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Seu nome era Yago 3

1563 palavras | 7 |3.78
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Valter aguava a pequena horta coberto por dilemas feitos de pontas soltas, já que tudo, até então, não mostrou-se totalmente claro. Assim que encerrou o seu trabalho ali, distribuiu o sal mineral bovino nos cochos, ainda com os pensamentos no pequeno, e resolveu encerrar mais cedo suas tarefas pra ir ver o que ele aprontava. Ao entrar na casa, já tirando o chapéu e desabotoando a camisa surrada xadrez, congelou na cancelinha atrás de si, atônito com o que via: Yago estava esparramado sobre o piso de cerâmica da cozinha, de bruços, pintando um desenho. Mas o que mais lhe assustou não foi nem tanto a delicadeza e a feminilidade com a qual desempenhava aquela tarefa, mas sim a sua vestimenta: vestia uma minissaia branca, bem curtinha e desfiada na borda inferior, e um top vermelho, deixando nua a sua costa e cintura.
Valter ficou uns 8 segundos ali, olhando, estático, quando Yago, já consciente da situação, olhou-o, de revés, e deu uma piscadela acompanhada de um sorrisinho de canto.
– Ora… – Disse o caseiro, coçando a nuca que não coçava, e balançando a cabeça, tentando espantar o embaraço. Dirigiu-se ao bebedouro e tomou três copos cheios d’água, enquanto olhava o relógio da parede, que marcava 5 horas da tarde. Voitou-se para o menino, ainda de pé:
– Tá desenhando aí?
Yago sentou-se, permitindo a Valter apreciar a visão de frente do veadinho. Viu sua pele alva, assustando-se com o volume dos peitos da criança, pois pareciam peitos de uma moça de quatorze anos. – Como assim?, imaginou -. Seu umbiguinho perfeito, seu sinal no lado esquerdo do ventre, um anjo lindo. Seu devaneio foi interrompido pela ironia ácida de Yago:
– Não, imagina, tô desenhando não, eu tô é acabando de cozinhar essa feijoada (levantou o papel do desenho, sorrindo sem emitir som algum).
Valter demorou um pouco pra perceber a ironia da criança, duvidando, mais uma vez, que se tratasse de uma criança.
Balançou a cabeça, negativamente, pela segunda vez:
– Você não precisa ser tão grossinho assim. Não tem… (seu rosto másculo e viril avermelhou-se, fazendo força pra dizer aquela palavra) educação?
Yago sorriu, perguntando:
– Posso te falar sobre educação? Só um pouco?
Valter o encarava, ainda estressado e abismado, sua vontade era de dizer “o que tu lá sabe sobre educação, seu merdinha metido, seu… Seu…”
– Senta aqui do meu lado? (Pediu Yago, cheio de doçura na voz). Por favor?
Valter quis dizer que não, que tinha de banhar, que tava suado, ou qualquer outra desculpa, pois ainda se ressentia das piadinhas daquele serzinho de apenas 8 anos, mas que batiam no seu orgulho como se fossem afrontas que viessem de outro adulto. Porém, já sendo dominado pelo olhar e a presença de Yago, sentou-se a um metro de distância, cruzando as pernas e apoiando o tórax com as palmas das mãos e os braços estendidos para trás. Como fez, permitiu que a camisa, que já estava desabotoada, se abrisse quase totalmente, revelando seu abdômen sarado, de uma cor morena clara coberta por pêlos negros. Yago sentiu a boca salivar com aquela visão, subiu os olhinhos para os mamilos, mas as abas de cada lado da camisa os cobriam. Valter percebeu, instantaneamente, o olhar do menino por seu corpo, e a sensação de quando havia o visto pela primeira vez dentro da caminhonete do patrão, e do toque da criança em seu peito e barba quando o pegou no colo, voltaram como uma enchente.
Yago ficou de quatro e passou a se movimentar em sua direção, com os olhos fixos nos de Valter, o qual já sentia, novamente, e sem poder explicar, seus 19 centímetros grossos de rola endurecer. Vendo a reação do peão, Yago entreabiu a boca, que ostentava um batom vermelho escarlate, fazendo seu olhar de puta chegar ao nível máximo. O menino diminuiu ainda mais os seus movimentos, como uma pantera perto de dar o bote, fazendo aquele metro de distância parecer, para Valter, um quilômetro. Quando Yago, enfim, esteve frente a frente com o caseiro, pôs cada palma de suas mãozinhas sobre cada coxa grossa daquele homem que mais parecia um deus marrom, e ergueu o corpinho, ficando de joelhos. Nesse instante, Valter sentia seu coração na velocidade de um trem-bala, e sua pica doía de tão dura, sentiu uma vontade forte de apertar o cecête, mas se conteve. Olhou rápido pra baixo e viu a forma de seu pau na bermuda, uma mala que Yago também observava. Mas, fingindo demência, olhou novamente pra Valter e começou a falar, com as mãos ainda paralisadas sobre coxas do homem:
