O martírio da deputada. Parte 13

Continuando…..
Thiago e Jeferson se afastam, e entram no galpão, mas sem perder a deputada de vista. Bianca fica imóvel, parada no mesmo lugar, cabisbaixa, temendo o que poderia acontecer com ela. Mil e uma coisa passava em sua cabeça, até mesmo que a morte talvez seria a melhor opção, depois de tudo o que ocorreu com ela. Ela estava irreconhecível, antes sempre bem elegante, cheirosa e poderosa, agora estava indefesa, totalmente nua, seu corpo perfeito estava coberta de imundícia daquela água suja e lodenta do buraco. Isso sem falar do cheiro insuportável que exalava de seu corpo.
Enquanto isso no bar, Ingrid era fodida por todos os buracos. Seu Zé e Tonhão, o dono do bar, logo se cansaram, e sentaram, ficaram se punhetando entre uma golada e outra de cerveja. Os outros três, Zeca, Reginaldo e Neguinho, estavam insaseaveis, se revezavam entre a boca, a buceta e o cu. No momento da diversão dos três, Tonhão começa a indagar seu Zé sobre Bianca.
– E a outra mulher seu Zé?
– Caramba, esqueci dela. Como pude…Ela é a principal. Temos que ir atrás dela.
– É sério mesmo, que é a deputada Bianca Vasconcelos? Tá difícil de acreditar!
– Porra! É ela sim. Essa fedelha trabalha na chácara da família dela. E eles têm uns vídeos que comprometem ela. Se a gente conseguir esses vídeos, nós estamos ricos.
– Então o que estamos esperando, vamos atrás dela. Pelada não vai muito longe. Caramba nem acredito que vamos arrumar uma boa grana, e ainda comer essa fedelha e uma mulher poderosa como a deputada, direto.
Os dois se levantam. Os três ainda continuavam no chão com a Ingrid. A menina já estava mole, mas eles, pareciam que não comiam uma mulher a séculos. Aproveitavam a cada momento e a cada buraco da garota.
– Rapazes nós vamos atrás da outra. Não deixa esta escapar. Temos ainda que arrancar alguns vídeos dela. Vamos nos dar super bem.
Dizia seu Zé aos três que ainda não paravam de comer Ingrid, que nesta altura já estava desacordada. Eles sem entender nada, pois não prestaram atenção na coversa entre seu Zé e Tonhão. Apenas disseram:
– Pode deixar seu Zé. Aqui ainda vai demorar. Kkkkk
Zeca, Reginaldo e Neguinho continuavam metendo na Ingrid, mesmo apagada. Seu Zé e Tonhão saem do bar.
– Por onde começamos, seu Zé?
– A filha de seu Jorge, falou que ela entrou no galpão.
– Mas eles não à encontraram lá.
– Minha intuição diz, que eles não procuraram direito. Pelo que sei dela, é muito reservada. É pouco provável que ela saiu peladona por aí.
– Então vamos lá checar.
Ao passarem pelo portão, que já estava entre aberto, logo avistaram Bianca em pé, mas não viram os rapazes que estavam dentro do galpão.
– Olha lá, eu não disse.
Bianca que estava cabisbaixa, leva um susto. Ao avistá-los entrando, corre para dentro do galpão. Seu Zé dá um tiro para o alto, que faz a deputada parar e levantar as mãos para o alto em sinal de rendição. Thiago e Jeferson apenas observam sem ser vistos por seu Zé e Tonhão. Bianca continuava imóvel, como uma estátua.
– Olha só como a situação está dominada por mim. E esta deputada faz tudo que eu mando.
Falava seu Zé com Tonhão,
– Fica de quatro, e venha em nossa direção, como uma cadelinha.
Seu Zé dá a ordem, mas Bianca continuava parada.
– Melhor obedecer cadela, com Ingrid em nossas mãos, os vidiozinhos que ela e o irmão dela falou vão parar nas minhas mãos. Ou seja, melhor você ser boazinha, se não quiser que esses vídeos parem na imprensa.
Bianca se vira, e olha discretamente Jeferson e Thiago, com um olhar pedindo ajuda. Thiago com gestos sugere a ela obedecer.
A deputada se ajoelha e fica de quatro.
– Vamos cadela não temos o tempo todo.
Bianca começa a engatinhar em direção deles. Quando estava se aproximando, o cheiro incomoda Tonhão.
– Pode parar por aí. Você está podre.
