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Aladdin – O início

7184 palavras | 2 |4.09
Por

Aladdin
Nota do Autor: Esta é uma obra de ficção, qualquer semelhança com nomes, pessoas, fatos ou situações da vida real, é mera coincidência.

Aladdin era um miserável, um pária entre os párias.
Era um jovem, de cerca 18 anos, que vivia, ou melhor, sobrevivia, procurando algum resíduo que pudesse ter algum valor em um grande lixão nos arredores de Mumbai.
Era analfabeto, não sabia quem eram seus pais, não tinha casa, seu telhado era um pedaço de plástico encontrado no lixo que, possivelmente, o protegia da chuva.
Não tinha documentos e Aladdin era na verdade o apelido que os garotos, seus companheiros de desgraça, haviam lhe dado.
Esse apelido vinha do fato de ele ser um sonhador, que ficava normalmente sozinho, sempre resmungando.
Naquela manhã, como sempre, Aladdin estava andando no lixo. Como ele era um pária, mesmo entre seus pares, para ele sobravam apenas os montes de lixo “mais pobres” para serem revistados.
Não comia desde o dia anterior e suas tripas se retorciam pela fome.
Um certo momento ele viu algo brilhando no lixo.
Se abaixou e pegou o objeto: era uma imitação barata de latão da famosa lâmpada de Aladim.
Aladdin conhecia a lenda, da qual derivara seu apelido, e também vira, em algumas ocasiões, pôsteres representando os protagonistas do famoso filme de animação da Disney, inspirado nesta fábula.
Ele ficou comovido e, sendo levado pela imaginação, fechou os olhos e, com a borda de sua camiseta suja e rasgada, começou a esfregar a lâmpada, murmurando:
– Gênio da lâmpada: quero ser rico, muito rico, o homem mais rico do mundo. Quero ter saúde, ser inteligente e instruído, ser respeitado por todos e, acima de tudo, ter muitas mulheres.-
Abriu os olhos lentamente e ficou desapontado por não ver um gênio azul, como o da Disney, aparecer.
Sua primeira reação foi de jogar fora a lâmpada, mas depois pensou melhor e concluiu que poderia valer alguma coisa.
Talvez pudesse trocar esse objeto por um pedaço de pão que pudesse apaziguar, pelo menos por algumas horas, a terrível fome que ele sentia.
Já um pouco mais animado com essa perspectiva, começou a descer da pilha de lixo na qual se encontrava, quando três indivíduos, vindos sabe-se lá donde, apareceram à sua frente.
Eram três homens de constituição bastante robusta, vestidos com macacões de camuflagem e botas militares.
Um deles, com tez mais escura, parecia um Gurkha.
O Gurkha falou, em hindi:
– O senhor se chama Aladdin?-
Aladdin ficou pasmo e começou a tremer, pensando que coisas terríveis aquelas pessoas poderiam fazer com ele.
– O senhor se chama Aladdin?- repetiu o Gurkha, sem levantar o tom de voz.
Aladdin lentamente acenou com a cabeça.
– Por favor, venha conosco.- disse o Gurkha.
Já resignado com sua sorte, Aladdin seguiu o Gurkha, escoltado pelos outros dois, que permaneceram em silêncio.
Depois de andar algumas centenas de metros, sem que ninguém pronunciasse uma palavra, chegaram a um grande SUV preto, com janelas escurecidas.
O motorista, vestido de terno e gravata, desceu segurando uma bolsa de lona azul da qual retirou um roupão azul e um par de pantufas da mesma cor.
– Por favor, coloque este roupão e os calçados.- disse o Gurkha que, aparentemente, era o único que falava hindi.
Aladdin vestiu o roupão por cima da camiseta e do calção esfarrapados e colocou as pantufas nos pés descalços e sujos, o Gurkha gentilmente pegou a lâmpada das mãos de Aladdin, a colocou na bolsa azul e, quando Aladdin terminou de se vestir, entregou-lhe a bolsa.
Lhe indicaram de sentar no meio do banco traseiro do carro, entre o Gurkha e um outro membro da escolta.
O contraste entre o corpo magro de Aladdin e o tamanho dos companheiros de banco era estridente. Os outros passageiros do carro pareciam ignorar o forte cheiro que o corpo de Aladdin exalava.
O carro partiu em direção a Mumbai.
Pouco depois, o passageiro do banco da frente pegou de uma bolsa uma pacote de biscoitos e uma garrafa de água e os entregou a Aladdin, que não se fez de rogado: devorou rapidamente os biscoitos e bebeu de um só gole a água. Logo após, vencido pelas emoções, adormeceu.
Acordou de repente, quando a porta do SUV foi aberta. Na hora não entendeu o que estava acontecendo, mas imediatamente se lembrou de seu estranho seqüestro.
Saindo do carro, ele viu que se encontrava em frente à entrada de um hotel de luxo.
– Por favor, siga-nos.- disse o Gurkha.
A procissão seguiu, como no lixão, com o Gurkha na frente, seguido por Aladdin e atrás dos outros dois paramilitares.
Ao entrar no hotel, o grupo rapidamente atravessou o enorme átrio, ignorando a conciergerie, apontando diretamente para os elevadores.
Lá eles pararam por um momento e, quando a porta se abriu, empurraram Aladdin gentilmente para dentro da cabine.
