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A grande descoberta

5942 palavras | 6 |4.70

Depoimento sincero de uma mulher que mudou sua visão sobre o sexo e traiu o ex-marido. Perdoe-me pelo tamanho do texto, mas acho que vale a pena ler.

Três personagens, com nomes fictícios fizeram parte da minha história de vida. Eu, Célia, meu ex-marido Marcos e meu único amante Paulo. Agora conheça parte da minha vida.

Casei no fim dos dos anos 80 com Marcos e tinha 19 anos. Até hoje tenho uma constituição física que sempre provoca elogios, seja de homens e até mesmo de mulheres. Sei lá, acho que fui privilegiada. Sou magra, tenho 1,70m, olhos azuis, costas largas fruto de muita natação, seios médios e redondinhos, pernas bonitas, coxas grossas sem exagero, bumbum firme, enfim, sem falsa modéstia me acho uma mulher muito bonita.

Naquela época estava apaixonada por Marcos, meu primeiro namorado. Fui educada em uma família rígida, tradicional e as coisas eram bem diferentes do que se vê hoje em dia. A mulher tinha um papel definido como: casar virgem, ser dona de casa, servir o marido, os filhos e sobre o sexo, qualquer coisa meio que diferente de um papai-mamãe era meio que pervertido. No meu modo de ver as coisas, acho que hoje é muito melhor.

Meu ex-marido seguia esta mesma linha de educação, mas sua cabeça estava se abrindo em relação a algumas coisas e outras não. Mesmo assim, tínhamos uma vida feliz e eu o amava e nunca deixou faltar nada para mim e para minha filha. Sim, fui mãe com 21 anos e meu corpo pouco se alterou e foi um, ou dois anos depois do parto que parei um pouco com a natação.

Nossas relações sexuais eram, normalmente, aos finais de semana. No início até que eram legais pela minha falta de experiência, embora eu quase nunca chegasse a um orgasmo, mas era gostoso se sentir amada. Muitas vezes eu fingia tê-los e me culpava achando que o problema era comigo, afinal estava fazendo sexo com a pessoa que amava, me entregando a ele e não chegar ao orgasmo talvez fosse algo físico ou psicológico. Pior que eu não tinha coragem de falar para Marcos.

Mas o tempo foi passando e, principalmente, o mundo estava mudando. As mulheres estavam ganhando terreno, conquistando seu espaço. Já estava com 28 anos quando conversei com meu ex-marido que gostaria de trabalhar. No início ele não gostou muito e sua alegação maior era nossa filha, mas eu consegui fazê-lo enxergar que ela ficaria na parte da manhã com minha mãe, que morava nos fundos da nossa casa e na parte da tarde na escola, além disso, teríamos um dinheiro extra, já que a situação estava difícil. Depois de muita insistência ele acabou cedendo e fui procurar emprego.

Foram alguns meses de procura até fui contratada para uma vaga de secretária de diretoria regional de um banco. Acho que fui contratada para um cargo tão importante por duas razões: a primeira porque acho que sempre tive uma boa redação e a segunda pela beleza. Lembro-me que antes de começar, a selecionadora me disse que meu chefe seria o senhor Paulo e eu deveria, sempre, estar bem vestida, com unhas feitas porque estaria representando o banco em reuniões com clientes.

Conheci o senhor Paulo. Não tinha nada de senhor a não ser o respeito entre nós, porque ele era pouco mais velho do que eu. Casado, extrovertido, bem sucedido, atraente, mas ele sempre manteve distância e respeito para comigo. Nunca fez uma brincadeira ou dirigiu uma palavra com outro sentido.

Passei a frequentar salões de beleza e a ouvir coisas, principalmente sobre sexo. Sei que muita coisa não era verdade, mas como já escrevi, o mundo estava mudando e eu com aquela dificuldade em atingir orgasmo e me sentir plena, comecei a tomar algumas decisões.

Sozinha, no chuveiro, comecei a aprender a me tocar. Fui descobrindo pontos no meu corpo que me arrepiavam. Pelo menos, uma vez por semana me dedicava a isso. Isto pode parecer infantil hoje, mas naquela época, com o tipo de educação que tivemos que tudo era sujo e pervertido, foi uma barreira importante de ser quebrada.

