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Vale Alimentação

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Me formei em Segurança do trabalho aos 22 anos, passei uma ano e meio procurando emprego e não achava. Até que um conhecido da minha mãe disse que teria um processo seletivo em uma grande empresa de papel e celulose em Imperatriz do Maranhão. Sou do Mato Grosso do Sul. Eu me Inscrevi, dois meses depois me chamaram pra entrevista. Eu arrumei 1000$ emprestado, e fui pro processo seletivo.

Passaram meses, e eu já estava totalmente sem esperança, achei que eles não me ligariam nunca. Minha mãe teve que pagar o dinheiro que peguei emprestado – falava nisso todo santo dia… Quatro meses se passaram, e em fim, meu celular tocou, e era a empresa me chamando para ser efetivado. Arrumei mais dinheiro emprestado, e fui para Imperatriz.

Levei meus documentos, fiz exames admissionais, fui efetivado, e em uma semana tive que enfrentar outro dilema: um lugar pra morar. Meu salario era de 2.700$ mais um vale alimentação de 460$. Sendo assim. Queria morar em um lugar barato. Em Imperatriz, com 700$ eu alugaria uma casa boa, porem tinha dividas pra pagar. Tanto minha mãe, que pagou o meu primeiro empréstimo, quando a pessoa que me emprestou o dinheiro pela segunda vez. Eu tinha que arrumar um lugar barato!

Consegui um apartamento pequeno por 400$. Era ótimo: Arrumadinho, lugar tranquilo, bem localizado, próximo ao trabalho, enfim… Tudo que eu precisava. No meu primeiro pagamento, mandei o dinheiro para pagar minha mãe, paguei uma das parcelas do 2° empréstimo, e o restante do dinheiro comprei moveis usados: Uma geladeira, um fogão, gás, um colchão, uma tv, e um sofá… Em dois meses tinha meu AP todo mobiliado. Para comer? Eu tinha o abençoado vale alimentação!

Primeira vez que eu morava sozinho, eu me esbaldava, só comia besteira. Todo dia que voltava do trabalho passava no mercado e, comprava uma guloseima diferente. Antes do final do mês meu Vale acabava, e eu passava um aperto do caralho, mas em compensação, eu me divertia, comia tudo que eu queria, era só alegria.

Minha vizinha de porta era a dona Luciene, ela cuidava das netas pra filha ir trabalhar. Era uma senhorinha, simpática, boa de papo, carismática e com um aspecto bem sofrido. Sua filha Késia, trabalhava no shopping. Todo dia quando eu estava chegando do trabalho, Luciene e suas netas iam levar Késia no ponto de ônibus para ela ir trabalhar, eu passava, cumprimentava, e as vezes quando Kesia já tinha ido em bora, Dona Lu (o apelido) ficava la em baixo conversando com os vizinhos, e vez ou outra me chamava e começava a fala, e eu, pra não fazer desfeita, ouvia. Nessas ocasiões, Dona Lu contava a vida dela toda: Dizia que veio do Piauí, que trabalhou em roça, que estava aposentada, que o dinheiro não dava pra nada, que os pais dos netos não ajudavam com a pensão, que a filha engravidou de dois homens diferentes e nenhum dos dois prestavam, que não dava atenção pra as crianças, e bla bla bla… PQP, era um saco! Eu tentava evitar o máximo que podia, mas não era fácil…

Depois de um ano que eu morava lá, um belo dia eu estava chegando em casa, com minhas sacolas de sempre, quando Dona Lu me chama. Eu tentei evitar, disse que tava com pressa, mas ele insistiu, eu parei pra escuta-la. Pra variar, ela reclamou, se lamentou, porem, dessa vez, eu podia sentir o pesar angustiante na voz dela. Pra resumir: Dona Lu me pediu pra comprar um leite e pão para as netas. Eu fiquei com muita pena, fomos a uma padaria que fica ao lado, e comprei pão, leite, presunto, mussarela e um refrigerante. Fui pra casa, e na minha geladeira tinha umas besteiras, tipo: iogurte, yakut, pudim, danone, enfim… eu bati na porta de Lucilene, e dei para as crianças. Ela ficou feliz me agradeceu…

