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Uma menina chamada Érica – Final

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Para quem leu a Parte 1, Parte 2, Parte 3 e Parte 4 do meu conto “Uma menina chamada Érica”, esta é a conclusão.

Para quem leu a Parte 1 , Parte 2 , Parte 3 e Parte 4 do meu conto “Uma menina chamada Érica”, esta é a conclusão.

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Milena perde o selinho

Nem sei direito como as coisas se aquietaram, só sei que foram dois dias de agoniação e muito sexo. Érica tinha para quem puxar, Natália é tão sexo maníaca quanto a filha.
— Assim não dá, não aguento gente…
— Ué? Não queria ser meu namorado? – Natália riu – Érica nem começou a vida…
Naquela primeira noite não dormimos um minuto sequer, Natália extravasou seus desejos e gozei umas oito vezes quase sem tirar o pau de dentro.
— Vumbora seus preguiçosos… – Érica puxou meu pé – O café tá na mesa…
— Ei amoreco? – Natália puxou a filha – Quer dizer que aqui você faz tudo. Né sua safadinha?
— Tem de ser, assim meu tiozinho não vai aguentar muito tempo… – rolou pra cima de mim – Você dormiu bem meu amor?
Me espreguicei ainda morrendo de sono, Natália levantou e foi para o banheiro.
— Como é, gostou da mamãe? – riu.
— Gostei sim, minha molequinha… – beijei sua cabecinha – Que vamos fazer hoje?
— Tô morrendo de vontade tio… – meteu a mão entre nossos corpos e segurou meu pau murcho – Você meteu foi muito nela, eu vi…
— Ela estava na lama… – brinquei e lambi seus olhos – Não dava uma há quase dois meses…
— Agora não vai mais ficar sem gozar, meu tiozinho não vai mais deixar a gente com vontade né? – Limpou a saliva que tinha ficado no olho – Depois a gente vai lá no riacho…
Lembrei do clube da Luluzinha e tremi, roguei aos céus para que as meninas não aparecessem como Érica havia combinado com Renata.
— Agora tua mãe está aqui… – sussurrei ao seu ouvido – Não vai dar pra gente brincar com elas…
— Preocupa não que a gente dá um jeito – respondeu também sussurrando – Rê disse que vai querer mais viu? – Só me restou revisitar minhas memórias sobre a garota…

* * * * *
— Sabe tio, a gente não tem muito o que fazer por aqui… – Renata estava de papo pro ar – É um lugar parado…
— Mas é gostoso… – brinquei com o biquinho de seu peito – Se pudesse viria morar aqui…
Érica olhou e sorriu, a coleguinha estava toda arrepiada e se pôs entre suas pernas.
— O que tu faz lá onde tu mora? – Virou a cabeça e me olhou nos olhos.
— Sou administrador de empresas… Trabalho em uma administradora de condomínios…
— O que é uma administradora?
— É uma espécie de filial de uma grande empresa – sorri, as meninas pareciam viver em um mundo à parte – É assim! Uma empresa resolve abrir novas filiais… Novas partes da empresa em outros lugares…. Então eles procuram alguém que queira trabalhar no mesmo ramo e dão todo o apoio para que essa pessoa ou uma outra empresa…. Essa outra empresa passa a trabalhar com o mesmo produto da empresa grande e passam a ser concessionárias…
— Igual uma igreja de crente, não é mesmo? – Nos olhos uma pasta de desejos, o corpo todo ponteado de montículos – O pai da Milena abriu uma Igreja Universal, mas ele não é dono dela, é só pastor responsável…
— Exatamente, é assim mesmo…
— E o que vende na tua empresa?
— Não vendemos produtos, vendemos ideias e administrações… – a garota fechou os olhos, sua mão tremeu.
— “Kaká”… Ai!… “Ka”… “Ka”… “Kaká”… – gemeu.
Levantei a cabeça e vi que minha moleca chupava a xoxota da colega. Érica notou que eu a estava olhando e sorriu sem tirar a língua de dentro da vagina escancarada.
— Tu és uma safadinha moleca…
— Ai, não para “Kaká”, não para…
Renata apertava minha mão e parecia trespassada de desejos, Érica estava ajoelhada e sentada nas pernas, a mão segurava a coxa da colega que gemia baixinho. Levantei e fiquei atrás de minha maluquinha, segurei sua cintura e a fiz arrebitar a bunda. Passei o dedo na xoxotinha, ela empinou mais o corpo, estava meladinha. Não parou de chupar Renata que debatia a cabeça como se estivesse endoidecido, baixei o rosto e lambi o buraquinho enrugado de Érica, o cuzinho piscou e ela olhou para trás sorrindo.
— Não “Kaká”, não para, não para…
— Continua amorzinho, faz ela gozar… – falei e ela retomou as chupadas.
E eu chupei e lambi o cuzinho que piscou, também Érica gemeu e me senti como se estivesse voltando à minha juventude, aos domingos em que também fiquei com minhas primas do interior. E não foram poucas as vezes em que chupava Rosana que chupava Thaisa.
— Ai tio, ai tio… Isso “Kaká”, isso… Mete a língua… Tio… Tio… “Ka”… “Kaká”…
Era o único som naquele quarto, os gemidos e apelos de Renata sentindo o gozo lhe abarcar o espírito e eu lambi e chupei o cuzinho de minha pequena namorada.
— Mete tio…. Mete no meu cu, mete… – Érica olhou para trás.
Renata segurava a colcha da cama e puxava como se estivesse vivendo o estertor da morte. Ajoelhei atrás de Érica, pincelei o buraquinho do cu e empurrei o pau. Não entrou, Érica arrebitou mais ainda a bunda, queria que eu metesse e novamente forcei e entrou, ele sequer gemeu ou reclamou de dor.
— Espera “Kaká”, espera… – forçou a testa da colega – Vem tio, vem…. Mete…. Mete em mim, mete… Espera “Kaká”, espera…
Érica tirou meu pau de seu cu e se afastou.
— Mete nela amor…
Me aproximei, Renata tinha um olhar Candido, um sorriso ameno e aqueles dentes alvos e perfeitos, a língua passeando em seus lábios.
— Vem logo tio, vem…
Abriu os braços e as pernas, a vagina não era como a de Érica, era mais madura, mais mulher.
— Mete amor, faz essa danada sentir teu pau rasgar ela…
Renata sorriu e olhou para a colega, não tinha querido que eu lhe comesse na frente, pedira que metesse na bunda e quase pediu penico.
— Na boceta eu aguento… – a voz ainda entrecortada – Mas entrou e tu gozou em meu cu…
E tinha mesmo entrado e ela gozou no cu como se fosse na xoxota.
— Tu é mole, ele mete na minha bunda e eu nem digo nada… – passou a mão no buraquinho onde há pouco eu estava enfiado.
— Mas agora eu quero é na boceta, vem tio, mete…
Fiquei entre suas pernas e passei a cabeça do pau na entrada do prazer, ela suspirou e me puxou, entrou de roldão e Renata suspirou.