Aladdin, que nunca tinha estado em um elevador em sua vida, sentiu-se muito estranho quando a cabine começou a subir, mas, a essa altura, eram tantas as emoções novas que ele se sentiu como anestesiado.
Quando alcançaram o andar selecionado, as portas se abriram e se dirigiram para uma porta próxima.
O Gurkha bateu de acordo com um código. Alguns momentos depois a porta se abriu e Aladdin se viu diante de um cavalheiro magro de pele escura, de uns sessenta anos, vestido de terno e gravata, que o cumprimentou com una reverência.
– Bem-vindo, Sr. Aladdin.- disse ele em hindi – Meu nome é Paul e estou aqui para servi-lo.-
Aladdin entrou na suíte luxuosa enquanto sua escolta permanecia do lado de fora, e a porta se fechou.
– Por favor, entregue-me sua bolsa, que a guardarei no cofre.-
Aladdin percebeu que ele estava segurando com força entre seus braços a bolsa, com seu único pertence: a lâmpada de latão.
De qualquer forma, ele a entregou a Paul, que parecia ter as melhores intenções.
Paul pediu licença e saiu da sala para guardar a sacola.
Aladdin olhou para o resto dos presentes no ambiente: eram três mulheres e um homem.
As três mulheres usavam jaleco branco, enquanto o homem, que estava de pé discretamente em um canto da sala, era de constituição robusta e vestia terno e gravata.
À sua entrada, eles também tinham cumprimentado Aladdin com uma reverência.
Enquanto isso, Paul havia retornado à sala.
– Por favor, venha por aqui.- disse ele, levando Aladdin para um banheiro enorme.
As três mulheres entraram junto com eles.
Uma delas gentilmente removeu o roupão de banho de Aladdin e indicou-lhe para se sentar em uma cadeira com braços.
Outra mulher posicionou-se ao lado dele e esfregou o braço esquerdo de Aladdin com um algodão com desinfetante.
Aladdin sabia que ela iria coletar o seu sangue. Isso já havia acontecido com ele algumas vezes, quando algumas ONGs tinham enviado seus representantes para a lixão onde ele morava.
Depois de coletado o sangue, que foi colocado em vários tubos, e verificada a pressão de Aladdin, Paul disse:
– Agora vamos deixá-lo sozinho com miss Mary, que cuidará de sua higiene. Miss Mary não fala hindi, por isso não hesite em me chamar se precisar de alguma coisa.-
Deixaram-no sozinho com miss Mary, que era aquela que lhe tirara o roupão.
Ela abriu as torneiras do chuveiro, verificou a temperatura, depois se aproximou de Aladdin, despiu-o delicadamente e tirou o próprio jaleco, sob o qual tinha um biquíni bastante pudico.
Ela conduziu Aladdin para o chuveiro, o fez sentar em um banquinho de plástico e começou a lavá-lo conscienciosamente.
A vergonha inicial de Aladdin de ficar nu na frente de uma bela mulher de uns quarenta anos começou a se transformar em prazer.
Nunca havia experimentado um banho com água aquecida e a isso se acrescentava a agradável massagem desses dedos de fada nos cabelos, junto com a esponja e sabão no seu corpo.
Aladdin fechou os olhos e se deixou levar pelas sensações agradáveis.
A vergonha voltou quando miss Mary começou a lavar escrupulosamente o pênis dele.
Aladdin experimentou uma ereção forte que miss Mary fingiu ignorar, na realidade ela ficou surpresa com o quão dotado era um garoto tão franzino.
Terminado o banho, miss Mary secou-o, depois o fez sentar e raspou barba e cabelo com um aparelho, terminando com uma navalha.
Então ela também raspou os pelos pubianos.
O manuseio delicado de sua zona erógena o fez ter uma nova ereção, porém mais uma vez ela pareceu ignorar o fato.
Uma vez terminado, ela o deitou em uma maca, massageou-o e esfregou o corpo inteiro dele com óleos balsâmicos.
Aladdin se sentia um outro homem e sua ereção não mostrava sinais de diminuir.
Miss Mary vestiu-o com um roupão branco, pantufas da mesma cor e chamou Paul.
– Ah, Sr. Aladdin, espero que se sinta melhor. Tomei a liberdade de pedir um almoço para o senhor. Por favor, sente-se à mesa.-
O almoço era bastante simples e as porções não eram exageradas: arroz e filé de peixe, acompanhados de espinafre cozido, pão, frutas e chá, mas para a fome de Aladdin, era algo de maravilhoso.
– Peço desculpas se as porções não são tão abundantes, mas a Dra. Resnick aconselhou a não exagerar.- disse Paul.
Aladdin rapidamente devorou o almoço.
Depois do almoço, Paul pediu para ele seguir miss Mary até o banheiro.
Lá, ela escovou os dentes e o fez gargarejar com um colutório bucal.
Logo após foi a vez da terceira mulher que Aladdin logo descobriu se tratava da Dra. Resnick.
A doutora fez um exame médico completo a Aladdin.
Mais de uma hora depois, quando voltaram para a sala, haviam outras duas outras pessoas esperando.
O primeiro foi um fotógrafo que tirou fotos de Aladdin.
O segundo parecia ser um advogado, ou algo assim.
Sendo Aladdin analfabeto, ele pediu para assinar vários documentos com as suas impressões digitais.
Depois disso, um jantar frugal foi servido para Aladdin.
Após o jantar, miss Mary acompanhou Aladdin ao banheiro, onde cuidou da higiene bucal de Aladdin.