Uma noite, tomei coragem e disse para o meu ex-marido que queria experimentar uma nova posição sexual. Queria ficar de quatro. Mais uma vez isto pode parecer estranho hoje, mas na nossa relação, existiam somente três posições: de ladinho, papai-mamãe e a sentada. Acho que Marcos estranhou meu pedido, mas não disse nada.

No quarto, fiquei na beirada da cama. Ele posicionou-se atrás de mim e, até hoje não sei por que, mas enfiou tudo de uma vez. Dei um grito e a sorte é que minha filha havia saído com a avó. Começou a bombar forte como se quisesse me punir de algo. Levei minha mão para a minha vagina, buscando o meu clitóris para ser excitado e ele viu e baixou minha mão dizendo que essa posição iria machucar mesmo e a mão não iria ajudar, mas agora ele estava quase gozando e não iria tirar. Não sei se ele sabia da minha intenção, o fato é que ele gozou e senti certo alívio quando tirou. Fiquei meio traumatizada com aquilo e nunca mais pedi aquela posição.

Olhando hoje, acho que isso foi o marco inicial do meu descontentamento, porque à partir daí, durante os dois anos seguintes, nossas relações foram diminuindo, só as fazia por obrigação e me aliviava, sozinha, no chuveiro. Nosso vínculo amoroso, nossa intimidade, nossa familiaridade entrou em decadência.

Estava com 31 anos quando comecei a querer mudar tudo aquilo. Comecei mudando meu estilo, encurtando um pouco as saias, blusas mais decotadas, me maquiando como se fosse uma artista de cinema. Marcos não via porque saia antes e voltava depois do que eu. Minha mãe estranhou e veio conversar comigo sobre esta mudança, mas não tive coragem de me abrir com ela e disse que estava tudo normal.

Na rua comecei a perceber os olhares masculinos. Paulo também notou a transformação, embora nunca tivesse comentado nada, várias vezes o peguei me olhando, digamos discretamente. Estava me sentindo desejada novamente, embora sempre fora bonita, minha autoestima estava em baixa e começava a aumentar.

Decidi brincar com Paulo e fazer um jogo de sedução. Ora cruzava as pernas deixando minhas coxas à mostra, ora rebolava ao sair da sala, ora deixava um botão da minha camisa aberto propositalmente e chegava perto dele para perguntar algo. Era divertido vê-lo tentar disfarçar.
Porém, isto também foi despertando em mim algo diferente. Não estava me apaixonando por ele, longe disso, mas estava com tesão de dar para ele. Por que o escolhi? Certamente porque era o homem mais próximo a mim. No chuveiro me tocava imaginando que fosse ele, imaginava seu pinto entrando em mim e passei a gozar cada vez mais rápido.

Foram meses de brincadeira até que comecei a ver que já não me satisfazia tanto. Queria mais e quase pirei. Mas como fazer? Paulo sempre foi respeitoso, não dava abertura. Além do mais, eu atendia sua esposa quase que diariamente pelo telefone. Sei que se amavam, que tinham filhos e uma coisa que eu não ia querer é destruir o casamento de ninguém.

Um dia, quando saímos da reunião com um cliente e estávamos indo para o carro, meus hormônios entraram em erupção, e com tanto tesão fiz algo que jamais eu teria imaginado na vida. Olhei para ele e disse que tinha algo sério para falar. Paramos junto a porta do carro e ele me ouviu:

– Paulo… Não sei nem como começar… Mas quer saber, vou ser direta. Você sabe que sou casada, mas não transo com meu marido há mais de quatro meses, aliás por mim, com ele não transaria nunca mais. Eu estou com muito tesão e quero dar para você. Não quero atrapalhar seu casamento. Sem beijos, sem comprometimento, quero dar somente uma vez e prometo que não vou te perturbar mais.

A cara de espanto dele foi muito engraçada. Pensativo, sem dizer nada, abriu a porta do carro e entramos. Olhou para mim e perguntou:

– Você tem certeza do que quer fazer? Olha… Isso tem que ficar em segredo porque podemos perder nossos empregos.

– Sim… Eu quero e como te disse uma única vez. Quero me sentir mulher novamente. – respondi.

Paulo concordou e colocou a mão sobre a minha perna esquerda me arrepiando toda. Não sei se aquilo era teste para ver se eu recusava. Ligou o carro, me disse que providenciaria tudo, só que teria que ser fora de São Paulo para a nossa segurança e acertamos uma data.

