. Eu olhei para o amigo dele e perguntei:

– Vamos todos para o nosso chalé?

Eu não estava nem um pouco interessado no amigo dele. O meu plano era dar um malho gostoso no meu namorado e fazer com que ele desistisse, ou na pior das hipóteses, tentar dar um choque nele, me oferendo para o seu amigo.

Entramos e eu comecei a tirar a roupa do meu namorado. Me ajoelhei e comecei uma chupeta caprichada, enquanto seu amigo foi se sentar em uma cadeira e ficou me observando. Chupava aquela rola como se fosse a última do mundo. Meu namorado sussurrava coisas mas eu nem ouvia.

Me levantou, beijou e começou a tirar meu biquíni dizendo que queria me comer. Assim que fiquei pelada me virei para ir para a cama. O amigo dele me olhava com desejo e fiquei com vergonha. Era a primeira vez que ficava nua na frente de uma pessoa que não tinha nenhuma relação. Meu namorado me pegou pela mão e gentilmente me deitou na cama para um frango assado.

Posicionou-se e começou a me penetrar. Fechei os olhos e curti aquele momento. Quando abri novamente, praticamente perdi o tesão porque vi meu namorado beijando seu amigo. Tesão que foi aceso quando meu namorado abriu a bermuda de seu amigo e pulou um pinto enorme para fora. Nunca tinha visto algo tão grande. Não estou brincando não, devia ter mais que vinte centímetros.

Enquanto ele metia em mim, começou a chupar o pau do amigo. Isto me fez fechar os olhos, porém a imagem daquele pinto enorme não saia da minha cabeça. Depois de alguns instantes abri novamente e ele continuava chupando aquele avantajado.

Decidi passar para o plano B, ou seja, causar ciúmes no meu namorado. Desencaixei dele, sentei na cama, afastei sua boca daquela rola e coloquei a minha, na esperança que ele falasse para que eu parasse. Minha boca pequena mal conseguia agasalhar aquela piroca. Era grossa. Notei que enquanto estava caprichando naquela cabeçona, meu namorado lambia as laterais.

De repente, nossos lábios se tocaram dividindo aquela pica. Olhei para o meu namorado e ele veio me beijar. Quis me afastar mas não consegui. O amigo dele se afastou e eu deitei com as costas na cama e meu namorado começou a chupar meus peitos. Que experiência louca eu estava vivendo. Meu tesão foi acendendo.

Com as pernas dobradas e para fora da cama senti alguém abrindo-as. Era o amigo que já estava pincelando minha xoxota com aquela coisa enorme. Meu namorado se afastou e seu amigo veio por cima de mim. Senti dor, misturado com uma sensação de prazer, de preenchimento quando entrou parte daquilo. Gemi alto. A sensação que eu tinha era que tinha abraçado algo com a xoxota. Preenchimento total.

Entrou mais um pouco e começou a estocar. Aquilo parecia cutucar meu útero, mas repito a sensação de preenchimento, quem é mulher sabe o que estou dizendo, me dava um tesão incrível. Bombadas e bombadas depois algo foi brotando de dentro de mim. Era um sensação diferente de tudo o que senti na vida. Comecei a tremer. Parece que perdi o controle do meu corpo. Dei um urro com uma entonação rouca, abafada, daquele que sai do fundo da garganta. Somente via aquele homem me comendo, até que uma onda de prazer enorme me invadiu. Não havia tempo, nem espaço acho que nem eu mesma estava ali.

Isto durou alguns segundos até que voltei a ter consciência do que estava acontecendo. Meu namorado me olhava sorrindo, parecia estar feliz. Eu estava mole, tão mole que não tinha forças. Parece que o amigo do meu namorado percebeu e saiu de dentro de mim, me ajeitando na cama.

Eu estava em êxtase quando vi ele pegar uma camisinha e o gel. Pensei: não … Na minha bunda não… Porém não era para mim que ele se dirigiu. Meu namorado deitou-se ao meu lado, de bruços e seu amigo foi penetrando-o. Centímetro por centímetro aquilo foi entrando. Não entrou tudo, mas parece que eles sabiam qual era o limite e o rapaz começou a bombar. Ficaram ali por alguns minutos até que meu namorado anunciou que iria gozar… E gozou com aquele pauzão na bunda.

Ainda meio sem saber o que fazer, meio sem forças, sentei na cama. O amigo do meu namorado batia uma punheta, dizendo que as marquinhas do meu biquíni, lhe davam um tesão anormal. Peguei no pinto dele e assumi a punheta, dando beijinhos naquela cabecinha que tinha me feito tão bem. Não demorou muito e recebi jatos de espera no rosto e nos lábios.

Estava tão fora de mim que acabei adormecendo. Quando acordei, somente meu namorado estava no quarto dormindo. Já era manhã de quarta-feira de cinzas e teríamos que vir embora. Tentei me lembrar do que tinha acontecido e fiquei preocupada se aquele cara tinha comido a minha bunda. Não estava sentindo dor, mas como ele falou das marquinhas corri para o banheiro olhar. Estava tudo normal.