Desse dia em diante quase toda semana ela me pedia alguma coisa, e em troca, eu deixava minha chave com ela, e Dona Lu lavava minha roupa, limpava a casa, fazia comida pra mim, enfim… Eu nem reclamava. Depois de um tempo, toda vez que eu chegava as crianças iam bater la na porta pra pedir coisa. Pediam iogurte, bolacha, leite moça pra fazer brigadeiro, toddy, nescal, enfim… Era um saco! As vezes eu estava fodendo, e a molecada ia lá me infernizar, eu ficava puto! Quando começou a passar do limite, eu fingia que não tinha ninguém em casa, não abria a porta, mas depois de um tempo, eu comprei um carro, eu estacionava na rua, e eles sabiam que eu tinha chegado, e batiam ate eu abrir. PQP, como aquilo me irritava!

Na sequencia, eu tive um pouco de paz, porque as crianças começaram a estudar a tarde, então, eu chegava por volta das 16:00h e quando elas chegavam, ia dormir, e não me perturbavam mais, e a frequência diminuiu bastante.

Ate que eu tirei féria, essa foi a minha perdição!

Mano, se você nunca foi no Maranhão, vc não sabe o que é calor. Aquele lugar ferve de tão quente. Sendo assim, eu, e a maioria dos vizinhos, deixam as porta aberta, fechamos apenas uma grade que fica na porta. Quando eu estava de férias, dava 10:00 da manha as pirralhinhas iam lá encher o saco. E o que mais me revoltava, é que Késia -a mãe- não orientava, não dizia pra elas saírem de lá, parar de incomodar, era impressionante… Se eu não trancasse a grade, as meninas entravam, abriam minha geladeira, pegavam minhas coisa, e iam em bora na maior desfaçatez, como se a casa fosse delas… Késia e Dona Lu não falava nada!

Kimberly e Micaelly eram filhas de pais diferentes. Kimberlly, era mais velha tinha 10 anos. Mas Micaelly era a mais abusada, a que mais pedia, e jogava indiretas.

Minha irmã veio me visitar nas minhas férias com meu sobrinho e meu cunhado. Eu reclamei pra eles sobre a postura das vizinhas, minha irmã chegou a conversar com Kesia, dizer que era perigoso deixas as duas meninas entrar e sair da casa de um homem solteiro, que era bom evitar, mas não adiantou, tudo se repetia.

Quando faltavam 8 dias para eu voltar a trabalhar, eu sai de manha para malhar, quando voltei estavam Kimberlly e Micaelly sentadas na escada do prédio. Perguntei onde estava a vó delas, e elas me disseram que tinha “ido resolver um negocio da aposentadoria”. Perguntei sobre Kesia, e as meninas disseram que ela estava “namorando com Robledo” com ar de deboche, querendo rir. Eu fui ate o apartamento, abri a porta, dei uma espreitada, não vi nada, mas pude ouvir os gemidos. Kesia estava trepando com um cara, e colocou as meninas para esperarem la fora! Quando eu olhei pra dentro do apartamento, e ouvi os gemidos, fechei a porta rápido, e olhei para as meninas. Elas começaram a rir, e me disseram: “ Num disse!” E começaram a rir bem safadinhas. Eu exclamei: “Nossa que absurdo!”

Kimberlly retrucou, bem atrevida: “Ate parece, vai me dizer que você nunca namorou!? Isso é normal!” E as duas começaram a rir de novo!

