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A secretária

11111 palavras | 2 |4.31
Por

Nota do Autor: Esta é uma obra de ficção, qualquer semelhança com nomes, pessoas, fatos ou situações da vida real, é mera coincidência.
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Eu gosto do Steve.
Sessenta e dois anos, cabelos brancos, mas é bem dotado e fode com muito vigor, mesmo que eu sei que, antes de me encontrar, sempre se prepara com o Viagra.
Agora me abraça, por traz, acariciando suavemente meus seios.
Acabou de gozar, minutos antes, pela segunda vez, no meu cuzinho e a respiração dele está voltando ao normal.
Me desvencilho e alcanço seu pau, que agora está murcho.
Dou um beijinho de leve e aspiro o seu aroma: melado de esperma e a forte essência do meu cú.
Eu costumo fazer programa sem camisinha para os Clientes mais especiais e o Steve é, de longe, o mais fiel dos meus Clientes.
Começo um boquete, para conseguir enrijecer o seu pau.
Ele me para:
– Já não dou mais!- Diz ele com seu forte sotaque gringo
– Ah, vamos fazer, só mais uma vezinha!- Replico, fazendo uma carinha de choro.
Steve dá uma risada. Adoro aquela sua maneira de rir.
– Não, não dá mesmo! Deixa de ser gulosa, Cláudia! Vamos jantar!-
– Não, de jeito nenhum, eu QUERO este pau no meu cuzinho, pelo menos mais uma vez!- E recomeço a chupar com mais vigor.
O pau dele responde às minhas atenções e endurece.
Chupo mais um pouco para deixa-lo bem lambuzado, depois me ponho de cócoras em cima da cama, na frente dele, e desço devagar me empalando com o seu pau no meu cú.
Quando entra tudo começo no início um lento vaivém que, aos poucos, vira uma cavalgada rápida.
Modéstia a parte, eu estou bem treinada nestes exercícios de cama, e posso agüentar bastante tempo.
Porém após alguns minutos o pau do Steve começa a perder a rigidez saindo repetidamente do meu cú.
A um certo ponto desisto e me deito encima dele.
Começa a me fazer carinho nas costas, no enquanto me beija a boca.
Retribuo o seu beijo, explorando com a minha língua a sua boca.
Quando quebramos o beijo ele me diz:
– Eu te falei que não dou mais, sua gulosa! Vem, vamos tomar um banho. Eu vou pedir que tragam a janta aqui no quarto.-
Steve é um executivo de uma firma estadunidense que, faz dois anos que, praticamente todo mês, vem ao Rio de Janeiro. Fica uma semana e, durante a semana que fica aqui no Rio, me chama normalmente três vezes.
Eu sei que lá em Chicago, é casado, e muito bem casado, e tem dois filhos já grandes, porém, como acontece com a maioria dos meus Clientes, a mulher dele não lhe concede o sexo anal, e comigo, que, sem falsa modéstia, sou considerada uma “Rainha do Anal”, pode se esbanjar.
Ele também é simpático, atencioso e, o que é muito bom, bem generoso.
Durante a janta me pergunta:
– Então você já terminou o curso?-
– Sim, terminei a semana passada meu curso profissionalizante.-
– E agora, você vai trabalhar de secretária?-
Eu rio e respondo:
– Não vai dar não, por dois motivos: Primeiro: não está fácil arranjar emprego. Segundo: mesmo se eu conseguisse arranjar emprego, o salário não daria para pagar minhas contas.-
Steve conhece bem minha história:
Tenho vinte anos e sou mãe de uma menina, Gisele, fruto de um estupro de grupo, quando eu tinha dezessete anos.
Não gosto muito de lembrar do trauma do estupro, cujo único lado positivo foi a Gisele, que eu amo de paixão.
Eu vivo na periferia, na zona norte, numa casa alugada com minha mãe, meu marido e minha filha.
José, meu marido, é uma pessoa maravilhosa, talvez o seu único defeito é ser bastante mulherengo, porém sei que sempre estará comigo.
Sempre atencioso ele esteve sempre ao meu lado nos momentos mais difíceis, logo após o estupro, e me apoiou bastante na minha decisão de não abortar.
O engraçado é que, quando aconteceu o estupro, a gente ainda se conhecia pouco, já que ele era um “caso” de minha mãe.
Minha mãe também foi prostituta, de fato eu nasci graças a um estouro de uma camisinha, que aconteceu durante um programa. Mas isto é outra história.
Ela já tinha decidido que ia sair da profissão, daí a poucos meses, quando os amigos do José lhe deram, como presente de aniversário, um programa completo, junto com uma prostituta experiente, isto é, ela.
Minha mãe me conta que a química entre eles foi instantânea.
Também! Ele é mulato, alto, esbelto, musculoso, muito educado e simpático.
Na ora do vamos ver surgiram as primeiras complicações. É que o José bem dotado, mas realmente bem dotado, um cacete destes que a gente acha que só vai ver em filme pornô, e dos bons.
Para minha mãe tudo bem, afinal ela era bem navegada, mas as camisinhas que tinham a disposição eram totalmente inadequadas.
Finalmente chegaram ao acordo de transar sem camisinha, sendo que o José passasse ao anal quando estivesse prestes a gozar.
José que, até então, só tinha tido namoradinhas do colégio, achou o máximo, e desde desta vez só quis saber de fazer anal.
Desta primeira vez gozou três vezes no cuzinho de minha mãe, e já foram marcando o próximo encontro.
Assim continuaram a se encontrar quase todos os dias nas semanas seguintes, já como amantes.
Porém minha mãe se sentia incomodada com a diferença de idade, afinal ela já beirava os cinqüenta anos, no enquanto ela tinha dezoito, assim que pensou bem que o José e eu podíamos namorar.
Afinal eu tinha dezessete anos e ele era um rapaz muito inteligente e esforçado: Ia ter seguramente um bom futuro.
Minha mãe insistiu tanto, assim que marcamos o primeiro encontro no pequeno apartamento no Méier, no qual morávamos, na época.
Este primeiro encontro foi engraçado e embaraçoso.
A professora da última aula tinha faltado, assim saímos do colégio mais cedo. Cheguei em casa e foi entrando no único quarto, que dividíamos minha mãe e eu, para trocar de roupa, quando dou de cara com o minha mãe com o pau de um negão enxertado no cú.
Não obstante que, acredite se quiser, eu era virgem na época, já conhecia muito bem as coisas da vida e, longe de estar chocada, não pude evitar uma sonora risada.
– Sem problema.- Eu disse – Terminem sem pressa que eu espero na sala.-
Daí a pouco sai minha mãe, na direção do banheiro, com uma mão na bunda para não deixar sair a porra.
– Entra lá para conhecer o José! Eu vou um instante no banheiro e já venho.- Me disse.
Entrei no quarto e logo me impressionou o tamanho do pau, mesmo não estando totalmente rijo.
Mesmo sendo virgem já tinha tido a oportunidade de dar uma olhada em algum site pornográfico e, francamente, não tinha ainda visto cacetes daquele tamanho.
– Uau!- Eu disse – Você deveria trabalhar em filme pornô!-
Ele ficou meio sem graça e respondeu:
– Na realidade estou tentando passar em vestibular de engenharia.-
No meio tempo, regressou minha mãe do banheiro, nuazinha.
– Filha, te apresento José.-
– Mãe, você tinha me dito que era bem dotado, mas não imaginava que era tanto.-
– José é tudo de bom. Quando te come o cú parece que o cacete dele te chega no estômago.- Respondeu minha mãe:
– Mas, mais do que isto, ele é uma pessoa maravilhosa. Pena que eu seja muito velha, mas gostaria que você o conhecesse melhor. Quem sabe, vocês poderiam namorar.