Quando voltaram para a sala, Paul disse:
– Eu sei um pouco cedo, mas sugiro que vá dormir. Se concordar, miss Mary o acompanhará ao seu apartamento.-
Aladdin foi junto com miss Mary a um vasto quarto no qual tinha uma imensa cama.
Ela lhe tirou o roupão e lhe vestiu um pijama leve de algodão.
Miss Mary lhe mostrou um botão ao lado da cama, indicando com gestos que ele poderia chamar se precisasse.
Aladdin deitou-se na cama que era muito macia. A temperatura estava fresca, graças ao ar condicionado e, acima de tudo, pela primeira vez em muito tempo, ele não sentia as cãibras devido à fome. Exausto pelas novidades, ele imediatamente adormeceu.
Aladdin foi acordado na manhã seguinte, às oito horas, por miss Mary, que havia aberto as cortinas do quarto.
Ela o levou ao banheiro e repetiu o banho e a massagem como no dia anterior, depois o vestiu com um roupão limpo.
Quando eles voltaram para a sala, Aladdin viu o homem de constituição robusta sempre discretamente em um canto, como no dia anterior, mas o que lhe chamou de mais atenção foi um café da manhã abundante colocado na mesa onde ele almoçara e jantara o dia anterior.
Quando ele se sentou, miss Mary passou várias pílulas para ele tomar antes do desjejum.
Miss Mary tomou café da manhã junto com ele, o que o deixou muito feliz.
Depois do café da manhã, miss Mary o levou ao banheiro e lhe ensinou a escovar os dentes sozinho.
De volta à sala, miss Mary conseguiu comunicar-lhe que tinham que aguardar o Paul que ia chegar mais tarde.
Miss Mary ligou uma enorme televisão que se encontrava na sala e explicou a Aladdin como o controle remoto funcionava.
Aladdin já tinha tido a oportunidade de assistir televisão pelas janelas das casas de outras pessoas, mas nunca tinha tido um controle remoto na mão.
Depois de girar por alguns canais, parou em um canal de variedades em hindi, mas, depois de um tempo, mudou de canal e começou a assistir um canal de notícias em inglês, que observou com atenção, tentando captar algum significado.
Paul chegou por volta das onze da manhã.
Depois de cumprimentar, pediu à miss Mary e ao segurança que se retirassem, pois precisava conversar em particular com Aladdin.
– Sr. Aladdin Wiley, de dezoito anos.- ele começou – Agora o senhor tem nome, sobrenome e em breve, ainda hoje, terá documentos.-
– Entre os testes que lhe fizemos ontem, tinha o teste de DNA que demostrou que o senhor é filho do senhor Gere Alfred Wiley.-
Diante da expressão incrédula de Aladdin, Paul continuou:
– O Sr. Gere Alfred Wiley faleceu no ano passado e agora o senhor é seu herdeiro universal e, acredite em mim, o Sr. Gere Alfred Wiley era rico, muito rico.-
– Digo mais, embora isso não seja conhecido pela grande imprensa, provavelmente era o homem mais rico do mundo.-
– Estivemos vasculhando todo o norte da Índia por meses, mas finalmente lhe encontramos.-
– Até hoje à noite vamos conseguir seu passaporte provisório e partiremos imediatamente para o Liechtenstein, onde está localizada sua nova casa.-
Aladdin ouviu, não acreditando em seus ouvidos.
– Meu trabalho é conduzi-lo por esse novo caminho, ensiná-lo a ler e escrever em inglês e alemão, ciências e matemática e apresentá-lo a uma cultura que será nova para o senhor.-
Paul imediatamente começou a ensinar Aladdin, já durante o almoço, os fundamentos do inglês, e eles continuaram assim a tarde toda, enquanto esperavam o passaporte de Aladdin.
Tanto Aladdin como Paul ficaram surpresos com a velocidade com que Aladdin foi capaz de absorver os ensinamentos.
O advogado trouxe os documentos por volta das seis da noite.
Paul verificou os papeis e anunciou a Aladdin que eles iriam partir imediatamente.
Miss Mary vestiu Aladdin de uma maneira mais convencional com um cuecas, meias, calças, camisa, jaqueta e sapatos, depois o admirou com um sorriso satisfeito: já não parecia mais o animal assustado de ontem, mas estava se tornando um rapaz bonito e um tanto charmoso.
Antes de sair da suíte, Paul entregou a Aladdin o passaporte provisório do Liechtenstein e a bolsa azul com a lâmpada.
Partiram, na mesma SUV do dia anterior, em direção do aeroporto. Dirigia o mesmo chofer que o tinha pego no lixão, com ao lado o segurança que vigiara a suíte. Atrás ia Aladdin entre Paul e miss Mary.
Não havia mais vestígios do Gurkha e dos outros paramilitares.
Chegando ao aeroporto, um encarregado estava esperando por eles, e levou Aladdin, Paul e miss Mary diretamente para uma sala VIP.
A Dra. Resnick já estava na sala. Ela mal reconheceu Aladdin e ficou ainda mais surpresa quando ele a cumprimentou em inglês.
Os funcionários de imigração vieram verificar os passaportes e, depois de pouco mais de meia hora, um funcionário os acompanhou até um carro que os levou até a escada de um jatinho Bombardier Global 8000, que os esperava.
