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Eu e os gêmeos – Parte 11

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Por

Cheguei em casa morto. Eu estava morrendo de sono… já deviam ser umas oito da manhã. Meus pais já tinham saído para trabalhar, então eu fui para meu quarto tirar um cochilo.
Quando repousei minha cabeça no travesseiro, advinha quem apareceu na minha mente… os dois menininhos invadiram meus pensamentos. Eu estava vendo eles com o uniforme da escola. Nossa… que manhã agitada que foi essa…
Me lembrei do corpo do Vinicius hoje de manhã, que ele estava só com sua calça jeans. Nossa, eu estava completamente feliz e realizado com esses dois. Enfim… eu adormeci e sonhei com o paraíso.
Acordei com minha mãe chegando em casa. Deviam ser mais ou menos meio dia. Eu acordei todo suado, o dia estava muito quente. Fui para o banheiro e lavei o rosto. Me olhei no espelho e eu não conseguia esconder o sorriso. A rotina foi a mesma. Almocei e assisti TV com meus pais até chegar a hora deles irem trabalhar. Daqui a pouco os gêmeos iam chegar… meu coração bateu mais rápido.
Para minha surpresa, a campainha tocou muito rápido. Abri a porta e dei de cara com duas figurinhas simétricas e perfeitas. E advinha só! Eles estavam com o uniforme da escola. Calça jeans e camisa polo branca, com as mangas azuis marinho. Parece que tinham saído da escola e vindo direto pra cá. Sorte a minha…
— Oi Lucas! Vim trazer os meninos! — Tio Renato me cumprimentou.
— Oi Tio! Oi Meninos! — Os dois me deram um abraço em conjunto.
— Olha Lucas, eu comprei algumas coisas para vocês comerem… tá ai na sacola dos meninos, tá? Estou com um pouquinho de pressa e eles não almoçaram. Então, tem sanduiches aí na sacola tá, um pra cada um. Faz eles comerem por favor, tá? Comprei um para você também.
— Ah… obrigado Tio, nem precisava não!
— Imagina! Eu insisto. Também tem pão, alguns frios, que eu queria pedir para você colocar na geladeira, e também tem salgadinhos, mas não deixa os meninos comerem tudo não, faz mal, sabe?
— Tudo bem tio, pode deixar.
— Bom, vou indo, hoje o trabalho começa mais cedo… até logo, eu passo pra pegar eles na hora da janta, Okay?
— Certo! Até mais tio.
— Tchau! Meninos! — Os dois voltaram e deram um beijo em cada bochecha do pai.
— Tchau papai! — E ele se foi.
Fechei a porta e olhei para trás. Foi a mesma cena de ontem, dois gêmeos maravilhosos me encarando.
— Ouviram seu pai né… vamos comer?
— Olha o que fizemos papai comprar! — E o Vinicius tirou um pote de Nutella da sacola.
— Hahahahahaha! Seu cara de pau!
Fomos para a cozinha e sentamos os três na mesa. Eu tinha almoçado agora pouco, então não estava com fome, mas peguei uma latinha de guaraná para beber. Cada um deles pegou um saco do MacDonalds e retirou um lanche. Peguei a sacolinha que sobrou e olhei o que tinha dentro. Tio Renato tinha comprado um Cheddar McMelt para mim, nossa, meu lanche favorito. Eu ia adorar come-lo depois.
Fiquei assistindo os gêmeos devorarem seus lanches. Vinicius me ofereceu o seu. Eu aceitei morder um pedaço, ainda mais temperado com babinha de criança. Mordi seu McChicken e estava muito bom. Vicente me ofereceu um pedaço do dele depois, claro que eu aceitei, estava tão bom quanto.
— Como foi a escola? — Eu perguntei.
—Aaaaa! Foi um saco, como sempre! — Vinicius respondeu.
— É! Eu não via a hora que terminava… — Continuamos conversando sobre a escola e sobre a vida, até eles terminarem de comer…
Sinceramente eu não estava excitado… eu tinha gozado tanto nesses últimos dias que acho que tinha me esvaziado… mas não há pau que não suba olhando para eles… assim que comecei a pensar besteiras, balancei minha cabeça.
Aff… eu estava bem até agora pouco, mas comecei a me descontrolar. O Vinicius estava falando e eu nem estava ouvindo mais. Eu não conseguia desgrudar meus olhos de seus lábios, que se mexiam. Vez ou outra eu conseguia ver sua linguinha aparecendo, a linguinha que há algumas horas atrás estava provando do meu corpo. Meu coração começou a bater mais rápido e minha respiração começou a ficar ofegante.