– Pois é, educação (sorriu)…
Valter sentia a cabeça zonza, mas fazia força pra permanecer sóbrio e atento às palavras do demônio.
– Você quer dizer que não tenho educação? (Perguntou Yago, com doçura)
Valter não conseguia reagir a nada. O menino, já consciente do efeito que provocava nos homens, ergueu a mão direita de sobre a coxa de Valter, fazendo com que este aprendesse a respiração, e apertou-lhe o queixo quadrado e másculo, balançando-o. Provocando-o.
– Responda, peão. (Yago deu seu sorriso silencioso largo, mostrando suas presinhas brancas e perfeitas; Valter sorriu com a visão, era a segunda vez que via aquele sorriso do pequeno, e era o segundo que mais gostava em Yago, perdendo apenas pra gargalhada do diabinho).
Yago pensou que após o sorriso de Valter, ele diria algo, mas ele apenas congelou aquele sorriso de retorno e ficou encarando o menino.
Então, Yago prosseguiu, soltando a mão direita do queixo de Valter e voltando a pousá-la sobre a coxa do homem:
– Saiba você que só esse ano eu já ganhei quatro medalhas, e fui considerado a criança mais esperta da minha escola. Eu aprendi a ler com 4 anos, sabia?
Valter arregalou os olhos e gargalhou. Valter o olhava com seriedade.
– Você pensa que eu tô de brincadeira, peão? (Disse sério).
– Não. Imagina… – Disse Valter, ainda sorrindo.
– É bom que não, mesmo.
– Você… (Valter não conseguia tirar os olhos dos peitos de Yago, que, apertados pelo top, revelavam uma base de seu tamanho, de sua carne) Você tem peitos?
Yago sorriu, olhando rapidamente pra seus peitos e de volta a Valter.
– Graças ao meu bom e rico pai. (O menino esboçou um sorriso sem dentes)
– Co… Como assim? Colocou… (Fez força pra dizer e cuspiu a palavra): silicone? (Valter pigarreou, limpando a garganta, já sentindo a rola amolecer um pouco, talvez pelo momento de descontração).
– Não, bestão – sorriu Yago, apoiando as mãos sobre o ombro de Valter, por trás, como que o prendendo, e sentando em seu colo-.
Valter sentiu o cacête voltar a endurecer, virando ferro quando Yago repousou a bunda sobre sua rola, que mal cabia inteira dentro da saia curta, saindo uma parte pra fora, mas o que Yago abarcava, podia sentir, sentia o calor, sentia ela pulsar em sua nádega. Valter levou um choque e enrijeceu o tronco, pegando na cinturinha de Yago, suas duas mãos fortes por pouco fecharam-se ao redor da fina e macia cintura. No mesmo instante Yago arrepiou-se na vista de Valter, que o viu fechar os olhinhos e tremer. Valter olhava pros peitos do menino, pro seu rostinho feminino e quis tirá-lo de cima de si e levantar-se, afinal, foi pra isso que pegara em sua cintura, para erguê-lo, mas não conseguiu. Suas mãos congelaram ali na cintura de Yago, e ele não pôde resistir, pulsando forte três vezes a pica na bunda carnuda da criança.
– Não bo… bobão… (Dizia Yago, ainda de olhinhos meio felhados) não é silicone. – Abriu os olhos e encarou Valter, que o olhava com cara de piedade, de quem já estava sofrendo muito com toda aquela tortura silenciosa-. É que meu pai (Yago dizia baixinho, como num sussurro, também dominado pelo tesão) ele… ele paga uns tratamentos de hormônio e, às vezes, é… -Voltou a fechar os olhinhos e tremer ao sentir Valter pulsar, pela quarta vez e mais demorada, a rola em sua bunda, Valter percebeu sua expressão de entrega, e que ele também exercia controle sobre o pequeno- É… as vezes fiz… faço (Yago lutava pra manter o raciocínio, às palavras, lutava pra não gaguejar) Já fiz umas aplicações também de um tipo de gel bem caro que… Você quer ver? (Falou a criança, num gemido). Valter só afirmou com a cabeça, sem conseguir dizer mais nada.
Yago levou a mão para os lados, pra subir o top, mas ambos ouviram uma moto parar e buzinar. Era Maurício, que trazia as encomendas que o pequeno havia pedido, mais cedo, por seu pai.

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7 Comentários

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  • Responder vicentinho campeao ID:gqbansk0a

    Fazer amor com um gayzinho é ótimo as vezes.

  • Responder Vinícius ID:8d5rorot0b

    E aí , continua… Está inédito, diferente.

  • Responder paul ID:477hln2voic

    Valter ??????? sumiuuu???? cadê a continuação????

  • Responder Ben ID:1so7lzs8

    Aguardando….pra ver a continuação…Eaê

  • Responder anonimo ID:1so7lzs8

    então Valter…cadê a continuação

  • Responder john ID:1so7lzs8

    Continua… ta ficando interessante

  • Responder Messin ID:on932u049k

    Continua tá ficando legal mas acho que podia ter ficado um pouco maior