Se der certo eu seria uma sogra muito feliz.- E continuou:
– Agora vou ter que sair para trabalhar. Fiquem a vontade.-
Aquele dia saímos a tomar um sorvete, conversamos muito e nos apaixonamos desde já.
Todo dia nos encontrávamos depois da minha aula e namorávamos, mão na mão e beijinhos.
Já para os impulsos sexuais do José cuidava minha mãe, e algumas poucas colegas de cursinho, que aceitavam receber aquele cacete no cú.
Foi cerca de um mês depois que tínhamos começado a namorar que aconteceu o terrível trauma do estupro.
E não foi marginal não que cometeu tais atrocidades, foram quatro filhinhos de papai, que estudavam em uma faculdade perto do meu colégio.
Me abordaram na saída da aula, me narcotizaram com um pano embebido com alguma substancia, me jogaram dentro de um SUV do pai de um deles, e me levaram para um sítio perto de Petrópolis.
Me desvirginaram e abusaram de minha buceta, por todo o resto do dia e toda a noite, depois me largaram, de madrugada, nua no meio da rodovia e eles voltaram tranqüilamente para o Rio.
O que aconteceu depois foi talvez pior que o próprio estupro.
O exame de corpo de delito, os interrogatórios dos policiais, que começaram a me tratar como uma delinqüente, depois que identifiquei os indivíduos que tinham praticado tais atrocidades.
Total: eu fiquei em um hospital público por cinco dias, abandonei o colégio, e aos filhinhos de papai não aconteceu absolutamente nada.
Na minha recuperação foi fundamental o carinho e apoio do José, que ficou comigo o tempo todo.
Felizmente eu tive o bom senso de não revelar para o José os culpados, pois seguramente teria tentado fazer justiça com as próprias mãos, desgraçando, como isto, a própria vida.
Porém, como todo o mal não vem para prejudicar, pouco depois de sair do hospital descobri que estava grávida.
Não cheguei a pensar no aborto e, felizmente, tanto José como minha mãe me deram total apoio na minha decisão.
Cinco meses após o estupro, quando já estava totalmente recuperada e já apresentava uma respeitável barriguinha, José começou, com muita paciência a preparar meu cuzinho para seu cacete.
Demorou um pouco, mas pelo oitavo mês de gravidez, a tora dele já entrava no meu cú todinha, pelo menos três vezes ao dia.
Completei dezoito anos poucas semanas antes de dar a luz.
Foi um período de muitas felicidades: José passou no vestibular para uma faculdade de engenharia, nos casamos, eu com um barrigão enorme, e mudamos, junto com minha mãe, para uma casa alugada de um quarto, com quintal, no Realengo.
Gisele nasceu de parto natural, sem nenhuma complicação e o José a reconheceu como sua filha.
Passados dois meses do parto, chamei José e minha mãe para uma conversa.
– Mãe, você já trabalhou muito e já está cansada. Você, José, tem que pensar em estudar, que a tua faculdade não é mole. Eu vou começar a trazer dinheiro para casa. Decidi começar a fazer programas e também vou me matricular em um outro colégio, para terminar meus estudos. Quero também ter, no futuro, um outro trabalho. Afinal de contas tenho que aproveitar agora que eu sou de maior, bonita e sem muita frescura.-
Tanto José como minha mãe foram, no início, contrários mas, diante da minha obstinação aceitaram a situação.
Assim publiquei meus anúncios na Internet e logo comecei a trabalhar.
O primeiro programa foi moleza: Era um senhor de uns cinqüenta anos tarado por anal, sendo que saímos os dois totalmente satisfeitos.
Porém o momento mais difícil veio logo no segundo programa, quando um Cliente mais jovem quis fazer sexo vaginal.
A única vez que eu tinha feito sexo vaginal fora durante o estupro e ainda estava traumatizada.
Tentei, sem sucesso, convence-lo a fazer anal, fiquei totalmente bloqueada, com a buceta totalmente seca, aflita e querendo somente que terminasse logo.
Foi um desastre total: Perdi o Cliente que nunca mais voltou a me contatar.
Nunca consegui superar completamente o trauma ligado com a minha vagina, porém, com o passar das semanas, consegui pelo menos disfarçar o constrangimento.
Também, aos poucos, consegui selecionar uma clientela fiel, todos eles tarados por anal. Desta forma, felizmente, minha buceta não tem que trabalhar muito.
Logo minha rotina, de segunda a sexta, ficou assim, pelo menos até desmamar Gisele: Toca o despertador de madrugada e logo procuro a piroca do José para que coma meu cuzinho. Tomo banho, tomo café da manhã enquanto dou de mamar à Gisele ainda sonolenta. Saio de casa de mochilinha nas costas e tomo o trem para o centro para ir ao colégio.
Almoço um PF na rua e aí, normalmente, me desloco de taxi para algum motel da Barra ou do Recreio para fazer meu primeiro programa.
Às 19:00h freqüento um curso de idiomas em um instituto na Barra, daí vou direto para o segundo programa, sempre em algum motel das redondezas.
Terminado o segundo, e último, programa do dia, vou de taxi, pago pelo Cliente, para casa, onde chego já bem tarde na noite.
Chegando acordo a Gisele para a mamada noturna, vou para cama e acordo o José para que coma meu cuzinho.
É uma rotina cansativa e confesso que, muitas vezes, pego no sono antes do José gozar no meu cú.
Em todo caso eu sempre durmo com meu intestino cheio de porra.
Já no fim de semana descanso, curto a família e estudo.
Não obstante que eu não faça muitos programas, normalmente somente dez por semana, ganho o suficiente para as despesas da casa, pagar meus estudos, a faculdade (particular) do José e ainda sobra um dinherinho para poupança.
————–
Após ter jantado no quarto do hotel, quando eu já estou pronta para regressar para minha casa Steve me diz:
– Eu gosto muito de você, mas muito mesmo, além de bonita e gostosa você é muito inteligente, além de dar a bunda com ninguém. Eu quero te fazer uma proposta:
Amanhã eu estou indo embora definitivamente do Brasil… –
– Não! – Gritei – Não pode ser! –
As lágrimas brotam instintivamente nos meus olhos.
– Chora não minha neguinha. Você já sabia que isto, antes ou depois, tinha que acontecer. – Falou o Steve, enxugando carinhosamente minhas lágrimas.
– O que eu quero te dizer é outra coisa. Semana que vem vai chegar, para continuar meu trabalho, um jovem que eu conheço bem: Peter. –
– Minha firma decidiu abrir uma filial aqui no Brasil, no Rio, para ser mais exato. –
– Peter vai precisar seguramente de uma secretária, para auxiliar no trabalho e alguma coisa a mais…-
– Eu não sei…- Replico um pouco confusa – Desde da semana passada, que terminei o curso, consigo fazer até quatro programas por dia. Estou ganhando bem mais.-
– Pensa nisto, Cláudia, te garanto que o salário vai ser bom.-
– Ok, vou pensar no assunto.-
Me despeço, ainda com lágrimas nos olhos, e pego o taxi que me está esperando na porta do hotel.
Chegando em casa, entro no quarto, me dispo no escuro, dou um beijo na Gisele adormecida no berço ao lado da cama, onde dormimos minha mãe, José e eu, e me deito ao lado do José.
Gisele já tem mais de dois anos, é uma menina bonita, inteligente e simpática, e não digo isto porque sou mãe, mas porque ela é mesmo.
Desmamei ela com um ano, e tirei da frauda uns dois meses atrás, obviamente com a ajuda da minha mãe que cuida dela o dia inteiro. O que me incomoda porém é que, com os meus horários, consigo conviver com ela somente nos fins de semana. Talvez trabalhando como secretária isto possa melhorar.
Do um beijo na nuca do José, que está dormindo nu de conchinha com minha mãe, que enrabou quando se deitaram.
Ele acorda, se vira e me beija.