* * * * *

Aquelas imagens e as lembranças das quase duas horas em que nos entregamos sem rédeas na cama de Natália deram vida a meu pau.
— Mete um pouquinho em mim amor, tô danada de vontade…
Abriu as pernas, a xoxotinha careca, a pequena língua e a abertura um tanto aberta demais que não negava as vezes, não poucas, em que estive dentro de minha pequena namorada e o olor impregnando o ar que entrava em minhas narinas completou o meu tesão. Subi em Érica, seu corpo pequeno e infantil totalmente coberto pelo meu, aquele sorriso de anjo esvoaçando no rosto alvo e bonito. Segurei meu pau e botei na abertura, ela gemeu antevendo outros momentos de gozo, olhei para ela, os olhos fechados, o sorriso de anjo e as narinas dilatadas. Empurrei, entrou escorregando na baba que inundava a pequena e sedenta xereca, que antes fora de uma menina e hoje de uma mulher, minha pequena e insaciável mulher.
— Ah! Tio… Ai! Tio, tava com saudades de tua pica… Mexe tio, mexe…
E mexi, e tirei e botei sentindo um outro sentido que não tinha sentido com sua mãe e nem com Renata. Era um gosto diferente, quase gosto de pecado, um gosto gostoso de se gostar.
— Eu gosto muito de ti meu amor… – ela sussurrou – Você nunca vai deixar de meter comigo viu? Nunca…
Puxou meu corpo e me abraçou apertado, nossas bocas se buscaram sedentas e nos beijamos e senti aquele sabor sem igual, o sabor do desejo, do prazer e da certeza de que aquela mulher, mesmo pequena menina, tinha conseguido encher todos os buraquinhos vazios de meu sentir.
Érica foi a responsável pelo meu reviver, pela retomada da vontade se sempre buscar e lutar pela felicidade, uma felicidade que não havia encontrado nas cidades grandes por onde eu vivi e que estava ali, num lugar não tão longe, me esperando, me esperando para mostrar ser possível refazer os sentimentos, retomar a inocência e mergulhar nas águas revoltas do amor desejado.
Metia com os pensamentos vazios, apenas metia não sem sentimentos, tinha sentimento, havia amor além dos desejos.
— Tio… Tio… Tio… – quase um lamento – Assim tio, isso tio.. Ai! Tio… Ai! Tio…
Érica gozava, sorria, abria a boca, piscava, espremia os olhos e gozava um gozo de gente grande. A xoxota tremia mastigando meu pau e gozei como pensava que não ia conseguir depois da noite quase toda de pau enfiado, mas gozei com o gozo de minha Érica, minha namorada, minha mulher.
— Porra tio! – Suspirou agoniada com meu peso em cima dela – Assim tu me mata viu?
Sorriu e saí de cima, sentei na cama e ela me abraçou por trás.
— Bigado tio, bigado viu? – Aquela voz sonora e suave imitando criancinha – Você fez minha perereca gozar viu?
Fui para o banheiro, Natália não estava mais lá. Tomei um banho demorado e gostoso, meu corpo estava dolorido, meu pau sensível de tanto trabalhar em tão pouco espaço de tempo.
— Deixa eu banhar contigo… – Érica estava em pé, a mão tentava não deixar o fio de porra cair no chão.
Sorri e ela entrou, sentei no chão frio e banhei minha menina como ela tinha me banhado. Saímos enrolados em toalhas e fomos direto pra a copa, Natália estava sentada tomando café.
— Pensei que iam passar a manhã toda na cama… – colocou a filha entre suas pernas e aceitou de bom grado meu beijo – Fiz uma vitamina de abacate pra ti…
Não falou que nos tinha visto na cama, apenas nos serviu como se fossemos uma família de verdade: esposa, marido e filha.
— Vá vestir uma roupinha filha… – deu uma palmada na bundinha lisa de Érica – Tenho que dar um pulinho lá em casa…
Érica ainda me deu um beijo na boca antes de correr para o quarto, Natália olhava, no rosto um algo bem próximo da felicidade.
— Essa moleca te conquistou mesmo… – apertou minha mão, levantou meu rosto e me beijou – Ainda tenho que dar um jeito em minha vida.
Soube a que jeito ela estava se referindo, era mulher casada e menos ou mais dias, Carlos voltaria e também eu não sabia como solucionar esse impasse.
— A gente dá um jeito… – beijei sua mão – Tudo tem um jeito, nada é insolucionável…
Natália balançou a cabeça e deve ter pensado que não seria assim tão fácil se desligar daquele que lhe tinha dado abrigo em um momento difícil de sua vida.
— Sabe de uma coisa Leonardo, o que importa mesmo é o agora…. Minha pimentinha está feliz como há muito não vejo e ela te adora de verdade… – parou e olhou pra a porta do quarto – Carlos nunca foi pai de verdade… Quis até… – soluçou e lágrimas minaram de seus olhos – Mas Érica soube afastar, é uma criança, mas deu um basta e…
— Mãe, posso vestir essa roupa? – Érica saiu mostrando um conjuntinho que a mãe lhe tinha trazido.
— Era pra quando a gente fosse sair… Veste filha, vista… – a garota voltou correndo para o quarto como se fosse apenas isso, uma criança – Tá mais madura, a gente amadurece quando ama…
Era estranho ver Natália falando da filha e não tocar em minha relação com a garota, parecia até que não estava acontecendo nada, que a menina não estivesse transando comigo.
Fomos para sua casa em seu carro e Natália ficou admirada com o que achou, tudo estava no lugar, as roupas secas no balaio, a cozinha sem um prato sujo e o quanto, onde passei momentos de prazer enorme, completamente arrumado.
— Queria tu visses como era antes… – tirou a roupa e sentou na cama – Era o furdunço só… Sua pica fez bem pra moleca…
