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Meu Vizinho Sacaninha (parte 2)

1565 palavras | 11 |4.74
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Esta é a continuação da história “Meu Vizinho Sacaninha“, que conta fatos que aconteceram comigo 4 anos atrás, quando eu tinha treze anos.

Eu era BV, garoto novo em uma cidade nova do interior de MG e estava fazendo novos amigos e descobrindo novas experiências. No conto anterior, relatei como tive a minha primeira experiência com um amigo quase da minha idade. Vou seguir o conto de onde parei o anterior.

********************

Estávamos os dois deitados, de lado, suados e arfando, um com a pica do outro na boca, em nosso primeiro 69. Tínhamos acabado de gozar, quase juntos.

Eu tinha certeza de que tinha gozado na garganta do Rafinha, afinal, ele estava com meu pau enterrado até o fundo na boca dele. Eu podia sentir os lábios e o queixo dele encostando na base da minha pica na hora que gozei. Apesar disso, ele continuava mexendo a língua, fazendo movimentos circulares, me lambendo dentro da boca dele, passando a língua carinhosamente na cabeça do meu pau e parecia não ter se importado muito com o gosto.

(Eu não vou mentir, já cansei de ouvir gente dizendo que gostou de gozo desde a 1a vez. Sinceramente, para mim, não era um gosto insuportável mas daí a gostar… é uma grande diferença.)

Tirei o pau dele da minha boca e dei uma boa olhada. Ainda saia leite da ponta do pau dele. Depois de ter gozado, a minha vontade de continuar com aquilo diminuía a cada segundo. Eu estava começando a não querer mais. Eu ia parar de imediato. Mas o Rafinha ainda estava sendo tão carinhoso com a língua dele, mamando gentilmente, bem devagarinho, que eu resolvi fazer mais um pouco nele. Era quase uma questão da mesma reciprocidade que começou tudo na brincadeira de do início da tarde. Estávamos juntos nisso.

Resolvi então juntar coragem e terminar o serviço. Coloquei o pau do Rafinha de volta na boca, primeiro a cabecinha e depois, só com os lábios e a língua, fui colocando o restro para dentro. Senti seu gozo bem em cima da minha língua, tinha um gosto esquisito e eu resolvi voltar a mamar forte para ver se acabava logo.
Dei duas chupadas fortes e ouvi o Rafinha:

– Ai, ai, ai! Para, para! – disse ele, quase sussurando de prazer – Não consigo mais, está tudo doendo aí.
– Você é quem manda. – respondi dando uma última lambida na base do pau dele (onde não tinha porra), ele deu mais uma gemidinha.

Foi aí que olhei para o rosto dele e vi uma cena que, se eu não tivesse acabado de gozar, certamente, me deixaria duro de novo.

Rafinha tinha cabelos negros, curtinhos, cortados para ficarem espetadinhos quando estivessem molhados (e assim estavam), a pele tão branquinha que tinha umas sardas no nariz e aqueles olhos azuis tão doces que eu nunca deixei de reparar, desde a 1a vez que o vi.
Ele estava me olhando, ainda meio extasiado e com um leve sorriso, segurando meu pau com uma das mãos e um fiozinho de saliva misturada com meu leite ligando a boca dele a mim.

Era o tipo de cena que eu já tinha visto em alguns vídeos, e geralmente me deixava excitado. Só que com o Rafinha, era mais que isso, tinha uma certa ternura naquilo. É claro que na hora eu não tinha conciência disso, mas o que tinha acabado de acontecer entre Rafinha e eu ia mudar o nosso relacionamento para sempre.

Passado o efeito hipnótico daquela linda cena angelical e sensual ao meno tempo, comecei a perceber os detalhes de nossos arredores. Ao contrário de mim, ele não havia engolido quando gozei, tinha deixado escorrer para fora da boca. Você consegue imaginar a zona que isso fez. Enquanto ele me mamava de ladinho, meu leite havia saído da boca dele e escorrido pela bochecha e sujado completamente os lençois da cama dele.

Quando vi a bagunça, gelei!

– Rafinha, cê é louco! Olha isso cara! Tá tudo sujo! – foi o primeiro momento no qual a razão tinha voltado à minha cabeça. O tesão passou como um raio e agora eu estava me dando conta da situação. O pior é que o efeito pareceu ter sido o mesmo para ele. Foi como se houvesse caído um balde de água fria nele e o despertado de um transe.

De repente, ele se deu conta da situação, fez até uma certa cara de nojinho e correu para o banheiro lavar a boca e o rosto. Deu para ouvir ele gargarejando cepacol.

– Cara, o gosto disso é horrível! – disse ele entre uma cuspida e outra
– Verdade, me empresta isso aqui! – eu disse, tomando o cepacol da mão dele e fazendo o mesmo que ele.

Ele terminou antes de mim e foi, com seu esguio corpo adolescente ainda nu, para o quarto, sem dizer nada. Neste momento eu olhei ele passar por mim percebi que nunca tinha visto ele nu, hoje tinha sido a 1a vez. Como ele era lindo! Que bundinha mais redondinha ele tinha!