Enquanto eu olhava para ele, eu não conseguia parar de me lembrar do boquete que ele havia me feito nessa manhã. Ele olhando para mim e sorrindo com meu pinto na boca. Eu sentindo a linguinha dele esfregar no meu pau e limpar toda porra.
Aahhhh… a linguinha de criança dele, que eu também já tinha provado… realmente, ficar do lado deles era tentador demais. Um drogando frente a frente com sua droga. Um drogado já satisfeito, que queria usar mais sem precisar, que queria usar mais porque gostava.
E esse uniforme… nossa… que vontade de rasga-lo e retirar de dentro dele um corpo branco de menino. Minhas mãos começaram a tremer. Os dois meninos começaram a rir. Eu não tinha escutado a piada, mas sorri também. Assisti os dentes do Vinicius aparecerem. Que risada graciosa, que dentição perfeita. Nossa… acho que eu estava apaixonado. Bom, se eu não estava antes, agora eu tinha certeza de que estava.
Depois que terminamos de comer, nos levantamos e fomos até a sala, sentamos no sofá e eu liguei a TV. Eu fiquei no meio dos dois gêmeos, no sofá maior, que ficava de frente para a TV. Bom… alguma hora a gente precisava começar os trabalhos… então coloquei minha mão no pinto do Vicente, por cima das calças mesmo. Ele estava a minha esquerda e não olhou para mim… assim que eu coloquei a mão lá ele apenas sorriu e continuou olhando para a TV, me ignorando.
O volume na calça dele começou a crescer. Fiquei com a mão lá, sentindo o negócio dele subir. Eu estava olhando para ele, mas ele não estava olhando para mim. Daí ele teve que se ajeitar, pois o seu pintinho estava de mau jeito na cueca. Sua mão tocou a minha e eu senti um arrepio percorrer meu corpo.
Ele se ajeitou e continuou olhando para a TV. Eu me aproximei do rosto dele e dei um beijo na sua bochecha. A pele da bochecha dele era suave e macia, e eu adorava o contato dela com minha boca.
Então eu enfiei minha mão nas calças dele e senti o seu pintinho por cima da cueca. Ele suspirou. Pronto, sabia que tinha conseguido. Daí senti todo seu pacotinho e enfiei minha mão mais para dentro, pra sentir a coxa dele. Ele perdeu as forças e se entregou.
O menino levantou do sofá e se sentou no meu colo, tipo se ajoelhando em cima de mim, com um joelho em cada lado do meu corpo, daí ele sentou no meu pau, que já estava duro. Ele colocou as duas mãos em volta do meu pescoço e me deu um beijo. Minhas mãos foram para as costas dele.
Vinicius olhou para a gente e disse:
— Já? Vou pegar a Nutella…
Ele saiu do sofá e foi em direção a cozinha. Eu peguei o menino que estava no meu colo e joguei ele no sofá, daí começamos a dar uns amassos no sofá. Como era gostoso beija-lo e senti-lo. Sério, no sofá foi bem mais gostoso pegar ele. Era mais apertadinho e nós dois ficamos mais juntinhos. Senti com meus dedos seus cabelos pretos e finos. Abri os olhos, para dar uma espiadinha e ele estava com os seus olhos fechados. Olhar um menino cara a cara assim era incrivelmente excitante. Ele percebeu que eu estava olhando para ele e abriu os olhos. Seus olhos se encontraram com os meus e ele sorriu. Quando Vinicius estava entrando na sala, com o pote de Nutella e uma colher na mão, a campainha tocou…
Que diabos! Quem poderia ser? Eu não estava esperando ninguém…
— Ué! Quem é? — Vicente me perguntou depois de desgrudar da minha boca.
— Aff… não sei… vou ver… se arruma aí!
—Tá…
Vicente sentou no sofá, ficou bonitinho e Vinicius ficou em pé, na porta da sala, com a Nutella e a colher na mão. Abri a porta. Podia ser qualquer pessoa no mundo, menos essa. Era um amigo meu… o Miguel.
Bom, vou falar um pouquinho do Miguel para vocês… ele é um gordinho baixinho que estudou comigo, ele tem 18 anos, igual eu. Ele é a pessoa mais sem noção e tapada que eu conheço. Ele gostava muito de mim, mas ele conseguia ser muito chato as vezes. Ele é o tipo de pessoa que não sabe a hora de ir embora, quando vem aqui em casa. Ele já saiu daqui de casa, tipo onze da noite… e essa era a última coisa que eu queria.
Eu só queria uma tarde livre, sem ninguém me importunando, para aproveitar as duas coisas lindas que ocupavam o espaço da minha casa.