Foi a primeira vez que mencionou, mesmo brincando, minha relação com a filha. Érica não entrou no quarto da mãe como se respeitando e nos dando oportunidade de nos conhecermos, mas ouvi os gritos de alegria quando a turma de coleguinhas chegou.
— Pelo visto tu já conheces as meninas… – abriu a janela e correu a cortina – Vivem metidas no riacho…
— Conheci sim… – pensei nas “brincadeiras” da terça-feira – O clube da Luluzinha…
— Luluzinha? Não é aquela revista infantil?
Falei que sim e que as chamava assim sem saber o porquê, somente relacionei as cinco como se formassem um clube.
— Na certa Renata também veio… – deitou na cama e lhe ajudei tirar o sutiã – Sabia que Renata tem um caso com o irmão? – Passou a mão em minha perna – Tu deves ter estranhado as coisas que acontecem aqui…
— Estranhado é pouco… – deitei ao seu lado – Nunca havia imaginado um lugar como esse…
— E olha que não viu nada ainda… – tirou minha camisa e passou a mão por meu peito– Aqui não tem quase nada pra se fazer… Trepar é como extravasar e… Você já sabe, Érica não é diferente das colegas…
— Te confesso que não sabia o que fazer quando… – aos poucos contei como foi minha primeira vez com Érica.
— Desde quanto tu comprou a chácara ele se impressionou contigo… Pensei que era só coisa de menina, mas… – me olhou, não estava nem séria e nem alegre, apenas me olhou – E o que tu pensou quando ela te pediu?
— Acho que não pensei em nada…. Aconteceu assim tão de repente que não pensei…
— E ela gemeu? – Sorriu.
— O pior é que não…. Sentou e entrou…. Fiquei admirado em ter entrado…
— Na certa ela já deveria ter dado por aí… – me puxou e nos beijamos – Sabia que quando falei com ele no telefone e ele veio com aquela conversa comprida eu tive certeza de que estava comendo minha menina?
— E o que achou?
— Deu um tesão dos diabos, minha boceta ficou melada só de pensar em teu pau dentro dela – sorriu e meteu a mão dentro de minha bermuda – Tava de olho em ti também… Mas tu sempre veio com a “Pri” de tiracolo…
— E tu pensas que eu não fiquei de olho em ti? – Belisquei o bico do peito direito – Tu estavas sentada no batente da varanda, não sei se foi de propósito, mas tua calcinha…
— Sacana! – Beijou meu rosto – Eu não notei…
— Deu pra ver o tamanho desse xoxotão…
— Safado…
Ficamos conversando sobre nossas primeiras impressões, Érica estava na varanda com a turminha.
— Com ela aqui não vai dar… – Yasmin sentou no batente – Poxa!
— Você gostou de dar a bunda pra ele, né sua safada – Renata empurrou a colega.
— Você também deu o cu… – Rebateu rindo – Mas eu não gritei viu?
— Mas tu já está acostumada, só tinha dado uma vez… – puxou a cadeira espreguiçadeira e sentou – Só dei porque vi tu dando…
As garotas resolveram não ficar e só Renata e Milena tiveram coragem de tentar.
— Vou conversar com ele… – Érica segurou a mão de Carla – A gente pode ir lá pra casa…
Acertaram que Érica telefonaria combinando um outro encontro, Renata conversava com Milena e riam divertidas.
— Você chupou mesmo ela? – Se aconchegou a Érica – E ele meteu mesmo em ti com a “Kaká” vendo tudo?
— Ela até ajudou, não foi Érica?
— E ele gozou dentro? Tu é doida mesmo Rê…
— E tu, porque não deu pra ele? – Érica interpelou a moreninha.
— O pau dele é muito grande…
— É nada… – falavam baixinho – Eu gosto dele gozar dentro, é bom quando a gala entra no buxo da gente.
— Nunca deixei Tião gozar dentro, tenho medo de pegar buxo – Renata falou.
— Mas o tio gozou dentro, vai pegar buxo dele? – Milena estava cada vez com mais vontade de dar pra o tio – E se tu ficar de bebê na barriga?
— Fico não…
— Mas se ficar?
— Aí eu tiro…
— Você já tirou alguma vez? – Érica entrou na conversa.
— Não… Mas a mãe tirou quando o pai foi embora… Foi dona Das Virgens quem fez a garrafada…
— E bota a garrafa aonde, na buceta?
— Né não Milena, é uma bebida que faz o bebê não vingar…
— E tu “Kaká”, não tem medo de pegar filho dele não?
— Se pegar não vou tirar…
— Ela é muito criança pra pegar filho – Renata interveio – A gente só pega buxo quando a gente menstrua, tu já menstrua?
— Ainda não, mas a mãe disse que logo, logo vai vir…
— Como ela sabe? – Érica ficou curiosa.
— É que a primeira regra dela veio quando ela tinha doze anos…
— Mas tu ainda vai fazer onze?
— Vamos descer, lá a gente pode falar direito… – Renata convidou.
— Vão indo que vou dizer pra ele que vocês já foram pra lá… – parou – Você vai deixar ele meter em você hoje Milena?
— Sei não “Kaká”, e se o pai descobrir?
— Descobre não, só se tu for falar…
As duas desceram e Érica entrou em casa, Natália estava chupando meu pau quando o telefone tocou e Érica atendeu.
— Mãe! É pra ti!
Natália foi atender e Érica entrou no quarto.
— As meninas já desceram pro riacho, tu vai?
Ia responder que não daria quando Natália voltou.
— Vou ter de ir na Vila… O presidente da Câmara vai visitar o posto de saúde – sentou e colocou a filha no colo – Toma conta de nosso namorado viu?
Natália era a Secretária de Saúde do Município.
— Não vai comer minha bichinha outra vez seu safado!
Ainda nos beijamos e eu dei uma chupada no peito gostoso, Érica olhou com a cara safada e a mãe beliscou seu braço.
— Fica com vontade não, você ainda não tem peito… – abraçou a filha, levantou a blusinha florida que usava e deu uma lambida nas aureolas rosadas – Por enquanto ele só pode mamar em mim…
— Mas eu mamo nele… – riu – Do jeito que a senhora mamava no padrinho…