Minha mão vai em direção ao seu cacete.
Mesmo mole é muito grande, quase não consigo fechar meus dedos ao redor dele.
No enquanto trocamos um beijo francês, o masturbo delicadamente.
Rapidamente o pau fica rígido. Aí que não consigo mesmo fechar meus dedos ao redor.
Me viro no enquanto ele passa sua saliva sobre a ereção.
Ele apoia a cabeça do pau sobre o meu buraquinho, que está piscando de desejo e empurra até o fim, sem dó nem piedade.
Sufoco um grito para não acordar minha mãe e a Gisele, mas é tudo de bom.
O cacete entra com tudo até o colon.
Como diz minha mãe: parece que está chegando no estômago.
José fica parado um pouco para que os dois possamos desfrutar destas sensações, depois começa a se mexer, cada vez mais forte.
Eu vou em delírio. Tento mexer a bunda para que, em cada estocada, o pau entre até o último centímetro, mas é difícil manter a concentração, quando o gozo parece brotar das minhas tripas.
Me abandono num orgasmo avassalador, destes que a cabeça entra em parafuso, as pernas ficam bambas, a buceta jorra e o ânus pisca sem controle. Tudo isto sem nem encostar no meu clitóris.
Só o José consegue isto. Admito que com os meus clientes a enrabada costuma ser prazerosa, mas com o José é tudo outra coisa.
Ele continua a me sodomizar violentamente, assim que outro orgasmo cresce, até estourar, depois outro, depois outro…, até eu perder a conta.
Finalmente, com uma estocada mais forte, ele consegue enfiar até o último centímetro e ejacula bem no fundo do meu intestino.
Ficamos assim, abraçados, no enquanto o seu cacete murcha, devagarzinho, dentro de mim.
– José, hoje à noite o Steve me fez uma proposta…- Digo eu em voz baixa, contando tudo nos detalhes.
José é favorável a que eu considere a proposta, e começamos a conversar, avaliando prós e contras. Assim, quase sem perceber, terminamos dormindo abraçados.
Agora que terminei o curso, não preciso sair de casa tão cedo, mesmo assim acordo de madrugada para que José possa me dar aquela primeira enrabada do dia, que é minha cachaça.
Depois levanto com ele, tomamos banho juntos (com direito a boquete), e café da manhã.
A esta hora levantam minha mãe e a Gisele, que logo vem no meu colo, no enquanto sento na mesa.
Depois José sai para faculdade, com o Gol que lhe comprei, dando-me uma carona até a estação de trem.
Aí eu pego o trem e vou, com algumas baldeações até a zona sul, onde faço meus quatro programas por dia.
Não obstante eu não ter mais a carga horária do estudo, continuo voltando em casa muito tarde à noite.
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Uns dez dias depois da despedida do Steve, recebo a ligação do Peter, que me fala em um misto de espanhol com inglês, convocando-me para uma entrevista na segunda feira de manhã.
Assim que segunda lá estou eu, com um vestidinho bem sexy, que me valeu muitas cantadas no trem, num edifício próximo da Cinelândia.
Subo no escritório indicado e me encontro com um homem, que poderia ser a cópia mais jovem do Steve.
Fazemos as apresentações e sinto nele sentimentos contrastantes: de um lado me olha com desejo, como estou acostumada que me olhem os homens, do outro lado parece estar com um pé atras a meu respeito.
Ele começa a entrevista com aquele seu idioma misto, de quem ainda não sabe o português.
Logo o interrompo, sugerindo de seguir-mos a conversa em inglês.
Ele fica aliviado e a entrevista começa a fluir melhor.
Eu sempre tive facilidade para idiomas e, modéstia à parte, sou fluente em inglês, espanhol e francês.
Sinto que já ganhei muitos pontos com ele.
Me explica o trabalho que terei que fazer e, pelas minhas perguntas acertadas, acabo ganhando a confiança dele.
Quando puxa o assunto do salário me diz:
– O Steve já me disse o valor pelo qual teria que te contratar, mas me parece muito elevado.-
Eu, com toda calma respondo:
– Acontece que eu sou uma prostituta e o salário tem que valer a pena, para que eu considere deixar de fazer programas.
Em compensação, no valor do salário está incluído sexo anal e oral comigo, a qualquer momento da jornada de trabalho.-
Ele me olha assustado.
Steve deve ter conversado com ele sobre isto, mas não estava preparado para minha conversa franca.
Para não deixar nenhuma dúvida a respeito me ajoelho na sua frente, abro seu cinto, abaixo suas calças e cueca e começo a chupar seu pau que, em um instante enrijece.
Aí também é um clone do Steve: Um membro de dimensões respeitáveis, mesmo que incomparável com o do meu marido.
Me levanto, tiro a calcinha, levanto a saínha, coloco um dos joelhos acima da escrivaninha e digo:
– Vem comer meu cuzinho!-
Ele se aproxima, eu seguro seu pau e o coloco na entrada do meu cú.
– Agora pode foder com força!- Incito.
Ele me enraba, violentamente por alguns minutos, depois goza no meu intestino.
Exausto ele se joga em uma cadeira sem nem levantar as calças.
Peço licença e vou no banheiro me limpar e retocar a maquiagem.
Quando volto ele está ainda lá. Me aproximo, lhe dou um beijo carinhoso na boca, e digo:
– Eu vou indo. Pensa no assunto e me liga. Bye!-
Saio do edifício e pego um taxi para correr ao meu primeiro programa do dia.
À tarde, saindo do meu terceiro programa, acendo o celular e vejo que o Peter me ligou.
Ligo de volta e marcamos para a amanhã de manhã.
Quando chego, na terça de manhã, não perco tempo, fechando a porta do seu escritório, já baixo as calças dele e parto para mamada, seguida da enrabada.
Quando saio do banheiro ele está lá, na mesma posição de ontem, também com a calça abaixada.
Esta posição de abandono indefeso me dá um sentimento de ternura, assim que me ajoelho na frente dele, lhe digo:
– Pode falar tudo agora, Peter.- E começo a beijar e chupar o pau dele.
Ele me explica que ele está vindo do Panama, onde trabalhou nos últimos três anos.
Há dois anos casou com a secretária dele, uma mulher panamenha, maravilhosa, que vai vir ao Brasil daqui a um mês.
Enquanto isso, eu sentei no colo dele, de frente e, aproveitando que eu estou de saia e a cadeira não tem braços, puxo a calcinha de lado e enfio o pau dele no meu cú, fazendo leves movimentos circulares com minha bunda.
Escutando suas palavras eu rio, mostro minha aliança e digo:
– E daí! Eu também sou casada, e muito bem casada, com um homem maravilhoso.-
Abraço, beijo ele, e pergunto:
– Tua mulher te dá o cú?-
– Não!- Ele responde.
Eu rio e não acrescento mais nada, continuando os leves movimentos da minha bacia.
Decido que chegou a hora de parar de brincar e começo a cavalgar com força.
Rapidamente ele goza no meu intestino.
Dou um último beijo francês bem caprichado, deixo sair o pau dele, me levanto e vou ao banheiro.
Na saída ele me pergunta:
– Quando você pode começar?-
– Segunda feira que vem.- respondo.
– Ok, está contratada.-
Assim começo meu novo trabalho.
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O serviço da firma é fazer o meio de campo entre um pool de empreiteiras estadunidenses e o mercado brasileiro.
Logo começo a compreender os mecanismos do negócio e a ajudar ativamente o Peter nas atividades do dia a dia.
Chego a entender também os bastidores atrás da saída do Steve e a chegada do Peter.
Steve, que é um decano na firma onde os dois trabalham, foi o mentor do Peter desde que este último, recém-formado de uma prestigiosa universidade dos Estados Unidos, foi recrutado pela firma.
