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Fetiches de um adolescente 13 – Conversa com Gustavo – parte 1

1800 palavras | 6 |4.29
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Sequência da narrativa das descobertas sexuais de um adolescente e da partilha de taras e perversões com o parceiro objeto de seu desejo.

A família do Gustavo tinha muito dinheiro. O Sr.Salvatore mandou construir uma sala na casa da fazenda que era uma réplica perfeita de sala de ginástica e musculação. Tinha todos os equipamentos básicos, pesos, manilhas, barras, e até aparelhos mais pesados, para supino, leg-press, pulley, bíceps e tríceps, e adução e abdução pra trabalhar as coxas. Tudo isso só para o neto poder treinar durante as férias e não interromper a rotina da academia. E o Gustavo era disciplinado, mantinha o ritmo dos exercícios físicos diários, não perdia massa muscular e, inevitavelmente, ficava mais musculoso e gostoso mesmo nas férias.
Às vezes me chamava pra treinar com ele, e embora eu não conseguisse manter a concentração necessária, adorava ver ele malhando e me esforçava pra fazer pelo menos uma série completa de exercícios. Ficava encantado vendo ele puxar as barras com os braços estendidos pra cima e os sovacos cabeludos à mostra, ou fazendo supino com as coxas musculosas peludas abertas e o volume do saco pesando sobre o banco. Naquele dia, pouco antes do final de semana que seria o Natal, ele me chamou pra gente malhar e, com certeza propositalmente, vestiu o calção mais largo que tinha, um Adidas branco com listras pretas laterais e uma regata preta muito justa, que estufava seu peitoral e seus bíceps. Ele tava insuportavelmente gato, e eu sabia envaidecido que aquela exibição era pra mim. Depois que atingimos aquele grau de abertura mútua, seu prazer exibicionista era indisfarçável e quase doentio, como também era o meu tesão em olhar. Ele sabia que durante o treino, muitas vezes eu parava só pra ficar olhando determinadas partes do seu corpo, e aí o seu narcisismo aumentava e ele nem disfarçava em se mostrar mais e mais, me vendo salivar e comendo ele com os olhos. Era um jogo fascinante de sedução explícita, pois nenhum dos dois precisava mais esconder nada um do outro, ele adorava mostrar, eu adorava ver, e ambos eram cientes disso, como num acordo tácito. Em alguns momentos, o sacão dele aparecia entre as coxas durante os abdominais com pernas fletidas ( sim, ele não usou cueca nesse dia ), e ainda aparecia o começo do rêgo peludo quando o calção era puxado pra baixo. Eu ficaria ali olhando ele malhar o dia todo, e num certo momento, depois de uns cinco minutos de contemplação embevecida, ele parou, sorriu pra mim, e como a distância entre nós dois era de apenas 2 metros, comecei a sentir o cheiro dos sovacos suados dele e aspirei fundo, sentindo a baba melar meu calção. Ele quis ouvir o que eu tava sentindo, e perguntou: “Tu é muito ligado em cheiro mesmo, né, cara?” Eu adorei responder: “Muito, Gustavo, tu nem imagina o quanto” – e peguei de propósito no meu pau meia bomba, pra ele ver. Ele olhou meu volume e falou: “Fico doido com esse teu tesão”. A rola dele começou a crescer diante dos meus olhos, e embora a gente estivesse sozinhos naquela sala, o risco de chegar o avô dele ou passar alguma empregada era iminente. Ele tava inquieto e eu mais ainda, e ele propôs: “Quero conversar sobre isso, vamos lá no riacho?”
