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Fetiches de um adolescente 10 – meus 15 anos – parte 1

2227 palavras | 3 |5.00
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Narrativa sobre uma data de aniversário marcante na trajetória do personagem.

Apesar da decepção e da frustração, o bilhete do Gustavo me deu certa tranquilidade. Afinal, ele não tava aborrecido nem com raiva e, o que era mais importante, “não me arrependo de nada do que fizemos”, e mais ainda “queria te agradecer por ter me feito dar o primeiro passo”. Ele tava se descobrindo, então, e precisava entender a dimensão desse outro lado, e decidir se ia aceitar conviver com aquilo ou não, ou se ia preferir suportar viver sem aquilo, ou se aquilo era passageiro ou definitivo em sua vida de homem. A adolescência é uma fase de transformações e definições, e nem tudo o que acontece durante ela permanece no pensamento e comportamento adulto. Qualquer que fosse a decisão, ele precisava de tempo pra isso, eu tinha que respeitar esse tempo e, principalmente, tinha que estar pronto pra entender e aceitar o que decidisse. Eu sabia que seria terrível aquele ano de espera sem saber o que viria no final. Durante o ano letivo a gente não se encontrava, pois morávamos em estados diferentes e é claro que eu não o procuraria enquanto ele não entrasse em contato. “Até o ano que vem, meu amigo” – ele estipulara o prazo de ausência.
No dia seguinte mostrei ao Juninho o bilhete do Gustavo. Ele suspirou aliviado, porque me disse que nos dias que se seguiram àquela tarde de nós três, o Gustavo mal o cumprimentava na fazenda e o evitava sem disfarçar. “Do mesmo jeito que ele agiu quando aconteceu nossa primeira vez” – me explicou Juninho. “E também nem sequer se despediu quando viajou”.
Ainda trepamos duas vezes naquele final de férias, e na trepada de despedida, enquanto eu metia de frango assado olhando encantado a rola dura dele pingando baba na barriga morena sarada, a gente se beijou ofegante durante a metida. E no final, não resisti e lambi toda a baba da rola dele acumulada numa pequena poça na barriga. Ele não pareceu surpreso, e adorou. Eu não sabia como o encontraria nas próximas férias, nem se aquela química cúmplice entre nós ainda existiria. Aquelas férias foram marcantes pra mim em todos os sentidos, e passei todo o ano seguinte me acabando em punhetas intermináveis revivendo cada momento. Claro que nessas punhetas os aspectos mais presentes eram o cheiro do sovaco do Gustavo, o momento em que vi de perto o pau dele entrando e saindo do cu dilatado do Juninho, e o gôsto daquela porra abundante que lambi e suguei no cu arrombado.
Antes de viajar, ainda tive uma conversa franca e definitiva com a Nanda, e ela entendeu que era natural que aquele namoro de férias terminasse junto com as férias. Vivendo em estados diferentes, não fazia sentido qualquer continuação. Se por acaso a gente se reencontrasse no ano seguinte, bem, a gente saberia o que fazer. Tivemos ótimos momentos de intimidade sexual e descobertas mútuas, mas em mim era muito mais forte tudo o que aconteceu fora disso.
E na véspera de viajar ( pasmem! ) ainda comi a Maria, empregada da minha avó, que estava com 28 anos e me cantava abertamente. Acho que só comi a Maria pra provar a mim mesmo que podia ser macho com mulher também, e pra poder contar um dia ao Gustavo que perdi o cabaço com mulher sim, com 14 anos, e fiz ela gozar plenamente ( muito mais do que eu, diga-se de passagem). Mas foi gratificante pro meu ego, gozei gostoso ouvindo ela gemer e falar arfando “Que rola gostosa na minha buceta”, minha vaidade masculina de adolescente precisava ouvir alguma coisa assim. Não se comparava nem de longe com o que eu sentia comendo o cu do Juninho.

