#

Colega “evangélica” de Trabalho

890 palavras | 2 |4.23
Por

A alguns anos me tornei evangélico, mas confesso que pelos motivos errados. Tudo se deu por que tinha uma colega de trabalho, novinha, negra e gostosa – porém evangélica, pois se escondia atrás do evangelho para manter os homens afastados. Mas eu não desisto fácil, já que trocamos olhares, e ela sorri pra mim. Comecei a notar que por baixo da farda, ela vinha de calcinha pequena, algumas vezes enfiadinha, então percebi uma contradição entre o falar e suas atitudes.
Eu possuía um cargo de liderança na empresa e com isso não podia me dar ao luxo de ter um namoro explicito, mas conversar não tira pedaço. Comecei a observar seu horário de almoço, que era diferente da grande maioria devido a sua função, assim comecei a me adaptar a esse horário.
Começamos a sentar junto no refeitório, mas como sempre tinham outras pessoas, o assunto sempre girava em torno de sua religião. Me mostrei interessado, querendo entender, e assim fomos nos aproximando. Acontece que durante essas conversas ela solta que iria ao dentista na sexta em Fortaleza, pensei em oferecer carona, mas fiquei quieto, tinha que montar algo mais sem querer…
Assim, na sexta, que saímos do trabalho mais cedo, para compensar horário, fiquei esperando ela passar para bater o ponto e eu a acompanhar…Estranhamente ela demorou muito, fiquei pensando que já havia ido embora e eu nem tinha visto. Passado algum tempo a vejo, estava muito bonita, tinha tirado a farda e colocado um vestido estampado. Passou pela minha sala e eu a acompanhei, admirando aquele corpinho de falsa magra, com uma bundinha empinada, e pelo vestido que ajustava da cintura para baixo, acompanhando suas curvas, percebi uma calcinha minúscula.
Acelerei o passo, falei com ela.
– Vai para onde tão bonita, pra igreja?
– Não, vou ao dentista, comentei.
– Verdade, em Fortaleza né?
– Isso!
– Vai como?
– Vou pegar um ônibus ali na frente.
– Se quiser te dou uma carona, pelo menos até um terminal, assim tu pega só um. Quer? (Falei sem mostrar nenhum interesse, já me encaminhando para o estacionamento)
Ela olhou em volta, e disse:
– Vou sim.
Entramos no carro, quando ela senta, sua saia se abre, era do tipo envelope, abrindo até a altura das coxas, quase mostrando a calcinha, e lógico não ia deixar passar batido.
– Por que tu olhou em volta?
– Nossa você percebeu?
– Claro!
– Pra ver se alguém tinha nos visto saindo juntos, não gosto de boatos, e fofocas.
– Tivesse me dito isso, teria te pego, em outro local. Também gosto de ser discreto.
Ela riu, e continuou ajeitando o vestido…Enquanto eu dirigindo e olhando, falo:
– Se dentista tem muita sorte
– Por que?
– Você vai para uma consulta vestida assim, fosse comigo ia correr risco.
– Ela deu uma risada e perguntou, por que eu ia correr risco.
– Oh risada boa! Por que eu ia mexer no dente errado, só olhando para sua saia.
– kkkkkkkkk, olhando o que? tem nada para ver!
– Não tem agora, que você ajeitou, mas antes, deu para ver tudo.
– kkkkkkkkkkkkkkkkk, ixe, nem exagere, deu pra ver nada.
Como a estrada era longa, a conversa foi fluindo…Então pedi licença, e fui puxando sua saia na lateral, abrindo o “envelope”, com ela olhando para baixo e acompanhando o abrir da saia, até que…segurou e falou.
– Ei, mas também não abre isso tudo não, pode parar!
– Claro que sim e mais, por que você foi sentar no carro, e abre as pernas para entrar, primeiro uma depois outra, fazendo a saia abrir toda! Eu era falando sobre o assunto, ela rindo e meu pau acordando. Quando percebo, que a safada estava olhando para o volume na minha calça.
Não acreditei, ela olhava de canto de olho, comecei a provocar, ajeitando e arrumando o pacote. Cada vez que eu fazia isso, ela olhava de relance, não conseguia se controlar. E eu bocudo falei:
– Gosta de olhar?
– O que, a paisagem? É bonita sim…E não se controlou e demos uma risada…Rimos muito
– Do que você está rindo, a paisagem não é linda?
Puxando sua saia, disse:
– Agora esta!
Outra chuva de sorrisos.
– Para com isso, você é casado e sou evangélica.
– Primeiro que sou separado e segundo, qual o problema de você ser evangélica? Já que é livre. Ou não gosta?
– Gosto de que?
– Disso (apertei o volume na calça)
Outra gargalhada…a essa altura eu já alisava sua perna, que se arrepiava ao toque…
– Menino, para com isso, é errado!
– Errado, não quer dizer que não quer.
Conversa vai e vem, já alisando com mais força sua perna, colocando os dedos entre as coxas, fazendo-a abrir, mas quando ia levar até a xoxota dela, ela segurava minha mão.
Chegamos no dentista, estacionei e perguntei:
– Posso te esperar?
Ela olhou nos meus olhos, e disse:
– Tem certeza que quer isso? Se tiver…Pode, mas não vai acontecer nada.

Avalie esse conto:
PéssimoRuimMédioBomExcelente
(Média: 4,23 de 48 votos)

Por #
Comente e avalie para incentivar o autor

2 Comentários

Talvez precise aguardar o comentario ser aprovado
Proibido numeros de celular, ofensas e textos repetitivos
  • Responder Paulo ID:xgn794v1

    Continua o conto

  • Responder Wagner ll ID:g3j6q4m9k

    Gostei do conto deu espectativa de espera