Quase no mesmo período os dois foram escalados para trabalharem para os mercados do Brasil (Steve) e Panama (Peter).
A diferença de atuação foi marcante.
O Peter foi morar no Panama e atuou de forma agressiva, ultrapassando muitas vezes os limites legais para obter seus resultados.
Já o Steve decidiu não se radicar no Brasil e, como era seu estilo, manteve uma atuação mais prudente, com resultados menos expressivos.
Quando a firma cobrou do Steve uma atuação mais incisiva, ele se recusou a utilizar métodos de dúbia legalidade, assim que a firma resolveu colocar no Brasil, mercado bastante promissor, o Peter, destacando o Steve para tarefas mais de representação na sede da firma, em Chicago.
Assim que, entrou na rotina, entre outras coisas, uma viagem, quase semanal, para Brasília com o Peter, para fazer lobby junto aos políticos federais.
Quanto ao sexo, ele come meu cú de manhã, quando chega, e no final da tarde antes de sair. Nas sextas, normalmente, vamos almoçar num motel, na barra, onde fazemos sexo anal com mais calma.
Neste dia ele me deixa a tarde livre, e eu aproveito para fazer dois programas.
De fato, os meus Clientes mais assíduos se revoltaram com a minha saída do mercado, e exigiram de ser atendidos, pelo menos uma vez por semana, segundo um rodízio que eles gerem.
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Lilian, a esposa do Peter, chegou há poucos dias do Panama, quando ela aparece no escritório, de repente, no meio da manhã da sexta-feira.
A reconheço no momento que entra pela porta, pois Peter já tinha me mostrado sua foto.
Muito bonita, esbelta e elegante, traços finos, pele clara, mais ou menos do meu tamanho: uma verdadeira dama.
A comprimento em espanhol:
– Bom dia, Lilian, finalmente te conheço. Como vai?- Me levanto do meu escritório para os tradicionais dois beijinhos.
Ela gela e pergunta:
– Quem é você?-
– Desculpe, esqueci de me apresentar. Eu sou Cláudia, a secretária do Peter.- Digo sorrindo.
Pela sua cara entendo que não gostou nada do que viu.
Só me faltava esta: Uma esposa ciumenta.
Quando eu era prostituta quase todos os meus Clientes eram casados, muitos deles com mulheres ciumentas, portanto, de certa forma, eu convivia com elas.
Porém éramos separadas por uma barreira de espaço-tempo que nos preservava de um contato direto.
Agora não! Ela estava na minha frente e só não me mordia porque, por enquanto, as convenções sociais o impediam, mas eu tinha certeza que, antes ou depois, o barraco ia se armar.
Felizmente neste momento aparece o Peter de trás do biombo, e eu aproveito a deixa para pegar minha bolsa e sair de fininho do escritório.
Na tarde do sábado eu e José estamos brincando com a Gisele na sala de casa, quando toca a campainha.
Saímos os três, eu e o José de mão dada, e ele com a Gisele no colo e damos de topo com a Lilian, que veio de taxi.
Entendo que veio para brigar comigo, mas é civilizada o suficiente para não faze-lo na frente de uma menina de dois anos de idade.
– Boa tarde Lilian. Como vai?-
Desta vez consigo dar os dois beijnhos de praxe.
– Lilian, te apresento José, meu marido, e esta fofura é a Gisele, nossa filha.-
– Mas por favor entra, que vou coar um cafezinho para gente.-
Eu noto que ainda está paralisada. Ela responde:
– Realmente estou só de passagem. O taxi me espera…-
Pego a mão dela e digo:
– Entra que temos muito que conversar!-
Se temos que enfrentar a fera, melhor faze-lo já, eu penso.
Entramos na cozinha. Eu preparo o café, no enquanto José, com a Gisele no colo, conversa de amenidades com a Lilian.
Quando o café fica pronto peço para o José dar uma volta com a filha e, discretamente, também de despachar o taxi da Lilian.
Aí sento e, tomando um café conto tudo, mas tudo mesmo para a Lilian.
Meia hora depois, quando regressam, José, Gisele e minha mãe, que eles encontraram voltando da rua, eu e a Lilian já somos amigas.
————–
Se estabeleceu entre a Lilian e eu uma estranha amizade.
De um lado sentia pena de mim, por causa do meu trauma relacionado com o sexo, digamos assim, “normal”.
De outro lado tinha um certo sentimento de inferioridade porque ela nunca tinha deixado o Peter sodomiza-la
Fiquei sua confidente e, depois de algumas semanas do nosso primeiro encontro, me pede dicas para começar a fazer sexo anal com o Peter.
Eu logo ofereço o José para que lhe de aulas práticas.
Eu sei que não deveria fazer isto sem consultar o José, mas, conhecendo-o, sei que não vai achar ruim.
Assim durante um mês, três a quatro vezes por semana, Lilian e José vão em um motel a praticar a sodomia.
Poderia-se pensar que o cacete do José, considerando o diâmetro, não seja o mais indicado para iniciantes, mas eu sei que ele é muito jeitoso e que vai dar certo.
O José me mantém informada sobre a evolução de sua aluna.
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Uma quinta-feira ele volta mais tarde do que eu.
Mal chega em casa e eu já levo ele para o quarto, tranco a porta, deixando Gisele e minha mãe na sala.
Logo vou tirando as calças e a cueca dele e o faço sentar na cama.
Fico admirando o pau dele que, só de olhar, começa a endurecer.
Parto para lamber o cacete, procurando o cheiro e o sabor da outra fêmea que esteve com meu homem faz pouco tempo.
Eu não sou ciumenta, muito pelo contrário, estes aromas me inebriam e eu fico orgulhosa pela masculinidade do meu homem.
Masculinidade um pouco transviada pelo sexo anal, diga-se de passagem.
Chupo o pau dele com gosto e, quando acho que extrai todo o sabor que podia, me ajoelho encima da cama e enfio todo ele no meu cú.
Começo a me mover devagar, no enquanto ele me informa sobre o que aconteceu com a Lilian.
Ele me diz que ela já decidiu fazer sexo anal com o Peter este fim de semana.
Isto que me deixa muito feliz.
Pouco depois ele esporra no meu intestino e, em seguida vamos tomar um banho, preparando-nos para jantar.
Segunda-feira, quando o Peter chega ao trabalho eu o intercepto logo na entrada.
Vejo que, contrariamente ao costume, tenta desvencilhar-se para correr ao banheiro.
Eu não deixo e, quase que brigando com ele, consigo baixar-lhe as calças e colocar seu pau ainda murcho na minha boca.
O aroma da Lilian está fortíssimo, muito mais do que já consegui sentir no cacete do meu marido: A Lilian se fez enrabar na porta de casa logo antes dele sair.
Desde então, toda manhã se repete o ritual.
Já não preciso brigar, é ele que baixa calça e cueca e senta na cadeira.
Eu caio de boca e sou retribuída pelo forte aroma do cú da Lilian.
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A idéia de um ménage os quatro juntos parte da Lilian, aproximadamente um mês depois que ela tinha liberado o briocó para o marido.
Numa sexta-feira vamos eu o Peter no nosso motel a almoçar. Eu desmarquei os compromissos com meus costumeiros Clientes, assim tenho toda a tarde livre.
Às três da tarde chegam Lilian e o José.
Nos despimos começamos a nos beijar para quebrar o gelo.
Obviamente eu e a Lilian chegamos até a trocar um beijo francês, no enquanto Peter e o José nem se encostam, para evitar de manchar a áurea de masculinidade deles.
Depois eu e Lilian nos colocamos em um sessenta e nove, ela encima e eu embaixo.
O José vem do lado da minha cabeça e o Peter do outro lado.
Chupo bem o pau do José, no enquanto a Lilian faz o mesmo com o Peter.
Alargo o cuzinho da minha amiga com meus dedos e libero ele para o José.