Dois dias depois ele veio com a programação. Seria em Curitiba, mais precisamente na ilha do Mel onde ele já tinha escolhido um lugar que possuía chalés. Eu chegaria na sexta-feira e iria direto para lá. Ele chegaria no sábado, passaria no hotel em que sempre ficava em Curitiba e depois iria para lá. Na segunda de manhã eu viria embora enquanto que ele ficaria porque tinha marcado uma reunião na parte da tarde, com clientes e voltaria na terça.

Pediu que eu fizesse a reserva da passagem dele e a estadia em Curitiba pela conta do banco. Me deu o número do seu cartão de crédito e mandou eu reservar a minha passagem e a estadia por ali, assim não envolveríamos o banco. Por falar nisso, ele assinaria minha dispensa do ponto na sexta e na segunda. Achei incrível o plano dele, porém havia um problema: a mulher dele estava acostumada com suas viagens, mas como dizer ao meu ex-marido que vou ficar fora um final de semana?

Como era perto do final do ano, ele me orientou a dizer a meu marido que era um curso de reciclagem com todas as secretárias regionais do Brasil e que aproveitariam para se conhecer também com uma confraternização. Gostei da ideia e fiz as reservas.

Naquela noite, quando meu ex chegou, disse a ele que iria viajar e obviamente ele não gostou:

– Você não vai não… Vai ficar aqui…

– Você não entendeu… Vou sim… Preciso ir porque é obrigatória a presença. – disse a ele nervosamente, afinal já tinha reservado tudo e usado o cartão do Paulo.

Ficamos discutindo e como ele viu que eu não arredei o pé, acho que ficou desconfiado de algo e quis ir para a cama. Disse a ele que gostaria muito, mas não podia porque estava menstruada e com cólica. Diante deste cenário ele desistiu.

Sexta-feira, logo cedo embarquei e cheguei ao meu destino. Fazia calor e fui tomar um banho de sol. Já estava morena porque sempre íamos ao clube aqui em São Paulo, mas quis realçar ainda mais as marquinhas de biquíni. Sei que os homens ficam loucos por isso. Eu brinco e digo que parece uma pista de pouso para eles.

Naquela noite eu quase não dormi. Por um lado estava ansiosa e por outro, não sei se chateada é o termo, mas meio triste porque sabia que estava fazendo algo errado. Somente consegui pegar no sono quando me convenci que sempre fui certinha, a vida inteira, e estava na hora de errar, se é que isso era um erro.

Eram quase onze horas da manhã quando Paulo apareceu. Eu estava de biquíni, óculos escuros e um chapéu. Acho que gostou do que viu porque veio imediatamente em minha direção, me beijando no rosto. Foi colocar suas coisas e voltou de sunga. Confesso que também gostei do que vi.

Almoçamos e ficamos batendo papo. Tomando vinho branco, logo fiquei altinha e expus a minha vida sexual, ou melhor, as coisas que perdi até agora. Eram quase dezoito horas quando voltamos para o chalé e eu já estava melhor da tontura.

Entramos e ele me disse que iria tomar um banho. Assim que escutei o chuveiro ser ligado entrei no banheiro olhando diretamente para Paulo. Estava enxaguando o sabão na cabeça e provavelmente não havia me visto ali. Pude admirar seu corpo. Era bem diferente de Marcos, principalmente o pênis. Tudo bem que até então eu só tinha visto o de Marcos, mas o dele era mais bonito, mais comprido.

Sabão fora dos olhos ele notou minha presença. Imediatamente comecei a me despir. Tirei o sutiã e a calcinha ficando completamente peladinha. Embora fosse a primeira vez que eu ficava nua na frente de um homem que não fosse o Marcos, não senti vergonha aliás, não tive nenhum sentimento a não ser tesão. Olhei para o pênis dele que começava a endurecer me aprovando e fui em sua direção.

Ele abriu espaço para que eu entrasse e começamos a tomar banho juntos. Ele tomou a iniciativa de começar a me esfregar. Alisou meus braços e base do pescoço suavemente. Me fez girar e senti suas mãos, agora com uma pressão mais firme massageando minhas costas. À medida que descia em direção as minhas nádegas a pressão aumentava. Ali começou a apertá-las, como se estivesse dizendo, aqui tem um macho e você vai ser minha fêmea.

