# #

Uma menina chamada Érica – Parte 3

5090 palavras | 9 |4.82
Por

Para quem leu a Parte 1 e Parte 2 do meu conto “Uma menina chamada Érica”, esta é a continuação….

Para quem leu a Parte 1 e Parte 2 do meu conto “Uma menina chamada Érica”, esta é a continuação.

* * * * * * * * * * * * * * *

E ela bebeu da fonte

Não recordo de nada após aquele som maravilhoso dizendo que me amava, apaguei entrando no mundo maravilhoso do sono e dos sonhos. Meu dia acabara como também minhas forças.
Nunca, em toda minha existência, havia sequer sonhado viver o que estava vivendo. Érica foi fenomenal, se mostrou mulher e não teve medo de ter desejos, de viver o momento mesmo que dentro de seu mundo ainda infantil onde tudo poderia não passar de brincadeiras.
Não para mim, não para meu viver nunca antes metido em sonhos como se viver adulto fosse não crer em nada além do que se vê e se toca. No mundo após a infância já não existem castelos de fadas, não há lugar para aventuras com dragões e nem se espera achar a princesa encantada que nos leva para seu reino de sonhos, não. No mundo cruel do adulto não há espaço para aventuras, as guerras batalhadas não há fadas, mágicos e os dragões são as barreiras que temos que transpor no dia-a-dia da sobrevivência em um mundo real e cruel.
— Bom dia meu amor…
Abri os olhos, Érica estava sentada no chão, vestia apenas uma calcinha folgada com desenhos de bichinhos coloridos. Olhei para a janela ainda fechada, vi o sol brilhando.
— Que horas é essa? – Perguntei tentando me localizar.
— Quase dez… – levantou e sentou do meu lado – Levanta pra tomar café…
Realmente a menina sabia cozinhar e o café forte coado me deu mais ânimo, Érica parecia uma pequena mulher atarefada com as coisas da casa e enquanto tomava o café ela arrumou a sala e o quarto.
— Você não vai tomar banho tio? – Parou à porta da cozinha – Depois a gente vai lá em casa viu?
Senti vontade se sorrir vendo aquela menina vestida apenas em uma calcinha folgada fazendo vezes de responsável. Tomei banho esperando que ela entrasse, mas não entrou e quando saí ela estava terminando a arrumação no quarto.
— Veste essa bermuda… – me entregou – Cadê teu calção de banho?
Falei que deveria estar ainda na sacola de roupas e Érica também arrumou as roupas, que eu trouxe, na gaveta da cômoda.
— E você não vai tomar banho? – Perguntei enquanto me vestia.
— Tomo lá em casa… – falou ainda arrumando a cômoda – Só vou vestir tua camisa…
Poderíamos ter ido a pé, mas preferi levar o carro. O muro de sua casa não distava trezentos metros de minha propriedade.
— Vem amor… – parou e me chamou – Você já conhece, vem…
Segui a menina que entrou e abriu as janelas da sala. O dia bonito com sol aberto dava ares de felicidade e eu estava me sentindo feliz e realizado não por Érica, mas por ter certeza de que poucos no mundo um dia teriam o privilégio de viver o que eu estava vivendo. Sentei no sofá e esperei que minha pequena namorada-mulher cuidasse de sua casa e quando voltou já estava banhada, mas estava nua.
— A mamãe falou que ia ligar hoje… – sentou em meu colo e comecei a enxugar seus cabelos – Tira essa bermuda, a gente vai pra corredeira… – levantou e puxou minha bermuda, fiquei só com o cação de banho – Você gostou de ontem de noite?
Parecia que para ela somente importava que eu tivesse gostado como se, para ela, o meu gostar fosse o seu próprio gostar.
— Adorei minha maluca… – abracei seu corpinho fresco – Não doeu nada?
Ela virou a cabeça e me olhou sorrindo.
— Doeu um pouquinho… Mas eu gostei… – beijou a ponta de meu nariz – Você pensou sobre aquilo que a gente conversou?
— A gente falou um bando de coisas… – e tinha sido verdade – Sobre o que você está falando?
— Da mamãe tio…. Você vai namorar com ela?
— Isso não vai dar certo Érica, tua mãe….
Parei, o telefone tocou e ela correu para atender.
— Oi mãe, bença! – Falou alegre – Tá tudo bem com a tia?
Conversou animada e deu risadas, na certa a mãe também sorria.
— Ele está aqui, quer falar com ele? – Olhou para mim e sorriu – Mamãe que falar contigo…
Recebi o telefone e sentei no braço da poltrona.
— E aí Leonardo, como está minha menina?
— Está tudo bem…. Ela é um anjo…
— Ela está dando trabalho?
— Que nada, muito pelo contrário… – em meu pensamento corria tudo o que tinha acontecido – Deu um trato nas coisas lá de casa…
— Imagino – me interrompeu – Você sabia que é ela quem cuida de tua casa? Ela gosta muito de você, vive falando seu nome…
— Também gosto muito dela – Érica ficou ente minhas pernas e encostou o ouvido no telefone para ouvir o que a mãe falava – Tua filha é fantástica…
— Sei disso… – sorriu – É um pouco levada da breca, mas é um amor…
Érica sorriu e segurou meu cacete que estava meio duro, olhei para ela.
— Se não fosse tão criança ia pensar em namorar com ela – sorri e fiz carinho nos cabelos da garota – Pena que não posso nem sonhar…
