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Vidas: Celina, mãe de Elisabeth

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Minha vida não é cheia de prazeres, mas cheia de surpresas. E surpresa grande foi quando conheci e iniciei o relacionamento com Celina, mãe de minha aluna Elisabeth…

Celina, mãe de Elisabeth

Sexta-feira, 25 de maio de 2003

Já lecionava no Colégio Dom Carlo há exatos dois meses, período que bastou para conquistar a confiança da diretoria da escola e admiração tanto dos alunos quanto de alguns pais que conhecera.

— É o senhor o professor maluquinho da 105? – já tinha se acostumado ser tratado assim, levantou a vista e quase parou de respirar – Prazer, sou mãe de uma aluna sua…

Levantou da cadeira e segurou a mão da mulher que achou engraçado a atrapalhação dele.

— Olá… O prazer é meu… – ficou segurando a mão macia e delicada – Sou Cláudio.. o tal professor maluquinho…

A maioria dos pais já tinham saído às pressas, como sempre faziam, depois da maçante reunião de pais e mestres que acontecia duas vezes por semestre.

— Não precisa nem dizer que é sua filha – continuava segurando a mão – A senhora é mãe de Elisabeth… – pescou uma ficha dentre muitas e leu rápido – Celina, dona Celina Almeida Castro…

O sorriso bonito estampado no rosto mais bonito ainda que não negava traços idênticos à aluna um tanto abusada que lhe vinha aporrinhando com um joguinho pra lá de perigoso.

— Dá pra perceber a semelhança… – puxou a mão e se encostou na parede tal uma deusa de esplendor.

— Ó se não! Fotocópia… – riu e voltou a sentar – Só que a mãe é mais bonita…

— Obrigado… Mas queria conversar com o senhor sobre ela… – havia algo de diferente das demais mães que o procurava para falar dos filhos.

Ia começar o papo sobre a loira abusada quando outras mães se acercaram e, como ela, queriam saber os porquês disso e daquilo, de quando foi a falta, porque a nota não foi melhor e ele, dono de uma paciência de dar inveja, voltou a debruçar-se sobre a pilha de anotações e tentou dar vias a ex-plicações a cada uma. Celina continuou parada encostada na parede olhando embevecida a maneira carinhosa como ele tratava a todos.

Esperou que todas as mãe se dessem por satisfeitas antes de retornar à loira mão de Elisabeth.

— Bom! Agora é sobre Elisabeth… – olhou para Celina e estranhou que ainda estivesse em pé – Sente minha senhora, por favor… – voltou a procurar a ficha da aluna.

— Pois é professor… O senhor já deve ter percebido que minha filha está um tanto rebelde esse tempo…

— Vamos fazer o seguinte… – segurou a mão dela – Esquece esse negócio de senhor e fique com Cláudio ou… – deu um sorriso – Professor maluquinho…

Celina estava cada vez mais admirada com ele, bem diferente do professar carrancudo e cheio de lorotas como a filha o havia descrito.

— Está bem Cláudio, mas exijo tratamento idêntico, só Celina, ta bom?

— Ok! Agora vamos à Beth…

— Pois é Cláudio, não sei se você sabe, mas estou separada de meu marido há pouco mais que seis meses e Elisabeth está me preocupando bastante…

— Ele é meio difícil, mas não é tão assim que meta medo… Um pouquinho de paciência, um puxão de orelha aqui, uma cutucada acolá e, no fim da aula tudo termina bem… – voltou a olhar os dados na ficha – Mas…

Ela se empertigou.

— Mas?…

— Ela foi chamada à secretaria duas vezes esse bimestre… – olhou para ela – Uma vez foi pega fumando no banheiro e a outra refere-se a conduta não condizente com as normas da escola…

— Não soube do cigarro… – ficou séria – E qual conduta ela desrespeitou?

Ele olhou para ela, não se sentia muito a vontade ter que ser o arauto dessas notícias desagradáveis. Mas era política da escola que cada professor assumisse a supervisão de um certo grupo de alunos seus e, dentre esses, estava Elisabeth.