– (riso), Desde quando você se incomoda. Pode se aproximar, mas ao invés de ser a nossa cadelinha, vai ser a nossa porquinha. (risada)
Dizia seu Zé, Bianca se aproxima. Tonhão tapa o nariz. Seu Zé vai para trás de Bianca que continuava de quatro.
– Olha Tonhão, que rabão gostoso.
Após falar, dá um chute na bunda da deputada, com a força cai no chão. Seu Zé tira o cinto, e dá três cintadas, uma nas costas, uma na bunda e a outra na perna na altura da coxa. Mesmo com o corpo encardido, parecia as marcas. Bianca se contorce e chora de dor.
– Isso é por tentar fugir.
Seu Zé ao terminar de falar, pega Bianca pelo cabelo e a levanta, a colocando de quatro novamente. Pega o cinto o enrola pelo seu pescoço, fazendo de coleira, e começa a puxar em direção ao bar. Bianca tenta se levantar, mas seu Zé a puxa pelo cinto bruscamente, a derrubando no chão novamente.
– Quero você de quatro. Como uma cadelin….quero dizer como uma porquinha até o bar.
Ao se ajeitar, para ficar de quatro, Bianca dá uma olhadinha para trás, com esperança dos rapazes lhe ajudar. Mas nenhum sinal deles. Seu Zé começa a puxar. E assim de quatro sendo puxada por Zé no cinto como se fosse uma coleira, saíram do galpão, atravessaram a rua, que por sorte de Bianca estava deserta, e chegaram até o bar.
Tonhão abre a portinhola, os três entram, o cheiro forte de porra se mistura com o cheiro podre de Bianca. Zeca, Reginaldo e Neguinho, estavam exaustos, sentados nus no chão. Ingrid ainda estava apagada com o corpo quase todo coberto de porra.
Seu Zé levanta Bianca que ainda permanecia de quatro e diz:
– Eu não disse. Olha aqui a deputada.
Os homens começam a rir. Neguinho levanta, se aproxima da deputada, olha bem para os olhos dela e solta uma gargalhada.
– É ruim de ser aquela deputada elegante. Essa cachaça que você está tomando é das boas. Essa deve ser uma das putas do bordel.
Todos caem na gargalhada, tirando um sarro de seu Zé, que fica puto com a situação.
– É ela sim, seus babacas.
Bianca com aquilo tudo, apenas permanecia em silêncio, evitava olhar para eles. Tonhão se pronuncia.
– Calma, vamos tirar essa dúvida agora. Acho que tem um jornal velho no balcão com a foto dessa tal deputada.
Tonhão começa a procurar o jornal em umas prateleiras que ficava no balcão do bar. Seu Zé tentava convencer os amigos que a mulher diante deles era Bianca Vasconcelos, mas sem muito sucesso. Os cachaceiros zombavam dele. Afinal era mesmo muito difícil de acreditar, que aquela mulher, que parecia um trapo humano, seria a deputada. Só alguém do dia a dia dela, para reconhece-la. Ou alguém treinado como Thiago, lá do galpão, que a reconheceu depois de anos.
Tonhão demorava achar o tal jornal, havia uma pilha de jornais velhos. Neguinho rodeava Bianca, e aperta a bunda da deputada.
– Olha gente acho que seu Zé tá delirando, não acredito que seja a tal da deputada, mas que a carne é de primeira, isso é. Tá tudo durinho, é só tomar um bom banho e está pronta pra ser usada.
Neguinho termina de falar, apertando também os seios dela. Bianca continuava imóvel, seu olhar era reto. Reginaldo e Zeca ainda no chão sentados, começam a acariciar o pau. Apesar deles não acreditarem que seja a deputada, e do fato dela estar em estado deplorável, mesmo estando nua, a silhueta era de um corpo perfeito, e com tudo durinho, como verificado pelo Neguinho.
Zeca se levanta e começa rodear Bianca.
– Olhando de pertinho a carne parece ser boa. Do jeito que tô ficando de pau duro denovo, acho que comeria essa rapariga assim mesmo.
Zeca termina de falar acariciando a bunda da deputada, que continuava imóvel, só que sua respiração começa a ficar mais ofegante. Ele excitado esfrega seu pau naquela bunda, mesmo toda suja, mas é interrompido por seu Zé.
– Nada disso, eu trouxe a deputada, para vocês comerem, mas já que não acreditam. Não vão comer ninguém.
Zeca não perde tempo, e retruca.
– Eu acredito, é a deputada. Olha só o cheirinho do perfume caríssimo dela.
Todos caem na gargalhada, com o deboche do Zeca, menos seu Zé que continuava irritado. Tonhão grita:
– ACHEII!
