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Trabalhando com meu pai caminhoneiro 2: no puteiro

1206 palavras | 5 |3.98
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Chegamos na empresa do meu pai e ele foi me apresentar a todo mundo. Eu não podia ser registrado por causa da idade, mas iria ganhar o salário de ajudante assim mesmo. Todos os amigos do meu pai adoraram me conhecer, todos ficavam debochando de mim, falando que meu pai ia me levar pro mal caminho e que eu tava ferrado nas mãos dele, sempre com um largo sozinho no rosto, ou seja, era pura brincadeira.

Saímos de lá rumo ao porto, onde pegamos a carga. Vários estivadores ajudaram a carregar o caminhão enquanto eu e meu pai supervisionávamos. Depois partimos pra estrada. Meu pai dirigiu até umas 22 da noite e conversávamos pouco, não tinhamos muito assunto, até que meu pai falou uma parada que me deixou super nervoso.

– Filho, tu já comeu uma bucetinha?

Eu fiquei apavorado com a pergunta, não sabia o que dizer. Nunca tinha feito sexo, mas, por outro lado, não queria decepcionar o meu pai e muito menos que ele descobrisse que eu era gay.

– Responde, menino._ ele falou, mas agora eu percebia que o tom dele tinha mudado, não era serio como sempre falou comigo, tinha uma malícia.

Mas mesmo assim, não consegui responder, só comecei a falar um eeeee e ele logo se intrometeu:

– Já vi que não, e deu uma risada alta. Hoje a gente vai resolver isso. Tem um puteiro que nós vamos passar daqui a pouco, hoje tu vai ser inaugurado. Ma, oh, como eu te falei, vai ser uma coisa de pai e filho, não vai contar pra tua mãe, não, viu?

Só consegui balançar a cabeça confirmando, mas ele parece que não tinha ficado satisfeito e perguntou:

– Vai querer?

Eu não tinha a mínima vontade de comer buceta nenhuma, queria era um pau bem gostoso, mas não podia falar isso pra ele e nem que ele sequer imaginasse os meus desejos, por isso falei “sim” bem baixinho.

– Não ouvi! Se quiser mesmo vai ter que falar mais alto! Vai querer botar esse pauzão aí finalmente pra funcionar? Deixar de só morrer na punheta?

Eu estava espantado com as coisas que meu pai tava dizendo, ele sempre foi muito sério com os filhos, não falava muitos palavrões, nem besteiras na nossa frente. Mas eu tinha que me manter firme e falei um sim bem alto.

– É assim que se fala_ falou bem animado e sem que eu esperasse botou a mão no meu pau e sacudiu_ O bichão vai ser inaugurado!

Eu fiquei espantado com o que ele fez, apertar meu pau assim, mas o que poderia fazer? Pra piorar, ele tinha mudado completamente, parecia outra pessoa, parecia que era uma criança que tinha ganhado um brinquedo novo!

Durante o percurso até o puteiro, ele ligou o rádio e ficou cantando as músicas que tocavam, ele estava realmente muito feliz por saber que o filho mais velho dele iria enfiar o pau numa buceta. Eu ficava me perguntando por que isso deixava ele tão animado, mas tinha algo com o que eu estava mais preocupado: será que eu iria conseguir ficar de pau duro e comer a buceta de alguma mulher? E se eu não conseguisse? Ela falaria pro meu pai? Meu pai saberia que eu era gay? Ia me dar uma surra e me expulsar de casa?
Todas essas dúvidas me consumiam e me deixavam bastante nervoso e a animação do meu pai, me irritava mais ainda, mas eu tentava disfarçar.
Saímos da BR, entramos numa ruazinha de barro, viramos mais duas e chegamos numa casa bem grande no meio do nada, só tinha mato em volta. Meu pai estacionou perto de outros dois caminhões que já estavam estacionados e descemos. Lá de fora dava pra ouvir uma música tocando lá dentro e som de vozes falando alto e rindo. Meu pai, com um sorrisão que não cabia no rosto, ia na frente abrindo caminho.
Assim que entramos vimos um grande salão com algumas mesas e cadeiras. Alguns homens sentavam nas cadeiras acompanhados de mulheres com roupas e atitudes bem sensuais. Outras mulheres simplesmente dançavam do outro lado do salão tentando conquistar clientes.
Sentamos e meu pai pediu uma cerveja e dois copos.

– Já que tu hoje vai virar um homem, pode começar beber feito um homem também.

Eu só obedecia. Bebi um gole de cerveja e achei ruim, mas tinha que fazer tudo pra não desapontar o meu pai. Sentia que se fizesse qualquer coisa errada, ele iria descobrir tudo.
De repente, uma mulher já idosa surgiu de algum lugar e falou com o meu pai. Eles conversavam de forma animada, pareciam se conhecer há muito tempo. Eu tava apavorado, mas fiquei olhando as mulheres dançando, até que ouço meu pai falar:

– A gente veio inaugurar esse caralhão aqui, e na hora em que falou isso com um sorriso enorme no rosto, ele apertou de novo o meu pau. Eu não acreditei que ele tivesse apertado o meu pau na frente daquela mulher.
– Pelo jeito, o menino é tímido. Mas não fique nervoso, não; minhas meninas são de altíssima qualidade, depois de hoje vai querer voltar sempre, ela falou olhando pra mim. Olhe ali aquela mesa( falou apontado), olhe aqueles dois meninos_ eu vi dois garotos que pareciam mais novos que eu com um senhor que parecia o pai deles_ na primeira vez que vieram tinham acabado de sair das fraldas e quase morreram de tanta vergonha, mas agora pedem pro pai pra vir todo mês. Seu Jorge, venha aqui e traga os meninos.

O homem veio pra perto de nós trazendo os dois meninos. Todos muitos felizes.
– Esse rapaz ta vindo a primeira vez aqui e tá um pouco tímido, conte pra ele como seus filhos vieram na primeira vez, e conte como eles estão agora.
O homem começou a contar enquanto os meninos pareciam hipnotizados pelas mulheres dançando do outro lado do salão. E por fim o homem pra mostrar que os filhos eram machos, mostrou a barraca armada deles, os paus duros fazendo volume por debaixo das calças. Não satisfeito, ele queria tanto provar que os paus tavam duros que chegou a apertar os paus dos filhos, primeiro do maior, depois do melhor. Os meninos pareceram não se incomodar com aquilo, talvez fosse normal esse tipo de coisa. Eu nunca tinha visto pais apertando o pau dos filhos, mas parece que isso era normal ali.

O homem se despediu e foram os 3 pra perto das garotas que estavam dançando enquanto ouvi meu pai falar com a dona do puteiro:

– Dona Margarida, hoje eu vou querer o quarto dos fundos, o maior de todos, que tem duas camas de casal, porque vamos e eu me filhão juntos! Eu vou querer estar do ladinho dele quando ele perder o cabaço.

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5 Comentários

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  • Responder Anônimo ID:8kr37wq499

    rapaz, o tema é interessante, mas ficar contando de golinho é foda, NOTA ZERO

  • Responder Pedro ID:19p1pyrdq

    Seu conto é uma vista.

  • Responder Luiz XV ID:19p1pyrdq

    Uma ?

  • Responder Anônimo ID:40vohpbvzri

    Continua fraco. É melhor nem continuar se não for pra entregar um conto direto

  • Responder Anônimo ID:w71t6vn8

    O conto parece ser muito bom, mas você precisa organizar melhor as ideias, você faz contos muito curtos que não desenrolam em nada.