Eu estava me arrepiando toda e me virei. Sua atenção foi para os meus seios. Suas mãos agora os manipulavam delicadamente e quando foram descendo em direção a minha barriga, fechei os olhos. Me sentia molhadinha, não só pela água quente que caia em nossos corpos. Sua mão deslizou por cima do meu púbis que estava lisinho. Eu havia me depilado completamente. Queria me mostrar como vim ao mundo. Seu dedo encontrou meu buraquinho e abracei Paulo. Levemente ele manipulava seu dedo dentro de mim.

Aquilo era bom demais e precisava retribuir. Procurei seu pinto e o agarrei. Lembrei-me que no início do casamento, eu havia batido umas três ou quatro punhetas para o meu ex quando estava menstruada, mas depois disso havíamos abandonado esta prática. Redescobri-la estava sendo extremamente prazeroso, não sei se por causa do dedo dele que continuava a explorar minha grutinha.

Saímos dali, nos enxugamos, fomos para o quarto e ele me colocou deitada na cama dizendo que agora eu iria tomar outro banho, só que de língua. E ele começou mordiscando e lambendo minha orelha e foi descendo pelo pescoço me fazendo arrepiar completamente. Passou pelas laterais do meu seio, sem tocar nos mamilos e desceu caprichando na minha barriguinha. Eu estava extasiada com tudo aquilo e fazia força com as mãos empurrando a cabeça dele em direção a minha vagina. Queria sentir a sensação, já que Marcos me dizia que tinha nojo de fazer e por isso, eu com raiva, também não chupava o pau dele alegando o mesmo motivo.

Depois de passear pelo meu púbis e virilha ele voltou novamente para os meus seios, mas agora dando atenção aos meus mamilos que estava super duros. Sua boca sugava com certa pressão, mas carinhosamente. Eu estava cada vez me contorcendo mais.

Finalmente sua cabeça desceu e senti sua língua dentro da minha vagina. Que sensação maravilhosa. Era quente, flexível, procurando preencher cada espaço vazio. Quando tocava no meu clitóris eu me arrepiava e contraia meus músculos com força. Sentia seu hálito e seus lábios tocarem os lábios da minha vagina. Eu queria cada vez mais me arreganhar.

Subitamente pressenti que o gozo viria. E veio com força. Me contraí e segurei a cabeça dele para não a tirar dali. Era muito melhor do que eu fazia com meus dedos. Aos poucos fui me refazendo e soltei a cabeça de Paulo que deitou-se ao meu lado. Eu me sentia fraca.

Ficamos ali por algum tempo até que olhei para ele que me disse:

– Seu marido é um babaca. Deixar uma mulher tão linda como você não conhecer as delícias do sexo é um crime.

Fiquei com medo dele começar a se apaixonar por mim e lembrei que o que eu queria era somente sexo. Nada mais do que isso. Acabei me virando, olhando para o lado e vendo minha imagem refletida num imenso espelho que havia no quarto. Deitada, com os cabelos molhados, rosto com os lindos olhos azuis, os seios durinhos, coxas, pernas, enfim… Me senti a mulher mais maravilhosa do mundo. Queria descobrir mais, sobre sexo e sobre mim mesma.

Era hora de retribuir. Tinha prestado a atenção em como ele me chupou e comecei tentando fazer igual. Nunca havia feito isto, mas parece que as reações do corpo dele eram diferentes da minha. Percebi que no pescoço e no peito quase não havia resposta, mas quando eu me aproximava do seu púbis a respiração dele aumentava.

Carinhosamente segurei no seu pinto e comecei a lamber suas laterais. Ele pegou na minha mão e fez o movimento de bater uma punheta. Lentamente comecei a fazê-lo e ele afastou a mão. Era gostoso ver a cabecinha ser coberta e descoberta pela pele. Percebi que um caldinho estava saindo do buraquinho do pênis. Não sei por que, mas quis experimentá-lo. Era gostosinho, salgado. Paulo percebeu que eu não sabia fazer direito e foi me orientando. Logo, fui pegando a prática e sugando a glande com meus lábios, fazendo um barulho gostoso.

Ele pediu para acariciar e lamber suas bolas. Jamais eu tinha imaginado que um homem sentiria prazer nisto. Fui aprendendo, mas tinha gostado mesmo era de mamar a cabecinha. Me concentrei nisso e fui fazendo. Percebi que em um determinado momento, seu pinto pareceu inchar e seus músculos se contraíram. Tirei a boca e recebi, dois, três jatos de esperma no rosto.

