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Alguns meses depois da festa com o meu pai

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Enfim vou continuar a minha história com o meu pai. Eu fiquei sem tempo e só agora posso voltar. Quem quer ler o que aconteceu antes, leia “Depois da festa com o meu pai” de 1 a 4.

No dia seguinte, acordei do lado do meu pai: estávamos nus na cama dele. Demorei alguns segundo pra lembrar de tudo o que aconteceu, mas lembrei. Eu tava com uma dor de cabeça enorme e com uma dor no cu absurda. Então tentei me levantar da cama, mas não consegui de primeira, tive que relaxar e tentar depois até conseguir.
Fui tomar um banho e tentar melhorar. Além da dor, eu me sentia um pouco estranho, acho que era a culpa. Eu não podia negar que tinha sido bom, mas tinha sido errado. Quando eu tentei lavar o meu cu, mas ardia muito. Saí do banho, vesti minha roupa e fui acordar o meu pai.

– O que foi, filho?
-Tô indo embora, pai.
– Já? Por quê? Que horas são?

Eu não sabia se ele se lembrava ou não do que tinha acontecido por causa da bebida.

– O senhor se lembra do que aconteceu?

Ele pôs a mão na cabeça, como se tivesse sentido uma dor forte, mas respondeu:

– Claro que sim! Por quê?
– Porque não devia ter acontecido, foi uma loucura
– Foi uma loucura, mas foi ótimo, falou com um risinho safado e colocou a mão na minha perna.
– Não, pai, para! E tirei a mão dele da minha perna.
– Olha, filho, foi muito bom! Não vou negar! Desculpa, se fiz mal, mas não planejei nada. Aconteceu. Fique com tesão quando vi tua bunda. E a bebida fez com que eu exagerasse, mas não me arrependo. Somos dois adultos! Você não foi forçado, foi?
– Não, não fui..mas isso não importa, passou e nunca mais quero falar nisso de novo, tudo bem?
– Tá bom, se assim você quer.

Fui embora e voltamos a viver a nossa vida normal. No entanto, aquela noite nunca me saiu da cabeça, lembrava muito, até sonhava com vários trechos. Eu não queria admitir pra mim, mas eu queria de novo.

Passados alguns meses, tinham chegado as férias dos meus filhos na escola. Eles foram com a mãe para uma cidade que tinha praia, mas eu não pude ir, por causa do trabalho. Eu ia passar o fim de semana com eles, mas tinha que estar na segunda de volta.

Um certo dia fim de semana eu fiquei com preguiça de pegar a estrada e não fui. Passei a sexta à noite em casa só, passei o sábado inteiro só e sábado à noite, já estava morrendo de tédio de ficar sozinho. Liguei pra uns amigos, queria conversar com alguém, beber, fazer alguma coisa ou enlouqueceria. Mas todo mundo estava ocupado e acabei fazendo o que tava com medo de fazer: liguei pro meu pai. Eu fiquei pensando por que não queria ligar pro meu pai e acabei percebendo que eu tinha medo de ficar sozinho com ele e acontecer tudo de novo.

Enfim, decidi que não deveria ter medo, porque depois de tanto tempo, meu pai sempre tinha respeitado o meu pedido e nunca mais tinha falado no assunto. Liguei e perguntei o que ele tava fazendo e ele disse que já tava indo dormir, porque tinha um churrasco no clube com uns amigos no dia seguinte, eu disse que tava me sentindo sozinho e ele perguntou se eu não queria ir lá pra conversar ou ir no churrasco com ele. Pensei um pouco e achei que seria melhor ir no churrasco, comer, beber e conversar com umas pessoas. Meu pai me disse onde seria e fui dormir pra acordar bem disposto.

Continua

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