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(saga de um corno) Meu primeiro algoz foi um Tenente da PM [CAPITULO 2]

2067 palavras | 1 |4.89
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Continuando o relato:

Levar um par de chifres requer paciência e isso eu tinha de sobra! A cabeça da minha esposa era cheia de melindres, um passo em falso e tudo estaria perdido!

Depois de um ano na peleja, Sarah passou a gostar de erotismo e pornografia. Em meio às cenas picantes com pegada mais forte do ator, sexo em público e até gangbang, minha mulher sorria e tecia comentários excitantes:

— Ai que delícia!

Evolução! Ouvir ela comentar essas coisas me matava de tesão.

Mas achei que já era hora de inovar! Não queria mais mostrar para Sarah “pornôs enlatados” onde se transa por dinheiro, mas sim a putaria real e amadora. Aquela mesmo de corpos imperfeitos e câmera mal posicionada. Especialmente aqueles vídeos onde o marido filma a própria esposa em ação.

Quando mostrei o pornô amador Sarah não percebeu nada diferente, pensou que era só mais uma produção artística. Então eu tive que dar uma forcinha pra ela:

— Então amor… nesse filme aqui essa mulher é casada, veja a aliança na mão dela! Quem está comendo é o amante e quem está filmando é o marido! É real!

Minha esposa riu duvidando:

— Ah tá! Vamos parar né, Carlos! Quem em sã consciência vai querer ser traído??? E ainda mais ficar assistindo a esposa com outro homem? Fala sério!

— Eu não brinco Sarinha! Preste mais atenção! Tá parecendo alguma coisa profissional ali? Veja a mulher, o corpo dela não é de modelo! Olha esse cara filmando, parece até que está bêbado! Isso aí é sexo natural meu amor, todos estão ali pelo prazer!

— Sei! E o marido gosta de ser traído? Desde quando? — perguntou Sarah ainda desconfiada.

— Não é bem uma traição, amor! É fetiche! A mulher está curtindo também, veja! O amante idem! Todos estão curtindo.

— Ai Carlos, será mesmo? Não consigo acreditar! Falo por mim, eu jamais veria graça em ver você me traindo! Jamais!

— Entendo amor, mas tem homens que liberam suas esposas! O prazer deles está na liberdade delas. Quanto mais livres as esposas, mais tesão para o marido! Pra mim é normal!

— Normal só se for pra você! Quer dizer que você ia gostar de me ver com outro, Carlos? Então isso significa que você não me ama, né???

— Claro que eu te amo Sarah, não diga isso! Você sabe que eu faço tudo por você!

— Hmmm sei… estou de olho em você!!! — respondeu Sarah com aquele jeitinho desconfiado.

Eu estava lidando com um problema clássico de todo corno: fazer a esposa entender que sexo e amor não necessariamente andam juntos! Corno estrategista que sou, previ que o melhor jeito de uma mulher entender isso é na hora do tesão, quando elas ficam mais carnais e menos sentimentais!

Durante o coito eu passei a dizer umas sacanagens diferentes pra minha esposa. Coisas do tipo: “tá gostando de me trair, amor?”, “imagina o cara do filme te comendo!”, e por aí vai…

No começo Sarah não dizia nada, só dava seus gemidos habituais. Mas como sempre sua bocetinha virava uma cachoeira e meu pau sentia na hora a enxurrada!

Mas como dizia minha falecida vó: “água mole em pedra dura…”. Um belo dia durante a transa minha esposa finalmente quebrou o silêncio!

— Tá gostando de me trair, amor????

— Ai!!! Estou!!!!

Ouvir isso foi uma delícia! E passado mais alguns meses:

— Tá gostando de me trair, amor????

— Ai, to adorando!!! Esse meu amante é uma delícia!!! — ela dizia com voz trêmula de tesão.

— É mesmo, amor??? E quem vai te buscar no motel depois???

— O corno do meu marido!!! Ai!!!! Ai!!!!

E ela acabou gozando! Vejam só, minha doce esposa já conseguia até fantasiar! Eu sabia que tinha dado mais um passo rumo ao chifre! É claro que Sarah só falava essas coisas na hora do tesão. Longe da cama ela continuava a mesma mulher recatada e puritana!

Até arrisquei brincar fora da cama, mas não rolou! Ela ficava muito sem graça e com raiva! Um dia, enquanto ela vestia os shortinhos que eu dei pra ela, joguei um comentário em tom de gracejo:

— Uau amor, tá prontinha pra me trair hein???