Terminei de refrescar a boca e voltei ao quarto. Rafinha já estava vestido (para a minha decepção) e tinha arrancado os lençóis da cama, parecia que ia trocar tudo. Ele olhou para mim e, com uma reação como se estivesse me vendo nu pela 1a vez me disse:

– Cara, se veste! E me ajuda a trocar a cama que minha mãe não pode nem sonhar com isso aqui. Meu pai me come na porrada se descobre! – ele disse meio tenso e sem olhar para mim direito.

É óbvio que o tesão tinha sido substituído por alguma outra coisa. Não sei se era vergonha, medo ou simplesmente confusão.

– Mano, isso aqui é segredo! Nunca vou contar para ninguém, ninguém pode saber. – eu disse tentando acalmar a ele e a mim mesmo.

Eu ainda tentei brincar para descontrair.

– Rafinha, olha só! Agora que amoleceu rola de fazer o pirocóptero! – eu disse, forçando um riso e girando o pau ainda mole.
– Para com isso, é sério! Me ajuda aqui – ele respondeu com ar de preocupação.

Então, após terminarmo de nos vestir, arrumamos o quarto e colocamos as roupas de cama emboladas no cesto de roupa suja. (só hoje que eu sei o quão idiota foi isso, é claro que alguém deve ter reparado no lençol todo grudado na hora de lavar as roupas)

Eu ajudei ele com tudo o que ele pediu. Ele era meu melhor amigo naquela vida nova, era até mais que isso, e eu não queria perder o que tínhamos antes. Eu não sabia o que fazer, e imagino que tampouco ele. Resolvemos fazer o que todo adolescente faz quando tem um problema. Fingimos que o problema não existia.

Voltamos ao videogame como se nada tivesse acontecido e , aos poucos, a normalidade daquilo foi nos acalmando.

Mais tarde, ainda estávamos jogando videogame quando a mãe do Rafinha chegou do trabalho. Ela foi até o quarto, batendo o salto dos seus sapatos através do chão de tacos do apartamento, abriu a porta do quarto e ao nos ver perguntou:

– Nossa meninos, até agora?
– Oi mãe!
– Oi dona Rose! – eu completei
– Pedro, sua mãe sabe que você está aqui ainda?
– Sabe sim. – respondi sem certeza nenhuma
– Bom, vou ter que te pedir licença mas esse moço aqui – disse bagunçando os cabelos do filho – aposto que ainda não fez nenhum dever. Amanhã vocês brincam mais.

De todas as vezes que dona Rose acabou com nossa sessão de videogame, essa foi a única que me causou um certo alívio. Estávamos tentando digerir os acontecimentos e fingir que estava tudo igual. Mas a verdade é que estávamos meio desconfortáveis e sem saber lidar com isso.

Mais tarde, em minha cama, fiquei pensando em tudo aquilo.
Eu não era gay e nem queria ser. Ou será que eu era? Será que eu era Bi ?
As cenas daquela tarde não saíam da minha cabeça. E antes que eu percebesse, estava deitado de costas na minha cama, olhando para o teto e batendo uma pensando no Rafinha. Tentei imaginar meninas do colégio fazendo coisas comigo, fiquei lembrando dos vídeos pornô heteros (os únicos que eu já havia visto), fiquei imaginando peitos, bucetas e bundas femininas. Mas cada vez que eu me distraía, a fantasia mudava e o rosto da menina virava o do Rafinha. O jeito que arrumei foi imaginar uma menina do colégio e o Rafinha nus e se beijando, aos pés da minha cama, eu de pé diante deles e eles ajoelhados, brincando de beijar de língua com o meu pau entre as línguas deles.
Só assim conseguir gozar e ficar em paz.

Era tudo muito doido, tudo muito intenso. Eu tinha um monte de perguntas e nenhuma resposta.

Continua…

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11 Comentários

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  • Responder Vitinhovipvp 😎 ID:gqb0tjk09

    ⚧⚫⚪🟤🟣🔵🟢🟡🟠🔴

  • Responder Jonas ID:40vowgw5v9a

    Gostosos demais!

  • Responder Fredim ID:40vowgw5v9a

    Que safados! Acabei lendo fora de ordem, mas amei a história de vcs.

  • Responder Saulo Batista ID:1ck7g9hh6qf0

    Parabéns tô esperando continuação

    • PedroJF2020 ID:16l5mphee25e

      Sai amanhã

  • Responder Messin ID:bf9vhgeoi9

    Continua

  • Responder @jcnn_ak ID:2ql03bt0a

    Telegram: @jcnn_ak

  • Responder Ronaldo B ID:1eugezqhgv2e

    Muito bom! Volte logo com a continuação! ??

  • Responder John ID:v9dby7z6q0j

    Continua!!!

    • PedroJF2020 ID:40vowgw5v9a

      Na 5a feira coloco a parte 3
      Vou contar como foi o nosso reencontro, em público e como que as chaves começaram a virar na minha cabeça.

  • Responder Gatto ID:1d5nstc4mg6w

    Boa! Na lata rapaz~
    Espero mais ok?
    Gatto~