— Luuuuuucaaaaaaaaaaas! — Ele disse e me deu um abraço.
— Oi Miguel…
— Quanto tempo amigoooo!
— Pois é…
Sério, eu não sabia o que fazer. Enquanto ele me abraçava, olhei para trás e vi um gêmeo no sofá, esperando para ser fodido, e o outro com um pote de Nutella na mão.
— Olha! Seus primos gêmeos estão aqui! Oi Vitor, oi Vanderlei!
Aff, ele realmente tinha errado o nome dos meus meninos? Que cara mais insuportável.
— É Vinicius! — Vinicius respondeu corrigindo—o.
— E eu sou o Vicente!
— Não! Claro que não… tudo bem, Vitor eu posso ter me confundido, mas Vanderlei eu tenho certeza que é você!
— Eu acho que eu saberia meu nome… — Vicente respondeu.
—Ah.. Okay… — Ele disse tentando entender.
— E aí, Miguel, o que é que você quer? — Soou até um pouco agressivo da minha parte, mas nem isso ele era capaz de perceber.
— Ahhh, eu encontrei sua mãe hoje. Você nem acredita como fiquei feliz em saber que você estava na cidade.
Putz, minha mãe tinha dito para ele que eu estava na cidade… que merda cara…
O Miguel foi entrando. Ele era muito sem noção mesmo… ele entrou e foi até Vinicius.
— Olha! Nutella! Eu adoro! — E ele simplesmente pegou o pote de Nutella e a colher da mão de Vinicius, que me olhou perplexo.
Depois ele veio e se sentou no poltrona da sala, enquanto eu me sentei no sofá, no meio dos gêmeos novamente.
— Então, como anda a vida, Lucas? Tá gostando da faculdade? — Ele me perguntou enquanto abria a nossa Nutella…
—É… estou curtindo bastante, e você… o que está fazendo da vida?
— Ah… meu pai tem um negócio com o vizinho, vizinho não, um cara da mesma rua que a nossa. Aí ele ta pretendendo fazer um investimento de crédito na área agropecuária, e eu estou ajudando ele a organizar isso. Daí ele me colocou como gerente de projetos dessa empresa, e eu estou coordenando um time de nove pessoas, é uma parada maneira, de coordenação, ainda mais se você pretende seguir na área de administração e relacionar sua profissão com a prefeitura, sabe? Acaba ficando uma coisa, como se diz? Ecológica? Não! Sustentável? Não! Também… mas não… ah, você me entendeu né?
Caro leitor… se você não entendeu uma palavra do que este cidadão falou, não se assuste. Eu também não entendi nadinha. Só respondi:
— Entendi, claro!
Pra mim ele só estava tentando mostrar que estava virando alguém na vida, mas pelo jeito confuso que ele disse… com certeza ele só estava tentando aparecer… coordenar nove pessoas? Em que mundo essa informação é relevante?
Enfim…
Pelos cantos dos meus olhos, pude ver os gêmeos me observando. Eles estavam tão confusos quanto eu. E nesse momento que ficamos em silêncio na sala, o gordo chato do Miguel enfiou outra colher de Nutella na boca.
— Então… mas basicamente é isso que estou trabalhando agora.
— Entendi! Tá se dando bem na vida, né? — Eu disse justamente o que ele queria ouvir… ele ficou todo feliz com meu comentário. Pude ver nos olhos dele, enquanto ele botou outra colher lotada de Nutella na boca.
Eu dei uma espiadinha na calça do Vicente e seu volume tinha desaparecido, assim como o meu. Foi totalmente brochante a chegada desse cara aqui em casa. Sabe Deus quando ele vai embora…
— E aí, o que vocês estão fazendo aqui? — Ele perguntou aos gêmeos.
— Viemos jogar League of Legends…
— Eu adoro esse jogo! — Ele disse. Claro que ele tinha que gostar, só faltava ele querer jogar com a gente… e não é que foi isso mesmo que ele quis… — Vamos jogar? — Que merda cara…
Os gêmeos me olharam sem saber o que fazer. Droga… não queria fazer desfeita com Miguel, ele era muito carente… eu era um dos únicos amigos dele, ele era bem insuportável, mas eu não conseguia ser grosso com ele, então ele tinha se apegado a mim. Eu era uma das pessoas que sempre conversava com ele, quando o via. Ele simplesmente me adorava, e tinha um pouquinho de inveja que eu estava na faculdade, que eu estava me dando bem e ele, por preguiça, não conseguia fazer nada na vida.
— Podemos jogar sim, mas só temos três computadores, alguém vai ter que ficar de fora… — Eu disse.
