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Juninho – parte 2

1726 palavras | 9 |3.98
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A revelação do Gustavo teve um efeito paralisante em mim. Não conseguia falar nada nem esboçar qualquer reação. Só olhava pra ele calado, esperando sei lá o que, que ele continuasse ou dissesse “Não, cara, tou brincando”. Mas ele também só me olhava, esperando que eu manifestasse qualquer opinião. Diante do meu silêncio prolongado ele então falou :
– “Ficou chocado, cara ? Decepcionado comigo ? Ou com o Juninho ?”
Naquela época, o conceito de ativo e passivo era bem claro e definido. Quem comia era macho, quem dava era veado. Um pouco desse estereótipo ainda persiste até hoje, em algumas mentes mais limitadas. Naquele tempo o ativo não tinha a sua imagem de hétero ameaçada só porque comia cu de homem. Pelo contrário, até reforçava o macho que ele era, podia até contar vantagem dizendo “já comi fulano e beltrano”. Mas entendi a preocupação do Gustavo quanto à sua reputação pela imagem de comedor de mulher que ele ostentava com orgulho. Então me apressei a esclarecer com muita firmeza a minha opinião.
– “Chocado ? Não, de jeito nenhum. Só surpreso, claro que eu nem imaginava uma coisa dessa. E muito menos decepcionado, imagina, nem com vc nem com ele.” E pra descontrair a apreensão dele falei com toda a sinceridade : “Na verdade, achei um tesão !” – disse rindo. Era verdade absoluta.
Ele pareceu aliviado e riu também. “Tu é foda, Gian, sempre me surpreende essa tua cabeça aberta, com a tua idade”. Ele tava longe de fazer uma idéia sobre o quanto aberta era a minha cabeça em relação a sexo.
– “Por isso fico tão à vontade contigo pra falar dessas coisas” – e eu adorei ouvir isso. Mas eu queria saber muito mais coisa sobre aquilo, que abria um leque de possibilidades quanto à nossa amizade.
– “Mas cara, me diz, quando foi isso ? É recente ?”
Ele já tava relaxado com a minha total aprovação, e abriu o verbo sem pudor.
– “Rapaz, foi nas férias do ano passado, Juninho tinha 14 anos ainda” – (e eu me arrepiei todo). “Toda vez que a gente ficava só nós dois, depois de uma festa e muita cerveja, a gente fumava um baseado, às vezes dois, e eu notava ele muito solto, sem aquela defesa de postura de macho que ele mantém o tempo todo. Como ele sabia que eu conhecia toda a história dele, não se preocupava muito em esconder as vontades reprimidas. Olhava muito na direção da minha rola, falava “Cara, eu queria ter um pau como o teu, deve ser foda saber que todo mundo te inveja ou tem tesão na tua rola”. Eu ficava meio sem graça mas claro que gostava de ouvir. Meu melhor amigo elogiando meu corpo e sem vergonha de falar aquelas coisas. E não ficava com tesão exatamente, mas mexia com a minha libido ouvir aquilo vindo dele.”
Fêz uma pausa como quem está revivendo um fato escondido. E continuou :
– “Numa dessas vezes, acho que eu tava mais aceso, não trepava há muito tempo, e ele pediu pra eu tirar uma foto do meu pau, dizendo “Só do pau, dos pentelhos e do saco, sem pegar mais nada do corpo. Tu tira a foto e me dá, ninguém vai ver e mesmo se ver não vai saber que é teu pau”. Eu ri e perguntei pra que ele queria uma foto do meu pau. Ele respondeu que era pra ele bater punheta quando tivesse desesperado. Perguntei “desesperado? Por que?” Aí ele disse que tinha dias que ele pensava muito no Ernesto e se lembrava como era gostoso o que eles faziam, que o padrasto nunca forçou ele a fazer nada que ele não quisesse, e terminou confessando que sentia muita falta daquilo”.
A essa altura eu tava morrendo de tesão e mal respirava, bebendo as palavras do Gustavo e salivando sem controle.
– “Ah Gian, foi foda essa confissão dele. Fazia mais de um ano que o Ernesto não fazia mais nada com ele, nem tocava nele nem no assunto. Não sei o que me deu nessa hora, ouvindo aquele pedido que era quase de socorro, Só sei que falei “Pra que foto, Juninho, quer ver minha rola te mostro agora”. Ele nem acreditou quando desabotoei a bermuda, puxei com cueca e tudo e fiquei em pé na frente dele. Ele olhava espantado, o olho brilhando, começou a lamber os lábios, e aí eu já tava com tesão mesmo, vendo o desejo na expressão dele. Ofereci descaradamente “Olha de perto, mata tua vontade, pode pegar se quiser, faz ela ficar dura, quer ver dura ?” Eu tava sem controle de vontade de ser desejado daquele jeito. Claro que em menos de um minuto Juninho já tava pegando na minha rola, alisando meus pentelhos, e não demorou muito pra botar na boca e me chupar com muita vontade, com uma fome de rola que me deixou doido na hora”.
