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O desvario erótico de Affonsine

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Por

corno, adultério

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Numa cidade europeia, num dia de verão, os olhares se voltam quando Affonsine passa pelos transeuntes. Como uma autentica europeia, ela está elegantemente vestida num conjunto de cor pêssego para rosa e mesmo sendo verão, está usando meias da mesma cor tipo arrastão de trama bem estreita que se colam até o alto de suas grossas e bem torneadas coxas.
Devido estar usando blazer e uma blusa, Affonsine está sem sutiã e sua calcinha é uma clássica e solta lingerie de cetim.
Não existe um ser humano que não tenha suas fantasias, suas taras ou idiossincrasias.
A de Affonsine era de seguir homens que lhe atraiam fisicamente, deixando o libido lentamente tomar-lhe conta do corpo e ao chegar em casa ir direto para uma banheira de água morna e se masturbar desvairadamente .Esse era o modo que ela traía o marido.
Mas, teve uma única vez ela traiu seu marido verdadeiramente numa dessas escapadas.
Na estação de trem que a levava para casa num refinado subúrbio, Affonsine viu um alto e belo homem, perto dos cinquenta anos com um outro lhe segurando o braço enquanto falava com um funcionário. Ela se aproximou quase se encostando as costas dele pra lhe sentir o cheiro e se surpreendeu ao descobrir que ele era cego.
– Então, o senhor não poderia informar ao seu colega lá da estação San Gruijs para receber o meu patrão aqui?
– Bem… posso ligar sim. Como um favor. Não posso garantir se ele se esquecer!
Chegando-se para o lado, Affonsine tremeu com a visão do nariz aquilino, logo abaixo o bigode ruivo e um queixo proeminente. Ele era bem alto e algumas mechas brancas quase não se notavam na cabeleira avermelhada.
– Pardon, senhores! Mas acabei de saber que este senhor vai saltar em San Gruijs! Eu salto duas estações depois, mas posso acompanhá-lo até a pessoa que o esteja esperando.
O homem cego se chamava Ruggeto e logo estava sentado na cabine com Affonsine. Ele lhe disse que ficara cego há apenas dois anos quando um ladrão lhe dera uma forte pancada na cabeça.
O coração dela batia acelerado bombeando o sangue pelas veias combinando com a luxuria que a excitava por estar de frente com um homem que lhe completava a fantasia.
Affonsine esperou o bilheteiro verificar as passagens e assim que ele foi embora, ela puxou a saia para cima, descobrindo as coxas e uma mão foi direto a xaninha. Com a outra, desabotoou a blusa expondo os seios e beliscando suavemente um dos mamilos.
O belo Ruggeto comentava algo e ela respondia monossilibicamente comum sim ou não. Mas, chegou o momento em que a respiração de Affonsine se tornou apressada e densa, não podendo mais ela controlar os própriosgemidos.
Ruggeto se empertigou, adivinhando o que estava acontecendo. O odor de uma femea em estado de excitação lhe penetrou fortemente pelas narinas.
– Cara senhora, está se sentindo mal ou por acaso… está se masturbando?
Foi como um choque elétrico o que Affonsine sentiu ao escutar aquelas palavras. O único movimento que havia nela agora, era o seu tremor.
A sensibilidade e o cavalheirismo de Ruggeto fez com que ele reagisse de modo a não deixar Affonsine mais humilhada ainda.
– Minha querida, eu gostaria que você se descrevesse para mim e qual é a sua tara, digo, a sua fantasia!
– Me desculpe! Perdão! Não sei do que o senhor está falando…
– Me perdoe a senhora, então! Eu tenho estado tão sozinho esses últimos anos que fico delirando… coisas! Rogo que me perdoe.
Aquelas palavras encorajaram Affonsine a voltar a se masturbar e sem nenhum recato a gemer excitadamente.
As narinas de Ruggeto se dilataram e seu corpo ardeu como se tivesse febre. Num ato reflexo suas mãos apalparam seu endurecido pênis e um viril sorriso se estampou em seu rosto deixando Affonsine enlouquecida.
Ruggeto sentiu primeiro o calor e o cheiro de Affonsine antes do corpo dela encostar-se ao seu. Em seguida foi o beijo molhado com a língua dela querendo dialogar com a sua.
Affonsine sabia que em alguns momentos o trem entraria num longo túnel e levava cerca de quase quatro minutos para a claridade voltasse ao normal.
Antes disso, Ruggeto a fez sentar-se em seu colo de costa pra ele e enquanto lhe apalpava os seios e a beijava na nuca, ordenava que Affonsine rebolasse.
Totalmente inebriada de tesão, Affonsine ainda tinha discernimento de olhar a paisagem pra saber quando o túnel se aproximava. E assim, um pouco antes, ela se levantou, deixando Ruggeto sem saber o que aconteceu. A escuridão se fez quando o trem entrou no túnel.
Mas logo ele sentiu as mãos dela lhe abrindo a braguilha. A proeminente glande sentiu por uma fração de segundos a temperatura fria do ambiente pra logo em seguida a morna sucção dos lábios e do interior da boca da bela Affonsine.
Ela não quis ficar entre as pernas dele. Em vez disso se acomodou a seu lado,sem em nenhum momento deixar de sugar o priapo do belo cego.
Como que adivinhando, Ruggeto foi apalpando as ancas dela até que sua mão cobriu a dela que dedilhava a vagina. Affonsine teve o primeiro de seus orgasmos ao sentir esse toque e culminou com a volumosa ejaculação de Ruggeto em sua boca.
A imensa e grossa virilidade de Ruggeto escapou dos lábios de Affonsine quando ela urrou do prazer, fazendo seu belo corpo se contorcer como um ataque epilético.
A claridade se fez, mostrando Affonsine sentada ao lado de Ruggeto ainda em estado inerte. Ruggeto por sua vez, se recompunha.
– Eu… preciso, preciso me arrumar. Vou até ao toalete.
Ruggeto tirou do bolso um lenço e estendeu o braço sem saber onde ela estava. Ela o pegou e agradeceu, se inclinado lhe deu um leve beijo nos lábios.
Já fazia um bom tempo que isso aconteceu. Só voltou a ver Ruggeto dois anos depois na estação e parecia que seu cuidador tentava reconhecer Affonsine entre as belas e várias mulheres que passavam em volta. Ela não teve coragem de correr o risco.
Affonsine continuou a seguir os homens de sua fantasia toda vez que vinha a cidade e terminava na mesma rotina de imergir na banheira pra se masturbar até a exaustão.

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