Ele chamar para irmos pro riacho era quase uma senha pra gente ficar a sós e à vontade. Concordei rápido e vi maravilhado ele se levantar com o calção levantado pelo volume, dizendo: “Vou pegar umas cervejas, vamos sair por trás pra não chamar a atenção de ninguém, o Juninho e o Hugo podem estar aí na frente, vou só pedir a chave do carro ao meu avô”.
Pegamos o carro na garagem e assim que ele deu partida falou: “Preciso conversar abertamente contigo sobre algumas coisas, muito abertamente” – frisou. “Quero te perguntar umas coisas, quero que tu pergunte também, preciso perder a inibição pra falar o que tenho vontade, tipo jogo da verdade, sabe? Quero falar e ouvir sem pudor, como tu faz, ficar sem vergonha de sentir e fazer as coisas”. Eu adorei a proposta, e já tava ansioso e excitado. Ele continuou:
– “Durante esse ano na faculdade me lembrei várias vezes de uma conversa da gente no ano passado, quando tu disse que, o que não era normal era a gente se privar de fazer as coisas que tinha vontade nessa idade, nessa fase que a gente pode fazer o que quiser, e que vai passar, como tudo passa, e a gente terá perdido a oportunidade de vivenciar coisas que podem ser muito boas, se lembra disso?” – Claro que eu me lembrava, só não imaginava que ele tinha ouvido com tanta atenção. Continuou: “E tu ainda disse que tinha a sensação de que a gente não falava diretamente o que queria, e ainda se esforçava pra esconder um do outro o que realmente sentia”. – Puta merda, pensei, ele realmente tinha guardado minhas palavras, eu tava eufórico de alegria com isso. Olhei pra ele encantado, cada vez mais surpreendido com o que eu tinha plantado e estava colhendo agora. Ele também me olhou em resposta, e quase delirei com o que veio em seguida:
– “Tu tava tão certo, Gian, tão lúcido a respeito da tua sexualidade aos 14 anos, e a respeito da minha também, mais do que eu até. Já tou com 18 e só agora me conhecendo, não quero perder mais tempo, quero ter coragem de dizer e fazer o que tenho vontade.” Pensei na hora que eu tinha que encorajá-lo:
– “Mas Gustavo, cara, tu já tá fazendo isso, já tá se permitindo admitir…” – Ele me interrompeu:
– “Não, eu quero mais, muito mais! Quero poder dizer que adoro o que tu faz comigo, adoro descobrir tudo o que desperto em vc, adoro teus fetiches, tuas taras que despertam as minhas, tua falta de limites. Adorei o que tu fêz no meu sovaco lá na van, que doideira, mano, que tesão da porra, nunca pensei no meu sovaco como uma zona erógena, nunca pensei que meus cheiros de homem pudessem me dar tanto prazer quando alguém se excita com eles. Nenhuma mulher nunca me demonstrou isso, tinha que ser com um homem pra eu descobrir”. – Eu tava em êxtase, ele dirigia devagar enquanto extravasava tudo o que tava reprimido, e eu não sabia o que responder. Ele concluiu:
– “Quero viver ao máximo essas sensações, quero explorar até o fundo o que isso me faz sentir”. Fêz uma pausa: “E quero começar a retribuir” – finalizou com um suspiro como se tivesse aliviado.
A gente chegou no riacho, ele estacionou o carro debaixo de uma árvore, e antes de descermos ficou me olhando em silêncio por uns minutos. Num impulso, ergui minha mão e toquei pela primeira vez no seu rosto, alisei a barba que ele tava deixando crescer, alguns pêlos ralos e esparsos desordenados, ele não tinha uma barba cerrada, talvez nunca teria, mas tava lindo aquele desalinhamento no rosto bonito, como um descuido não planejado. Ele aceitou o carinho, meio desconcertado, não tava habituado a receber carinho de homem. Putaria sim, carinho não.
– “Vai deixar crescer até quando?” – perguntei.
– “Não sei, até onde ela for. Tanto pelo no sovaco, nos pentelhos, na bunda, mas no rosto onde eu mais queria não nasceu” – falou rindo. Garanti a ele que no rosto era onde menos importava ( embora eu já adorasse homem barbudo).