Eu tava mudo de tesão, alucinado e imaginando a cena.
– “Nessa noite, depois de me dar uma mamada muito gostosa, nunca nenhuma mulher tinha me chupado daquele jeito, o Juninho me chamou pra gente ir lá pro quarto dele. Ele tinha um quarto separado nos fundos da casa da mãe, ainda tem até, pra não atrapalhar a privacidade do casal, desde que o padrasto tinha parado de fazer sacanagem com ele. E lá, muito mais tranquilos, ele me mamou de novo pra caralho, agora os dois completamente pelados, até que foi inevitável ele pedir pra eu comer ele. Foi assim, cara”.
Fiquei estático, mas não queria terminar assim aquela conversa. Tinha tantas perguntas pra fazer que nem me preocupei em dar bandeira com o meu excesso de interesse na história.
– “E ele aguentou o teu pau todo, Gustavo ? Sem chiar ?”
– “Porra, mano, ele aguentou todo, não reclamou nem do tamanho nem da grossura, como muita mulher faz, o moleque tava sem levar rola há mais de um ano mas o cu parecia acostumado com pau grande e grosso, o Ernesto deixou o menino bem preparado, viu ?” – acrescentou rindo.
– “E foi só no cuspe ? Sem lubrificante nem nada ?”
– “Só no cuspe. Minha pica tava ensopada com a saliva dele, ele mesmo cuspiu nos dedos e enfiou fácil dois dedos no cu, se alargando. Foi só eu encostar a cabeça da pica na entrada, forçar um pouco, e o cu se abriu todo pra engolir a rola. O moleque tava louco por rola.”
– “E tu meteu muito tempo ? Ele tava de quatro?”
– “Fiquei metendo por meia hora mais ou menos, o tempo todo com ele de quatro. Tava gostoso. Juninho dá a bunda com muito tesão, e eu tava excitado pra caralho vendo o tesão dele levando rola. Ele virava o rosto pra trás, me olhando metendo e falava “Caralho, Gustavo, que tesão da porra esse pauzão no meu cu, cara, eu queria muito isso, queria essa rola me arrombando todo”, o moleque tava descontrolado de tesão, gemendo e falando o tempo todo “Essa rola, porra, puta merda”.
Não me controlei e deixei escapar :
– “E que rola, né, cara ? Tu tem um pauzão de respeito” – eu sabia que mexia com a vaidade dele e tava louco pra falar sobre aquele pau. Acrescentei “E com um rabo daquele tu devia tá com muito tesão mesmo” – e esperei a confirmação.
– “Porra, realmente o moleque tem uma bunda que muita mulher não tem. E o melhor é que não tem jeito nenhum de cara que gosta de dar o rabo. Isso dá mais tesão”.
Eu tava maravilhado por conhecer esse lado do Gustavo que nem suspeitava, e que coincidia tanto com tudo o que eu sentia. Mas a conversa terminou com um dado inesperado. Quando perguntei se ele tinha gozado dentro ( apesar de na época ninguém precisar usar camisinha pra isso ), ele respondeu rindo muito :
– “Gozei dentro, e gozei pra caralho. Mas quando gozei, o Juninho cagou na minha pica toda.”
Se ele pensou que eu ia ficar com nojo enganou-se. Meu tesão redobrou. Falei:
– “Sério, cara ? E tu ficou puto ? “
– “Ah, na hora não foi legal. Coitado, ele ficou muito sem graça, pediu mil desculpas, eu fui logo lavar o pau no banheiro, mas não fiquei puto não. Porra, quem tá na chuva… Ele não tava preparado pra dar o cu, tudo foi muito sem planejar, o moleque tava muito excitado pra se preocupar com isso.”
Eu tive que dizer :
– “E com um pau desse tamanho, né, amigo, o que tu esperava ?”
– “O pior é que eu não esperava, nem pensei nisso quando tava metendo nele até o talo”.
Quase gozei nessa hora. Depois de uns minutos perguntei :
– “Foi só essa vez que vcs treparam ?” – era fundamental saber.
– “Foi, foi só essa vez, e a gente nunca falou sobre isso depois. As férias acabaram e a gente só se reencontrou agora nesse ano.”
Demorei a perguntar mas perguntei :
– “Tem vontade de repetir ?”
Ele pensou durante um tempo, e respondeu :
– “Cara, a princípio não. Pode atrapalhar a amizade da gente, tomar outro rumo, eu não quero isso. Tenho namorada, ele também, tá tudo bem assim. Foi bom na hora, foi gostoso, mas repetir pode ser perigoso”.
Eu entendi porque, mas não fiquei conformado. A gente se levantou pra ir embora, já tava escurecendo, nem vimos o tempo passar. Na hora de se despedir e cada um voltar pra sua casa, com o peito ainda apertado de tesão e com o efeito ainda de muita cerveja na cabeça, falei :
– “Gustavo, quero te pedir uma coisa, uma coisa difícil mas preciso te pedir senão não sossego”.
– “Pede, mano, qualquer coisa eu vou entender. Se tiver ao meu alcance…”
Ouvir isso me encorajou :
– “Consegue o Juninho pra mim. Tu consegue ? Tenho chance ?”

