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Surtos que valem a pena

1618 palavras | 4 |3.79
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Um beco, um depressivo e um viciado! O que poderia dar errado?

Quando eu conheci oficialmente o Guilherme foi uma das coisas mais bizarras que eu já havia feito, eu já o tinha visto andando pelo bairro com sua bike, corrente no pescoço, boné pra trás, de juliete, só de bermuda com a camiseta pendurada no ombro, era o perfil clássico do “zé droguinha” era difícil vê-lo sozinho afinal ele andava com o batalhão pra cima e pra baixo o tempo todo.
Eu tava carente, deprimido, com tendências suicidas, pensava que não tinha mais o que perder, em um daqueles dias de surto em que se automutilar não seria suficiente, eu saí à encontro da morte, era por volta das duas da manhã, não havia uma alma na rua, só aquele sereno brilhando na luz alaranjada vinda do poste, estava muito frio, eu tinha saído apenas de camiseta, bermuda e chinelos, eu não sabia aonde iria e nem o que faria, minha cabeça rodava em milhões de coisas ao mesmo tempo, mal podia notar o trajeto percorrido.
E lá estava ele, sentado atrás do muro do ginásio onde a iluminação era escassa, naquele tenebroso corredor entre o muro e o campo de bola, só se via sua forma e uma luzinha acendendo próximo à sua cabeça, “o cachimbo do demônio”. Eu não sabia que era ele então quando eu vi aquela sombra fiquei apavorado e paralisei pensando seriamente em mudar o curso, mas o diabinho no meu ombro dizia “Vai lá, quem sabe ele não acaba com sua dor” ao mesmo tempo no outro ombro “Volta! não dê mais um passo se quer… Não vale a pena” confuso e machucado eu escolhi ir até ele, me aproximei devagar e vi que ele notou minha chegada, sua imagem agora mais clara me permitiu vê-lo melhor, era Guilherme, o nóinha do bairro, obviamente eu jamais havia trocado uma palavra se quer com ele, na verdade nunca fiquei tão próximo dele assim antes.
– Oi – Disse em pé de braços cruzados e tremendo de frio e medo.
– Blz? – Ele me encarou com os olhos arrelados, eu não sabia se era esforço pra me ver no escuro ou efeito da droga, eu acenei com a cabeça dizendo que sim.
– Senta aí… – Eu tava apavorado e hesitei por um instante mas logo me sentei ao seu lado, o odor de maconha era muito forte.
– Cê fuma? Cheira? – Eu hesitei novamente olhando para as mãos dele, segurava uma latinha de alumínio e um isqueiro.
– Na verdade não… Nunca… – Eu não tinha a menor idéia do que eu tava fazendo.
– Pega um pino aí se quiser… Tem maconha também se quiser experimentar… – Aquilo me deixou gelado por dentro e por fora, eu estava prestes à usar drogas, estava à um gesto de arruinar minha vida mais ainda, era um caminho sem volta e eu sabia disso, naquele instante me deu um embrulho no estômago, senti que ia vomitar.
– Não! Obrigado… Tô bem! – Eu não pensei antes de responder, mas senti um alívio por ter negado.
– Quer o que aqui então? – Ele acendeu o isqueiro em baixo da latinha amassada e notei uma pedrinha bem pequena de cor escura bem no meio, eu não tinha uma resposta para aquele pergunta nem mesmo eu sabia o por quê estava ali.
– Eu… Não tava me sentindo bem… e saí para dar uma volta… tomar um ar…
– Saquei, Faz o que da vida? – Me questionei se me abriria com esse viciado ou não.
– Nada… e você? – Ele apenas abriu levemente os braços com se dissesse “isso aqui”.
– Ah…
– Cê namora? – Por um instante sinti o cheiro da fumaça e prendi a respiração disfarçadamente até que ele se dispersasse.
– Não e você?
– De vez em quando…
– Ah…
– Mas tu já…?
– Já…?
– Já fudeu? – Fiquei totalmente surpreso com esse papo, até me fez esquecer da dor que sentia.
– Já sim! – Realmente eu já havia tranzado antes, mas foram apenas duas vezes, uma inacaba então quase nem conta.
– Cê curte o que? Sem querer tirar mas tu parece meio boiolinha… – Ele ri da própria piada.
– Ah… Eu sou gay… Então eu curto… Garotos…
– Serião memo?
– Sim porquê?
– Osss… Demoro então… – Ele aperta o pênis por cima da bermuda. – Quer? – Eu congelei completamente, menos nos países baixos que deram o ar da graça rapidinho.
– Se você quiser me dar… – Eu não tava acreditando naquilo, eu ia mesmo segurar no pênis daquele homem? Ele abriu o botão e já se via uma forma cilíndrica por baixo daquela cueca vermelha, ele olhou em volta enquanto eu alisava o grosso membro dele, estava quente e pulsante, aí eu tirei ele para fora e vi aquela delicia durinha se mexendo.