Os tripulantes, três entre comandante e pilotos e duas aeromoças, cumprimentaram os quatro passageiros que foram levados até seus assentos, que eram muito confortáveis.
A essa altura, Aladdin já não estava surpreso com mais nada e achou o vôo sem escalas, Mumbai – Liechtenstein, muito agradável e relaxante.
Paul explicou que eles pousariam diretamente na pista particular da propriedade Wiley, onde estavam de plantão funcionários da alfândega do Liechtenstein para recepciona-los.
Eles chegaram que ainda era noite. Assim que pousou, o avião taxiou até o hangar, parando ao lado de um avião igual e de dois grandes helicópteros e, pouco depois, dois oficiais entraram no avião para verificar os passaportes dos passageiros.
Na escada do avião, um homem cumprimentou Aladdin, em inglês, com deferência.
Eles pegaram um elevador e desceram para o subsolo.
Havia carros com motoristas esperando por eles.
Aladdin entrou em um carro com Paul e miss Mary. Quando a viatura arrancou Aladdin, achou estranho o barulho do carro. Notando a surpresa de Aladdin, o motorista informou-o, em inglês, que o carro era elétrico.
Depois de uma curto trajeto, todo ele no subsolo, transcorrido em silêncio, chegaram a uma garagem, onde estavam estacionados outros carros.
O motorista se despediu e saiu, os outros pegaram o elevador e subiram para o segundo andar.
Eles passaram por um grande salão, com paredes cobertas de livros, e depois entraram em um corredor.
Aladdin ficou surpreso que as portas eram deslizantes e se abriram tocando um botão perto do batente.
Quando chegaram ao corredor, Paul disse:
– Peço desculpas pelo fato de ainda não ter informado direito. Este edifício é sua nova casa, onde apenas o senhor e a miss Mary viverão: a equipe de serviço não permanece permanentemente aqui, mas vem de acordo com os turnos deles. Seus aposentos estão localizados aqui, no segundo andar.-
– Nesse corredor, há os apartamentos seu e de miss Mary, que é, para todos os efeitos, sua governanta pessoal.-
– À direita está seu escritório.- disse, pressionando um botão que abriu a porta deslizante.- Notará que acima das portas há uma luz: se estiver verde, a porta abrirá apenas com o botão; se estiver vermelha, deverá ser destravada com a impressão digital de uma pessoa autorizada.-
– Aqui é onde tem que se colocar o dedo.- disse ele, apontando para uma caixinha bloco perto do botão.
– Mais tarde iremos encontrar o col. Selyaev, o chefe de segurança, para registrar suas impressões digitais.-
Entraram na sala, Paul acendeu a luz relevando uma grande mesa de escritório com uma cadeira de boss, uma pequena mesa redonda para reuniões, algumas cadeiras, armários e prateleiras.
Saíram do escritório e seguiram a visita.
– À esquerda está a suíte miss Mary.- Paul continuou.
– Sempre à esquerda, aqui está sua sala de banho, que veremos mais tarde.-
– Finalmente, aqui no final do corredor tem o seu apartamento.- disse, pressionando o botão para abrir a porta.
O apartamento era dividido em dois ambientes, um closet e um quarto para dormir.
– Aqui está outra entrada para o banheiro.- disse apontando para uma porta à esquerda ao lado do closet.
No quarto havia uma cama king-size e, na parede da frente, uma televisão enorme. Uma porta de vidro para o exterior indicava que havia uma varanda.
Na parede do lado do closet, havia um armário com encaixada uma pequena mesa.
Paul abriu uma porta do armário que escondia um cofre. Ele abriu usando sua própria digital e disse para Aladdin:
– Pode guardar sua bolsa e passaporte aqui. Quando estaremos com o col. Selyaev ele gravará sua digital para abrir e fechar este cofre.-
Aladdin guardou a bolsa azul, que ainda segurava nas mãos, e o passaporte no cofre, que foi logo em seguida fechado.
Depois disso, Paul os levou para sala de banho.
Era muito grande, com uma mesa de massagem no meio do ambiente.
Ao longo das paredes do fundo e direita havia uma grande box de chuveiro e uma banheira de hidromassagem.
Ao lado do chuveiro, no lado esquerdo, havia uma escada vertical, de cerca de um metro, que subia em direção a uma piscina.
– Tem uma raia de 25 metros de comprimento para treinamento.- explicou Paul.- Acho que a Dra. Resnick irá lhe prescrever natação, como exercício.-
– Então eu deixo vocês aqui. Agora são as cinco, nos vemos às oito, depois do café da manhã. Até mais tarde.- Dito isto, foi embora.
Com gestos e palavras, miss Mary comunicou a Aladdin que se ocuparia do seu banho matutino.
Miss Mary despiu Aladdin, colocando suas roupas em uma cesta de roupas sujas, ainda vazia.
Então, por sua vez, ela se despiu, ficando de calcinhas e sutiã.
Aladdin, com gestos, perguntou se ela também não queria se despir totalmente, já pensando que iria ser repreendido.
Em vez disso, depois de pensar por um momento, miss Mary tirou o resto, ficando completamente nua.
Miss Mary era cheinha, sem ser gorda, e tinha o púbis coberto com uma densa mata de pelos castanhos. Os seios eram cheios, levemente pendentes, com pequenas auréolas marrons.
A ereção de Aladdin veio imediatamente e, como sempre, miss Mary pareceu ignorar isso.
Ela levou Aladdin ao chuveiro e o lavou completamente.
