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Inocência Maculada – 4

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Recordações, lembranças de tempos passados iam e vinham enchendo a cabeça de bons momentos vividos…

4 – O amor de querer amar…
Recordações, lembranças de tempos passados iam e vinham enchendo a cabeça de bons momentos vividos naquele tempo se sonhos, de descobertas que nunca poderiam ser reveladas.

18 de maio de 2002, sábado – No apartamento (conversas com Valéria).
Até parecia que Valéria tinha mais lembranças que o monte de recordações que lhe entulhava a mente, o maio corria lerdo, os dias ora ensolarados e ora enuviado de chuva ia correndo em passos de tartaruga…
— Tu lembra daquele natal nas Caraíbas? – Valéria esticou as pernas bem torneadas – Tu diz que nunca comeu mamãe, mas…
Cláudio sorriu para dentro, ela sabia que Dolores também já tinha sentido o que ela, naquele tempo, apenas sonhava e almejava sentir.
— Mas o que doidinha? – afagou as pernas bem feitas da sobrinha – Tua amiguinha maluca deu o tom do natal… – sorriu recordando
Não era difícil recordar dos momentos vividos com Valéria…

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17 de dezembro de 1989, domingo – Na localidade Caraíbas, às margens do Rio Itapecuru
Não tinha sido a primeira vez, e nem seria a última em que Dolores recriminava a filha por sua maneira entregada de gostar do tio…

— É bom parar com essas coisas filha… – Dolores parou na soleira da porta.
Valéria estava sentada, escanchada, no colo do tio. Naquela manhã o calor era quase infernal, o sol parecia que tinha esquecido ser véspera de Natal. Ela mesma – Dolores – vestia apenas uma calcinha folgada escondida pelo camisão de meia que chegava até o meio das cochas.
— Suelen e Solange devem estar riscando – reclamava por reclamar, já nem ligava muito que a filha ficasse daquele jeito com o tio – Você sabe que tua amiguinha é meio maluquinha…
— Né não mãe…, ela gosta de brincar, né tio? – sorriu.
Na verdade as mães, tanto dela quanto de Solange, não sabiam um décimo das maluquices da garota.
— Sei…, mas esse tipo de coisas não é de mocinha direito… – sentou do lado dos dois – Suelen não gosta desse tipo de brincadeira e…
— Para com isso Dô… – Claudio segurou a mão da cunhada e beijou, Dolores sentiu a xoxota tremelicar – E você cabritinha, vê lá o que vai aprontar… Que tal um mergulho pra botar esse calor pra correr? – mudou o assunto, sabia do que pensava a cunhada sobre a menina que, a bem da verdade, era prá lá de maluca.
Valéria levantou e correu para o quarto.
— Tu não vai mexer com a menina Claudinho… – sussurrou ao ouvido – Não me sai da cabeça aquele dia na Colônia…
— Não aconteceu nada… – puxou a cunhada e beijou a ponta do nariz arrebitado, Dolores tornou sentir a xoxota melecar – É só uma garota descobrindo coisas da vida…
— Tu sabes que não é só isso… – suspirou e acariciou a perna do cunhado – Suelen também acha que foi demais… Porra Claudio, ela tava pelada sentada no teu colo?
— Tua filha também…
— É diferente, Lerinha sempre foi assim contigo… – calou e olhou bem dentro dos olhos do cunhado – Nunca entendi isso…
— Entendeu o que?… – acariciou a mão carinhosa e macia sobre sua perna – Tu acha que eu…
— Não…, não acho nada… – cortou, sabia que ele ia falar sobre aquele jeito da filha – Desde bebê tua pequena sempre te babou, tio babão… Nunca entendi essa fixação dela por ti, até parece que ela nasceu para seu tua… Toda noite eu rezo agradecendo a Deus por tu existir, meu cunhadinho gostoso…
Claudio ouvia acariciando a mão macia da cunhada…

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Olhou as horas no relógio de parede, o tempo – ao contrário dos dias – parecia voar e lá fora onde vivem os simples mortais, o sol já descambava pros fundos do mar abrindo espaço para a lua trazer a noite.
— Mamãe sempre te adorou Claudinho… – Valéria suspirou – Toda sexta-feira… Ela mudava…, te esperava como se tu fosses meu pai… Eu morria de ciúmes… – riu e sentou no colo do tio de frente para ele e voltou a ser aquela menina sapeca, na cabeça aquelas recordações daquele natal nas Caraíbas.
— Ciúmes? – Claudio suspirou a acariciou o rosto da sobrinha.
— Quando vocês conversavam…, é…, parecia… Ah! Deixa pra lá… – ela sabia que ele sabia, o tio sempre soube mesmo antes que ela soubesse – Outro dia Langinha telefonou, tá em Recife… Ela perguntou por ti…
— Encontrei ela quando fui pro encontro… – suspirou – Continua doidinha, aquela pivete…
— Tu comeu ela?
— Isso foi coisa tua, sua diabinha…
— Não… Em Recife, vocês…
— Não…, o maridão estava de tiracolo – sorriu – Também encontrei Suelen, continua bonitona como sempre…
— Tu conheceu as filhas dela?
— Não… Me convidaram para jantar, mas não tive tempo…
— Acho que a tia viu… – sorriu recordando as loucuras da coleguinha.