Putz, ela ficou com raiva dessa vez! Olhou pra mim apertando os olhos e disse:

— Pare, Carlos! Pode parar!!!

Uh! Levei uma patada da minha rainha, mas tudo bem! Era medo! Na sobriedade ela se retraía, mas embriagada de tesão Sarah se confessava! É como todo pobre mortal antes e depois do álcool, pensei!

Apesar de arisca ao falar de traição nas horas sóbrias, minha esposa parecia evoluir! Ela buscava por si mesma a vaidade e o poder, fundamental para ela querer me chifrar!

Eis que um dia cheguei do trabalho e dei de cara com minha esposa na cozinha lavando a louça, usando um shortinho curto de lycra, todo enfiadinho no bumbum com as poupinhas de fora, além de uma blusinha cropped mostrando a barriga! Na hora veio aquele choque de tesão!

— Ora ora, finalmente! Meu amor está usando as roupas que dei pra ela! — comentei brincando.

Sarah riu.

— Sim, está muito calor hoje, foi por isso!

Não rendi pra não deixar ela sem graça, mas eu pensei: “Ah tá, eu acredito muito!”. Quanto medo Sarah tinha de confessar pra mim: “vesti essa roupa porque me acho deliciosa! Porque quero me exibir!”, mas tudo bem, vou no ritmo dela, sempre!

Bem meus amigos, e assim as coisas foram evoluindo ao longo de dois anos! Até que um dia quando eu menos esperava entrei em contagem regressiva pra virar corno:

— Carlos… acho que vou começar a trabalhar fora! A Mariane já está grandinha, já consegue se virar mais! O que acha?

Vejam que curioso: não percebi a oportunidade que isso representava para virar corno! Na verdade eu fiquei foi preocupado:

— Tudo bem amor, claro! Mas por que? Está faltando alguma coisa pra você?

— Não Carlos, não é isso! Você me dá tudo que eu preciso! Ah, sei lá… é que estou odiando ficar aqui nessa casa sozinha, sem fazer nada! Me ajuda a arrumar emprego?

Percebendo o real motivo, dei todo meu apoio! Infelizmente minha esposa ainda não tinha curso superior, porque ela nunca quis buscar independência (eram as raízes). Mas agora tudo parecia mudar e eu achei fabuloso! Primeiro contratei uma babá para cuidar da nossa filha!

E como sou psicólogo, trabalho no ramo de RH e seleção de pessoal, conheço muita gente! Procurei um trabalho menos braçal para minha esposa, mas que também não ocupasse o dia todo!

Acabei conseguindo pra ela uma vaga de operadora de telemarketing, com jornada de 6 horas por dia. Sarah ficou muito feliz, dava pra ver a alegria nos olhos dela:

— Amor!!!! Vou começar o treinamento amanhã! E adivinha onde vou trabalhar????

— Hmmm, nem faço ideia amor! — respondi.

— Eu vou trabalhar no atendimento da Polícia Militar!!! Sabe o disque 190??? Então!!! Nossa amor, estou muito feliz!

Sério, fiquei feliz pela minha loirinha! Era o primeiro passo na carreira dela que eu pretendia investir pesado!

Passaram-se alguns meses e e minha amada esposa continuava se dedicando ao trabalho dela, cultivando amizades, interagindo com o mundo lá fora! Ela disse que fez muitos amigos e amigas por lá, inclusive entre a chefia que eram os próprios militares.

Conviver com outras mulheres parece ter ativado em Sarah seu instinto de competição (mulheres se vestem para as outras, fato!).

De repente notei que minha esposa estava vaidosa demais… Muito esmalte, maquiagem e batom pra trabalhar! Ela se produzia muito, afinal que ambiente era esse? Devia ter muita mulher por lá!

Por puro prazer, passei a bisbilhotar a minha esposa! A primeira coisa que fiz foi olhar o celular dela e vi muitos contatos de mulher! Mas tive uma ereção imediata quando vi contatos de homens: “Sargento Silvestre”, “Tenente Rocha”. Puta que pariu! Eu sabia da fama que policiais são mulherengos, verdadeiros gaviões! Será que eles andavam rodeando minha esposa?