— Menina! – Tapou a bocada filha – Deixa de ser saliente…
Escolheu uma saia plissada azul escuro e camisa de linho branco, vestiu e saiu.
— Trago nosso almoço…. Você fica aqui ou vai pra casa?
— Ele fica aqui mãe… – se apressou responder – A gente vai pro riacho…
Acompanhamos até o portão, na rua as poucas pessoas olharam curiosas para nos três, Érica notou e segurou minha mão.
— Olha quem está nos espiando mãe – falou baixinho.
— Liga pra eles não, não devo a ninguém… – beijou a filha e entrou no carro – Vem cá Leonardo – chamou e quando me abaixei puxou meu rosto e me beijou na boca – Agora eles tem o que falar… – sorriu e deu partida no carro.
— Tu tens para quem puxar… – olhei o carro já quase sumido na nuvem de poeira – Tua mãe é tão doida como você…
Entramos e descemos para o riacho e de longe escutamos os gritos das duas que banhavam nuas, quando Érica as viu também tirou a calcinha e correu para a água.
— E a tia Naty? – Renata perguntou preocupada.
Érica falou para onde tinha ido, Renata sorriu e correu para me abraçar.
— Sonhei contigo… – pulou em meus braços e me beijou – E aí, como foi com a tia?
Sentei no banco rústico na sombra da pitangueira, ela sentou escanchada de frente para mim. Achei incrível como a menina não demonstrava pudor algum, Érica conversava aos cochichos com a moreninha.
— Está tudo certo – segurei a garota entrelaçando as mãos em sua costa – E em sua casa, como foi?
— Teve nada não, o pai e a mãe sabiam que eu estava na casa da “Kaká”…
— E eles sabem que eu também estava aqui?
— Todo mundo sabe tio, aqui ninguém faz nada sem que as pessoas fiquem logo sabendo… – sorriu – Mas não fica preocupado que ninguém sabe o que a gente faz de verdade, falei pra mãe que estava ajudando lavar as roupas… O que tu falou pra tia?
— Falei nada não, comi ela…
— Você comeu a tia Natália? – Se espantou – Você é muito danado mesmo tio, e a “Kaká”?
— Comi ela também?
— Na frente da tia?
— E o que é que tem?
— Tio?! – Estava espantada.
Senti vontade de continuar apimentando a conversa, mas ela não iria entender e falei uma quase verdade, disse que já estava de olho nela e que dei uma cantada e ela caiu.
— Mas tu comeu mesmo ela?
— Não sua doidinha – menti – E também não comi a Érica…
— Mas e a “Kaká” deixou que tu cantasse a mãe dela?
Desconversei, dei algumas explicações não tão verdadeiras, mas que ela acreditou.
— Tenho um presente pra ti… – levantou e me fez tirar a bermuda e a cueca – Vamos entrar…
Nem bem entrei Érica mandou que eu sentasse, sentei e ela sentou em meu colo. Renata puxou Milena para a outra margem onde conversaram baixinho.
— O que vocês estão aprontando?
— Milena disse que hoje ela quer, quer meter nela?
— Não Érica, isso não é certo…. Vamos fazer uma coisa, fica só entre eu, você e a Renata, ninguém mais está certo?
— Come ela tio, assim ela fica igual a todo mundo…. Você só vai fazer isso, te juro que não peço mais nada…
Olhei para a margem oposta e Érica chamou com a mão, as duas mergulharam e nadaram submersas até quase nos tocar.
— Tu jura que não dói muito Rê? – Olhou para a colega.
— Só se tu apertar a xoxota, mas se tu deixar livre só vai doer quando quebrar o cabaço… – Renata respondeu – “Kaká” não sentiu nada, não foi?
— Mas ela já tinha dado pro Paulinho…
— É, mas a pica dele nem fez coceira… – olhou para Érica – Foi o tio quem fez o serviço direito. Como é?
A moreninha olhou para mim, eu não estava nem um pouco à vontade com aquela situação. Mas sabia que se fosse adiante não correríamos o risco de que ela, a única virgem dentre todas, desse com as línguas nos dentes se bem que não era motivo para continuar. O certo é que, de qualquer forma, eu já estava metido até o pescoço naquela arapuca.
— É só tu sentar e deixar entrar…. Você vai ver que é bom sua besta…
— Tá bom, mas eu não vou dar na frente… Dou a bunda…
— Mas aí dói mais…
— Então eu não quero, só dou se for a bunda… Yasmin também não deu na frente…
— É tu quem sabe – Renata entregou os pontos – Como é que vai querer? Você senta no pau dele ou quer ficar de quatro?
— E como é melhor?
— Fica de quatro – Érica sugeriu – Mas tem de fazer força como se estivesse cagando…
— Pra que? Não tô com vontade?
— Né pra fazer cocô não sua besta – Renata atalhou – É porque assim fica melhor e entra mais fácil…
— Se doer muito tu tira tio?
— Deixa de ser mole Milena, fica logo de quatro e dá esse cu… – Renata parecia liderar as meninas – Olha, quando entrar vai sentir como se tivesse cagando pra dentro…
— E eu fico só parada?
— Ele faz tudo, só tem de aguentar e… Você vai gostar, eu gosto…
— Também gosto de dar o cu… – Érica completou – O tio vai fazer com carinho, vai ver que ele é bom de comer a gente, a Yasmin disse que vai querer dar de novo…
— Eu também, viu tio? – Renata sorriu – Você tem cuidado com ela viu?
Por mais incrível que pareça eu não falei nada, naquele momento eu era apenas um instrumento de batismo, iria iniciar e, por uma outra visão, batizaria a única intacta dentre todas. Milena saiu do riacho e sentou no banco debaixo da pitangueira, Érica a acompanhou.
— Agora é contigo tio… – segurou meu pau meio mole – Faz ela gostar tá?
Érica sorriu quando saí do riacho, falou alguma coisa para Milena que olhou para trás, meu pau não estava ainda duro e no ponto de vencer aquele obstáculo.
— Você não fez ele ficar duro Milena? – Reclamou – Vai menina, chupa ele…