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9 de novembro de 1991, sexta-feira – Na praia do meio (A xoxota de Dolores e o flagra de Valéria).
Estavam na sala, Valéria tinha ido brincar com a coleguinha…
— O Florisvaldo não nasceu para ser pai – respirou profundo lembrando do marido – Mas eu amei aquele bruto… Ah! Como amei…
— O mano sempre foi seco… Lembro que mamãe brigava com ele…
— É isso o que nunca entendi…, tu és o oposto do teu irmão… – fechou os olhos e a mágica do pensamento a fez voar no tempo – Quando…, naquele dia em Colônia da Velha – tu…, a gente trepou foi… Ah! Sei lá…, porra cara, senti que voei pros céus… – sorriu novamente sentindo a xoxota melada.
— Nunca pensei que tu queria… – soltou a mão macia e tocou na xoxota,
Dolores fechou os olhos – Tu gemeu tanto que pensei que Lerinha ir acordar….
— Porra Claudinho, não faz isso…, hum… Tua moleca…, ai…, não… – sentiu o dedo correr na risca da boceta – Deixa de ser doido menino… Hum… Não faz isso amor… Ui…, Claudinho, não…
Mas nada fez para impedir que o dedo entrasse pela perna e lhe tocasse a xoxota, nada fez e abriu mais as pernas sentindo o carinho incestuoso lhe roubar o querer de não querer.
Quase escondida, à porta do quarto, Valéria olhava o rosto riste e tranquilo da mãe, não dava para ver o que o tio fazia, mas sabia que eles brincavam de brincar. Sua própria vagina perecia tremelicar ouvindo os gemidos da mãe.
— Filha! – Dolores abriu os olhos e via que Valéria estava vendo – Teu tio…
Claudio sentiu uma risca de gelo correr na espinha e tirou o dedo, a cunhada suspirou e fechou as pernas.
— Vamos tio? – a garota entrou na sala desconfiada – Tu também vai mãe?
— Não… – suspirou – Vão vocês, vou esperar as garotas…
Valéria sabia que a mãe era doidinha pelo tio, sempre soube e morria de ciúmes ante a possibilidade em ter que dividir seu “namoradinho” com ela. De Solange não sentia ciúmes, ela não morava com ela e só gostava de brincar de brincar sem outros envolvimentos sérios. A mãe não, a mãe era ali o tempo todo desde que Claudio mudou para sua casa.
— Vamos lá moleca! – Claudio levantou e a menina viu o volume entre suas pernas – Vem com a gente Dô!
— Não… – novamente suspirou morrendo de medo que a filha tivesse visto algo, precisava ter mais cuidado – Vai lá, dá um banho gostoso nessa pimentinha suja…
— Tô suja não mãe… – sorriu.
Claudio olhou para a menina e falou.
— Vamos lá, vamos apostar uma corrida… Quem chegar por último é uma ovelhinha…
Não eram recordações apenas dele, haviam compartilhado momentos, viveram experiências e deixaram o rio da vida lhes dizer o que viver…

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Valéria cofiou os cabelos do tio e beijou a ponta do nariz.
— Tú es um sacana Claudio… – os bicos dos seios pereciam furar a camisa de meia.
— Eu???
— Tu mesmo, meu sacana gostoso…, se mamãe não tivesse me visto tu…, vocês iam acabar trepando ali mesmo…
— Esquece isso menina, aquilo foi um momento de fraqueza… – tocou no biquinho do peito esquerdo – Você sabe que gosto, que amo tua mãe desde que a conheci…
— E…, hum… E porquê…, porque tu não… Hun…, tu não ficou com ela…
Ele olhou para o nariz arrebitado, para os olhos verdes que cintilavam como fossem duas pequenas e belas estrelas dando luz e vida para aquele rosto que amou desde que ela não passava de um “tiquin” de gente.
— Eu era um menino… O mano, teu pai, também se apaixonou… Eu era somente uma criança apaixonada por uma deusa…
— A nossa…, a diferença de tua idade para a minha é a mesma da tua para a dela e…, e eu não desisti… Nunca abri mão de ti amar…
— Eram outros tempos… – o cacete dava pulinhos ela suspirou – E lá em casa papai respeitava uma hierarquia apertada, os mais velhos tinham prioridade em tudo…
— Teu pau tá quase furando tua cueca… – sorriu – Mas…, a mamãe aguentou sem reclamar?
— Você aguentou… – sorriu e tirou o pau, Valéria olhou.
— Não fui só eu… – suspirou – E não será só eu… – sorriu.
— Lá vem tu com tuas conversas – sabia que ela falava sobre Inês – Tu quer mesmo que…
Valéria apenas suspirou, arredou a calcinha e sentou, o pau entrou escorregado nas melecas que lhe inundavam a vagina.
— Quero é isso, sempre isso…

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No próximo episódio…
O tio tomava banho e Valéria conversava distraída com uma espécie de medo de que a filha estivesse, como ela, querendo ser mais mulher que sobrinha neta… Claudio achava que era apenas coisas da cunhada quando a sobrinha entrou e se dependurou em seu pescoço, o tio soube o que ela queria e meteu o pau e ela gemeu deliciada… Suelen chega e a filha pergunta primeiramente por Claudio… Na beira do rio as coleguinhas se encontram e trocam confidencias, Solange senta no colo de Claudio falando estar com saudades, estava nua…

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