Sempre que o corpo de miss Mary tocava no de Aladdin, ele se sentia como um choque elétrico.
Depois do banho, miss Mary secou Aladdin e secou-se, levou-o até a maca e massageou-o da cabeça aos pés, esfregando-o com óleos balsâmicos.
Para Aladdin foi uma tortura quando miss Mary esfregou seu pênis, com um movimento semelhante a uma masturbação, causando-lhe quase um orgasmo.
Depois disso, miss Mary fez uma demonstração prática de como usar o bidê, o que permitiu a Aladdin ver claramente a vulva e o ânus da mulher.
Por fim, vestiram roupões de banho e miss Mary levou Aladdin à cozinha, no primeiro andar do prédio, através de uma escada em espiral que partia da biblioteca.
Uma camareira e duas cozinheiras estavam atendendo na cozinha, servindo-lhes rapidamente o café da manhã.
Depois do café da manhã, Aladdin e miss Mary subiram as escadas.
Miss Mary se retirou na sua suíte e Aladdin ficou visitando a biblioteca, folheou alguns livros dos quais não entendia nada e prometeu a si mesmo que logo seria capaz de entendê-los.
Foi assim que Paul o encontrou.
– Vou ensinar você a ler, pode ter certeza. Começaremos amanhã, porque hoje há muito o que fazer. Vamos lá! Agora você tem que se vestir.-
Aladdin notou com satisfação que Paul começara a lhe tratar com menos formalidade.
Paul o levou para o quarto e apertou um botão perto da mesa de cabeceira.
Em poucos instantes, miss Mary apareceu. Paul pediu a ela para vestir Aladdin, no enquanto ele o esperaria na biblioteca.
Miss Mary levou Aladdin para o closet e rapidamente tirou-lhe o roupão e vestiu-o com cueca, meias, calças, jaqueta e sapatos.
Paul e Aladdin pegaram o elevador e foram até a garagem subterrânea.
Havia uma pessoa junto a um carro elétrico esperando por eles.
Paul o apresentou:
– Este é o Joseph. Ele é seu secretário particular. Ele fala inglês, alemão e francês, mas não hindi, então, por enquanto, eu farei a ponte entre vocês.-
– Agora vamos conhecer este lugar, que chamamos de Wileyburg. Acho que você ficará surpreso com a quantidade de coisas que tem aqui.-
– Começaremos com encontrar com col. Selyaev, que nos está esperando.-
Joseph começou a dirigir o carro por uma estrada subterrânea.
– Aladdin, você notará que a maioria das ruas aqui é subterrânea, portanto os veículos de serviço são todos elétricos.- disse Paul.
Eles chegaram a outro estacionamento subterrâneo. Deixando o carro, pegaram um elevador. Para surpresa de Aladdin, a cabine desceu em vez de subir.
Saindo do elevador, caminharam por um pequeno corredor e pararam em frente a uma porta blindada.
Um monitor se acendeu ao lado da porta e Joseph colocou a mão em cima dele.
Depois de alguns instantes, a porta se abriu. Eles se viram na frente de outra porta, enquanto a primeira se fechava.
Uma vez fechada, a segunda porta se abriu.
Eles se encontraram em um ambiente vazio, com apenas um sofá e uma mesa onde uma moça fardada se levantou para recebê-los.
– Bom dia, senhores, sentem-se. O coronel chegará em instantes.-
Não tiveram tempo de sentar quando uma porta deslizante se abriu e entrou um homem careca, de estatura mediana, bastante magro, que porém passava a impressão de ter uma grande força. Ele usava o mesmo traje de camuflagem do Gurkha e seus companheiros, que haviam seqüestrado Aladdin, dias antes.
Ele cumprimentou a todos com um poderoso aperto de mão.
Quando chegou a vez de Aladdin, ele inclinou a cabeça e disse:
– Sr. Aladdin, é um grande prazer tê-lo aqui em meus escritórios.-
– Venham comigo, vamos registrar os dados biométricos do Sr. Aladdin.-
Aladdin e Paul seguiram o coronel, enquanto Joseph permaneceu na sala de espera.
– Tratando-se do registro de um funcionário comum ou de um terceirizado, poderíamos fazer feito isto no escritório descentralizado do Business Mall, mas, como o perfil dele tem os maiores poderes possíveis, temos que fazer o procedimento no escritório central.- disse o col. Selyaev, conduzindo-os em uma sala cheia de dispositivos eletrônicos, enquanto Paul traduzia, para o benefício de Aladdin.
O col. Selyaev pegou pessoalmente os dados biométricos de Aladdin e disse:
– Agora tenho que autorizar os poderes do Sr. Aladdin. Paul, como membro do Board, deveria autorizar comigo, porque neste nível não posso fazer isso sozinho.- disse o coronel.
Feito o procedimento, o col. Selyaev disse:
– Sr. Aladdin, agora o senhor tem acesso total a todos os sites controlados, tanto aqui em Wileyburg quanto em Villa Fiorita e em outros lugares do Holding Wiley.-
Paul continuou traduzindo Aladdin para o hindi.
– Agora eu vou mostrar ao Sr. Aladdin as plantas de Wileyburg.-
Eles foram para outra sala onde tinha uma maquete de plástico em três dimensões, de uns quatro metros de comprimento.