Era quentinho e dei risada. Passei o dedo no meu rosto, pegando um pouquinho e coloquei na boca para experimentar. Fiz uma careta o que provocou risos em Paulo. Falei que o gosto não era tão ruim, mas era viscoso, pegajoso. Levantei-me e fui ao banheiro me lavar. Quando voltei, ele estava pedindo nosso jantar.

Saciada a nossa fome de alimentos, faltava satisfazer o apetite sexual, pelo menos o meu. Estávamos na cama, deitados, assistindo a um filme de sexo explícito na televisão. Nunca havia feito isto com Marcos. Não sei se foi intenção do Paulo me fazer ver aquilo para que eu aprendesse como uma mulher deve fazer, ou se por tesão mesmo. O fato é que eu prestei muito a atenção.
Eu comecei a ficar tão excitada e quando olhei para ele, seu pinto estava durinho, tomei a iniciativa e fui sentar, de frente para ele. Ajeitei minhas pernas em torno dele, ficando de joelhos sobre a cama, segurei seu pinto e lentamente minha vagina foi engolindo aquele mastro. Ele me deixou à vontade, apenas acariciava meus seios.

Assim que minha bunda tocou no púbis dele, senti seus pentelhos fazendo cócegas. Lentamente comecei a me esfregar com aquilo tudo dentro de mim. A atitude de Paulo de me deixar livre me deu outra perspectiva desta posição. Toda vez que eu sentava em Marcos, ele imediatamente me agarrava e me fazia subir e descer com força, sem me deixar curtir a sensação que eu estava tendo agora. Quem é mulher sabe do que estou falando… Aquela sensação de preenchimento.

Suavemente fui subindo e descendo vendo Paulo morder os lábios. Aos poucos comecei a aumentar o vigor e a contrair minha vagina quando eu tirava. Pareciam minutos de tortura. Ele estava ficando doidinho até que me disse:

– Pára Célia… Pára… Se continuar eu vou gozar.

Parei e saí de cima dando um tempo para ele se recuperar.

– Você está judiando de mim né… Agora é minha vez… Fica de quatro que é minha posição preferida e você vai gostar disso … – disse ele rindo.

Falei para ele da experiência não muito agradável que tive nesta posição e ele me garantiu que iria mudar isso. Fiquei na posição solicitada e ele se instalou atrás de mim. Começou pincelando a minha vagina com seu pênis. Quando ele encostava eu a contraia. Aos poucos, foi me penetrando. Diferentemente daquela vez com Marcos, eu estava relaxando e ia entrando calmamente. Paulo ia devagar, com cuidado, até que chegou ao final. Mais do que nunca a sensação era maravilhosa. Preenchimento total.

Sem pressa ele começou os movimentos. Minha vagina parecia abraçar o pênis dele. O vai e vem foi intensificando e foi ficando cada vez mais gostoso. Me sentia completamente molhada e sem dor alguma.

Ele já penetrava com força e eu gemia baixinho de prazer. Paulo me deu uns quatro ou cinco tapas na bunda, alternando a força do aprofundamento de seu pênis e isto aumentou meu prazer. Ele me segurava pelas ancas e eu me sentia indefesa, e este é o tipo da sensação que eu gosto. Ele poderia fazer o que quisesse de mim; estava plenamente submissa. Pela primeira vez na vida me senti fêmea diante de um macho.

Seus movimentos começaram a acelerar e sua mão veio ao encontro da minha vagina. Começou a me tocar. Aquilo me fez retesar a minha vagina e apertar seu pinto dentro de mim. Seus dedos começaram a roçar próximo do meu clitóris aumentando meu tesão. Foi aí que pude sentir seu pinto latejar dentro de mim e algo quentinho me invadiu. Seu dedo não parava e repentinamente parece que saí fora de mim. Uma onda enorme de prazer me invadiu.

Eu estava ofegante e fui perdendo as forças nos braços. Meu corpo foi para frente e Paulo, ainda engatado, veio junto. Estávamos exaustos. Minha vagina ainda latejava me fazendo contrair os músculos da pélvis. Era um prazer gostoso.

Quando ele saiu de cima de mim, senti certo alívio, embora estivesse gostoso. Continuei de bruços e senti sua mão alisando minha bunda. A sonolência tomou conta de mim e acordei no dia seguinte.
Acordei meio enfraquecida pela noite anterior. Escutei Paulo no banheiro tomando banho e com muito custo me levantei indo até lá. Ele já se enxugava. Tomei uma ducha e quando saí já estava mais revigorada. Enrolada em uma toalha voltei ao quarto e Paulo já tinha pedido o café da manhã com sucos, pães, frios. Precisava me alimentar.