Ver o cacete do José abrir-se o caminho em um esfíncter de uma outra mulher é, para mim, uma das coisas mais eróticas que existem e poder ver isto a poucos centímetros de distância é o máximo.
Assim que, enquanto o Peter me sodomiza, fico extasiada olhando a piroca do meu marido que entra e sai do cú da Lilian.
De vez em quando minha boca gulosa reclama sua parte e eu retiro a pica do cú da Lilian e a chupo.
Finalmente o José goza no cú da Lilian e eu posso beber o néctar dele diretamente do intestino da minha amiga.
A partir deste dia repetimos nosso ménage das sextas-feiras, semana sim e semana não.
Para evitar uma revolução dos meus Clientes, na semana sim ainda chego a fazer com eles o programa da noite.
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A Gisele tem quatro anos e já há algum tempo ela e a avó dormem na sala. Precisaríamos alugar uma casa maior, mas estamos aguardando o José formar, o que deve acontecer no final do ano, para decidir em que bairro ir morar.
O telefone me acorda no meio da noite.
Um pouco desorientada olho o radio-relógio são duas da manhã passadas.
Está tocando o WhatsApp que eu uso para o meu grupo de Clientes e quem está chamando é Marisa.
Marisa é uma GP um pouco mais jovem do que eu, que ajudei no início da sua carreira. Nos encontramos casualmente algumas semanas atrás num shopping na Barra da Tijuca, conversamos bastante tomando um sorvete e eu passei para ela este contato.
Um pouco apreensiva respondo:
– Oi Marisa, como vai?-
– Oi, amiga. Desculpe te chamar a esta hora, mas tenho uma coisa importante para te falar…-
– Não tem problema, pode falar.-
– É que agora à noite acabei de fazer um programa com um policial federal lá de Curitiba. Ele é um daqueles que fala muito…-
– Espera! Podemos falar isto pessoalmente?- Interrompo ela pressentido algo de grave.
– Você está no teu flat?- Pergunto.
– Sim…-
– Então estou chegando lá rapidinho, rapidinho. Vamos fazer um ménage a trois com José, meu Marido. Tchau!- concluo sem deixar ela o tempo de replicar.
José está acordado ao meu lado, me olhando interrogativamente.
– Se veste rápido, que vamos sair. Leva dinheiro!-
Passamos na sala, acordo minha mãe, para avisar que estamos saindo, pegamos o Gol e saímos em direção do flat, na Barra, cujo endereço a Marisa tinha me passado, durante o nosso encontro no Shopping.
Na ocasião eu tinha até desafiado ela a tomar no cú, interinha, a piroca do José.
Chegamos em meia hora, subimos no flat e encontramos com a Marisa.
Ela nos conta que o tal policial, que era um tipo muito falante, tinha vindo no Rio para realizar um mandato de busca e apreensão e de prisão preventiva em uma firma.
Quando ele citou o nome de tal firma , ela lembrou que era aquela que eu tinha citado, quando falei onde eu trabalhava.
Por isso ela tinha me ligado logo que ele saiu.
– Os Federais só não realizaram os mandatos hoje, porque faltou a assinatura de um juiz, que esperam que chegue agora de manhã.- Concluiu Marisa.
– Não sei como te agradecer, amiga.
José, paga o programa para Marisa.-
– Hoje não vamos ter tempo para o ménage, fica para próxima.- Acrescento, frustrando o José que já estava lançando umas olhadas interessadas na bunda da Marisa. Confesso que fiquei com um pouco de pena dele.
Na viagem de volta começo a traçar um plano.
– José, vou precisar de você! Acho que você vai ter que cabular a aula hoje!-
– Estou à tua disposição, chefe!- Responde ele, fingindo prestar continência, no enquanto dirige.
Não resisto e lhe dou um beijo na bochecha.
Chegando em casa chamo minha mãe e nos reunimos.
Adianto a todos que acredito que a situação é grave, que nada deve ser comentado e que existe a possibilidade que nossos telefones estejam grampeados.
Já é quase madrugada, eu e José nos preparamos para sair. Separo um velho Nokia, que comprei alguns anos atrás de uma minha ex-colega, com chip e tudo.
Peço também, a minha mãe que, logo de manhã, ofereça à vizinha um pagamento mensal para usar o WiFi dela, alegando instabilidade do nosso.
Eu e o José saímos de carro para a casa do Peter na Barra.
Estacionamos o carro próximo do edifício onde mora meu chefe. Em uma banca de jornais, que já abriu, coloco crédito no Nokia. O José fica me esperando na rua e eu subo no apartamento.
Peter vem me abrir só de cuecas.
Não perco tempo e lhe explico a situação. Aparece Lilian nua, entendo que os interrompi fazendo sexo.
São quatro da manhã em Chicago, porém Peter decide ligar para casa do seu diretor responsável.
Lhe empresto o Nokia no caso, bem provável que os seus telefones estejam grampeados e ele vai para o quarto, para ter mais privacidade.
Ficamos na sala a Lilian e eu.
Ela está assustada e me abraça, para buscar conforto.
Uns dez minutos mais tarde, Peter regressa na sala, visivelmente contrariado.
– Eles se lavam as mãos. Vão deixar a bomba estourar no meu colo.- Anuncia, mas logo toma as rédeas nas mãos:
– Você e o José vão para o escritório. Aproveita para limpar teu computador se for o caso. Eu vou limpar eventuais evidencias que estejam no apartamento e já sigo para lá. De lá vou para o Galeão tentar pegar algum vôo para os Estados Unidos, ainda esta manhã.-
Explico para os dois que, no caso prendam o Peter, é oportuno que minimizem o meu papel, para que eu tenha mais liberdade de ação: No fundo para a sociedade eu sou uma biscate.
Eles concordam.
Vou embora, e com o José vamos para o centro.
Colocamos o carro num estacionamento perto e subimos no escritório.
No enquanto aguardo o Peter examino o meu computer. Tenho pouca coisa que possa ser considerada comprometedora. Cancelo o que tenho que cancelar e coloco em uma memória externa o que é melhor guardar.
Pouco depois chega o Peter, ainda com a cara escura.
Nos chama no seu biombo, abre o cofre, e retira dele alguns envelopes de documentos e duas caixas de papelão de tamanho médio, mas pesadíssimas.
– Estes documentos tem que ser guardados à sete chaves. Nestas caixas tem aproximadamente um milhão e seiscentos mil dólares em notas de cem. Na mais pesada um milhão, o resto na outra. Dentro tem um bilhete com o valor certo.- diz Peter.
– Guarda também esta memória externa com os dados que apaguei do meu computador.-
– Ah, importantíssimo!- Me diz, entregando-me um envelope selado: – Aqui dentro tem instruções especiais e secretas, no caso eu não conseguir viajar agora, e me prenderem. Se eu conseguir viajar queime-o.
Agora, se eu for preso, abra-o e siga as instruções.-
– Combinado!- Respondo colocando o envelope junto com os outros documentos.
O José sai com uma mochila nas costas, com os documentos, e com as duas caixas de papelão com os dólares nas mãos.
Vai guardar tudo em um armário que usa na faculdade, convenientemente alugado com o nome de um colega que trancou a matricula.
Logo em seguida o Peter se despede.
Me beija e diz:
– Eu vou descendo, Lilian está me esperando no carro. Deseja-me sorte.-
São oito da manhã.
Assim que fico sozinha a adrenalina cai, e eu fico zonza a causa da noite mal dormida.
Vou no banheiro passar uma água no rosto e depois sento no computador, jogando solitário para passar o tempo.
Às dez e meia da manhã estou quase dormindo na frente do computador, quando entram no escritório três homens fardados e um à paisana.