– Cai de boca viado! – Eu ia mesmo chupar ele? Eu devia? Eu queria? Ah… Que palhaçada! É claro que eu queria! Aquele homem tesudo e másculo tava com o pau na minha mão e me mandou cair de boca! Após o breve momento de hesitação eu cedi ao prazer! enfiei aquele pau grosso na minha boca, chupei agressivamente como se estivesse passando fome! Na real eu tava mesmo! A mão dele se posicionou na minha cabeça me forçando a engolir tudo, foi tão fundo que eu quase me esgasguei, o pau já tava todo babado, por um instante eu me vi ali, no beco com o pau de um viciado na boca, que declínio… “Isso não é hora de se deprimir! Chupa essa budega e cale a boca” a maldita voz dizia.
– Levanta aí… Deixa eu comer seu cuzinho! – OPA! PARA TUDO! Eu ia deixar ele me comer? sem camisinha? um viciado? “Seu otário você já mamou o cara se tiver que pegar alguma coisa já pegou! Vira esse cu pra ele!” Eu me levantei e abaixei minha bermuda, ele se levantou e me apoiou no que seria uma arquibancada do campinho, eu senti aquela pirocona quente e dura sarrar na minha bunda, é claro que eu queria dar pra ele! Devagarinho eu empino minha bunda de encontro com seu pau na tentativa de encaixar logo.
– Osss… Ta com pressinha tá? É rola que você quer? Hum? Deixa só eu pegar meu bagui aqui. – O cara ia me comer e ficar chapado? tá né… vamo lá! Ele acendeu o cigarrinho suspeito e logo depois colocou o pau bem na entradinha quase como se estivesse batendo na portinha pra entrar, foi aí em que eu cuspi na minha mão e passei na entrada e o coloquei na mira certa enquanto ele empurrava, fazia tempos que eu não dava, e tão poucas vezes eu dei que nem um dedo entrava facilmente, comecei a sentir dor e pensei em recuar mas a voz me dizia “Agora aguenta porra! Já tá com tudo na mão! ” respirei fundo até notar que ele estava todinho dentro de mim! Estávamos ligados! Eu o sentia e não queria que ele saisse tão cedo! Já estava sob medida para ele e então começaram os vai e vem, eu sentia os pentelhos dele tocar minha bunda, cada empurrada ele ia mais fundo, eu não sentia mais frio, nem enjôo, nem preocupação nenhuma, era só eu sendo enrrabado pelo macho que eu secava, ele fumava enquanto acelerava ainda mais, em nenhum momento eu me preocupei em ser flagrado por alguém, eu era 100% aquele momento! ele respirava fundo e fazia o som que mais me excita “sssss ahhh sssss ahhh” Comecei a me punhetar agressivamente, eu estava respirando a fumaça maldita e não tava nem aí, o tesão me subiu a cabeça! Não me aguentava mais, gozei loucamente wue minhas pernas ficaram bambas, meu cu “mordia” o pirocão dele, que logo em seguida gozou acompanhado de um gemidão bem másculo, mesmo depois dos jatos ele continuou a meter até não poder mais, quando tirou aquela rola a porra escorreu pelas minhas pernas, jamais tínha sido fodido dessa maneira! Eu amei transar com ele, apesar das drogas… Foi incrível! Depois disso conversamos por uns minutos a mais então resolvemos ir embora, eu não esperava mas…
– Quer uma carona?
– Ah… Não! Valeu… Eu moro logo ali… – “Seu babaca aceita!” “Não aceita! Ele vai descobrir onde você mora! ” “Ele já sabe gênio! quantas vezes não te viu pendurado na janela com pau no ouvido *fones*”
– Tranquilo mano! Sobe aí rapidão! – Eu hesitei outra vez mas acabei sentando na bike dele, ele me levou para casa num finco que só, nos despedimos tão rápido que nem me deu tempo de beijá-lo ou abraçá-lo, foi só um “falou”.
Eu já tinha me esquecido totalmente o porquê estava triste, “era quase como se fosse uma coisa idiota, se eu tivesse me matado à essas horas estaria arrependido, em vez disso, eu tranzei com um homem! Não era um homem qualquer! Era o Gui, o nóinha que as meninas tudo cai matando” foram os pensamentos durante o banho quente.

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4 Comentários

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  • Responder gatinhobonitinho ID:g3jc2alhl

    Queria um boy assim kkk

  • Responder vick23/19 ID:g3jc2alhl

    Conto maravilhoso descreveu bem

  • Responder doindin por rola ID:g3jc2alhl

    Ameii

  • Responder passivo discreto mamador ID:7r03u2g20i

    gostei. quero sentir o sabor das picas de ativos de Recife e ser enrabado por eles. militares serão bem vindos, nunca participei de suruba e quero experimentar. [email protected]