— Ah! Essa é fácil! Quem é o pior? Quem tiver o pior quociente de vitórias/derrota joga na próxima… — O Miguel disse.
Bem… nós quatro entramos nas nossas contas e olhamos nosso rank. Advinha só… ele era o pior de nós… até que finalmente eu disse:
— Olha, vocês podem jogar uma aí, enquanto isso vou resolver um problema aqui.
Nesse instante Vinicius me olhou com uma cara de ‘Desgraçado! Não deixa a gente com esse gordo lunático não!’. Mas foi o que eu fiz.
Coloquei os três sentados na mesa. Cada um com um computador. O Miguel estava no meio dos dois gêmeos. Daí eles começaram uma partida. Eu, sentei no sofá da sala, e fiquei admirando de longe o corpo das duas crianças que estavam de costas para mim.
— Nossa, tá calor né? — Vinicius disse e tirou a camiseta.
Filho da puta! Ele estava me dando o troco! Ele sabia que eu ia ficar maluco com isso! Fiquei tão entretido com o corpo dele que nem vi o tempo passar. Depois de alguns minutos o Vicente se levanta da cadeira e vem se sentar no sofá comigo.
— Ué, parou de jogar?
— Aff! Estou muito ruim, só estou atrapalhando o jogo deles…
Vicente pegou minha mão e colocou em cima das calças dele. Eu me assustei e tirei.
— Você tá louco? Se ele olhar pra trás ele pega a gente! — Falei baixinho para ele.
— Ele? Ele não sabe nem o que está acontecendo em baixo do nariz dele!
Eu pensei bem e cheguei à conclusão de que isso era verdade. Uma maré de adrenalina invadiu minha corrente sanguínea. A sensação de poder se pego era incrivelmente excitante. Mandei um foda-se e coloquei a mão no pau do Vicente por cima das calças. Colei meu nariz no pescocinho dele e comecei a cheirá-lo. O cheirinho de neném invadiu minhas vias nasais. Enfiei minha mão dentro da camisa dele, para sentir sua barriguinha. Eu me joguei em cima dele e nós dois caímos no sofá. Comecei a beijar o pescoço dele, que fechou os olhinhos.
— AAAAAAAA! QUE ISSO! — O grito do Miguel me assustou. Eu me separei do Vicente na maior velocidade que eu conseguia. — Você viu de onde esse cara veio? Como assim ele me matou? — Quando eu percebi que esse grito não era para gente, experimentei uma sensação enorme de alivio. Ele só tinha morrido no jogo e estava reclamando para Vinicius. Que susto! Ele era realmente tapado, nunca ia pegar a gente.
Daí voltei a beijar meu bebezinho. Dessa vez fui direto pra boca. Ele devolveu o beijo e segurou meus cabelos.
— Me chupa? — Ele falou no meu ouvidinho.
Ele devia estar brincando comigo! Quase tínhamos sido pegos!
— Não vou te chupar aqui, seu maluco!
— Por favor! Aqui ó.
Ele desabotoou a calça e eu pude ver a silhueta do pênis dele, que latejava por baixo da cueca. Botei a mão lá e ganhei um gemidinho dele. Foi quando eu escutei o som ‘Derrota! ’ vindo dos computadores. Eu e o Vicente nos arrumamos no sofá e um segundo depois o Miguel se virou.
— Droga! Perdemos!
Eu olhei para Vicente e ele olhou para mim. Trocamos uma risadinha. O Miguel voltou para a sala com a Nutella, que já estava quase acabando.
—Lucas, tem água? Esse chocolate me deixou com sede.
Levei ele até a cozinha.
— Olha! Ainda tem McDonalds? — Ele perguntou quando viu alguns sacos de McDonalds na mesa da cozinha. Eu não precisei nem responder, ele achou meu Cheddar McMelt e pegou. — Posso comer?
Aff… não precisei responder de novo, ele caiu de boca na minha janta.
— Que cara folgado! — Vinicius disse… ainda sem camisa, com as mãos na cintura. Que vontade de lamber aquela barriguinha de fora, e dar beijinho no umbiguinho dele, caraaaa!
Putz! Ele não podia ter falado isso, eu não queria que Miguel se magoasse, não era culpa dele, ele era tapado de natureza… mas ainda bem que ele nem ouviu. Depois que ele comeu meu lanche, ele disse:
— Nossa, esse lanche tava muito bom… um doce ia bem! Ahh… Nutella…
E ele voltou a comer a Nutella. Os gêmeos estavam inconformados com esse cara, ele estava acabando com a nossa tarde. Já fazia uma hora e meia que ele estava aqui em casa, roubando a cena. Uma hora e meia que podia estar sendo usada para o sexo. Ele finalmente terminou de comer a Nutella.