Dou um pulo pelo susto e aquele à paisana, diz com voz áspera:
– Senhorita, somos da Polícia Federal, temos um mandato de busca e apreensão. Por favor colabore!-
Conforme combinado, dou uma de tonta e digo:
– Não sei…Meu chefe, o Sr. Peter, ainda não chegou.- E começo a chorar.
– Pode esperar sentada: Já foi executada a ordem de prisão preventiva do seu chefe lá no aeroporto do Galeão.- E acrescenta em tom sarcástico:
– Pegamos ele com a boca na botija: Estava tentando fugir do país, o safado!-
Aí que desando a chorar mesmo, e não preciso fingir.
– Senhorita, se não quer ajudar, por favor não atrapalhe. Pegue a cadeira e sente-se naquele canto, longe do seu computador, que vamos seqüestrar e deixe-nos trabalhar, que não temos todo o dia.- Me diz, sempre o à paisana
Assim que fico em um canto choramingando.
Daí a pouco, sempre o mesmo, vem me perguntar:
– Senhorita, venha a abrir o cofre!-
– Não conheço a combinação. O Sr. Peter sabe.- Digo, entre as lágrimas.
Ele me olha, sacode a cabeça, e volta no biombo a vasculhar.
Eles me seqüestram o portátil o smartphone (que eu tinha limpado dos dados comprometedores), anotam minhas generalidades, meu endereço, me mandam sair e colocam os sigilos na porta do escritório.
Voltando para casa de um orelhão ligo para o celular do José e digo as palavras chave que indicam que tem que trazer para casa o envelope com as instruções secretas do Peter.
Quando ele chega em casa com o envelope o abro, leio e memorizo as instruções, e o queimo.
À noite vem em nossa casa a Lilian, com um Uber.
Não consegue parar de chorar e busca um pouco de conforto nos braços do José.
Peço para minha mãe dar uma volta com Gisele, para evitar constrangimentos.
A Lilian nos conta que os policiais estiveram no apartamento e mexeram em tudo, levando documentos, computadores e celulares.
O passaporte do Peter foi seqüestrado lá no Galeão.
Já o passaporte dela não foi seqüestrado, já que não tinham ordem judicial para faze-lo.
Os federais não se deram conta que os documentos panamenhos do Peter estavam junto com o passaporte dela, portanto não foram seqüestrados.
O José comprou hoje um portátil usado e a tarde já fizemos buscas de algum advogado que possa substituir o escritório de advocacia da firma, que para este caso é totalmente inadequado.
Já escolhemos um e marcamos uma consulta para amanhã de manhã.
Ficamos de nos encontrar, eu e a Lilian, lá no advogado.
Peço ao José de acompanhar a Lilian para casa e passar a noite com ela.
Quando vou dormir, na cama vazia, me dou conta que já faz 24 horas que ninguém come o meu cú. Daqui a pouco vou começar a subir pelas paredes.
Às dez horas da manhã eu e a Lilian estamos sentadas na frente do advogado escolhido.
Ele é um tipo um pouco asqueroso, bem bandido e bastante corrupto. É o tipo certo para este caso.
Depois que a Lilian assina as procurações, peço para irmos conversar em um lugar público, caso o escritório dele esteja grampeado.
Vamos em um bar, exponho o caso, entrego os documentos, e logo pactuamos um valor astronômico, em dólares, por um objetivo bem especifico: Obter um Habeas Corpus com o tempo e a liberdade suficiente para eu dar um jeito de tira-lo do país, como, ainda não sei, mas hei de faze-lo.
Quando começa a nos contar que boa parte do dinheiro servirá para corromper um determinado juiz, eu o interrompo:
– Isto não nos interessa. Eu irei avisar quando o plano para fuga estiver pronto. Todos os contatos serão através da Lilian, eu oficialmente não existo. O Sr. vai receber o sinal pactuado, em dólares, hoje à tarde. Peço que todas os encontros e conversas sejam em local público e nunca por telefone.-
Nos despedimos, Lilian vai para casa e eu vou para a faculdade do José.
Encontro com ele no intervalo entre duas aulas, lhe entrego uma bolsa que comprei de um camelô e lhe dou as instruções da quantidade de dólares que tem que colocar dentro e como tem que entregar ao advogado.
Peço também para trocar alguns dólares, fora do circuito oficial, para termos cash para futuras operações.
Me despeço com um beijo de língua que me derrete toda. Ah, que vontade de agarra-lo, aqui mesmo nos corredores da faculdade.
Vou embora para casa com a calcinha molhada e o cú piscando de desejo.
Quando o José volta para casa, no final da tarde, eu não agüento esperar até a noite. Dou dinheiro para minha mãe e peço que saia com a Gisele, chamo um Uber para que as leve em um shopping, com a ordem só voltar depois da janta.
Levo o José para o quarto arranco as roupas dele e a minhas, jogo ele na cama e caio de boca no seu cacete.
Em instantes ele fica duro e eu paro um momento para admirar aquele monumento que está nas minhas mãos.
Lambuzo-o de saliva, subo na cama me ponho de cócoras e lentamente desço, agasalhando-o com meu intestino.
A jornada da glande atravessa todo meu reto, até chegar ao colon.
Uma vez dentro até o último centímetro, descanso um pouco.
Não consigo evitar um lento movimento circular da minha bunda, que faz a ponta do pênis passear por minhas entranhas.
Ai, que delicia!
Mas eu quero gozar. Pego as mãos do José e as coloco sobre meus peitos e começo a cavalgar.
Logo vem meu primeiro orgasmo, minha buceta molha o abdômen do meu homem, minhas pernas ficam bambas, mas eu sigo cavalgando. Logo vem outro orgasmo, depois outro… Já não dou mais. Caio de lado.
Neste ponto o José toma as rédeas da situação. Sem tirar o seu pau dentro de mim, me deita de costas, levanta minhas pernas e começa a fuder meu cú à frango assado, com estocadas violentas, dando uma aliviada somente quando ele está prestes a gozar.
Minha cabeça já pirou, meu orgasmo já é continuo.
Depois de um tempo infinito o José goza, jorrando uma quantidade enorme de porra no meu intestino.
Ficamos assim parados alguns minutos recobrando o fôlego, no enquanto meu homem me dá beijinhos carinhosos no pescoço e nas orelhas.
Agora sim! Estou me sentido toda uma fêmea.
Esta foi uma Foda com “F” maiúsculo.
Dou um último beijo francês ao José e me levanto.
Os nossos corpos estão encharcados de suor e outras secreções, os lençóis tem manchas de todos os tipos, algumas até marrom.
Rio e digo:
– Acho que precisamos urgente de um banho, e trocar os lençóis também.-
Vamos tomar banho juntos.
No chuveiro aproveito para dar uma mamada no pau do José, até receber, como recompensa, minha dose de leitinho na boca, que tomo como se fosse um néctar.
Trocamos os lençóis e voltamos para cama, onde ficamos abraçadinhos.
Ali, entre os braços protetores do meu homem, fico pensando nos problemas que tenho que resolver.
De repente me vem uma idéia que permitiria satisfazer, ao mesmo tempo, um desejo do José: velejar, e meu: morar na França. Pergunto ao José:
– Você acha que conseguiríamos tirar o Peter do Brasil, sem passaporte, em um veleiro?-
– Teoricamente sim, se ele viajar como clandestino.- Me responde.
Falo para ele minha pensada e começamos a conversar, destrinchando os vários problemas que se prospectam.
Depois de uma hora deste brainstorming, já temos um plano bem mais delineado.
Vamos ao computador e com ajuda do Sr. Google detalhamos o projeto.
O sonho na gaveta do José sempre foi velejar. Nunca teve oportunidade de faze-lo, mas às vezes passa horas e horas no computador a navegar nos sites que tratam do assunto.
Ele já tem uma idéia do veleiro que tem as condições de cumprir, em segurança, o nosso plano.