Eu tive certeza disso, mas foi algum tempo depois! Em um certo dia minha esposa chegou do trabalho tirando a calça jeans na minha frente, então eu vi que ela usava calcinha fio dental com rendinha! Ué, desde quando Sarah passou a ir de lingerie pro trabalho?

Não comentei nada com Sarah, pois eu sabia que havia algum comedor à espreita! Para minha sorte, Sarah ainda era muito ingênua e não sabia mentir! Uma certa noite depois de nossa transa, ela não aguentou e desabafou:

— Carlos….

— Oi, amor!?

— Essas coisas que você fala comigo durante a transa, para eu trair você… é mesmo brincadeira?

Engoli, seco! Estaria ela com raiva? Pelo jeito sério de perguntar, fiquei com medo de responder que a proposta era séria!

— Sim amor é brincadeira, só pra apimentar mesmo!

— Ah tá… achei que fosse pra valer… — respondeu Sarah desmotivada.

Confesso que o jeito desanimado dela responder me deixou de pau duro! Era como se ela esperasse outra resposta! Bateu um arrependimento de não ter dito o contrário! Então eu quis insistir no assunto:

— Por que você pergunta, amor?

— Não, por nada…

Levantei da cama e me sentei curioso. Depois insisti novamente:

— Amor, você quer me contar alguma coisa?

Sarah ficou um tempo em silêncio, depois resolveu desabafar me culpando:

— Também é culpa sua, Carlos! Você fica brincando com coisa séria!!! Acaba atraindo essas coisas pro nosso casamento!!!

— Brincando com o que, amor? Do que você tá falando???? — indaguei confuso.

— Olha, tem um cara dando em cima de mim no trabalho! Mas eu não fiz nada! Estou pensando até em pedir demissão!

Engoli seco novamente.

— Quem é ele meu amor?

— Um homem… ele é da polícia. É um Tenente, meu chefe!

— E você Sarah, o que está achando?

— Ai não sei Carlos!!!! Minha cabeça está uma bagunça!!!!

— Relaxa amor… se não estiver curtindo, peça conta! Você sabe que está nisso por hobby!

— É, vou ter que fazer isso! — ela comentou desolada.

Não apoiei nem desmotivei Sarah, afinal eu não sabia o que estava rolando! Porém o tempo foi passando e Sarah não pedia conta! Pelo contrário, um dia ela me passou um audio de WhatsApp, numa sexta-feira em fim de tarde:

— Meu amor, tudo bem? Aqui… vou ter que chegar em casa mais tarde hoje! Vamos fazer uma confraternização aqui na empresa! Todas as meninas vão!

Então eu respondi de volta:

— Tudo bem, amor! Divirta-se!

Deu 11 horas da noite e nada de Sarah chegar, já estava preocupado!

Meia hora depois ela chega toda séria, muda e muito medrosa! Ela me cumprimentou sem graça e não me beijou como de costume. Na verdade ela foi direto para o banheiro! Sarah não tinha cara de quem havia chegado de uma festa, mas de um velório!

Depois do banho ela se deitou na cama, caladinha. Respeitei a ansiedade dela e não falei nada! Apenas fui deslizando meu rosto pela barriga da minha esposa em direção à bocetinha dela… quando puxei a calcinha ela me rejeitou, empurrando minha testa delicadamente com a mão:

— Não, Carlos!!! Não quero!!!

— Por que meu amor? — perguntei assustado.

Então Sarah me respondeu desabando em choro:

— Porque eu tô suja!!! Eu tô suja Carlos!!!

Suja???? Fiquei confuso e cocei a cabeça! Sarah estava tão cheirosinha, de banho tomado! Como assim, suja???

Então foi aí que caiu a ficha! Um malandro comeu minha mulher e Sarah só podia estar de ressaca moral! Na certa havia ganhado umas varadas, gozou no pau de outro e agora estava com remorso! Típico de mulheres feito Sarah.

Putz, como minha esposa era ingênua! Se fosse outro cara tinha matado ela ali mesmo estrangulada! A sorte dela que eu era um corno realizado! Sarah sofria por nada! Era uma dupla sorte, aliás: eu era um corno realizado e um psicólogo que entende a mente feminina, disposto a dar ombro, consolo e principalmente OUVIDOS pra minha rainha!

Em outra oportunidade conto como foi.

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1 comentário

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  • Responder Anônimo ID:2y9d29n20d

    A narrativa, misturado com os diálogos num bom português, é das melhores receitas para uma boa leitura.
    Aguardarei pela continuação.