— Nossa… acho que estou passando mal… — Ele disse. Também! Ele comeu um pote de Nutella sozinho! O pote grande! Todo chocolate que eu limparia da barriga de um menino! — Acho que… acho que eu preciso…
E o gordo do Miguel saiu correndo para o banheiro. Eu segui ele para ver se estava tudo bem. Ele chegou na privada e vomitou. Pelo menos foi na privada… se esse cara vomitasse no chão eu ia ficar muito puto. Tive a infelicidade de assistir ele vomitar Nutella… parecia que ele estava cagando pela boca… que cena horrível.
Os gêmeos estavam atrás de mim, esperando na porta do banheiro. Olhei para eles e vi a cara de insatisfação. Ver eles com carinha de bravo dentro do uniforme da escola era incrivelmente sexy. Vinicius pegou na cintura do Vicente e virou ele de costas, depois foi atrás do irmão e começou a fazer movimentos de vai e vem com a virilha, fingindo estar comendo ele, enquanto olhava para mim rindo. Eu mostrei o dedo do meio para ele.
— Ahhhh… Lucas, posso me deitar em algum lugar? — O Miguel perguntou.
— Miguel! Você não quer ir pra casa? Você claramente não está no seu melhor estado… eu te levo, minha mãe deixou o carro aí.
— Não, eu realmente prefiro ficar por aqui mesmo. Eu posso me deitar na sua cama? — Aff, ele tava de brincadeira.
Ele se levantou e foi andando até meu quarto, chegando lá ele capotou na cama e começou a roncar. Nessa hora os dois gêmeos se olharam e saíram correndo. Eu não entendi o que eles estavam aprontando. Peguei um lençol e joguei em cima do Miguel, cobri até a cabeça dele. Parecia um defunto na minha cama, mas um defunto bem barulhento por sinal.
Apaguei a luz, sai e fechei a porta do quarto. Os gêmeos deviam estar aprontando alguma… fui andando até chegar na porta da sala. Me deparei com dois garotos sem camisa no sofá.
— Nem vamos fazer agora! O Miguel pode acordar e pegar a gente! — Eu repreendi os dois.
— Ah… então tá… se você não quer pode ficar olhando…
E Vinicius abaixou a calça e cueca. Aff…
Seu pintinho duro ficou apontando para mim. Olhei para trás e tentei calcular a probabilidade do Miguel acordar e pegar a gente. Voltei o olhar para os gêmeos, que se sentaram pelados no sofá.
— Gente!! E se ele acordar? — Eu perguntei preocupado.
Vinicius olhou para mim… olhou para o Vicente… e colocou na boca o pinto do irmão. Aaaaaaa! Que droga…
— Porra! Mas pelo menos vamos sair da sala! Dá pra ver a gente pelo corredor. — Eu disse.
Do corredor você podia ver a sala. Se Miguel se levantasse e saísse para o corredor, com certeza pegaria a gente.
— Vamos para a cozinha! Lá é mais fechado! — Eu tentei convencê-los.
Vinicius não deu ouvidos. Soltou o bilau do irmão da boca e ofereceu o seu para Vicente, que abocanhou.
— Vira! — Vinicius disse para Vicente.
E foi deitando o irmão no sofá. Ele subiu em cima do Vicente, fazendo um meia nove no sofá. Ele não estava nem me ouvindo. Corri para o quarto do Miguel e observei o defunto branco roncar. Quer saber? Foda-se! A sensação de poder ser pego estava me deixando muito excitado. Mas na sala não!
Corri para a sala e peguei o Vinicius pela barriga, separei ele do irmão e destruí o meia nove deles. Carreguei ele até a cozinha. Bom, a mesa da cozinha era de mármore e estava cheia de coisas: Embalagens do MacDonalds vazias, alguns pacotinhos de batata Ruffles, etc. Eu fiz algo que sempre sonhei em fazer, joguei tudo no chão e botei o menino pelado em cima da mesa.
A mesa, com eu disse, era de mármore e estava “fria” pra caralho. Deitei o Vinicius lá e ele soltou um berro.
— Aaaaaaa! Tá frio!
Nem foi tão alto assim, mas poderia ter acordado o Miguel. Eu estava completamente louco nessa hora. Eu sai de dentro das minhas roupas e pulei em cima da mesa com o menino pelado. PUTZ! Agora foi eu que quase soltei um berro. Senti minhas costas congelarem. Vicente chegou na cozinha.
Peguei ele que estava super quente e o trouxe para bem perto de mim. Encostei meu pinto nele. A pele suave dele era demais, me deixou mais doido ainda.
— Cadê o lubrificante? — Vicente perguntou.
— Está na minha mochila… que está no quarto…
Eu nem terminei de responder e o gêmeo saiu correndo pelado pela casa em direção ao quarto.