Senti a mão quase experiente da menina tocando meu pau, ela ajoelhou e engoliu com uma voracidade que me espantou, Érica passou o dedo riste no cuzinho da moreninha que continuava olhando a colega me chupando, meu pau endureceu. Érica cuspiu na palma da mão e lambrecou o rego da bundinha lisa e macia da colega.
— Não vou aguentar ele gente… – Milena sentiu medo – O pau dele é muito grande…
— Aguenta sim, vai… Fica de quatro – minha pequena ajudou a amiga – Agora faz força como se tivesse cagando – a moreninha fez e o botão ficou estofado – Vem tio, mete agora…
Me aproximei e Érica pegou meu pau e encostou na bundinha da colega.
— Faz mais força menina… – pediu – Agora olha pra frente…
Renata sentou na areia perto de Milena e bolinou nos pequenos caroços do peito, Érica puxou meu pau e colocou no meio do buraquinho que mais parecia uma azeitona madura, senti o toque macio, Milena também e tentou olha pra trás.
— Não olha…. Olha pra frente… – Érica ordenou – Empurra tio…
Empurrei, todos sabíamos que não seria nada fácil meter meu trabuco naquele buraquinho apertado, tornei a forçar e Milena gemeu…
— Não prende, solta o cu… – Renata murmurou.
Tornei a empurrar, a cabeça entrou.
— Ai! Tá doendo gente… – Milena reclamou – Eu não te aguento tio…
— Deixa de ser mole pequena… – Mary segurou o corpo da colega – Vai tio, empurra…
Empurrei forte, entrou quase a metade e Milena começou a chorar.
— Tá me rasgando, eu não aguento… Tira tio, deixa ele tirar “Kaká”, deixa…
Mas não era mais Érica quem comandava, era eu que queria romper e estar dentro da moreninha por quem tanto senti tesão desde que a vi nua pela primeira vez, voltei a empurrar e segurei sua cintura mantendo-a presa.
— Não empurra mais tio… – gemeu – Ô gente! Pelo amor de deus pai, não deixa ele empurrar…
— Aguenta pequena, não é mulher não? – Renata beliscou o bico do peito da moreninha.
Meu pau parecia estar esfolado, sentia arder, mas não tirei e dei mais uma estocada forte até sentir minhas pernas espremidas na bunda macia da garota, estava todo dentro.
— Ai!!!! – um grito animalesco de dor, Milena berrou chorando – Pelamordedeus tira tio, não faz isso comigo tiozinho, tira que tá doendo…
Acho que não foi apenas eu que ficou com medo, as duas também olharam para meu corpo colado no corpo daquela menina, meu pau doía.
— Não tio…. Para tio, fica prado… – eu ia tirar, ela estava chorando, eu ia tirar – Não tio, não mexe, fica assim, espera…
— Tira tio! – A amiga Renata, quase implorou.
— Não! Não tira, deixa… Mas não mexe tio, deixa – ela olhou para trás, seu rosto lavado de lágrimas – Meteu tudo tio? – Não respondi, apenas balancei a cabeça confirmado – Não tira viu, fica parado, mas não tira…
Fiquei parado engatado na bundinha de Milena, Érica alisou sua cabeça e a colega olhou para ela.
— Ele meteu todo mesmo “Kaká”?
Érica me olhou, não havia mais aquela tensão no olhar, era quase um sorriso de satisfação.
— Ora se entrou? Tá todo dentro… – tornou acariciar os cabelos da colega – Você quer que ele tire?
— Não merda, não tira porra nenhuma… – olhou para trás – Pode fazer tio, eu aguento, pode fazer…
Suspirei, olhei para Érica e para Renata, as duas sorriram. Afastei um pouco e Milena pensou que eu ia tirar e se jogou pra trás.
— Não tira tio, não tira…
— Ele não vai tirar Milena, vai foder… – Renata olhou para a amiga – É assim mesmo, ele tira um pouco e bota de novo…
— Então tá bom… – tentou sorrir – Pode foder tio, fode que eu aguento, pode foder…
Tornei a afastar e meter, novamente afastei e meti. O corpo pequeno da pequena menina seguiu meus movimentos e ela não reclamou, apenas gemia baixinho. Continuei estocando de leve, metia e tirava e Milena gemia. As duas olhavam, talvez não acreditavam que a coleguinha iria me aguentar e eu metia e tirava e Milena gemia.
Já não havia resistência, o canal do cuzinho da garota já tomara o diâmetro do meu pau. E fui metendo e tirando cada vez mais rápido, cada vez com mais vontade, eu estava comendo a garota que tinha povoado meus desejos desde que a vi nua pela primeira vez. Meu corpo começou a explodir a cada estocada na bunda lisa e macia da pequena garota que gemia, suspirava e gemia. Não iria demorar muito e não demorou.
— O que é isso tio?
Eu tinha gozado, tinha enchido o cu lacerado de minha nova pequena amante e, antes do último jato, dei uma estocada forte e colei meu corpo na bunda lisa e macia, e pau meu parecia tocar o intocável.
— Você mijou dentro de mim tio?
— Mijou não sua burra, ele fez foi encher teu cu de porra – Renata falou – E aí? Gostou?
— Gostei foi nada… – olhou para trás, eu ainda estava dentro dela – Isso não foi porra não tio, tu fez foi mijar na minha bunda…
As duas sorriram, saí, tirei o pau e vi que aquele buraquinho parecia uma toca, estava aberta, não era mais a única virgem do clube da Luluzinha.
— Não sei que gosto, vocês têm em dar a bunda… – continuava na mesma posição – Tá doendo pra burro… – ficou de cócoras e expeliu a porra de sua bunda.
Olhei sua vagina virgem melada de minha gosma.
— Se soubesse que doía assim tinha dado a piriquita… – não foi por querer o pedido que soltou, as duas riram – Tô lascada… – passou a mão na bunda e sentiu o novo diâmetro do cu – Tu me arrombou tio… Vai ficar assim aberto?
— Vai não Milena… – Renata abraçou a colega – Vai voltar pro lugar, fica preocupada não…