Alimentados ele olhou maliciosamente para mim. Me levantei, encostei o carrinho do café e soltei minha toalha ficando nua novamente. Com a mão ele bateu na cama para que eu deitasse ao lado dele. Obedeci.

Sua língua começou novamente a provocar estragos em mim. Foi me aquecendo. Dependendo da posição que ele ficava eu conseguia manipular um pouco seu pinto. A temperatura aumentou muito e ele ajeitou os dois travesseiros e sentei sobre eles. Ele me disse que a posição chama-se frango assado e eu iria adorar.

Posicionados eu me senti mais exposta do que nunca. Estava arreganhada e ele começou a penetração. Logo de cara adorei, como gostei de ter ficado de quatro. Embora fosse como o papai-mamãe, estar com o bumbum mais elevado fazia algo diferente. Aquele ritmo lento do início foi se acelerando. Eu sentia entrar tudo e minha vagina estava lubrificadinha. Espertamente, Paulo me disse:

– O que você quer que eu faça Célia?

– Me come Paulo… Me come… – disse baixinho.

– Fala mais alto que não ouvi. – retrucou Paulo.

– Ai Paulo… Me come… Me come… – eu falei mais alto. – Quero dar… Quero dar… Me come… Vai… Me come forte… Ai… Assim… Vai… Mete… Mete tudo…

Estava rompendo outra barreira minha. Eu nunca havia feito aquilo, falado numa transa era impensável para mim. Porém, o melhor veio em seguida.

Paulo enfiava gostosamente, sem dó. Comecei a sentir um leve tremor que não consegui identificar de onde vinha. Isto foi aumentando e meus músculos começaram a se contrair. Paulo continuava com vigor e eu implorava:

– Me come… Me come… Não pára… Não pára… Vai… Me come… Me come… Aiiiiiiiiiii….

Subitamente uma onda intensa de prazer encheu meu corpo. Meus músculos se contraíram de tal forma que sentia o pinto de Paulo preso no meio das minhas pernas. Esta primeira onda passou e em seguida veio uma nova, maior, mais intensa que me fez gemer de tesão. Estrelas rondavam minha cabeça e as coisas pareciam desconexas. Um orgasmo prolongado e maravilhoso. Jamais eu imaginaria que iria sentir algo semelhante. É sublime.

Foram instantes mágicos e quando dei por mim, Paulo estava deitado sobre mim. Já havia gozado e nem percebi. Ele saiu de cima de mim e ficou me olhando. Acho que estava sorrindo para ele, porque ele sorriu para mim. Demorou quase uma hora para que nos recompuséssemos. Coloquei um biquíni, ele a sunga e fomos tomar sol. Minhas pernas estavam bambas.

Conversamos muito sobre o que ocorreu desde ontem. Tentei passar para ele tudo o que senti naqueles momentos. Sinceramente, não disse a ele, mas estava com medo de me apaixonar. Se isto acontecesse para mim seria uma desastre sem tamanho.

O pior é que ele me deu duas indiretas que percebi que ele também estava se envolvendo. Nas duas lembrei que nunca teríamos nada e na última acrescentei que eu não passava de uma puta. Gentilmente ele disse que não, que eu estava descobrindo um novo mundo, mas no meu íntimo, naquele momento, eu não passava de uma puta que estava se descobrindo e descobrindo o sexo.

O dia passou logo e já estávamos no chalé após o jantar quando a vontade se manifestou. Tínhamos que aproveitar, embora eu já tivesse algumas conclusões na minha cabeça. Bastou Paulo beijar meu pescoço e chupar meus seios que eu já estava prontinha. Ajeitou os travesseiros e mandou eu deitar por cima deles com o bumbum para cima.

Fiquei receosa porque achei que ele iria querer minha bunda e disse que não queria. Ele em falou para que eu ficasse calma, que ele queria a minha xoxota, só que por trás. Ele disse algo parecido com isso:

– Você não imagina o que é para um homem, ver uma bundinha com marquinha de biquíni e a xoxotinha pedindo pica.