Eu convidei as duas pra entrar, dei Danete pra elas e ficaram comendo no sofá. Quando acabou, Kimblerlly falou: “quero outro!” e foi na cozinha pegar, e claro que Micaelly pediu mais um também. Eu não sei o que me deu que fui atrás dela na cozinha. Ela abriu a geladeira, pegou o Danete e eu apareci na frente dela, com o pau pra fora, e disse: “Chupa! Num é ‘normal’ namorar? Então… me chupa!” Coloquei o pau na cara dela, e comecei a forçar a cabeça dela em direção ao meu caralho. Ela resistiu um pouco, mas acabou fazendo. Kimberlly me chupou direitinho, na hora soube que ela já tinha feito aquilo antes. Ela chupava um pouquinho, e dizia: “Pronto, chega!” e tentava sair. Eu insistia, dizia pra ela fazer mais um pouquinho, e Kimberlly voltava a cair de boca no meu pau! Eu dizia pra ela: “EEEE menina, vc já fez isso antes, neh?” Ela apenas sorria discretamente e balançava os ombros com meu pau na boca. E foi muito gostoso, a pirralhinha caprichou: Kimberlly chupava a cabeça do meu pau, passava a lingua, lambia o corpo e me punhetava com aquelas mãos pequenas e delicadinhas. O barulhinho da boca dela me mamando me deixava louco, eu não aguentei muito tempo, e gozei… Kimberlly sentiu o primeiro jato na goela e tirou a boca, e eu terminei de gozar na minha mão me apoiando na porta de geladeira.

Pqp, foi gostoso de mais. Aquela sensação de perigo, aquela novinha mestiça linda chupando meu pau, foi perfeito! Quando acabamos, eu falei: “Agora, toda vez que você vier roubar minha comida, e bater na minha porta pra me incomodar e pedir alguma coisa, vai ter que pagar essa prenda.” Ela começou a rir, e voltou para a sala, eu fui atrás me recompondo. Quando cheguei la, reafirmei, disse que tava falando sério, e perguntei se ela tinha entendido. Ela meia sem graça respondeu que sim. Disfarçadamente perguntei se ela ia contar pra alguém, Kimberlly respondeu que não mexendo a cabeça. Micaelly estava na sala assistindo tv ao nosso lado, distraída comendo outro Danete, nem desconfiava que a irmã tinha acabado de chupar meu pau… Comecei a perguntar discretamente para Kimberlly com quem ela aprendeu a fazer aquilo. Ela mais uma vez balançou os ombros, colocou um dos pés em cima do sofá, baixou a cabeça, e ficou mexendo nos dendos, se fazendo de sonsa.

Eu insisti: Comecei a passar a mão na perna dela, fazer um carinho no cabelo, e perguntei se alguém já tinha mexido na “pepeca” dela… Kimberlly começou a rir, e quando ia falar alguma coisa, a mãe dela abriu a porta do apto delas pra o tal do Robeldo sair, dando de cara com a gente no sofá. As meninas levantaram, e saíram do minha casa. Kimberlly me deu tchau toda feliz, como se nada tivesse acontecido, mas com o gostinho da minha porra na boca!

Depois eu pensei: “Pronto, agora me livrei dessas pestes me incomodando e enchendo meu saco. Posso apostar que não voltam mais aqui. Mas tomarem que voltem, porque se voltar, Kimberlly vai me mamar de novo! Chega de ser bonzinho!”

Continua…

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3 Comentários

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  • Responder Marcelo ID:26c02rfzm

    Mudei pra um condomínio e no meu prédio mesmo há frente do meu apartamento morada uma mulher com uma filha e duas neta 10 q 12 anos. A avó não era grande coisa pra mim mas começei a comer a filha de 26, vinha ao meu apartamento com as meninas mamava a frete delas e ia embora quase todos os dias assim até que a novinha fez 11 e arrebentei os 2 cabacinhos e as preguinhas dos 2 cuzinhos e foi por muito tempo que comi as 3

  • Responder Beto ID:8d5ien6zrd

    Continua. Fode a maw a avo e as meninas. Arromba as 4 putas

  • Responder lucio entrou ID:muirjcv9j

    gostei , contiua pois esse promete kkk,pena que nao era um casal.