(Desculpem se ficou extenso demais mas foi exatamente assim que aconteceu)

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9 Comentários

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  • Responder Anônimo ID:1clgrn4bhzg0

    Poxa moço, posta logo a parte 3 por favorrrr

  • Responder Saulo Batista ID:mujk7y18j

    Meu caro amigo adorei seu conto, não vejo a hora de ler a parte 3, envia logo.
    Obg
    Bjusss

  • Responder Anônimo ID:yazi6ni8

    Cara n to mais aguentando esperar esses contos, preciso da continuação URGENTEEEE
    QUERO O SUVACO DO GUSTAVOOO

  • Responder Urso34 ID:1dfpisrinkob

    Cara para não, muito top seus contos, gozei muito lendo e imaginando cada detalhe. Queremos continuação viu!

    • gianleone ID:g3j1xuxic

      Muito obrigado, Urso34. Fiquei lisonjeado por ter feito vc gozar muito. Vou continuar, viu ? Grande abraço.

  • Responder Anônimo ID:z9yewc41oox

    Mano os textos estão curtos e não longos kkk queremos ler muito mais que isso!!!!

    • gianleone ID:g3j1xuxic

      Adorei o que vc comentou, meu caro Anônimo ! Muito gratificante. Obrigado.

  • Responder Edu ID:1dak5bhhra

    Gian, não se desculpe pelo texto ficar grande, se desculpe por não ter contado mais. Se vc postar o dobro disso, aposto que todos irão ler e adorar.
    Seu universo está cada vez maior e melhor. A relação do Gustavo e do Juninho, sua reação ao ouvir toda a história, perfeito.
    Só senti falta de alguma menção ao suvaco do Gustavo ou ao cheiro dele ?

    • gianleone ID:g3j1xuxic

      Mais uma vez muito estimulantes seus comentários, Edu. Fico contente e recompensado quando vc analisa os aspectos subjetivos. E achei divertido quando vc diz o que sentiu falta. Mas às vezes receio me tornar repetitivo por mencionar tanto a obsessão que aquele sovaco e o cheiro dele exerciam sobre mim.