— NÃO! — Eu gritei baixo.
O garoto tinha ido lá no quarto onde Miguel estava dormindo… pelado… Aff… esses meninos não tomavam cuidado algum. Eu e o Vinicius saímos de cima da mesa. Primeiro que estava muito gelado ali em cima, e segundo que a mesa era dura e desconfortável.
— Deixa eu te comer? — Eu pedi.
— Deixo… mas depois você tem que me chupar!
—Tá… — Eu respondi, já que eu ia sair no lucro fazendo as duas coisas mesmo…
Ele se inclinou e se apoiou com os cotovelos na mesa. A bundinha dele ficou empinadinha na minha frente. Dei uma encoxada nele enquanto esperava Vicente voltar com o lubrificante.
Ouvimos um barulhão e dois segundos depois o menino veio correndo igual um vento.
— Acordei o balofo! — Ele disse e foi correndo em direção a sala.
AFF! Fala sério! Eu estava encoxando o Vinicius, agarrando ele pela barriga e lambendo seu pescoço, que cheirava a neném. Por que diabos o Vicente tinha que ir caçar encrenca lá no quarto? Meu coração acelerou e eu comecei a me vestir. As roupas do Vinicius estavam lá na sala, então ele foi correndo para lá. Peguei tudo que tinha jogado no chão da cozinha e botei em cima da mesa novamente.
Corri para sala e os meninos estavam se vestindo. Os dois entraram dentro de seus uniformes e ajeitaram os cabelos.
— Disfarcem! — Eu falei.
Sério, acho que foi a cena mais cara de pau da história. Eu sentei na poltrona e peguei a lista telefônica, abri e fingi estar lendo. O Vicente pegou o celular e fingiu estar jogando alguma coisa. E o pior foi o Vinicius… ele parou no meio da sala, colocou uma mão na cintura, outra atrás da cabeça e ficou posando igual modelo no meio da sala, totalmente aleatório. Eu comecei a rir.
— É assim que você disfarça? — Eu perguntei pra ele.
— Melhor do que você! Que está lendo uma lista telefônica de cabeça para baixo!
Não tinha me tocado, mas realmente estava de cabeça para baixo, virei e o Miguel apareceu na sala.
— Oi gente…
— Oi Miguel! Está melhor? — Eu perguntei sem olhar para ele.
— Muito… a Nutella me fez mal… — Ele veio e se sentou no sofá com Vicente.
Eu continuei segurando a lista fingindo estar lendo, Vicente continuou no joguinho e Vinicius… bem… continuou sendo Vinicius… ele continuou posando no meio da sala.
—Lucas, Vicente, o que é que vocês estão fazendo? — O Miguel perguntou.
— Viu! — Vinicius respondeu olhando para mim, e depois saiu da pose de modelo e veio se sentar no sofá.
— Vinicius!! Você estava aí o tempo todo? — Miguel perguntou.
Fala sério! Ele realmente não reparou no Vinícius? O garoto estava ridículo no meio da sala!!! Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!!! Só podia se Miguel mesmo!
— Miguel, você está bem? Quer ir pra casa? — Eu perguntei.
— Não… já melhorei! Não preciso ir pra casa não!
Vinicius viu que eu fiquei quieto. Ele sabia que eu não ia protestar. Ele sabia que eu não ia fazer nada a respeito, então ele perdeu as paciências e disse:
— Olha Miguel! Você vai embora sim! Você passou mal, vomitou e precisa descansar. Nós vamos te levar pra casa… e você vai aceitar… falou?
O gordo ficou olhando, ele não esperava por essa.
— Mas! — Ele tentou protestar.
— Shhh! — Vinicius botou o dedo indicador na boca, fazendo o sinal do silêncio. — Vamos, Lucas, pega as chaves do carro!
— Acho que você tem razão… é melhor mesmo eu voltar pra casa… vou descansar por lá mesmo… — Miguel foi caindo na real.
— Isso… você vai ver como deitar na sua própria cama vai ser melhor… quando você estiver melhor, você volta aqui! — Vinicius levava jeito com a coisa… ele lidou com Miguel melhor do que eu.
— Vou pegar as chaves… — Eu disse e peguei as chaves do carro que estavam na estante da sala.
Miguel foi caminhando até o carro, meio chateado, fiquei com um pouquinho de pena, por fazer ele ir embora desse jeito, mas tinham dois mulequinhos em jogo, com isso não se brinca. Os gêmeos também vieram para o carro.
Nós quatro entramos no carro. Eu e o Vinicius fomos na frente e o Vicente foi no branco de trás com Miguel. Ele morava aqui perto, mas levamos uns vinte minutinhos para chegarmos na casa dele. Ele desceu do carro com dificuldades e olhou para trás com cara de cão pidão.