Ele pega o jornal, tinha uma foto de Bianca logo na matéria principal. Tonhão coloca a página da foto do lado do rosto de Bianca. Todos se aproximam para averiguar. Na foto, mostra Bianca sentada em uma das cadeiras do congresso, toda elegante e refinada. Ainda obrigaram Bianca sorrir igual a foto. Claro que toda aquela situação o sorriso não sai perfeito, e enfim chegaram a conclusão, com Tonhão dando o veredito.
– Realmente parece muito. Mas olha a elegância desta aqui da foto.
Seu Zé puto, responde.
– Mas é claro. PORRAAA. Aqui na foto ela está arrumada, e agora não. Mas tá na cara que é ela.
– Mesmo assim seu Zé, levei isso em consideração. Mas tem uma diferença gritante.
– QUAL É ESSA DIFERENÇA, CARALHOOOOO?
– Essa aqui tem cara de puta. A deputada tem cara de mulher elegante. E dizem que mesmo que uma mulher elegante, fique nesta situação que essa está, nunca perde o seu olhar de elegância. Mas essa aí tem a cara de puta, um olhar de puta. E eu conheço uma puta de longe.
A vontade de Bianca era agarrar o pescoço de Tonhão, ao chamar ela de puta. Mas o não reconhecimento, foi bom para ela, e se conteve, mantendo seu olhar reto e sério.
Os outros concordaram com Tonhão, deixando seu Zé indiguinado.
– Calma aeh, tenho uma testemunha.
Seu Zé, termina de falar e se direciona até o final do bar, e pega um balde que estava cheio de água que estava debaixo de uma pia. Vai até Ingrid que ainda estava desacordada, e joga aquela água em cima, despertando a menina.
Ingrid fica sentada no chão com um olhar aéreo. Seu Zé se agacha e a sacode pelos ombros.
– Me diz fedelha. Quem é aquela mulher?
Ingrid abre um sorriso, e ainda um pouco grogue responde:
– Vá….se…fuder….
Revoltado com a resposta de Ingrid, seu Zé dá um socão na boca dela, que cai apagada denovo. Ele se levanta, e vai até Bianca.
– Fala vadia, quem é você. Fala pra eles.
Bianca fica em silêncio. Seu Zé com os nervos à flor da pele, dá um tapa forte no rosto da deputada.
– FALA, CARALHOOOO.
Bianca se recompõe depois do tapa, segura o choro, respira fundo.
– Vocês têm razão, eu sou garota de programa, sou de Goiânia. Ou seja, sou puta como vocês disseram.
Após Bianca falar, todos começam a rir e debochar de seu Zé. Ela continua:
– Realmente dizem que sou muito parecida com esta deputada do jornal, consegui muitos clientes por ser sósia dela.
– Tá vendo, seu Zé. Parece mais não é.
Zombava Neguinho. A risadaria continuava.
– Inclusive seu Zé, eu conheci o Anderson, quando ele foi em Goiânia. E me convidou para vir para esta cidade, e eu vim, e iríamos para balada, quando te vimos no caminho. E ele falou comigo que você ficou gamado, quando viu a tal deputada na chácara. E me pediu para me passar por ela, já que sou tão parecida. Foi uma jogada desde o começo, e você acreditou.
Todos novamente caíram na gargalhada. Bianca viu como uma saída, encarar aquele personagem. Seu Zé balança a cabeça e diz.
– Mentira, eu sei que você é a deputada. Eu te vi de perto na chácara. E se não fosse a deputada, você não estaria desesperada lá em casa. Mas eu vou acabar com esta farsa agora.
Seu Zé a pega pelo braço e a carrega até o final daquele bar onde tinha um banheiro.
– Com um belo banho e arrumada, vocês vão ver que é a deputada.
No banheiro entram apenas Bianca e seu Zé. Os outros continuaram onde estavam, rindo e debochando do velho.
Seu Zé fecha a porta daquele minúsculo banheiro, que tinha um vaso encardido, uma pequena pia, e um cano, que usavam para tomar banho.
– Vamos piranha, comece a se lavar.
– Por que eu faria isso. Seus amigos não acreditam em você, e eu neste estado facilitou.
Bianca apesar de querer tomar um bom banho e se livrar daquela inhaca, reconhece que estar naquele estado se livrou de se reconhecida. Mas seu Zé ainda estava disposto a fazer os seus amigos a reconhecerem.
Continua na parte 14….
Espero que estejam gostando e deixem seus comentários e dêem suas notas.

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