Nossa história continua…

O resto da semana passou sem que nenhuma das meninas comentasse qualquer coisa, Natália se divide entre sua casa e a chácara Esmeralda para onde Érica se mudou definitivamente, Renata passou a me visitar com frequência e, vez por outra Carlinha também esteve conosco. Das outras apenas Milena e Yasmin somente visitava a casa de Érica.
— Ela disse que a mãe não gosta dela vir pra cá… – Érica falava enquanto arrumava a cozinha – Mas ela vai vir na casa da mamãe…
— Deixa comigo… – Renata era realmente quem liderava o clube da Luluzinha – Ela vai ter que vir aqui também… E o tio, tá com tua mãe?
— Tá não, ele foi resolver umas coisas…
Era uma quarta-feira e tive que dar um pulo rápido no banco, minha grana estava meio curta. Nesses dias de sossego conversei bastante com Natália e, aos poucos, fui conhecendo sua vida com o marido e seus deslizes com Fernando que a filha conhecia como padrinho.
— Eu não queria de verdade… – olhou preocupada para a porta do quarto da filha – Mas a gravidez obriga a gente a aceitar, Fernando não ia poder assumir…
— Mas porque o Carlos?
— Foi o primeiro homem que apareceu – riu – Por aqui mulher com filho e sem homem é da gandaia, ninguém respeita…
— Tu poderias ter saído, ter ido para outro lugar…
— Pra onde homem? Nasci aqui, sempre vivi aqui…. Tive que aceitar né? – Me entregou a taça com vinho branco – Carlos era legal no início, assumiu Érica… Tua Érica, como se fosse dele… Mas depois começou a beber e dei graças a deus quando pegou esse emprego dele…
— Érica não sabe que ele não é pai dela, sabe?
— Ele impôs isso, que eu nunca deveria contar que o pai não era ele… – sentou cruzando as pernas – E o Fernando foi muito sacana…
— Érica viu você com ele…
— Viu… Ele só apareceu pouco depois que ela nasceu e… Foi Abel quem falou pra ele ser o padrinho, assim como pra dizer que era filha dele, sei lá! – suspirou – Quando Carlos começou beber… Foi mais ou menos nessa época que Fernando passou a nos visitar e… A carne é fraca…

* * * * *

— Ôi tio! – Yasmin cumprimentou – Tava com saudade de ti…
Falava baixinho com medo que alguém a escutasse, estávamos na pracinha da vila depois de assistirmos a missa. Érica e o resto do clube brincava no gramado, vendo-as assim ninguém imaginaria as sacanagens que já faziam. Outras meninas estavam com elas, naquele lugar tinham poucos meninos, a maioria era mulher.
— Você vai se banhar no riacho? – Perguntou – Renata pediu pra eu ir hoje…
— Você quer que eu vá?
Ela riu envergonhada. Usava a roupa domingueira, um vestido branco com fita amarela na cintura, sapatinho de verniz brilhante e cabelos penteados em coque presos com fita também amarela.
— Elas tão indo na tua casa?
— Só a Renata e a Milena, porque você não nos visita?
— A mãe não gosta… – espiou para ver onde a família estava – Diz que não é direito visitar casa de homem solteiro… Mas eu vou na casa da tia Naty, você nunca tá lá…
Milena chamou a colega que correu para a roda, Natália viu quando a garota saiu e veio ficar comigo.
— Tuas pequenas estão todas reunidas… – sussurrou em meu ouvido – Você comeu mesmo todas elas?
— O que? — Olhei espantado para Naty.
— Você acha que ela ia mesmo conseguir esconder de mim?
— Foi Érica quem lhe contou a aventura da brincadeira no riacho?

* * * * *

— Vocês são malucas minha filha… – rolou na cama – Poderia ter dado rolo…
— Dava não mãe, todas queriam dar pra ele… Foi nosso galo… – riu divertida como se fosse normal falar aquelas coisas para a mãe.
— E ele queria?
— Tava de pau durão… Tava com um pouquinho de medo delas falarem que a gente namorava, mas elas nunca falaram…
— E aguentaram sem reclamar?
— Renata quase chora, ela queria só dar a bunda…. Você já deixou ele meter atrás?
— E você pensa que eu ia perder isso? – Riu a abraçou a filha – Somos duas malucas…
— Quando eu dei atrás pra ele senti dor… – passou a mão na bunda – Mas aguentei sem chorar viu?
— Tu és uma depravada moleca! – Meteu a mão na calcinha da filha e o dedo buscou o buraquinho, forçou e entrou com facilidade – Tá arrombadinha, sua piranhazinha…
— Mãe… – olhou para a mãe e não continuou.
— Fala menina, deixa dessa vergonha besta…
— Né nada não, é besteira minha – tinha arrependido de querer perguntar.
— Você sabe que pode falar e perguntar tudo… – o dedo ainda enfiado no cuzinho da filha – Sempre foi assim, não vamos mudar certo?
Érica arrebitou a bundinha, gostava de sentir o cu preenchido, parecia ser mais gostoso que na xoxota e eu já tinha percebido esse seu gostar.
— Não é pecado isso que a gente faz? – Prendeu o dedo da mãe apertando o anel – Eu e tu ficamos com o mesmo homem…
— Isso não é certo… – tirou o dedo e deu um tapinha na bunda da filha – Mas…
Não ia falar que aceitara ficar comigo por causa dela, que sendo ela adulta as pessoas não olhariam para a filha como uma devassa, não! Não iria dizer, pois teria que dizer também que morria de ciúmes do meu relacionamento com Érica e que, mesmo sendo sua filha, não gostava de me ver com ela.
— Você gosta dele de verdade mãe?
— Gosto…. Você também, não é?
— Acho que sempre gostei dele… – deitou de papo pro ar – Morria de ciúmes quando a tia “Pri” vinha com ele… Você já queria ele, não queria?
— Já… Mas não ia dar em cima dele… – deitou de lado apoiando a cabeça na mão espalmada – Não sou como você safadinha… Você quase atacava o coitado… A “Pri” não gostava quando você ia para lá…
— Ela nunca me disse nada…. Até brincava comigo…
— Adulto é assim mesmo, mente para não chocar as pessoas…
— Será que o tio é assim?
— Assim como filha?
— Será que ele mente quer gosta da gente?
— Não… O Leo é diferente… – deitou também de papo pro ar – Ele gosta de verdade de você, basta ver ele contigo, os olhos dele brilham…
— Mas ele também gosta da senhora, não gosta?
— Também acho que gosta, mas não é como ele gosta de você… – virou para a filha – Você soube dar uma chave de buceta no velho, sua danadinha…
— Ele não é velho não…
— Não, não é velho… – passeou a mão pela barriga da filha – Mas para você ele é… Tu és mesmo uma danadinha, nunca pensei que seria assim…
— Assim como mãe?
Olhou para a garota, sua garota que sempre fora sua companheira de todas as horas e foi justamente na primeira vez que ficaram longe quando tudo aconteceu. Parecia até que operação da irmã tinha sido armação do destino para que sua pequena criasse asas e voasse sem sua constante presença.
— Ora como!… Assim atirada… – suspirou – E como foi mesmo, foi como ele contou?
Não sentia nem um pouco de vergonha em conversar com a mãe sobre mim, era como se fossem mais amigas confidentes que filha e mãe.
— Tudinho do jeito que o tio falou… – sorriu – Eu tava com vontade, minha perereca tava melada e…
— Você poderia ter sentido dores… O pau dele é grande… Filha…. Você já tinha ficado com adultos?
— Tinha não… – virou o rosto, estava sorrindo – Só tinha metido com o Paulinho…
— Mas a piroca dele é tão pequena…
— Olha mãe, se a gente faz querendo gostar de verdade a gente não sente dor…. Mas doeu um pouquinho, só que não ia dizer né?
— Por quê?
— Ora mãe? Se ele soubesse que tava doendo ele não ia deixar…