– Wileyburg é basicamente um vale que se estende de oeste a leste, com cerca de seis quilômetros de comprimento e uma largura que varia de 800 metros a quase 2 quilômetros aqui, onde fica a montanha.-
– Ao longo do lado oeste, onde faz fronteira com a via pública, tem, de sul a norte: o condomínio, onde moram famílias de funcionários, o supermercado e algumas lojas, um posto de gasolina, o hotel, o estacionamento central multi-andar, a entrada controlada para veículos, para o interior de Wileyburg, e o Business Mall.- ia apontando o coronel no modelo, com a ajuda de uma varinha telescópica.
– Como se pode ver, há uma grande extensão subterrânea das várias áreas.- disse ele, apontando para seções transparentes na maquete.
– A partir do estacionamento central, em direção ao leste e totalmente subterrâneas, existem as estruturas do Museu do Automóvel, que também possui uma pista de teste subterrânea, com mais de oito quilômetros de extensão, incluindo duas seções retas que correm paralelas à pista do aeroporto.
Esta pista de teste é totalmente independente das outras estradas de serviço que também circulam no subsolo.
Entre outras coisas, a pista de teste possui seu próprio sistema de ventilação, pois, diferentemente das estradas de serviço, é atravessada por veículos de combustão interna.-
– Existe também uma variante ao ar livre da pista de testes, que atravessa o vale, além do extremo leste da pista do aeroporto.-
– Aproximadamente 2,5 km a oeste da via pública, a pista do aeroporto tem 2.500 metros de comprimento.-
– No sudoeste, atrás do condomínio, tem as instalações esportivas, com pista de atletismo, pista indoor, piscina olímpica coberta, quadra poliesportiva e quadras de tênis. Essas instalações estão na parte de acesso semi-controlado de Wileyburg.-
– No noroeste, a meio caminho entre o Business Mall e a pista do aeroporto, está o prédio onde o Sr. Aladdin mora.-
– Mais a leste da pista do aeroporto, no lado sul do vale, fica a montanha. Aqui há um trem de cremalheira subterrâneo, que leva à pistas de esqui, uma das quais coberta, para esqui no verão, e também para um observatório astronômico.-
– Todos os locais são conectados por estradas de serviço subterrâneas.-
Aladdin, que ficara surpreso ao ouvir a tradução de Paul da explicação do col. Selyaev, fez uma pergunta:
– E Villa Fiorita?-
– Villa Fiorita é uma mansão que a Holding Wiley possui no Principado do Mônaco. Depois de Wileyburg, é o imóvel mais importante da Holding.- respondeu Paul.
– Tenho certeza de que Aladdin ouviria você por muito mais tempo,- interveio Paul,- porém receio que a Dra. Resnick já esteja nos esperando.-
– Muito bem,- respondeu o col. Selyaev – mas antes de vocês saírem, ainda há uma coisa a fazer. Sigam-me.-
Caminharam pelos corredores, até uma porta que o coronel abriu colocando a mão na tela.
Havia cofres de segurança no quarto. O col. Selyaev apontou para um e pediu a Aladdin que o abrisse com a impressão digital.
Dentro havia apenas um envelope fechado com um lacre de cera.
Aladdin perguntou a Paul o que fazer com isso.
– Este envelope contém instruções especiais que fazem parte do testamento do Sr. Gere Alfred Wiley. Mantenha-o no cofre do seu quarto, que só você pode abrir agora, até poder lê-lo.- respondeu Paul.
Eles se despediram do col. Selyaev, que os acompanhou até o elevador.
Subiram ao andar térreo do Business Mall e dali chegaram à enfermaria, onde a Dra. Resnick tinha um estúdio.
A doutora visitou Aladdin novamente, receitou-lhe alguns remédios para combater a carência alimentar e a anemia e, acima de tudo, aconselhou-o a fazer pelo menos meia hora de natação por dia, para fortalecer o físico.
Depois disto Aladdin entrou na sala ao lado, onde ele foi visitado por uma dentista.
Após a visita, Paul disse:
– Agora vamos conhecer o Museu do Automóvel.-
Eles desceram novamente no subsolo e chegaram a uma grande oficina impecável, que tinha um mezanino com vários escritórios, todos com grandes vidraças.
Perto da escada que levava ao mezanino, havia um senhor esperando por eles.
Fizeram as apresentações e o engenheiro Alberti, encarregado do museu, levou-os a uma pequena sala de reuniões localizada no mezanino.
O engenheiro Alberti era um homem de meia idade, baixo, atarracado, ligeiramente careca. Ele estava usando um jaleco branco, sob o qual podia-se ver que vestia terno e gravata.
– Este museu é, modéstia a parte, uma pequena jóia, temos aqui cerca de 450 carros e 220 motocicletas, todos perfeitamente restaurados e funcionando.- disse o engenheiro.
– Aqui fazemos apenas pequenas intervenções.
Para as restaurações propriamente ditas, temos cinco oficinas espalhadas pelo mundo: uma aqui no Liechtenstein, perto de Vaduz, uma na França, perto de Marselha, uma na Alemanha em Hamburgo, uma na Itália, perto de Modena e uma nos Estados Unidos em Detroit.-
– Temos uma pista de teste modular com vários circuitos. O principal é 8.120 metros, totalmente indoor, mas que pode se estender até 12.050 metros, com a parte do traçado a céu aberto.-
– O senhor sabe dirigir, Sr. Aladdin?-
Quando a pergunta foi traduzida por Paul, Aladdin negou veementemente.