Tomei um banho e quando saí, meu namorado já havia arrumado suas coisas e estava esperando para tomar seu banho. Viemos embora e no caminho ele quis conversar sobre o que aconteceu mas eu disse a ele que precisava de um tempo para pensar em tudo, porém tinha uma pergunta para ele:

– O que você sentiu em me ver sendo possuída por outro homem?

– Por mim, um tremendo ciúmes, mas feliz por você ter atingido um orgasmo que não consegui fazer você alcançar. A minha satisfação é ver você ter prazer em tudo o que faz.

Voltamos para São Paulo e ele passou na academia por umas três vezes. Disse a ele que ainda não tinha uma resposta, que estava pensando. No íntimo eu queria terminar tudo, mas gosto muito dele. É uma pessoa super legal, gentil, preocupado comigo, honesto. Realmente não sei o que fazer.
Preciso de ajuda.

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11 Comentários

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  • Responder Libertino ID:16m0mabv88wj

    Poura tenso eim

  • Responder Franr ID:1dbopo37k81f

    Muito bom e excitante, também sou mulher 2 anos sem sexo, desejando muito ter uma relação sexual com muito desejo

  • Responder Corno Bissexual ID:3eey1j586i9

    Recomendo seguir uma sexóloga chamada Regina Navarro e ler o livro Ninguém é de Ninguém.
    Amar é aceitar, é explorar, é pertencer!
    Então se ama, como não aceita o que ele é!?
    Lembre-se, você escreveu até lá a questão do sexo anal e seus preconceitos, e como iria ceder no início, mas depois não, apenas para dar prazer ao seu homem! Isso é muito comum no início das relações as mulheres agirem assim e depois de garantido, não fazerem mais!
    Isso é amor ou marketing?
    Não tem como se amar alguém tão rápido e sem passar pelo “período do deserto”, coisa que começa normalmente após três anos de relação, se os dois egos forem ativos!
    Então será o seu preconceito pessoal e crença limitante quando diz, “ter deixado o outro me tocar sem envolvimento pessoal”, associado ao sexo romântico?
    Se lembre do que escreveu, seu corpo é uma máquina erógena cheia de sensações, que acredito que nunca explorou, especialmente porque se encerrou por apenas uma desilusão amorosa, possivelmente por imaturidade emocional dos dois!
    Siga a Psicóloga sexual que lhe recomendei e pesquise mais sobre poli amor, e leia o livro!
    Aprenda a diferenciar o sexo amoroso com o sexo bióloico!
    Abraço!

    • Louise ID:8eez6g06ia

      Agradeço você perder parte do seu tempo comigo.
      Como já escrevi, você tem razão em muitos pontos e realmente talvez eu não estivesse enxergando outros pontos de vista, mas mulher teimosa é assim mesmo. Precisa tomar uma chacoalhada de vez em quando para acordar.
      Vou procurar refletir sobre tudo o que você escreveu e procurar este livro.
      Bjs

  • Responder Corno Bissexual ID:3eey1j586i9

    Fantástico seu relato!
    Agora questiono, o que impede vc de ter esse poli amor?
    Vc não precisa esconder de sua família visto que não tem ligação com ela.
    Vcs se tratam mt bem e se cuidam muito!
    Ele foi honesto e contou da bissexualidade dele!
    Vc gosta dele e adorou o orgasmo que o namorado dele proporcionou em você!
    Se você diz não ter preconceitos, o que impede você de embarcar nesse poli amor tão completo??

    • Eu ID:8eez6g06ia

      Sei que tem razão em coisas que você escreveu, mas é muito difícil. Não sei se estou tão preparada para assumir algo assim. Amo meu namorado, mas embora seu amigo tenha me proporcionado um prazer intenso, acho estranho eu ter deixado ele me tocar porque não tenho nenhum envolvimento emocional com ele. Me sinto mal em ter feito.

    • Louise ID:8eez6g06ia

      Sei que tem razão em coisas que você escreveu, mas é muito difícil. Não sei se estou tão preparada para assumir algo assim.
      Amo meu namorado, mas embora seu amigo tenha me proporcionado um prazer intenso, acho estranho eu ter deixado ele me tocar porque não tenho nenhum envolvimento emocional com ele.
      Me sinto mal em ter feito.

  • Responder Casal cambirela no d4 ID:gsui0kb0b

    Belo conto,as vezes o preconceito atrapalha nossas felicidades, viva o momento mágico que o universo te presenteou, lembre-se tem milhares de pesaoas querendo viver isso e nunca conseguiram.

  • Responder Rafael salvador-ba ID:14im7t8tq6q3

    Delícia de conto na parte que vocês transao sem saber q ele e bi depois disso si complica

  • Responder Eduardo bi ID:xgm1mmoq

    m chama no email tenho a mesma situacao sua vamo conversamos
    [email protected] qero fala cm vc

  • Responder Rafael salvador -ba ID:14im7t8tq6q3

    Complicado viu dlc