Meu primeiro ano no ensino médio ( chamava-se Científico na época ) foi duro e focado nos estudos, eu tinha orgulho de ser o primeiro da classe nas notas e raramente era o segundo. Comecei a malhar em Academia e me esmerava no frescobol de praia, desenvolvi mais músculos no peito, braços e coxas, não sabia muito bem porque tanto afinco mas aumentava minha auto-estima e me fazia bem. E me fortalecia pra encarar tanta punheta e extravasar hormônios.
O final do ano demorou uma eternidade pra chegar. Mas compensou todo o ano de espera quando cheguei na fazenda dos Leone e revi todos os lugares e todas as pessoas que compunham aquele universo, e todo aquele ar puro, aquele cheiro de campo e aquele sol no céu pleno de azul.
Meu aniversário de 15 anos seria dentro de alguns dias, e meu avô alugou um grande galpão distante da fazenda uns 20km para a comemoração. Era uma data especial, ele dizia, e pra não sobrecarregar minha avó, contratou um buffet com equipe própria e garçons. Meus pais vieram da cidade com meus dois irmãos mais novos, e aquele clima de grande festa só aumentava a minha ansiedade em relação ao encontro que eu mais esperava. Meu avô convidou os Salvatore e outros amigos da região, e tudo aconteceria no segundo Sábado de Dezembro a partir das 14hs com um grande almoço.
Não vale a pena relatar todos os preparativos, e o almoço e a fartura de comida e bebida. Sempre fui o neto predileto, ou porque fui o primeiro ou porque sempre me fiz querido e atencioso com meus avós. Mas a importância daquele dia pra mim só começou quando chegaram os convidados que me interessavam, aqueles da minha geração, que faziam parte daquela fase de vida, e que não vieram pro almoço, mais dirigido para os mais velhos. Eu não tinha ainda encontrado com nenhum deles desde que chegara, pois meus pais e irmãos tomavam o meu tempo e iriam voltar pra cidade dois dias depois da festa.
Já era tardinha quando vi chegar o carro do Sr.Salvatore, que tinha sido trazido pelo motorista antes e tinha voltado com ele após o almoço. Agora vinha sido dirigido pelo Gustavo, que desceu acompanhado do Guto, seu primo, do Hugo e do Juninho. Estavam todos de calção de futebol. Meu coração começou a acelerar sem controle, eu não sentia os pés no chão, uma coisa doida me martelava a cabeça. O primeiro a me abraçar foi o Hugo, um abraço forte apertado e demorado:
– “Guri, tu cresceu pra todo lado, em um ano, que é que é isso ??” – e riu aquele riso que eu quase esquecera. “Não te falei que eu ia estar aqui em Dezembro? Só não sabia que seria no teu aniversário!” – eu ri e retribuí o abraço, surpreso com a euforia dele e adorando aquele contato masculino.
Depois veio o abraço do Guto, mais comedido e formal, depois o Juninho, meio encabulado mas afetuoso e com os olhos brilhando, e por último, o Gustavo, que apertou primeiro minha mão, olhou por uma fração de segundo dentro do meu olho, e me deu o abraço mais demorado:
– “Cara, parabéns, muito bom te ver de novo” – e eu me perdi nessa frase, sem conseguir responder. Ele se desculpou: “A gente chegou tarde por causa do jogo, era o primeiro da temporada, e a gente só soube da tua festa depois de tudo marcado. Viemos direto do campo pra não perder mais tempo”. Eu já tinha sentido o cheiro do sovaco dele, apesar de não estar de regata, e agradecia aos céus que ele tivesse vindo assim ( seria de propósito?! ) Parecendo ler meu pensamento falou: “Desculpa a gente não estar vestido pra festa, mas foi só pra chegar logo e te dar pelo menos o abraço de parabéns. A gente nem sabia onde era esse galpão”. Falei que claro que não tinha importância. Eu tava tão aliviado e feliz com aquela recepção que nada mais tinha importância.
Começamos a beber, servi coisas do almoço que ainda tinha, devoraram tudo, e conversamos, conversamos muito. Hugo estava mesmo como capataz da fazenda, com a vantagem de ser Veterinário, o Juninho trabalhava com ele e estava contente, apesar da saudade do pai, o Gustavo maravilhado com o primeiro ano de faculdade:
– “Mano, é outro mundo, parece que basta o ambiente universitário pra ampliar os horizontes, abrir a cabeça das pessoas, mostrar como tudo é maior do que a gente pensa, e como o que é pequeno não é relevante” – Eu bebia as palavras dele e procurava entender o que havia por trás delas, ou o que ele tava tentando me dizer nas entrelinhas. Quando a gente ficou só por uns minutos, quando os outros tavam mais afastados se servindo e pegando mais bebidas, ele perguntou: “E tu, cara, como foi teu ano?” – me olhando bem firme. Respondi:
– “Foi bom, meio angustiado mas bom, foquei nos estudos e nas atividades físicas, mas na verdade passei o ano esperando as férias” – confessei, e encarei de volta o olhar firme dele. Daí ele abaixou a voz: “Meu avô te entregou o que deixei pra vc?” Balancei a cabeça que sim, olhando direto nos olhos dele. “Eu li cem vezes” – falei rindo. Aí ele passou o braço pelos meus ombros, como fazia no ano passado, pena que tava de camisa polo, mas molhada de suor debaixo dos braços, e o cheiro incrível tava ali. E soltou essa pérola:
– “Eu queria ter te conhecido agora, depois de um ano de faculdade” – e me puxou mais forte pelo ombro. O Gustavo tava particularmente carinhoso e afetuoso comigo naquela noite. Parecia estar se desculpando em cada gesto, em cada palavra, passava a mão na minha perna, pegava em meu braço, e quanto mais bebia mais repetia esses gestos. Eu tava ficando tonto, de álcool e de tesão, mal ouvia o que ele dizia, mas uma frase eu peguei quase no final, ele dizendo “… e a gente conversava sobre tudo menos o essencial”. Os outros voltavam, a gente mudou o rumo da conversa. Bebemos muito, todos começaram a ficar mais soltos, o Guto foi embora com os pais dele, o Hugo não tirava os olhos de mim e do Gustavo, pressentindo talvez que ali tinha coisa, o Juninho não tirava os olhos do Hugo, que tava escandalosamente lindo de calção e camisa polo também, com os pelos saindo pela gola e cheirando a suor e a álcool.
Quando todo mundo já tinha ido embora e ficamos só nós quatro, o Gustavo falou “Preciso mijar, onde ficam os banheiros, Gian?” Apontei na direção dos lavatórios, e tava louco pra ir junto, mas Hugo se levantou rápido dizendo “Vou também, tou apertado”. Foram os dois, fiquei só com o Juninho, e ele falou muito rápido: “Gian, tu deixa eu voltar sozinho com o Hugo? Ele também dirige o carro do Sr.Salvatore, e tu volta com o Gustavo no carro do teu avô”. Ele tava meio aflito e eu sorri malicioso, feliz por perceber que a nossa cumplicidade permanecia. Eu não sabia que desculpa ia dar mas adorei a idéia de voltar sozinho com o Gustavo. “Beleza, cara, mas depois quero saber, viu?” – falei rindo muito safado, e me encantei com a expressão dele quando respondeu: “Te conto tudo, se acontecer”.
Quando o Hugo voltou ele voltou sozinho, falou rindo: “O Gustavo entrou no reservado, deve tá fazendo o número dois. Acho que tá na hora de irmos embora”. Na verdade já tava tarde e todos tinham bebido demais, além dos baseados partilhados às escondidas do pessoal. Uns minutos depois o Gustavo voltou. Aí sugeri bem casual:
– “Gustavo, eu ia te pedir pra ficar mais um pouco e me ajudar pra levar umas coisas da minha avó que ela pediu. O Hugo bebeu menos que a gente, deixa ele ir com o Juninho no teu carro”. Hugo franziu um pouco a testa, mas como o Gustavo concordou logo ( e era neto do patrão dele ) falou “Tá bem, guri, sem problema, tu é o aniversariante e tu quem manda” – riu e me abraçou se despedindo, e foi andando com o Juninho. Assim que se afastaram um pouco, o Gustavo puxou minha cabeça e falou no meu ouvido baixinho: “Deixei uma coisa pra vc no banheiro, corre lá rápido antes que alguém entre”. Fiquei dois segundos parado, sem entender. “Vai logo, cara, corre lá, no primeiro reservado”. Sem tempo pra pensar fui correndo, ainda sem entender. Entrei no banheiro, abri a porta do primeiro reservado, e custei a acreditar no que vi. Na tampa do vaso sanitário, fechado, tinha uma cueca branca estendida. Sobre a cueca, bem no meio, uma poça grande de porra branca e grossa, recém-gozada, linda, e várias gotas espalhadas ao redor, esguichadas por toda a cueca, e era tudo pra mim.

( Esse conto está dividido em 3 partes )

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3 Comentários

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  • Responder Derick ID:44oehue2k0i

    Que presente de aniversário delicioso!! Isso é que era amizade!

  • Responder Moreno_dotado ID:40vokilid9j

    Posta os próximos logo, cara muito bom, tu manda muito bem, sem brincadeira teu conto é um dos melhores do site, continua pra felicidade da gente!

    • gianleone ID:g3j1xuxic

      Muito obrigado pelo comentário incentivador, Moreno Dotado, já postei as Partes 2 e 3, não sei se vc já viu. Tomara que sim, quero saber o que vc achou das continuações. Grande abraço.