Fiz o que ele mandou e no início ficou um bom tempo se esfregando na minha bunda. Achei gostoso e relaxei abrindo as pernas. Depois ele se ajeitou e penetrou a minha xoxota como havia falado. Também era muito bom já que era uma sensação bastante diferente. Outra posição que nunca havia experimentado. Suas mãos alisavam minha bunda e eu procurava, de alguma forma, mexer e rebolar, para ele. Ficamos nesta brincadeira uns dez minutos até que ele me diz:

– Vai Célia… Dá a bundinha para mim…

– Ai Paulo… Não né… Dizem que dói… – eu falei.

– Dizem… – disse ele. – Dizem por que não sabem fazer direito. Me dá uma oportunidade de te mostrar. Se doer muito a gente pára e esquecemos o assunto.

Ficamos conversando e demorei para concordar. Talvez a confiança que criei e a própria curiosidade em experimentar, foram fundamentais para liberar minha bundinha, aliado ao fato de que ele até agora foi muito amável comigo, me proporcionando enorme prazer e, quem sabe, eu poderia retribuir um pouquinho. Como ele disse, se doesse pararíamos.

Levou-me ao banheiro e lavou cuidadosamente minha bunda. Voltamos para a cama e ele mandou eu deitar de bruços sobre os travesseiros novamente. Subitamente, senti seu nariz entre minhas nádegas e sua língua lambendo meu ânus. Involuntariamente eu o contraí. Ele não se importou e continuou a beijar minha bunda e a tentar colocar sua língua dentro do meu ânus. Era uma sensação nova e prazerosa.

Pegou em sua mala um lubrificante anal, abriu minhas nádegas e derramou um pouquinho. Era geladinho. Com o dedo começou a explorar a minha entradinha. Ele foi me dando instruções de como relaxar, como expulsar, como morder, e tome lubrificante…

Seu dedo já não era tão desagradável e começou a massagear agora usando dois dedos. Fui me acostumando a custa do lubrificante. Quem já passou por isto sabe o que estou falando. Francamente, eu não estava achando muita graça naquilo, e sabia que estava próximo quando ele abriu mais uma vez as minhas nádegas e derramou bastante lubrificante.

Pelo espelho eu o vi colocando a camisinha e também passando muito lubrificante. Havia chegado o momento. Paulo pediu que eu relaxasse a bundinha e começou a pincelar lambuzando tudo por ali. Até então estava gostoso sentir aquele pinto entre as minhas nádegas.

Deitado por cima de mim, e eu com a bunda arrebitada, começou a se movimentar. Logo senti o pinto na portinha do meu ânus e contraí. Ele falou para que eu relaxasse, que não tivesse medo. Sua boca começou a roçar no meu pescoço e fui abrindo minhas pernas e relaxando. Aquilo encaixou e dei um grito.

Eu não sei descrever a sensação, mas era algo quente e eu não tinha forças para expulsá-lo dali. Ainda não estava doendo mas era muito incomodo. Ele não se mexia, mas sua boca no meu pescoço não parava. Eu sentia que quando eu relaxava, entrava mais um pouquinho e eu gemia, até que repentinamente aquilo escorregou para dentro e senti uma sensação horrível.

Gritei e pedi para tirar, mas ele me segurou firme dizendo para aguentar que já iria passar. Que não me mexesse. Aquele troço estava entalado na minha bunda que estava ardendo. Paulo me pedia calma e que relaxasse, mas como relaxar com um negócio desse enfiado na bunda.

O fato é que fui me acostumando, respirando fundo. Por duas ou três vezes ele tentou se mexer, mas eu gemi alto e ele parou. Não sei precisar quanto tempo ele ficou assim e nem sei se o pau dele amoleceu e endureceu novamente. Eu estava imobilizada em seus braços.

O quadril dele começou a se mexer e não gemi tão alto. Lentamente ele começou a se movimentar e comer minha bunda. Não posso dizer que eu estava gostando totalmente, mas também não era tão dolorido. Enquanto sua língua brincava no meu pescoço, suas mãos apertavam e alisavam minha bunda. Aos poucos fui fazendo aquele movimento de trancar e tentar expulsar e ele gostou me elogiando. Não demorou muito e ele gozou e relaxou sobre mim.

Tive que esperar um pouco e ele saiu. Uma sensação de alívio, de ardência misturada com um vazio. Corri para frente do espelho e vi o estrago. Paulo me tranquilizou dizendo que em dias voltaria ao normal. Fui para o banheiro me lavar pensando que acho que nunca mais faria isso, porém algo dentro de mim me disse: do que você está reclamando… Doeu tanto assim?