— Não sei bem o que se trata, não sou eu quem faz as anotações de secretaria… – respirou fundo – Mas parece que é sobre uma roupa um tanto devassa que ela usou em uma sexta-feira…

Olhou para ela e ela baixou a vista.

— Também sou professora, ensino em cinco colégios diferentes e não tenho tido muito tempo para acompanhar Elisabeth…

— Mas em se tratando de estudo até que ela se sai muito bem, em minha meteria, por exemplo, está entre as melhores…

Continuaram conversando sobre Beth até o final do período.

— O senhor… Quer dizer, você vai para onde depois daqui? – restavam apenas os dois no auditório da escola – Se você quiser posso lhe dar uma carona.

Não se fez de rogado e aceitou de bom grado o oferecimento. Ainda não tinha providenciado a compra do carro.

— Claro que aceito… Vou só arrumar essa papelada e deixar na secretaria…

Celina falou que estaria esperando no estacionamento.

Terminaram parando em um barzinho para se refrescarem, o calor escaldante do final do dia sufocava.

Celina contou toda história de seu casamento e que o ex-marido a tinha trocado por uma garota mais nova e que ainda morava em São Luís, no bairro do Renascença.

— Moro na Praia do Meio – Cláudio falou – Não é uma casa no estilo das que se vê por lá, mas tem tudo o que acho necessário, o único inconveniente é a distância, mas até o final do mês vou ter que dar um jeito em um transporte.

— E você vai como? – ela perguntou.

— Uber e, na maioria das vezes, filo uma carona com um amigo que mora por lá.

Depois do barzinho deram uma esticada pela litorânea onde ficaram até quase meia noite.

— Vamos lá professor maluquinho… – Celina olhou o relógio – Te deixo em casa…

Estavam cansados de tanto dançarem, mas ficariam sem problema não fosse Elisabeth que, àquela hora, deveria estar preocupada com a demora da mãe.

Chegaram na casa de Cláudio já depois da meia noite e ela aceitou o convite para entrar e conhecer onde vivia o professor maluquinho, uma casa despojada construída em madeira: uma sala atulhada de almofadas – não tinha sofá – Uma copa ampla com cozinha bem areada, dois quartos e uma pequena biblioteca repleta de livros, ao lado uma churrasqueira e uma pequena piscina de fibra com duas mesas de madeira, cadeiras e duas cadeiras de sol.

— Puxa? – Celina estava maravilhada – É essa a casinha pequena que você falou?

Sentaram numa mesa ao lado da piscina e ele serviu vinho tinto seco.

— Não é lá essas coisas, mas dá pra viver… – riu e segurou a mão dela – Bem que você poderia vir passar um final de semana com a revoltada…

O papo gostoso entrou madrugada adentro, o som baixinho de cavaquinhos e bandolins emprestava ao momento um que de especial.

— Vou dar um mergulho… você topa? – Cláudio convidou.

Ela falou que seria uma boa pedida, mas não tinha roupa de banho.

— E precisa? – ele segurou sua mão e deu um pequeno beijo nas pontas dos dedos.

Celina olhou para ele sem saber o que responder. Queria realmente acompanhá-lo, mas não achava de bom modo abrir-se tanto. Mas ele voltou a insistir e ela acabou cedendo.

Esperou que ele mergulhasse na piscina para tirar o vestido branco e, só de calcinha, também mergulhar nas águas frias.

— Puxa! – ela cruzou os braços tremendo de frio – A água ta gelada…

Ele nadou até ela e lhe abraçou.

— Você quer sair?

Ela sentiu a pele arder ao toque, o corpo estremeceu e a respiração ficou forte.

— Não… Ta gostoso aqui…

Cláudio segurou o seu queixo, ela não fez resistência.

— Foi uma noite maravilhosa Celina… Está sendo maravilhosa…

Aproximou o rosto e deu um pequeno beijo em seus lábios frios, ela fechou os olhos e entreabriu os lábios. Cláudio colou sua boa à dela e se beijaram, um beijo lânguido e cheio de intenções outras, ela se deixou beijar sentindo a carne tremer, o pensamento ficar vazio como nunca tinha ficado.