— Tchau… — Ele disse melancolicamente.
— Tchau Miguel… outro dia você vai lá em casa, tá? — Eu confortei ele.
—Tá bom… obrigado pela comida, Lucas!
— De nada… Tchau, Miguel!
— Tchau… Tchau meninos!
— Tchau! — As vozinhas responderam de dentro do carro.
Senti uma mãozinha no meu pau. Olhei para o lado e Vinicius não estava olhando para mim, ele apenas tinha colocado a mão no meu pau. Olhei para trás e Vicente estava distraído. Vinicius encheu a mão com meu volume, que crescia. Dei uma arrancada com o carro e acelerei o máximo que conseguia, o carro chegou até a cantar pneu. Espero que o Miguel não leve para o pessoal… essa saída desesperada não era para fugir dele…
O primeiro semáforo que encontramos estava vermelho, Vinicius desabotoou a calça e colocou o pau para fora.
— Aff! O que você está fazendo? Guarda isso aí, vamos chegar em casa primeiro!
— Quero agora! — Ele me respondeu e começou a se masturbar.
— Hahahaha, também quero! — Vicente disse e ficou de cueca no banco de trás do carro.
Se alguém se aproximasse do carro eu estava fodido… simplesmente fodido… na melhor das hipóteses eu seria preso… se eu desse sorte continuaria com todos meus dentes na boca… olhei em todo meu redor, ainda bem que não tinha ninguém na rua… até parar uma moto do nosso lado.
O motorista era um homem que não estava nem olhando, mas na garupa tinha uma mulher. A mulher ficou olhando para cá. Ela olhou para dentro do carro… ainda bem que ela não tinha visão do que estava acontecendo mais em baixo. Ela provavelmente estava admirando a beleza dos meninos, mas só posso dizer que eles já tinham dono…
Assim que a luz do semáforo ficou verde, eu acelerei e Vinicius se levantou do banco e botou o pinto na janela… quase morri do coração quando ele se levantou repentinamente. A moça começou a rir… fiquei mais tranquilo quando vi essa cena. Pelo menos ela levou na brincadeira…
Puxei o Vinicius pelo braço e fiz ele se sentar.
— Puta que pariu, tá maluco? Quer que eu seja preso?
— Eeeeeeiii!!! Relaxa!!! Ela estava me secando aqui, dei uma amostra grátis para ela!
— Nunca mais faça uma besteira dessas! Eu sou o responsável por você! Se você ficar mostrando a piroca pra deus e o mundo eu vou acabar indo pra cadeia! Se controla aí porra!
—Tá… desculpa! Não precisa ficar bravo… não faço mais…
Eu tinha que continuar seguindo reto, mas parece que a moto estava indo para o mesmo lugar que a gente. Eu seguia reto e a moto ia vindo atrás… ora atrás, ora na frente. Aff, será possível essa moto não sair da nossa cola? Resolvi virar na primeira esquina, para despista—la.
AFFF!!! Como eu sou burro!!! Porque eu tinha que fazer isso? Dei de cara com uma viatura da polícia, que estava fazendo fiscalização.
O Vinicius nem era o problema, era só ele guardar o peru na calça que estava tudo certo… o duro era o Vicente, que estava de cueca ali no banco de trás. Na pressa eu nem vi, mas tinha entrado na contramão. Não foram precisos três segundos para a viatura ligar a sirene e fazer sinal para eu parar.
Fiquei duro no volante, não sabia o que fazer… eu fiquei muito nervoso. Olhei pra trás e o menino também estava sem reação. Vinicius tinha guardado o peru assim que viu a viatura, mas Vicente não conseguiu se vestir a tempo.
O policial se aproximou do carro, enquanto eu abria o vidro. Eu não sabia o que falar, não vinha nada na minha cabeça. Eu estava muito fodido! Droga! Por que, cara, por que!? Eu não queria perder tudo nessa tarde de quinta—feira…
— Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa! — Ouvi Vicente berrar quando o policial colocou a cara no vidro e olhou dentro do carro. — Estou sem roupa! Porque você está olhando aqui dentro? Seu tarado! Seu maníaco! Qual o seu problema??? — Eu não estava entendendo nada… Vicente estava berrando com o policial e estava escondendo sua cueca com as calças.
O policial se afastou e fez um sinal para eu descer do carro. Quando abri a porta para descer, senti a mão do Vicente pegar no meu pulso.
— Fala que eu derrubei café nas minhas calças. — Vicente sussurrou baixinho. — E se acalma aí.