* * * * *

— Ela falou contigo tio? – Érica correu e sentou no colo da mãe.
— Lá vem ela com uma das suas… – Natália abraçou a filha – Deixa de ficar arrumando mulher pro nosso namorado, sua pirralha?
— Tô arrumando ninguém não mãe… É que… Ela… É…
— Tá gaguejando… – brincou com a filha – Te conheço muito bem, quando começa a gaguejar é porque está mentindo – fez cócegas na barriga da garota – Fala logo o que vocês estão aprontando, a Renata não tira o olho do Leonardo…
— Né nada não mãezinha, a gente só tá acertando ir tomar banho no riacho… – olhou pra mim e piscou – Você vai sair hoje mãe?
Natália entendeu, o grupinho estava querendo ficar só comigo.
— Vou não! – Beliscou a perna da filha – E hoje não vai ter fudelança em minha casa, viu seu Leonardo!
— A gente não falou nisso não mãe, é que a Yasmin quer levar a Belzinha…
— Deixa de besteira filha! – Olhou para o grupo conversando animado – Isabel é muito criança pra essas coisas…
— Você não tá entendendo mãe, não é pra brincar de meter… – sussurrou – É só pra brincar de brincar viu?
— E porque você quer saber se vou sair?
— É pra senhora não ir e ficar… A gente nunca brincou juntas… – olhou novamente para mim – Não é pra meter não, viu tio?
Ainda ficamos um bom tempo antes de voltarmos, Natália tinha dormido conosco em minha casa. Aos poucos fomos criando laços verdadeiros sem nos importar com a faladeira das pessoas, éramos uma família e somente isso importava mesmo que, quando estávamos só, não era família de verdade.
Quem primeiro chegou foi Renata.
— Ôi tia! – Cumprimentou Natália – A Érica ta aí?
— Agora também é Érica, não era “Kaká”? – Abraçou a garota – Estão no quintal com as galinhas…. Estou sabendo da farra de hoje…
— Vai ter farra não tia, a gente só vai se banhar…
— Já está botando a Isabel na brincadeira, não é?
— Você é doida tia? Tem nada disso não… – olhou aperreada – A Yasmin falou que ia trazer ela pra banhar com a gente…
— Te conheço camará! – Deu uma bisca na cabeça da garota – Tem cuidado menina, um dia pode dar o maior bode…
Soltou o abraço da tia e correu para o quintal, Natália sabia que tudo tinha começado com Isabel e que parecia que a garota dominava todas as meninas do lugar. Não se chocava por ter sido ela, na infância e juventude, quem comandara as coisas.

