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Seu nome era Yago 4

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Após a moto estacionar, Valter saiu do transe e retirou o pequeno de seu colo. Ficando de pé, enfiou a mão por dentro da calça e colocou a pica mais pra cima, na tentativa de ocultar mais a sua ereção de quem quer que tivesse chegado. Ao ajeitar o cacête, não desviou os olhos do diabinho abaixo de si, que encarava seu pau teso, a vontade de foder e gozar naquela criança fez sua pica babar com o próprio toque e aquele olhar malicioso. Logo Maurício bateu palmas na frente da residência, e já foi entrando.
Valter, ao encará-lo, não pôde deixar de notar o olhar de susto do desconhecido branco, jovem, de barba cheia, coxas grossas e cabelos negros.
– Boa tarde (disse Valter).
– Cadê o Yago? – Questionou Maurício, olhando a ereção não bem disfarçada do seu rival.
Logo Yago surgiu entre eles, na sala.
– Trouxe o que pedi por papai? – Perguntou o pequeno, encarando seu antigo macho nos olhos. Maurício avermelhou-se de ciúmes e ódio.
– Pra quê você pediu isso? Vai usar com ele? – Perguntou com asco na voz. – Você é assim? Você simplesmente faz isso?
Valter olhava com confusão para ambos, enquanto sentia sua vara amolecer.
– Não me diga o que fazer. Não te interessa o que eu faço. Tu acabou pra mim. Tu é só um empregado, só um… Vá embora! – Ordenou Yago, triunfante com o sucesso de seu intento. Com firmeza, foi até Maurício e puxou a sacola com o lubrificante anal de sua mão forte. Sua altura findava no umbigo do homem. A vontade de Maurício era pegar Yago ali mesmo nos braços e levá-lo pra cidade. Estava apaixonado pelo veadinho, completamente fascinado. Há alguns anos fora contratado por Carlos, pai da criança, e em pouco tempo descobriu que seria o escravo sexual do pequeno gayzinho. Com ele a conversa foi mais franca e imediata. Sem querer esperar pelo curso natural, Carlos resolveu dizer logo sobre as suas funções também com o filho. Deveria conceder seu corpo viril aos desejos precoces do filho, que, com seis anos na época, já estava viciado em leite de pica na boca macia e sedosa, além das guinchadas e socadas do cuzinho guloso que tinha. Logo Maurício percebeu que o patrão não fazia aquelas coisas com o filho, que nunca fizera e nunca faria, mas que patrocinava com prazer todas as vontades do menino, por genuíno amor e dedicação. Então Maurício se entregou a Yago completamente, afogando-se num poço difícil de sair. As mamadas vigorosas de Yago em seu cacête branco e grosso eram tão gostosas que Maurício nunca aguentava mais de três minutos seguidos de garganta profunda e gozava fartamente na goela da criança viciada, para o deleite de Yaguinho (era como o chamava). Mas agora entendia que, assim como fora o substituto de outro a algum tempo, também estava sendo substituído, dessa vez, por Valter. E ele não queria aceitar, mas sabia que não havia o que fazer. Que Yago havia inventado outras desculpas para evitá-lo, mas que a verdade era essa. Ah como ele queria arrastar o menino dali, parar a moto numa estrada e socar gostoso no já conhecido cuzinho macio e quente até gozar bastante em seu rabo infantil e dizer o quanto o queria sempre daquela forma. Mas não podia. O patrão, sem dúvidas, o demitiria, pois estaria infringindo uma das cláusulas do contrato obscuro e secreto que foi obrigado a assinar, que era o de nunca, em hipótese alguma, violar a vontade do pequeno veado milionário. Seria o seu fim. Com toda a certeza.
Sem alternativa, Maurício baixou os olhos que já lacrimejavam, e Valter assistiu com assombro o marmanjo chorar, virar as costas e partir acelerado. Yago, o gênio abaitolado de 8 anos, sorria de satisfação e orgulho.
– O que tá acontecendo aqui? Vocês são todos loucos?
– Ele é o meu ex. – Disse o menino, com candura.
– Se… Seu ex? Que ex? Ex o quê?
– Ex escravo, ex homem, ex várias coisas.
Sentindo-se zonzo, Valter virou-se, indo em direção ao tanque da cozinha e pondo a cabeça inteira debaixo da torneira. Logo Yago estava ao seu lado, brincando com a alça de seu top e encarando-o com olhar sapeca.
– Eu queria entender tudo o que tá aconte…
– Tu entendeu o tanto de dinheiro que meu pai vai te pagar? O salário?
– Entendi. – Disse Valter, já sentindo a ironia da criança diabólica.
– Pois é. Só precisa entender isso por enquanto, e deixar as coisas acontecerem.
Sem mais suportar o silêncio, e cansado da incerteza das suspeitas, o belo homem resolveu “chutar o balde”.
– Você fica… Teu pai paga homens pra ficar contigo? -Perguntou Valter, encarando o menino com o coração aos saltos.
– No começo pode dizer que sim, que é pelo dinheiro, mas sempre vira outra coisa. – Disse a criança, passando a mão pela cintura de Valter e piscando-lhe o olho claro.
– Onde eu fui me meter? Meu pai do céu. – Valter levou a larga mão à cara, pasmo demais pra digerir as informações e os fatos, mas não afastou Yago de si, apenas ficou ali, encarando o sol que regressava, no horizonte, ao seu leito.
Continua…

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8 Comentários

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  • Responder Anônimo ID:1eub1cgp8z25

    Olá, Valter! Esse conto é um dos melhores que já li por aqui, mas vi que já faz algum tempo que você não continua. Visto que a história é muito boa, gostaria que você continuasse, para que pudéssemos contemplar o desfecho desse excelente enredo.

  • Responder Fael boquinha de veludo ID:1daic2ct0k

    Conto muito bom terminar de escrever como o Valter torou o cuzinho do viadinho por favor

  • Responder gianleone ID:g3j1xuxic

    Excelente narrativa, Valter, além de excitante e de surpreendente criatividade. Por favor, continue, Contos como os seus são uma raridade nesse universo. Grande abraço.

  • Responder jonh ID:g61why8r9

    então…vai ter continuação
    Demorou cara…

  • Responder Vinícius ID:8egwq1l7u5w

    Valter, Coloque hoje!

    • Lamarck ID:gqbofteqk

      Nossa, você escreve muito bem! Continue a história, está ótima.

  • Responder Boy_MS ID:w9k7xzt2hws

    Contiuna, muito bom o conto.

  • Responder Boris ID:3c78v7bw49b

    Continua