Chega a uma shortlist de modelos, mas me avisa:
– Estes barcos são caros, mesmo usados, se em boas condições, podem beirar o milhão de dólares.-
– Não se preocupa, por enquanto, com o dinheiro!- Respondo a ele.
Olhando os classificados na Internet, nos chama a atenção um barco, seminovo, de 64 pés de fabricação sueca, de bandeira panamenha, que se encontra em Miami.
Olhando os dados José exclama:
– Este é perfeito! Não fosse o preço!-
– José, de novo! Não se preocupa com o preço! Vamos preparar um e-mail para ver se ainda está disponível.-
Preparamos e enviamos o e-mail. No entretempo chegam Gisele e minha mãe.
Gisele está cansadíssima e logo adormece.
Nós adultos nos reunimos no quarto, aonde informo minha mãe sobre o nosso projeto e obtenho sua aprovação.
De manhã vou de Uber no apartamento da Lilian.
A Lilian está bastante abatida, os federais tinham deixado bagunça em todo canto da casa.
Saímos para passear, caso tivessem deixado escutas no apartamento.
Informo a ela as linhas gerais do plano, e ela também está de acordo.
À tarde, quando o José volta para casa com o computador verificamos que o casal, proprietário do barco, respondeu ao e-mail e está aberto à negociação.
————–
Nos dias seguintes avançamos tanto na compra do barco, como no recrutamento de uma tripulação.
A idéia é de dispor de um capitão e dois marinheiros para o trecho de Miami a Angra dos Reis e um capitão e um marinheiro do Brasil até o Panama e do Panama até a França, sendo que, nestes últimos trechos, José seria o marujo.
Porque o destino final será a França e não vai ter volta para o Brasil não.
Sempre por Internet contatamos um capitão: um libanês radicado em Marselha, que tem no curriculum várias navegações transoceânicas em barcos à vela.
Solicitamos que ele monte sua equipe para esta jornada, que o José avalia que vai durar uns dez meses.
Realizo o pagamento adiantado do barco, do sinal para a tripulação e outras despesas com transferências bancárias a partir da conta da qual o Peter tinha me informado a password na carta secreta.
Nesta conta, de um banco das ilhas Cayman, tem aproximadamente quatro milhões de dólares de fundos, mais do que suficiente para realizar todos os pagamentos.
————–
Em conversas que mantenho com o advogado, chegamos à conclusão que a data melhor para requerer o Habeas Corpus é na véspera de Natal, que tem a vantagem de estar próxima ao recesso judiciário, caso a Promotoria quiser derruba-lo.
Fixo a chegada da tripulação em Miami para fim de julho, o que dá mais ou menos um mês de tempo, para que o Capitão prepare o barco para as longas travessias que terá que realizar.
————–
O Habeas Corpus é concedido e efetivado em 22 de dezembro, uma sexta feira.
Assim Peter sai da cadeia do Bangú às seis da tarde deste dia, indo diretamente para seu apartamento na Barra.
Eu não estou lá para recepciona-lo porque, por feliz coincidência, neste dia tem também a colação de grau e festa de formatura do José.
Finalmente os cinco anos de estudo e sacrifício culminaram com o tanto sonhado canudo.
Presenteei para o José o anel de formatura, em ouro com uma safira para ele usar nesta noite, e eu também fiz questão de me produzir toda para festa.
E arraso!
Modéstia a parte eu sou a mais bonita do salão.
Recebo inúmeras cantadas, não obstante a aliança bem à vista no dedo, o que satisfaz bastante meu ego.
Terminada a festa, o José e eu vamos para um motel de luxo na Barra.
Eu tinha prometido para o José um presente especial pela ocasião, e ele está extremamente curioso a respeito.
Fui logo tirando a roupa e digo:
– José, esta noite não vou te dar o cú. Quer comer minha buceta?-
Ele faz a cara do cão chupando manga:
– Ah querida, você quer dar um irmãozinho para a Gisele?-
Eu rio e replico:
– Brincadeirinha, seu bobinho! Mas se você quiser comer minha buceta, fica a vontade, que hoje eu faço este sacrifício por você.-
– Mas esta noite não vai comer minha bunda não, porque hoje quero assistir de camarote.-
– Meninas!- Chamo.
De dentro do banheiro saem duas belas garotas peladinhas.
Uma é a Marisa, afinal eu tinha prometido para ela que ia experimentar a pica do José, e esta era a última ocasião.
A outra é Jade, uma amiga da Marisa: Dezoito aninhos, mas já uma putinha completa.
O pau do José enrijece no instante.
Elas se aproximam e começamos a nos beijar.
Por causa da pressa, temos que encurtar os preliminares, é uma pena porque costumam ser gostosos.
Começamos com a Jade, que se põe encima de mim em um sessenta e nove.
A Marisa se ajoelha ao lado do José, chupa o pau dele e depois põe a cabeçona na entrada do ânus da Jade, que eu dilatei com os meus dedos.
O José empurra o cacete, e ele entra até a metade causando um gritinho de dor da Jade.
Modéstia a parte eu sou a única mulher que consegue agasalhar no intestino todinho o pau do José. Nem minha mãe consegue tal façanha.
Eu fico admirando o espetáculo do cacete do José que arregaça o cuzinho desta novinha.
A um certo ponto a Jade começa a me lamber a buceta.
Com um gesto brusco da mão eu afasto a cabeça dela.
Eu tenho aflição quando mexem com a minha buceta.
Quando um Cliente queria chupa-la ainda aturava, afinal ele pagava, mas hoje sou eu que pago!
Levanto um pouco mais as pernas e apresento para ela o meu rego, ela entende e começa a chupar meu ânus.
Aí sim! Adoro quando chupam meu cú. Quando conseguimos fazer um ménage, eu, José e mamãe, ela sempre faz isto, enquanto é enrabada.
O José goza no intestino da Jade, e eu peço para que ela me deixe chupar e beber o néctar que ele depositou no seu reto.
Jade troca de lugar com a Marisa e assim ela pode finalmente experimentar o cacete do José no intestino.
– Nossa! É imenso!- Grita ela quando a rôla dele entrou até a metade.
Infelizmente temos que encerrar a orgia cedo, antes da uma da manhã, porque nos espera uma longa jornada.
Me despeço das meninas, que irão embora com Uber, e José e eu pegamos a Kombi no estacionamento do quarto.
Faz meses que trocamos o Gol por uma Kombi por praticidade.
De fato a última fileira de bancos está repleta com as nossas últimas bagagens, incluindo uma caixa com seiscentos mil dólares, o que sobrou do valor inicial.
A maioria ficou com o advogado. Esta noite mesmo, antes da festa de formatura, entreguei pessoalmente para ele cem mil dólares.
Não regressaremos mais em nossa casa do Realengo.
Vamos até próximo da casa do Peter e da Lilian e, exatamente à uma e meia, nos encontramos no ponto estipulado, com eles que estão chegando a pé.
Saíram, na calada da noite, com a mochila nas costas, carregando os pertences mais essenciais.
Eles também não vão mais regressar, se tudo der certo.
Eles entram no banco de trás e logo o José arranca.
Me viro para cumprimentar o Peter e vejo que ele está bem desgastado pelos sete meses passados na cadeia.
Vamos direto para uma enseada perto de Angra, onde o “Libertad” está ancorado.
O acesso é difícil e os últimos quilômetros de estrada terra são difíceis para Kombi, mas às cinco da manhã chegamos na praia, onde o marinheiro está nos esperando com o tender.
Logo embarcam Peter e a Lilian, depois embarcam nossas bagagens, por último eu e o José, que acaba de regressar correndo.
Ele foi deixar a Kombi a uns dois quilômetros de distância, onde o pescador, que a comprou por um valor simbólico, irá retira-la.