Nossas vidas, muitas vidas

Fazia já quase três semanas que eu estava por lá, quando lembrava que teria que voltar me dava uma dor na garganta e um frio no peito. Não falávamos sobre o que poderia acontecer, sabíamos que eu não poderia viver ali naquele rincão de felicidade.
— Vamos lá? – Natália puxou minha mão – Tomara que as meninas estejam comportadas hoje, convidei Samanta e Goreth…. Quero que tu as conheça…
E estavam comportadas se não ligasse para Carla que banhava de calcinha e minha Érica que vez por outra mexia em alguém.
As amigas de Natália chegaram juntas, Samanta levou Juliana, sua filha da mesma idade de Érica, e a sobrinha Camila, essa com quase quinze anos. Com Goreth apenas Pedro, seu marido, mas não ficaram muito tempo, tinham um casamento na cidade vizinha.
— Vem cá Leonardo, vem conhecer minha patota… — Naty me chamou.
Goreth se mostrou meio arredia, depois Natália falou que ela era assim na frente do esposo. Samanta era mais solta e brincalhona e a filha Juliana meio levada da breca.
— Quer dizer que além de faturar vendendo a chácara também faturou o dono… – Samanta brincou – Você nunca foi de perder tempo, né sua safada! – Abraçou a amiga.
— Isso é coisa da tua afilhada… – Natália olhou para as garotas brincando alegres e soltas na água – E… Já viu né? Não ia perder para uma pirralha…
Foram para casa buscar o lanche, fiquei parado olhando as garotas que pareciam não me notar, brincavam de pegar e os gritinhos podiam ser ouvidos de longe.
— Você não vai se banhar tio? – Milena espargiu água em minha direção – Vem tio, vem brincar com a gente…
— Vou esperas as meninas…. Faz um favor pra mim?
— Faço tudo! – Uma resposta com outras intenções.
— Deixa de ser saliente menina… – puxei sua mão e ela saiu do riacho – Daria para irem dar uma mãozinha pra Natália?
— Tá bom… Rê, vem também!
As duas subiram correndo e voltaram junto a Natália e Samanta com o lanche e as bebidas. Abri uma lata de cerveja e sentei com bando debaixo da pitangueira.
— Agora está tudo no eixo amor… – Natália sentou em meu colo – Goreth não tinha nada que ter trazido o Pedro…
— E tu pensava o que, sua cachorra! – Samanta brincou com a amiga – Tava pensando em sacanagem, não é mesmo?
— Sim e não… – sorriu e tirou a bermuda, não usava biquíni, apenas uma calcinha justa que entrava na bunda – Mas tava com saudades… – tirou a camisa e ficou de sutiã e calcinha.
— Tu deixa de ser doida Naty? – Samanta olhou para o riacho – Tem menina nova…
Mas ninguém pareceu ligar, estavam entretidas nas brincadeiras.
— E tu vai ficar assim? – Natália puxou a mão da amiga que ficou em pé – O portão tá trancado e… A gente está em casa…
— E o Leonardo?
— Deixo tu dá uma metida com ele…
— Deixa de doidice Naty? – Tentou impedir que Natália lhe tirasse a camiseta – Não! Não estou com sutiã garota sua doida…
Não teve jeito ou não quis impedir e ainda tampou os seios com as mãos parecendo envergonhada, mas Natália puxou sua bermuda e a xoxota depilada não pode ser escondida.
— Tira também amor… – riu e jogou a bermuda da amiga em meu rosto.
E as meninas pareciam alheias ao que as duas faziam, Samanta correu e se atirou na água, Natália puxou minhas mãos e também entramos. Nadamos para debaixo da pequena cachoeira e sentamos em uma pedra por detrás da cortina de água.
— Essa tua namorada é doida Leonardo… – Samanta ficou dentro d’água com vergonha.
— Como se fosse santinha… – puxou os braços da amiga – Tá querendo esconder o que?
Riram divertidas até que Samanta resolveu também sentar na pedra lisa.
— Você lembra do dia que fizemos esse banco? – Natália passou o braço pelo ombro de Samanta – Não tinha banco aqui não amor, fomos nos duas que botamos essa pedra…
— Quem cortou foi o Januário… – Samanta completou – Goreth já namorava com o Pedrão… Lembra Naty?
— E dá pra esquecer? – Deu um sorriso que soou como gargalhada pelo eco – Foi no dia que levou uma varada no rabo…. Fui tu quem segurou ela, sua sacana!
O nicho por detrás da queda d’água abafava o som e não era escutado por fora, tanto pela zoada da Cachoeira como pela reverberação amaciada pela irregularidade da parede de pedra.
— Você tem tido notícia do Januário?
— A última que soube ele estava em uma aldeia no Peru…
— Essa doida casou com o Januário aqui nesse riacho, mas depois que Juliana nasceu ele cismou de sair pelo mundo…
— Foi melhor assim… – Samanta jogou água no rosto da amiga – Pelo menos não nos deixou na merda…
— Muito pelo contrário…. Eles tinham uma loja de tecidos, quando viajou Samanta assumiu e hoje é dona de outras duas aqui mesmo e uma outra no interior…
— E ele não voltou mais? – Perguntei,
— Veio só três vezes… A última foi há quase dois anos – Samanta respondeu – Soube que está casado com uma arqueóloga de lá…
— E tua filha, não sente falta do pai?
— Às vezes pergunta por ele, mas parece que não sente muito não…
— Os homens daqui são assim amor, não conseguem se fazer amados… – riu.
— Que fique por lá… Cansei de apanhar… – Samanta olhou para mim antes de continuar – E o Carlos?
— Sei lá! – Se deixou cair dentro da água – Tô me lixando por ele e agora…
— Mas…
— Pode falar, o Leonardo sabe de tudo…
— Ele… E quando ele cismar de voltar? Vocês já pensaram sobre isso?
— Eles não são casados, apenas viviam maritalmente – resolvi falar – Legalmente não existe vinculo que os ligue e… – Olhei para Natália – A chácara não é dele, ele não as mantém financeiramente e também não é pai de Érica…. Não tem direito algum sobre elas ou sobre os bens delas…
— Mas ele assumiu a paternidade da Érica…
— Isso também é fácil de resolver Samanta…. Andei consultando minha assessoria jurídica…
— Menina?! Assessoria jurídica – cortou e deu um tapinha no braço de Natália – Você fisgou um peixe grande…
Conversamos alegres, gostei da amiga de Natália e lhes falei que já tinha alertado a jurídica sobre a situação e que algumas etapas já tinham sido iniciadas mesmo sem conhecimento dela.
Não havia como evitar e falamos sobre meu envolvimento com Érica. No princípio Samanta ficou um pouco escandalizada, mas terminou aceitando quando Natália lhe falou sobre os sentimentos da filha.
— Sei não… – olhou para a amiga – Tá certo… Vocês que cuidem desse rolo, mas nunca ia deixar minha Juliana levar uma vara desse tamanho…
— É porque tu não sabe o que é bom… – ficou entre minhas pernas e colocou meu pau na boca.
— Sua depravada! – Samanta empurrou a amiga – Não vai de dizer que vão dar uma aqui comigo…
— Você não tirou o olho o tempo todo, pensa que não notei? – Natália abraçou a amiga – E minha menina nem geme…

* * * * *

O que veio depois e que não escrevi:
No final do mês voltei para a Capital, Natália e Érica ficaram na Chácara por alguns motivos que não conseguimos resolver.
Em outubro de 1998 casei com Natália no riacho, quem fez os preparativos foram Samanta e Érica, as meninas do Clube ajudaram e foram as damas de honra. Carlos não voltou, estava casado com uma prima na cidade dele.
Transformei a chácara Esperança em Centro de Convivência e criamos uma ONG que a mantém. Natália se elegeu vereadora pelo partido que elegeu Pedrão prefeito.
Em março de 1999 deixei a empresa para me dedicar exclusivamente ao Centro de Convivência Esperança, Érica é minha assistente assim como Renata.
Carla realmente engravidou e deu luz a um garoto forte e alegre que chamou de Leonardo, Renata também engravidou, uma linda menina chamada Aline. A filial da Igreja Universal dirigida pelo pai de Milena é parceira do Centro, Milena hoje estuda na Capital e mora em meu apartamento onde também mora Yasmin e, brevemente, Juliana.
Amo de verdade Natália, mas sou louco por Érica que sonha ter um filho nosso.
Enfim, sou feliz, estamos felizes! O Clube da Luluzinha ainda existe e sua última integrada foi Juliana.

* * * * * * * * * * * * * * *

Bem, esta foi a conclusão de mais um longo conto, espero que tenham gostado, assim como eu gostei de postar para vocês.
Sei que esta ultima parte demorou um pouco mais do que o normal, mas espero que não decepcione.
A partir de agora começamos uma nova série, “Um sonho de vida” que será um desafio pra mim, pois inaugura um novo jeito de escrever um conto, pois na verdade será um conto e um spinoof, espero que gostem…
Quem quiser os ebooks dos meus contos, basta me enviar um email pedindo [email protected], galera somente por email, não adianta pedir pelos comentários.

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4 Comentários

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  • Responder vicentinho campeao ID:gqbansk0a

    O cara é realmente um comedor de cuzinhos, não escapa ninguém que der moleza, parabéns pela sua virilidade.

  • Responder Bugah ID:gqblmkqrk

    Essa Milena é uma personagem com muito potencial. Uma sequência com ela protagonizando e perdendo o selinho da frente seria algo muito bom!

  • Responder Moreno ID:g3iqz4t0j

    Ótimo conto! Kd a continuação?

  • Responder Luis ID:89cqh4sb0a

    Alguem pode me adicionar en algum grupo so de putaria?
    Adoro sacanagens