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Entre amigas

1730 palavras | 1 |4.25
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Me chamo Pri, sou loira de cabelos compridos e apesar de ter vinte e sete anos mais pareço uma moleca: baixinha, branquinha, magrinha, quase não tenho seios, bumbum pequeno, coxas finas e uma xotinha com um chumacinho de pelos pra dar alguma dignidade… rs
Divido um apê com a Sol, minha best friend ever desde o colégio. Ela conhece todos os meus segredos, eu conheço os dela… e ela é o meu oposto em quase tudo, inclusive fisicamente: mais alta do que eu, cabelos pretos na altura dos ombros, morena clara, corpo violão, seios e bumbum grandes, coxas grossas e toda hora muda a depilação da xotinha, a pedido dos boys.
Acontece que a Sol trabalha num ateliê de moda, ganhou uma promoção e resolveu que queria se mudar, com aquele blá, blá, blá de independência, privacidade, “um cantinho só meu”… óbvio que eu odiei a ideia mas não quis falar na cara. Fiz isso eliminando uma a uma as candidatas ao posto de “colega de dormitório” botando um monte de defeitos nelas, já que a Sol tinha dito que só se mudaria quando eu aprovasse a garota.
Fazia uma semana que ela não trazia ninguém, e parecia até tá disposta a ficar, quando a gente tava na cozinha enxugando a louça do lanche e ela veio toda animada com a história…
-Acho que encontrei a pessoa certa, Pri!
-Não diga…
-Só que é um cara, lá do trabalho…
-Ah não, Sol, já te falei que homem como colega de quarto nem pensar!
-Mas eu soube que ele é gay.
-Mas tem pau! E quem tem pau só entra aqui como namorado. Esqueceu do nosso trato?
-Não se preocupa, Pri, ele não vai usar o pau dele em você…
Ela falou toda sarcástica, pra me irritar. Aliás, a gente vive fazendo isso uma com a outra. A Sol sabe que falar do meu corpo me deixa muito puta! E da minha parte adoro me humilhar pra ela…
-Por que, cê acha que ele não vai se interessar por isso?
Levantei a blusa e o sutiã e mostrei meus seios.
-Essas peitcholinhas? Ah, miga, até meu tio Geraldo tem mais peito que você…
Então abaixei a calça jeans e a calcinha…
-Porra, Pri, cê não conhece gilete, não?
Enquanto mandei ela gentilmente se foder mostrando os dedos do meio, ela tirou uma foto minha com o celular.
-Tá doida? Apaga isso aí agora!
-Vem me fazer apagar…
Mal coloquei minha roupa no lugar e fui pra cima dela! Agora, me diz como e que a gente faz pra ganhar de uma pessoa que sabe defesa pessoal… nem sei como ela me colocou de bruços sobre a mesa. Só senti ela pressionando as minhas costas e me dando tapinhas no bumbum, por pura diversão!
-Cê só sabe bater fraquinho assim?
Provoquei, e a Sol começou a dar uns tapas bem fortes, bem estalados!
-Tá bom assim, putinha?
-Se esse é o teu mais forte…
Ela pegou o pano de prato, que tava bem molhado, e foi chicoteando… plaf!… plaf!… plaf!… uma atrás da outra, sem parar, uma nádega de cada vez, e fui soltando gemidinhos de prazer até que, do nada, ela colocou a mão por baixo e arrancou um pelinho da minha xotinha! Gritei!
-Chega, putinha, não vou te fazer gozar…
Olhei pra ela e passei as mãos no bumbum, sem me levantar. Minhas pernas tavam ainda muito bambas…
-E a fotinha, Sol? Cê não vai mandar ela pra ninguém, né?
-Se você se comportar…
Como me humilhar pra Sol não deu resultado, mais tarde ela veio no meu quarto com a história de que tinha marcado com a Bruna de vir ver o apê e me conhecer antes do trabalho delas…
-Peraí, cê não me falou que era um cara?
-Que nada, boba, era só pra te zoar! E cê caiu direitinho…
-Filha da puta, você!
-Também te amo, Pri! Agora vira aí pra eu passar aquele oleozinho pra te refrescar…
No dia seguinte eu tava de má vontade, óbvio, mas não é que a menina era um amor? Adorei a tal de Bruna, uma mulher bonita, bem articulada, boa conversa e tal. Ela gostou do apê, tava com vontade de se mudar pra lá, e até eu me peguei surpresa com a minha própria de aceitar ela como colega de quarto! Mas daí…
-Será que eu posso trazer minha mãe só pra ela ver o apartamento? E que ela vai estar na cidade amanhã…
Não gostei. Nem a minha mãe nem a da Sol deram palpite quando a gente alugou o apê, e agora vinha aquela se meter… a Sol disse que tudo bem, então também concordei. Mas o que me deixou puta foi quando a tal da Bruna disse que a mãe dela era muito detalhista, que iria observar tudo, que ia gostar de ver o contrato de locação… meu, enquanto ela falava não abri a boca, mas fiquei matutando o que eu ia fazer pra chispar aquela mulher em dois tempos…
Dia seguinte o esquema era um pouco diferente. A tal da Bruna com a mãe viriam antes do trabalho dela, mas a Sol já tinha saído mais cedo por causa da mudança de cargo e tal.
