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Trabalhando com o meu pai caminhoneiro 6: suportando as consequências

905 palavras | 4 |4.06
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– Pai, tá doendo muito, eu falei no dia seguinte quando já estamos de volta à estrada.
– Eu sei, filho. Me perdoa! Eu não queria fazer isso com você. Eu juro! Respondeu meu pai com uma voz muito triste. Eu poderia jurar que ele estava prestes a chorar.

Já estávamos na estrada e até lá falamos muito pouco um com o outro. Havia uma espécie de cortina de fumaça entre nós. Eu não sabia explicar bem, mas eu sentia que se começássemos a falar muito, iriamos acabar tocando no assunto.
Eu estava curioso pra saber exatamente o que estava acontecendo ali, se meu pai gostava de homem também ou se agiu no impulso da cachaça. E eu não sabia o que pensar, estava muito confuso com tudo aquilo, mas também eu não queria falar de mim, não queria ter que contar ao meu pai que gostava de homem. Seria melhor que ele imaginasse que tudo foi uma loucura de uma noite regada a bebida.
E, por isso, eu falei o mínimo possível durante algumas horas. Mas, de outro modo, havia uma coisa me incomodando muito: a dor no meu cu. Doía demais.

– Tá doendo, pai. Não tem nada dê pra fazer?
– Não tem, filho. Posso te dar um remédio pra dor, mas não vai adiantar muito.
– Vai ficar doendo por quanto tempo?
– Uma semana, talvez mais.
– Uma semana, repeti assustado.
– Filho, me perdoa, eu não queria fazer isso com você, fazer você passar por isso. E nem posso te levar num hospital. Eles perceberiam na hora o que aconteceu e eu ainda ia preso.

Novamente o silêncio reinou no caminhão. Eu não sabia o que pensar, nem o que falar. Já tinha falado aquelas palavras com extrema dificuldade, não conseguiria falar mais ou reclamar de qualquer coisa. Mas depois de meia hora, meu pai resolveu falar:

– Filho, eu to pensando aqui e acho que eu te devo uma explicação. Eu nunca imaginei que teria que falar essas coisas pra um filho, mas não tem jeito, o estrago tá feito e ele não pode crescer muito. Mas você tem que ser muito sincero comigo. Você vai me falar toda a verdade?

Eu gelei com essas palavras! Meu pai tinha descoberto tudo, eu pensava. E fiquei imóvel, não consegui responder. Mesmo sem resposta, meu pai continuou. Acho que ele sabia que eu não ia mentir.

– Filho, você já fez isso antes? Ou algo parecido com algum homem?

Eu só balancei a cabeça negativamente.

– Tem certeza? Não precisa ter medo de mim.
– Nunca fiz!
– Pois isso já aconteceu comigo algumas vezes e não precisa se sentir confuso ou irritado com isso. Aprendi muitas coisas nessa vida, nessas estradas e descobri que alguns homens gostam disso, de fuder com outros homens e não quer dizer que ele seja viado. Tu acha que eu sou viado? Claro que não, eu sou macho! Mas gosto de brincar com homem, às vezes. Eu acho isso normal, mas sem virar viado, vestir roupa de mulher e ficar fazendo programa aí nas estradas.

Eu tava muito surpreso, mas não conseguia falar nada. E ele continuou:

– Eu não sei se você gostou, se você já gostava, se só fez pra me obedecer. Eu só queria saber se você gosta mesmo, porque eu ia te ajudar.
– Ajudar como?_ finalmente consegui falar algo
– Te ajudar a entender as coisas, como prosseguir vida. Eu só não admito que você vire travesti ou fique por aí com essa vida de dar pra todo mundo. Você tem que arrumar mulher, casar, ter filhos e se divertir com alguns homens quando puder.

Meu pai gostava de homem também! Era uma coisa tão absurda que eu nem conseguia falar. Com quem será que ele já tinha feito sexo? Muitos homens ou só alguns?

– Me perdoa, filho. isso não deveria ter acontecido entre nós dois, somos pai e filho. E apesar de tua bundinha ser uma delícia, eu não podia fazer.

Eu não falei mais nada, nem o meu pai sobre o assunto. Voltamos a conversar sobre o nosso cotidiano mesmo.
Até que uns 2 ou 3 dias depois fomos tomar banho em um banheiro. Era cedo, por volta das 8 ou 9 horas e pouca gente ia ali nesse horário. Chegamos eu e meu pai e fomos tomar nosso banho, mas eu não conseguia mais ver o meu pai nu e não lembrar de tudo. Tentava pensar em outras coisas, mas era em vão e meu pau acabou ficando duro.
Eu me virei pro outro lado pro meu pai não ver, mas não sabia se ele não tinha percebido. De repente, ouço a voz dele, abro os olhos, depois de tirado o xampu da cabeça, e viro só a cabeça em direção a ele e o vi de pau duro tocando punheta!

Ele me olhava com cara de safado e falou:

– Quer chupar, filhão?

Eu não falei nada, mas era irresistível. Só me aproximei, baixei a cabeça, abri a boca e comecei a fazer novamente um boquete no meu pai.

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4 Comentários

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  • Responder Rodrigo Capacete ID:e4k30qcoqpf

    nossaaaaaa eu tô com muito remorso de ler isso
    é incrível mas é tão triste
    quero mais

    • Anônimo ID:8kqvki2bhk

      Remorso? Triste? Pq?

  • Responder passivo discreto mamador ID:7r03u2g20i

    meu sonho é viajar em um caminhão e parar em um banheirão desses com muitos caminhoneiros. quero sentir o sabor de suas picas e ser enrabado por eles. [email protected]. procuro machos ativos em Recife

  • Responder Anônimo ID:xgmamtzk

    continua por favorrr