Me acalmar? Me acalmar? AFF! Eu tinha acabado de ser pego com um menino seminu dentro do carro, como eu ia me salvar?
Eu desci do carro e fui tremendo falar com o policial.
— O que houve com o garoto ali? — Ele me questionou.
— Ele derrubou café nas calças… — Nossa, eu falei igual um robô, de tão nervoso que eu estava.
— Humm… vou ter que te multar por entrar na contramão.
— C—Cer — Eu nem consegui concordar com o guarda o Vicente desceu do carro.
— Olha aqui! Eu estava me trocando após derrubar café quente dentro das calças! — E não sei como ele tinha feito isso, mas tinha uma mancha de café nas calças dele, que ele já vestia. — O meu primo Lucas, no desespero, virou no lugar errado! E agora encontramos um policial que percebeu que eu estava de cueca e veio ficar me olhando com essa cara de tarado! OLHA AQUI SEU TARADO, VOU TE FALAR UMA COISA!
O Vicente gritava e eu pude ver o desespero na cara policial… o menino realmente estava assustando o pobre cabo, com essa história de que o policial tinha ido espiar ele.
—Tuu..do b…em! Tudo bem! Vamos esquecer isso, okay? — O policial disse nervoso. — Olha! Desculpa gente, eu entendo completamente a situação de vocês! Você, no desespero, só virou errado! Eu entendo! Mas não sou nenhum maníaco sexual, não! Deus que me livre! Por favor! Vocês têm que acreditar em mim! Eu nunca imaginei que o garoto estaria se trocando!
— Tudo bem, Senhor! A gente é que pede desculpas, você só estava fazendo seu trabalho! — Tentei confortá-lo.
— Toda hora é isso! Ser bonito é foda, viu! Toda hora tem um tarado em cima! Toda hora alguém fica te perseguindo! — Vicente não estava pegando leve.
— VICENTE! — Eu gritei. — Passou! Ele é um senhor de bem! — O policial pareceu se confortar com meu comentário.
—Tá! Tudo bem! Vamos embora logo! Porra!
E ele foi andando bravo para dentro do carro. Eu terminei de pedir desculpas para o policial e ele também se desculpou comigo. Ele me jurou umas três vezes que não era nenhum maníaco e que nunca estupraria uma criança. Ele ainda falou como não pensaria duas vezes antes de colocar uma bala na cabeça de um abusador de terceira categoria, como são todos os tarados. Confesso que fiquei com um pouquinho de raiva dele, mas não era culpa dele pensar assim… ele só estava indo na onda da sociedade. Minhas mãos estavam atadas e eu só pude concordar com ele.
Voltei para meu carro. Vinicius e Vicente estavam rindo.
— Você devia ver a cara dele, Vini, “Mas não sou nenhum maníaco sexual!”
— Hahahaahahahahhahaha! — Vinicius riu.
— Você é maluco! Pra mim, chega! Vamos direto pra casa! Chega! Cansei dessa porra! — Eu disse e dei partida no carro.
Senti a mão do Vinicius no meu pau de novo. NOSSA! O tesão dominou meu corpo, mas eu não podia deixar… não com essa maré de sorte que eu estava…
— Vinicius! — Repreendi ele. — Só em casa! — E eu tirei a mão dele do meu pau.
Ele ficou meio revoltado, mas entendeu. O caminho de volta demorou mais. Pegamos mais trânsito e semáforos vermelhos. Eu precisava de um tempo pra respirar. Uma coisa é ser quase ser pego pelo gordo do Miguel, outra coisa é ser pego pela polícia. Eu estava estressado, mas pelo menos tinha dois meninos para foder quando chegasse em casa…

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8 Comentários

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  • Responder Mudei ID:8cipd6tkzj

    Hahahaha. Muito engraçada essa chegada do Miguel. Que raiva. Comigo aconteceu algo parecido. Depois contarei.

  • Responder Rodrigo Capacete ID:i1kgr9voqwc

    LUCAS KREUZ É MINHA RELIGIÃO

  • Responder Anônimo ID:1cxac25klclt

    Aaaaaa finalmente s2

  • Responder Anônimo ID:g3j1nntqk

    Amei o conto

  • Responder Shota ID:8kqtlwnqr9

    mds acabei de ver que lançou mas não vou poder ler agr que torturaaaaaaaaaaa

  • Responder Anônimo ID:e247x4laz

    Sou fã acido dessa história.

  • Responder Caju ID:2qlt7wt0c

    Que bom que vc voltou que saudade

  • Responder Anônimo ID:41ih1e2xv9a

    Mano kkkkk que história, demore muito para continuar não