– “Posso ficar pegando?” – perguntei com certa malícia, adorando sentir os pelos do rosto dele na minha mão. E com mais malícia ainda ele respondeu: “Pode pegar onde vc quiser…”
Aí eu desci a mão e passei no sovaco tão cabeludo que atraía meu nariz, minha língua, minha boca toda. Enfiei os dedos no tufo negro de pelos suados, peguei com vontade, esfreguei entre os dedos. Levei os dedos ao nariz, o cheiro forte ficou nos meus dedos. Ele falou: “Deixei de usar desodorante por sua causa”. Fiquei maluco. O suor do dia quente dentro do carro derretia aquele sovaco que me endoidava de tesão. Ele começou a respirar ofegante:
– “Quer lamber?” – perguntou numa voz abafada levantando o braço musculoso. Nem respondi, meti o nariz e esfreguei no meio dos pêlos, cheirei muito, e comecei a lamber, lamber tudo, passava a língua no sovaco todo, sugando o suor. Ele se remexia inquieto, botou a mão na rola que crescia, me pediu meio gemendo “Pega na minha pica, vc gosta dessa pica, não gosta? Gosta quando ela tá assim grande e dura por sua causa?”
Peguei com a mão cheia, segurei a rola imensa e grossa, apertei sentindo a dureza, já ia tirar pra fora do calção louco pra mamar, quando vimos de longe um carro se dirigindo pro mesmo local onde estávamos. A gente se recompôs depressa, e como não dava pra descer do carro do jeito que a gente estava, os dois de pau duro e eu todo babado na frente do calção, o Gustavo ligou a chave e deu partida como se estivéssemos indo embora. Passamos pelo veículo que se aproximava e vimos que era o Ernesto, que parou seu carro ao lado do nosso e nos cumprimentou:
– “Bom dia, rapazes, tudo bem? Já estão indo embora?” – perguntou num tom meio desconfiado.
– “Já, seu Ernesto” – respondeu Gustavo. “Tou indo levar o Gian pra fazenda do Sr.Leone. Tava procurando por nós?” – A voz o mais natural possível.
– “Na verdade procurava vc, Gustavo. Passei no seu avô e ele me disse que talvez lhe encontrasse aqui. Queria lhe pedir pra vc passar lá no sítio mais tarde, preciso conversar com vc”.
Curioso, o Gustavo falou: “Tudo bem, seu Ernesto, passo lá sim. Qual é o assunto, pode dizer? É urgente? Posso ir mais cedo, se quiser”.
O Ernesto olhou pra mim, hesitou um pouco, mas respondeu:
– “Não, não é urgente. Mas é importante. É sobre o Juninho”.
Com certa estranheza, o Gustavo ainda perguntou se o Sr.Salvatore não podia resolver. Ernesto fêz cara aborrecida e disse:
– “Não, tem que ser vc mesmo. Até mais tarde, então, espero vc lá. Antes da Graciela chegar, viu?” – ressaltou antes de dar partida no carro e ir embora.

( Esse conto está dividido em 2 partes )

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6 Comentários

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  • Responder Derick ID:81ritu2fid

    Cadê a segunda parte, pelamordedeus?!!

  • Responder Fãn do escritor ID:phvoau5k7f2

    Que saco, consigo nem terminar de ler sem gozar

    • gianleone ID:g3j1xuxic

      Que tesão de comentário, Fã do Escritor !

  • Responder Tales ID:8d5eykim9c

    Mais um conto delicioso de ler e como sempre você escreve muito bem lerei a segunda parte quando estiver mais tranquilo porque seus contos tem delicioso de serem degustados como um bom vinho

    • gianleone ID:g3j1xuxic

      Tales, fiquei muito vaidoso por vc comparar a leitura dos meus contos à degustação de um bom vinho ( que é a minha bebida predileta ). Muito obrigado, viu ? Abraço apertado pra vc.

  • Responder Messin ID:w71fyrd3

    Contínua