– Convido então o senhor a acompanhar um de nossos pilotos de teste no circuito de 12 quilômetros.-
Aladdin aceitou de bom grado.
O engenheiro Alberti fez uma ligação telefônica, após a qual aguardarem alguns minutos conversando, até que o rugido de um motor se fez sentir.
– Vamos lá, vamos descer que a máquina chegou.-
Eles desceram e o engenheiro os apresentou ao carro, que era um maravilhoso conversível vermelho de dois lugares:
– Este é um Ferrari 365 GTS de 1969, tem um motor V12 de 4400cc. Perfeitamente restaurado, como novo.- explicou o engenheiro.
Pela maneira como ele falava e como seus olhos brilhavam, era possível ver sua paixão por motores.
Aladdin sentou-se ao lado do piloto, que partiu e começou a dirigir rápido, sem porém exagerar.
Foi muito agradável e Aladdin apreciou especialmente a parte externa do circuito, deliberadamente sinuosa no meio do bosque.
Felizmente Aladdin estava com a jaqueta, porque o capô do conversível estava aberto e o ar da primavera era pungente.
Quando terminou a volta, Aladdin agradeceu com entusiasmo e se despediu.
– Já passou do meio dia. Vamos almoçar aqui no hotel, que às duas horas temos uma reunião extraordinária do Board.-
Ainda a pé, os três foram para um elevador.
Aladdin percebeu que tinha que ser privado, uma vez que foi desbloqueado com a digital de Paul.
Subiram para o sexto e último andar do prédio. Chegaram diretamente a uma sala de jantar com uma única mesa de oito assentos.
Tinha uma grande janela com uma bela vista panorâmica de Wileyburg.
Contra a parede havia um balcão de bar e, do outro lado, a porta dos banheiros.
Havia uma garçonete esperando por eles, e o que mais surpreendeu Aladdin foi já estavam, perto do seu prato, os medicamentos que a Dra. Resnick tinha acabado de lhe prescrever.
Quando foram lavar as mãos, a garçonete levou Aladdin a um banheiro pessoal, separado dos outros dois banheiros, “Ele” e “Ela”.
O almoço servido pela garçonete, realmente delicioso, vinha diretamente das cozinhas do hotel através de um elevador de carga.
Depois do almoço, Aladdin quis experimentar o café expresso, do qual gostou muito.
Desceram para o primeiro subsolo do Business Mall e, desta vez apenas Paul e Aladdin, foram para outro elevador, também este particular, e subiram novamente para o sexto andar.
Através de corredores, chegaram a uma porta que, como tantas outras, foi destrancada desta vez pela digital de Aladdin.
A sala tinha uma grande mesa de reunião em forma de U com cerca de vinte assentos e uma grande janela que, neste caso, dava para a via pública.
Eles tinham chegado mais cedo do que os outros, e Aladdin ficou absorto olhando a estrada pela janela.
A certa altura, Paul afastou-o de seus pensamentos.
– Venha Aladdin, sente-se, este é o seu lugar.- disse, apontando para a cabeceira da mesa.
– Hoje vou sentar ao seu lado para traduzir a discussão, que será em inglês, que a língua oficial da Holding, mas, na realidade, minha cadeira é aquela lá.- disse Paul, apontando para a segunda cadeira na ala esquerda da mesa.
– E espero poder voltar, o mais rápido possível, para meu lugar.- acrescentou.
Às 14 horas em ponto, chegaram todos e sentaram-se em seus respectivos lugares.
Paul falou por primeiro, apresentou Aladdin, como presidente do Board, e convidou todos a se apresentarem.
Um por um, os presentes se apresentaram.
Depois foi a vez do diretor comercial da Holding que iniciou uma apresentação audiovisual.
A janela escureceu e uma enorme TV LED desceu do teto.
Apesar da tradução de Paul, Aladdin teve alguma dificuldade em entender os enormes números que estavam sendo relatados pelo diretor.
A reunião terminou, deixando Aladdin bastante confuso.
Todos saíram e apenas Paul e Aladdin permaneceram na sala.
– Eu sei que foi difícil, mas queria que você entrasse em contato com aquilo que está te esperando.- disse Paul.
Desceram no subsolo e reencontraram com Joseph, que não tinha subido com eles porque ele não fazia parte do Board.
– Agora levaria Aladdin ao escritório do Observatório e depois ao Hipersex.- disse Joseph.
– Tudo bem. Eu vou com vocês ao escritório do Observatório, mas ao Hipersex vocês dois vão sozinhos.- respondeu Paul em inglês.
Aladdin não entendeu bem, mas concordou.
Eles foram para o primeiro andar do Business Mall, desta vez em um elevador público, e entraram em um escritório com paredes cobertas com pôsteres de fotos de objetos astronômicos.
O diretor do Observatório, Dr. Santos, os recebeu e explicou as atividades realizadas por seu grupo, tanto no Observatório no topo da montanha de Wileyburg, que na realidade não era muito poderoso, mas sobretudo internacionalmente, através de acordos financiados pela Holding Wiley, com outros observatórios astronômicos.
Obviamente, ele convidou Aladdin para visitar o Observatório de Wileyburg no topo da montanha, o que ele aceitou com muito prazer.
Foi uma visita muito agradável para Aladdin, que achou o assunto extremamente interessante.