Quando o José sobe no magnífico veleiro, vejo a expressão dele de felicidade que me deixa também feliz.
Subindo no barco reencontro com minha mãe que subiu no barco, com a Gisele, dois dias atrás, quando ainda estava ancorado em uma Marina em Angra.
Gisele ainda está dormindo numa cabine.
O Capitão nos dá uma rápida capacitação de segurança a bordo e frisa que esta primeira perna, até Cayenne conforme minha determinação, será extremamente comprida.
São mais de três mil milhas e teremos que economizar em tudo, Diesel, água e mantimentos.
Afinal estamos em sete adultos e uma criança e, se tudo correr bem, demoraremos pouco mais de um mês para chegar.
Às oito da manhã levantamos a âncora, já com a participação ativa do José.
Meia hora depois, graças a um bom vento de alheta de doze nós, levantamos as velas, desligamos o motor e o “Libertad” passa a singrar as ondas com toda sua majestade.
Olho para José: está no sétimo céu. Poucas vezes na vida me senti tão feliz.
Às onze saímos das águas territoriais do Brasil. Nesta hora quem estava bem feliz era o Peter.
Para ele era um adeus definitivo.
Para nós também: Se bem que eu tinha deixado um procurador que legalizaria a saída minha, da minha mãe e do José, não era nossa intenção regressar.
Até que o tempo foi clemente conosco nesta primeira perna.
Minha mãe, Lilian e o Peter sofreram bastante de enjôo nos dias que o mar estava encrespado, eu e José muito pouco, já a Gisele parecia que tinha vivido a vida inteira num barco.
O racionamento de água não chegou a ser severo, já que os painéis solares fizeram funcionar bastante o Watermaker e chegamos a captar bastante chuva.
Já o Diesel preocupou o Capitão, que nos dias de bonança relutava a acender o motor.
Em todo caso chegamos em Cayenne em 24 de janeiro, depois de ter passado Natal e Ano Novo em alto mar.
Paramos em Cayenne justo o tempo necessário para reabastecer de água, Diesel e mantimentos e logo seguimos para Barbados, também uma travessia de respeitáveis 2300 milhas.
Parada rápida em Barbados para reabastecer e seguimos para Colón, no Panama.
Nestas paradas intermediárias Peter e Lilian permanecem a bordo como “clandestinos”.
Chegamos em Colón em 14 de março.
José aluga um carro e, eu e ele, juntamente com Peter, Lilian, que desembarcam discretamente, seguimos para Panama.
Lá Peter contata um advogado de confiança para regularizar sua situação.
Eu e o José nos encontramos com os antigos proprietários do “Libertad”, que vieram de Miami, para regularizar a venda do veleiro, já que em todo este tempo oficialmente o barco estava somente “emprestado”, não obstante eu já tivesse pago por ele.
Também o Peter cumpre com o prometido na sua carta secreta.
No Panama, Peter tinha chegado a manejar bastante dinheiro da firma, dinheiro que em teoria “não existia”.
Já que a firma o abandonou, jogando tudo nas suas costas, ele considera que este dinheiro é seu.
Prometeu, portanto, metade deste dinheiro para mim, se eu o colocasse são e salvo em solo panamenho.
E eu cumpri.
Assim que, uma bela manhã, eu e José entramos em um escritório de advocacia na Cidade de Panama, acompanhados pelo Peter, e saímos de lá com uma conta para cada um, nas Ilhas Bermudas, de quarenta milhões de dólares.
Nos despedimos do Peter e da Lilian com as lágrimas nos olhos, pelo menos eu e a Lilian.
Voltamos a Colón e, já no dia seguinte, seguimos para Barbados, onde paramos para abastecer.
A travessia de Barbados a Tenerife, de 2700 milhas, foi de longe a pior.
Pegamos uma tempestade que judiou da gente.
Felizmente em 9 de maio chegamos sãos e salvos em Tenerife.
Juro que vi minha mãe beijar o solo quando finalmente pôs os pés na terra firme, imitando o João Paulo II.
Em comparação as outras pernas sucessivas são moleza: Tenerife-Malaga, Malaga-Ibiza e Ibiza-Antibes, onde chegamos em 12 de junho.
Em Antibes termina a nossa jornada.
Atracamos em uma Marina, onde já somos esperados, e nos despedimos do Capitão e do marinheiro.
Nos conduziram em segurança por treze mil milhas, convivemos com eles quase seis meses e, especialmente, passaram todos os seus conhecimentos para o José.
É claro que foram pagos, e muito bem pagos, mas mesmo assim eles tem todo meu agradecimento.
Na Marina me encontro com a minha sócia.
Acontece que ainda no Brasil, investi parte dos fundos da conta das Cayman, para capitalizar e entrar em sociedade em uma Marina perto de Antibes.
Agora que tenho mais fundos em Bermuda, pretendo investir ainda mais.
————–
Epílogo
Chamo a Gisele, que finalmente sai do seu camarote e sobe no convés.
Hoje vai ser seu primeiro dia de escola e não quero atrasar.
Descemos do “Libertad”, que é nossa casa, diretamente no píer, junto com minha mãe, que vai trabalhar nos escritórios da Marina.
Pego o carro, estaciono perto da escola, e entramos no edifício de mãos dadas.
Ela está bastante ansiosa, afinal é o primeiro dia de escola “de verdade”, bem diferente do jardim de infância que freqüentou até poucos meses atrás.
Estamos na França há pouco mais de um ano e ainda fico impressionada de quão rápido Gisele aprendeu o idioma, especialmente depois que ingressou no jardim de infância, exatamente um ano atrás.
Já em casa, ou no barco por melhor dizer, minha mãe é aquela que tem maior dificuldade com o Francês, mas consegue se virar no trabalho.
O meu Francês já era bom e o José se esforça bastante para melhorar.
Eu e minha mãe trabalhamos na Marina que, depois dos investimentos iniciais, começou a dar lucro neste verão.
Volto para o escritório da Marina e vejo com calma as mensagens que recebi pelo WhatsApp.
A Lilian me mandou as fotos da casa que estão construindo em Volcán, no oeste do Panama.
A casa, que parece mais uma mansão, está quase pronta e daqui a um mês pretendem mudar para lá.
O Peter não saiu, nem pretende mais sair, do Panama.
Aliás ele conseguiu a nacionalidade panamenha.
Deu uma banana na firma, que não tem como reclamar, e vive tranqüilamente de renda com os seus milhões no banco.
O inquérito no Brasil segue bem devagar, e por enquanto não foi formulada nenhuma acusação formal.
A principal razão disto é que há certos desdobramentos do inquérito que atingem pessoas ligadas à situação.
Em todo caso as chances de extradição são praticamente nulas.
Já o José, que está viajando por trabalho, me manda um emoticon de um beijo e um selfie feito no “trabalho”.
O José, que já está habilitado a capitanear o “Libertad”, encontrou sua verdadeira vocação.
Agora ele é ator pornô.
Mas não um ator qualquer: ele é o mais requisitado da França.
De fato o selfie o retrata no enquanto está enrabando uma loira.
O ruim que ele vive viajando e eu sinto tanta saudade, além de inveja desta loira.
Porém, toda vez que pode, corre aqui para Antibes atrás das suas paixões: velejar, curtir a Gisele e comer meu cú.
E ele me assegura que a minha bunda é a mais gostosa de todas.
Eu só sei que o cacete do José é o melhor que existe.

Fim

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2 Comentários

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  • Responder Anônimo ID:1eignvr5pudj

    Um dos melhores contos que já li. Muito bem escrito, a estória é muito bem elaborada. Parabéns!

  • Responder Ronaldo mineirinho ID:1cx8sdnej3sm

    Excelente história muito bem contada, pena que a maioria das mulheres não gostam de dar o cuzinho, isto realmente é motivo de muitos homens trairem as esposss.