— Fica comigo… – ele falou baixinho.

Ela sabia que aquilo tudo era uma loucura, que estavam indo depressa demais, que atropelavam as etapas do conhecimento e do envolvimento gradativo. Mas sentia na carne o desejo de se dar, de voltar a se sentir amada, desejada depois daqueles seis meses de solidão e quase desespero.

— Isso é loucura Cláudio… É loucura…

Foi a vez de ela tomar iniciativa e se dependurou no pescoço dele e entregou a boca, entregou o corpo e ofereceu a alma.

Ficaram se beijando no meio da piscina, experimentando os gostos, os sabores das línguas entrelaçadas, das respirações trocadas em uma entrega que ambos não conheciam, como se o mundo os tivesse feito esperar aquele momento para serem um do outro.

— Meu Deus… O que está acontecendo comigo… – Celina pensava enquanto sugava a língua de Cláudio.

Ele não pensava em nada, nem nas dores da separação. Só lhe importava aquele momento e, depois de estarem grudados há bastante tempo, ele segurou as pernas bem feitas e a suspendeu. Ela se deixou levar e gelou quando sentiu que ele afastava a calcinha molhada de água fria e do líquido que lhe empapava a vagina. Fechou os olhos e esperou sabendo do que vinha a seguir e respirou fundo quando a mão lhe tomou de assalto o sexo, gemeu baixinho quando o dedo pincelou os grandes lábios e se sentiu arqueada ao paraíso quando a cabeça dura do cacete colou bem no centro de seu ser. Deixou escapar uma lufada de ar quente quando ele deu uma estocada firme e entrou, sem que nada impedisse.

— Hum! É gostoso… – sussurrou baixinho – Isso… Mete todo… Mete….

Ele não iria mesmo esperar, nada o faria retroceder e ela fremia de desejos. Desejos que não imaginava ser capaz de ter e de sentir depois da separação.

— Te quero… Te quero muito…

Era estranho esse querer a tendo conhecido há poucas horas, mas parecia que era um desejo de muitos anos como se fossem partes de um só querer.

Celina sentia a vagina se contrair a cada novo gozo, e gozou desde a primeira estocada. Amou ser fodida por ele, queria mais, queria muito mais como se a entrega fosse apenas o prelúdio do amanhã.

Cláudio dava estocadas cada vez mais forte, ela tremia, o corpo estremecia como se tivesse ganho vida, como se o pênis enterrado dentro dela tivesse religado a eletricidade da vida que imaginava ter perdido para sempre. Ela gemia baixinho, ele bufava e ouviram um berro gutural como se vindo de um animal desconhecido, mas ela soube e sempre soube que era dele, e era dela e para ela a imensidão de gala que entrava vagina adentro alagando-a.

— Ai Meu Deus… como é gostoso… – gemeu e também deixou escapar sua cota de grito que ecoou na noite escura se rivalizando ao som das ondas quebrando na areia fria e solitária.

Ficaram abraçados sentindo os sexos vivos deliciados pelo gozo intenso. Cláudio sentia as pernas bambas, tremiam e ele sabia que não resistiria muito tempo naquela posição e, sem outro aviso senão a surpresa, deixou-se afundar e afundaram sentindo o frio do água interagir com as peles sedentas e extasiadas.

Saíram da piscina e sentaram nas cadeiras de sol salpicadas pelo orvalho da madrugada.

— Estou morta… morta de sono… – ela falou baixinho.

Cláudio respirava ainda agoniado, levantou e a pegou nos braços e a levou para dentro de casa e a colocou, com carinho como se carregasse a mais preciosa e frágil jóia, na cama macia.

Celina abriu os braços e o chamou e se abraçaram e se beijaram. Não tardaram cair em um sono profundo repleto de boas imagens e sentimentos de vitórias…

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Este relato é contado em 11 episódios e você leu o 1º

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2 Comentários

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  • Responder J67 ID:g3jmh3k0i

    Adorei, com certeza a filha uma hora ou outra aura participar. 10

  • Responder Dick Vigarista ID:7124opxrzm

    Muito bom, não tarde em postar o restante!