Saindo do escritório, Paul disse a Aladdin:
– Vou deixar você com Joseph agora. Amanhã de manhã, vejo você às oito e aí começaremos a estudar seriamente. Divirtam-se.-
Aladdin e Joseph foram aos escritórios da Hipersex, que ficavam no segundo subsolo do Business Mall.
Assim que Aladdin entrou, entendeu onde se encontrava.
As paredes estavam cobertas com pôsteres de mulheres em poses sexy, muitas vezes acompanhadas por atores masculinos.
O diretor, Karl Boulkov, os recebeu em seu escritório e apresentou sua empresa:
– Hipersex é a firma na Holding da Wiley especializada em produção de filmes para adultos. Além deste, temos set de filmagens na Alemanha, no Brasil, na República Tcheca e nos USA. Produzimos várias centenas de filmes hard por ano, dos mais variados gêneros.-
Sem a tradução de Paul, Aladdin tinha dificuldade em colher o fio da conversa, entendendo apenas algumas palavras aqui e ali.
Nesse momento, um anjo loiro apareceu na porta do escritório.
Os traços da face eram perfeitos, emoldurados por longos cabelos dourados. Vestia um roupão branco, que deixava transparecer um corpo esguio.
Aladdin ficou boquiaberto admirando-a.
A garota disse algo em russo ao diretor, que respondeu no mesmo idioma.
Depois de meio minuto de conversa entre os dois, Karl virou-se para os visitantes e disse em inglês:
– Essa garota é atriz, se chama Olga e tem 19 anos. Esta tarde, ele filmou junto com três de nossos atores. Em todo caso ela está pronta, se o Sr. Aladdin assim o desejar, para fazer outra performance.-
– Se vocês desejam, posso entrar em contato com a Dra. Resnick para que me dê a liberação clínica do Sr.Aladdin.- continuou o diretor.
Joseph conseguiu se comunicar com Aladdin, com gestos e palavras, o qual esteve mais do que de acordo.
Eles levaram Aladdin e Olga para um set de filmagem, com uma grande cama no meio. Para evitar constrangimentos, os deixaram sozinhos, com uma câmera fixa, sem operador. O diretor garantiu que o chip de memória da câmera seria entregue diretamente a Aladdin, sem que fosse feita nenhuma cópia.
Olga tirou o roupão, revelando o corpo magro e alto com uma pele extremamente branca. Os seios eram pequenos, quase de rapaz, com mamilos diminutos e rosados, nos quais contrastavam as pontas grandes e rígidas.
A virilha estava totalmente depilada, os lábios da vagina eram rosados e finos.
Olga se aproximou de Aladdin e o beijou enquanto o despia sem tanta delicadeza.
A língua da garota entrou vigorosamente na boca de Aladdin e começou uma dança frenética junto com língua dele.
Terminado de despir Aladdin, ela desatou o beijo e o empurrou violentamente para a cama. Olhou para ele, como um predador olhando para a presa, aproximou-se com movimentos de pantera e se ajoelhou na beira da cama.
Aladdin tremia de emoção e desejo.
Olga pegou a ereção de Aladdin com a mão experiente, cuspiu nela e começou a masturbá-lo vigorosamente.
Aladdin não pôde deixar de comparar com a suavidade da massagem que recebera de miss Mary pela manhã.
Então, de repente, Olga enfiou tudo o membro na garganta.
Aladdin, surpreso, deu um salto, com o efeito de enfia-lo mais profundamente, se isso fosse possível.
De fato, Olga havia agarrado as nádegas de Aladdin e estava com o nariz fortemente esmagado no púbis dele.
Por alguns segundos, ela permaneceu assim, deglutindo para massagear a glande de Aladdin.
Então ela se afastou e começou a lamber o pênis, sugando a glande, e cuspindo no pênis com freqüência.
Depois de alguns minutos, Olga saltou para frente e, com os joelhos aos lados de Aladdin, agarrou seu pênis, alinhou-o com a vagina e o introduziu lentamente até fundo.
Olga saboreou a sensação, depois começou a se mover, para cima e para baixo, primeiro devagar, depois mais e mais rapidamente.
Aladdin teve a impressão de ter a cabeça em um liqüidificador, de tantas emoções que sentia e estava prestes a gozar quando Olga pulou da cama e foi pegar um frasco que estava na mesa de cabeceira.
Voltou à mesma posição de antes, borrifou o lubrificante do frasco no pênis, borrifou também na sua mão e esfregou-se entre as nádegas.
Mais uma vez, pegou a ereção de Aladdin com a mão, mas desta vez alinhou-a com o seu ânus e, assim que entrou a ponta, desceu de repente o quadril, enfiando tudo o que podia.
A cavalgada foi violenta. Aladdin resistiu poucos minutos, depois, com um grito longamente reprimido, gozou, jorrando uma quantidade considerável de esperma no intestino de Olga.
Então, com uma transformação digna de doutor Jekyll e mister Hyde, Olga deitou-se sobre Aladdin e começou a beijá-lo com ternura, enquanto os mamilos dela esfregavam seu peito e seu pênis lentamente, amolecia e saía do seu ânus.

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2 Comentários

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  • Responder lucio entrou ID:1e3ejx5oxp96

    esperava algo bem diferente,aladin desenho,esse tipo de conto;mas gostei muito pois mais porno adoro fixao,…parabens.

  • Responder Anônimo ID:giplqdpv1

    Kkkkk isso deveria ser tema de redação do Enem