Como demorei para sair do banho, Paulo veio até o chuveiro para me ver. Eu disse que estava tudo bem, que a dor já tinha passado. Debaixo do chuveiro ele me agarrou e começou a me comer em pé ali. Por duas vezes sua boca tentou me beijar, mas eu me esquivei dizendo que não. Pedi para ele parar e nos enxugamos indo para o quarto. Regra número um, nada de envolvimento

Ali, eu sabia que meu tempo estava acabando e queria tentar sentir mais uma vez aquele orgasmo que havia sentido. Olhei para ele e disse:

– Me come de novo de frango assado.

Não precisou pensar duas vezes e os travesseiros já estavam posicionados. Deitei e me abri. Agora me senti mais escancarada do que nunca. Paulo olhou e certamente viu o dano que tinha causado. Praticamente esqueci de tudo quando começou a me penetrar gostosamente.

Só pensava em desfrutar aquele momento. Ele introduzia e retirava olhando as minhas reações. Eu mordia os lábios e pedia:

– Me come… Me come…

Novamente a imagem de uma puta veio a minha mente. Mas que se dane, pensei eu. Quero aproveitar. Não sei se ele caprichou, mas a tremedeira começou a tomar conta do meu corpo. O tesão subiu de nível e mais uma vez parecia fora de mim, pedindo para ele me comer, para enfiar tudo. A onda veio. Avassaladora. Dei um grito abafado.

Veio a segunda onda e Paulo continuava me comendo com força. Pensei que iria desmaiar de prazer. As estrelinhas surgiram do nada, a musculatura toda se contraiu e expandiu. Estava em êxtase e completamente relaxada. Pedi para Paulo parar porque estava cansada e não estava sentindo mais nada.

Ele saiu e ficou tocando uma punheta. Fiquei com dó dele e me esforcei um pouquinho para ajudá-lo na punheta. Acho que o toque feminino é diferente e ele gozou rapidinho. Acho muito legal e não sei por que, mas é muito gostoso ver um pinto ejacular.

Como tudo o que é bom dura pouco, chegou a segunda-feira e a despedida. Acordamos e fomos tomar um banho juntos. Mais uma vez ele começou a me comer em pé, mas eu estava cansada, com a bunda doendo e pedi para ele parar.

Me ajoelhei na sua frente e comecei uma chupeta. A água caindo ajudava a dar mais tesão. Não foi difícil fazê-lo gozar, só que desta vez eu não tirei a boca. Queria sentir o gosto do esperma, hoje como dizem, o gosto do leitinho. Apreciei receber na boca e até engoli um pouco, mas o sabor é meio estranho e cuspi o restante.

Enfim, saímos dali. Eu direto para São Paulo e ele para Curitiba. À noite meu marido queria transar, mas aleguei dor de cabeça o que o deixou muito preocupado. Dias depois transei com ele, sem vontade e sinceramente porque não era a mesma coisa.

Meses depois quis me separar, contrariando a família inteira, mas tinha que seguir minha vida. Trabalhei com Paulo por mais dois anos, até que ele foi promovido a diretor. Nunca mais transamos, mas tenho saudades. Saí do banco e tive outros namorados, mas neste momento, mais do que nunca por causa da pandemia, estou sozinha.

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6 Comentários

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  • Responder Quero ser corno ID:mt9q4kt0d

    Poxa minha mulher tinha que fazer uma viagem assim com um negão super dotado chegar em casa toda arrombada para eu ver o estrago

  • Responder Alex CP ID:2ql4b6vzm

    Nossa que conto maravilhoso. Sinceramente me excitei bastante, me prendi a história ancioso por cada detalhe. Parabéns.

  • Responder Pr. Casado Rj ID:g3jmgwpqm

    Q delícia…. [email protected]

  • Responder Paulo - mas não o seu rs ID:1dup7eknb70x

    Além do conto maravilhoso, não pude deixar de perceber o cuidado com a escrita e a pontuação. Parabéns.

  • Responder guto ID:8efer0pxib

    amei o conto….. queria ter a msm sorte q paulo pra poder te comer tbm

  • Responder Suzi ID:1eqnl6ammhpg

    Descreveu maravilhosamente um orgasmo delicioso e como é dar o cool! Parabéns!