Logo que eu acordei já bati uma siririca gostosa pensando nos tabefes que a Sol tinha dado no meu bumbum, mas principalmente na massagem gostosa que ela fez pra aliviar o doloridinho Tive as manhas de tirar o rendado que ficava na parte do busto na camisola, pra deixar meus seios visíveis no tecido semitransparente… tudo bem que minhas aréolas são bem branquinhas, quase invisíveis, mas meus biquinhos são bem pontudinhos por natureza, então ficaram bem denotados.
Depois de tomar o café, quando fui lavar a louça, juro que sem querer acabei me molhando um pouquinho bem no ventre, e como eu não uso calcinha pra dormir…
Quando abri a porta senti o olhar da mulher queimando minhas partes íntimas… mas claro que era eu ficando muito, muito quente por causa da vergonha e da excitação! A tal da Bruna ficou toda sem jeito, mas óbvio que foi simpaticona e tal, e eu como se nada houvesse, mas meu coração tava a mil, minhas pernas bambeando, minha voz foi ficando trêmula e me justifiquei dizendo que tava atacada da rinite, e a mulher só me fuzilando com os olhos…
Pra mim fiquei com a sensação que ela queria me bater! Tô falando sério! Se a filha dela não tivesse junto, acho que ela faria que nem a Sol fez comigo, mas me colocaria no colo dela e me daria uns belos tapas no bumbum! Sabe por que digo isso? Vou adiantar um pouquinho a história e dizer que, óbvio, a tal da Bruna desistiu de ser minha colega de apê… e sabe onde deve ter sido a hora que a mãe dela teve certeza que eu era uma “puta desavergonhada”, segundo a tal da Bruna contou pra Sol e pediu pra ela não me dizer? Quando ela ficou um pouco pra trás e fez questão de apontar…
-Você tá com a bunda toda vermelha.
Juro que eu pensei que ia desmaiar de tanto nervoso, mas fiz de conta que não sabia de nada, levantei a camisola bem na cara delas e fiquei olhando pro meu bumbum como se aquelas marquinhas vermelhas fossem surpresa pra mim…
-Nossa, deve ser alergia…
Quando as duas foram embora eu tava num nível de tesão tão grande que me masturbei sem parar até não aguentar mais!
Óbvio que eu tomei um puta sermão da Sol! E além do mais ela tinha descoberto minha estratégia e passou a me provocar com a história da fotinha…
-Cê tá lembrada do que eu te falei sobre se comportar, né?
-Duvido que cê vai fazer isso…
-Duvida mesmo?
A Sol ficou mexendo no telefone, toda enigmática, sem olhar pra mim. Comecei a pensar num monte de coisas que ela podia tá fazendo com a foto, e a imaginação me deixava louca… tentei me aproximar dela…
-Se você der mais um passo, envio isso aqui agora!
Ela virou o celular pra mim e mostrou a fotinha no grupo de whats do pessoal da nossa escola…
-Puta que pariu, Sol! Se cê aperta esse botão aí por engano…
-Tá com medinho? Todo mundo da escola sabia que você era assim, sequinha…
-Mas ninguém precisa me ver em detalhes…
-Sério, Pri? Então como é que a Bruna e a mãe dela sabem dizer até quantos pelinhos cê tem nessa buceta cabeluda?
-Também não é assim. Eu tava de camisola o tempo todo. Agora, ela que ficou olhando pro meu bumbum. E eu precisava fingir que não tava sabendo de nada…
-Sabe do que mais a mãe da Bruna te chamou? Franguinha branca…
Pode parecer bizarro, mas adoro ouvir esses apelidinhos humilhantes. A Sol é a rainha em tirar sarro do meu corpo, e acho que nem foi a mãe da tal Bruna que me chamou de franguinha, mas também gosto de pedir pros boys me dizerem coisas assim quando a gente tá transando…
-Tá, tanto faz, elas que vão a merda! Só quero saber duas coisas: uma, se cê ainda pensa em se mudar. E a outra, se cê vai mandar mesmo a fotinha…
A Sol ficou um tempo só me encarando. Quanto a mandar a foto, eu sabia que ela não ia fazer isso. Volta e meia ela me sacaneia assim, mas eu gosto. Sobre se mudar…
-Vamo fazer um acordo?
-Que tipo de acordo?
-A fotinha tô apagando agora… mas sobre mudar…
-Faço qualquer coisa pra você ficar… – eu disse com total sinceridade. Tava disposta a tudo, mesmo!
-Qualquer coisa?
-Uhun!
-Até fazer tudo que eu mandar? Ser minha bonequinha?
-Tudo que a minha dona quiser!
Eu tava completamente nas mãos dela, e eu não podia tá mais feliz!

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