— Deixa de ser sacana Seu Leonardo… – falou, não percebi que estava indignada por eu falar da filha daquela maneira – Minha pimentinha é muito novinha…
— Mas quando crescer vai ficar uma mulher e tanto… – olhei para Érica, ela tirou meu pau de dentro do calção – Vai ser tão bonita e gostosa quanto a mãe…
— Tu és doido mesmo, cadê ela? Está aí perto?
— Não… – menti – Foi tomar banho, porque?
— Não quero que ela escute essas coisas… – Érica ajoelhou e lambeu a cabeça do meu pau – Ela é doidinha por ti e… E se te ouve falar isso não sei no que vai dar…
— Eu sei… – quase não consegui conter o gemido, Érica tinha engolido meu pau – Pena que você é casada…
— Deixa disso Leonardo… – falou baixinho – Você só está falando isso para me agradar…
— Não é não Natália, to falando a verdade – estava muito difícil continuar conversando ao telefone e ser chupado – Tu és muito bonita e gostosa…
— Como tu sabes que sou gostosa?
— Não sei…. Mas imagino… – Érica chupava cada vez mais forte e passava a língua no buraquinho de meu ureter – Pelo que vi em Érica tenho certeza de que a mãe também é gostosa…
— Não vai mexer em minha menina, Leonardo… – ouvi um sorriso nervoso – Ela é muito nova viu?
— E se eu mexesse? – Falei quase gozando, Natália não respondeu e esperei mais algum tempo – Fala! Se eu mexesse o que você faria?
Érica engolia e soltava meu pau, a pequena boca parecia nem conseguir segurar direito. Segurei sua cabeça e forcei para que me olhasse, Natália respirava forte, tapei o telefone.
— Para com isso menina, tua mãe…
— Você quer que ela te chupe também? – Respondeu lambendo os beiços.
— Não mexe nela… – Natália falou por fim – Ainda não, ela é muito novinha pra essas coisas…. Se quiser…. Eu fico contigo, mas não mexe nela… – calou por bons dois minutos – Olha Leonardo, sobre tua pergunta…. Não ia fazer nada, tenho certeza de que se acontecesse tua não maltrataria minha menina…. Quer saber? Se tu deres bobeira será ela quem vai fazer contigo, mas não faz nada… E… – Ouvi uma respiração mais forte – E se acontecer…
Érica voltou a engolir meu pau e eu deixei. Aquela conversa com Natália me deu um tesão tremendo.
— E se acontecer é porque ela também quis… Mas… Não força nada viu? – Outro suspiro forte – Tem cuidado com minha nininha, ela é muito novinha…
Tive que tapar o fone para não gemer e ela escutar, gozei enchendo a boca de minha pequena mulher que bebeu tudo sem deixar escapar uma gota sequer.
— Leonardo… Leonardo, tu ainda está aí?
— Estou…. É que Érica chegou aqui… – olhei para a menina que ainda lambia os beiços – Tu queres falar com ela?
— Ela ouviu alguma coisa?
— Não, claro que não… – sorri para Érica – Ela está enrolada numa toalha – menti – E…
— Que foi?
— Tua filha é doida, tirou a toalha…. Está pelada, o que eu faço?
— Deixa eu falar com ela…
Érica recebeu o telefone sorrindo e ouvi a mãe lhe chamar a atenção.
— Tô não mãe, é brincadeira do tio…
— …
— Tá bom mãe, mas só se a senhora me prometer uma coisa…
— …
— Não! Se tu não prometer eu vou dar pra ele…
— …
— Você vai ter de namorar com ele… – olhou para mim sorrindo – Não! Se tu não jurar eu deixo ele meter ne mim viu? – Escutou outra vez – Ela quer falar contigo tio…
— Escutou o que ela falou? – Perguntou.
— Escutei…. Ela está sentada no meu colo.
— A “Quinha” é meio pirada Leonardo…. Não escuta essas coisas…
— E o que você diz?
— De que?
— Sobre a condição que ela impôs…
— Você não está acreditando que é verdade, está?
— Só queria saber tua resposta…
— Sobre o que homem?
— Aceita namorar comigo?
Ela fez uma pausa longa e Érica colou o ouvido no fone.
— Sou uma mulher casada Leonardo…
— A senhora pode descasar… – Érica cortou – O pai não gosta mesmo da senhora…
— Ela escutou?
— Escutou… E aí?
— Você está me saindo mais criança que a “Quinha”… – ouvimos um sorriso e fiquei aliviado – Quando chegar aí a gente conversa…
— Assim não quero mãe! – Érica novamente interferiu – Tem de jurar agora senão já sabe…
— Para com essas coisas filha, assim o Leonardo…
— Como é, vai jurar?
— Tá bom! Eu juro… – deu um sorriso – Juro que vou namorar com teu tio… Leonardo! – Chamou e respondi – Devo voltar amanhã…
— Mãe! – Érica tornou a interromper – Pode dar beijo nele?
— Quem, sua danadinha?
— Ora mãe, eu!
— Pode. Beijar pode… Só beijar viu? – Érica sorriu e me tascou um beijo na boca, senti o gosto de minha porra – Leonardo!
— Ôi! – Respondi.
— Não deixa ela ouvir…. Olha! Não era preciso ela impor isso, já estava de olho em você…. Ela está ouvindo?
Falei que não.
— Se já tiver acontecido…
Ainda conversamos por quase uma hora, Érica foi para a cozinha de onde voltou com uma lata de cerveja e salsichas frescas picadas em rodelas.
— Gostei de beber esse negócio que saiu do teu pau viu? – Abriu a lata e me entregou – Depois vou querer mais…
— Como está a xoxota? – Lembrei.
— Tá quase bom… – afastou a beirada da calcinha – Botei aquele remédio de novo.
Olhei, não estava mais tão vermelha como ontem e o tamanho tinha voltado quase ao normal, ouvimos a campainha tocar.
— Deve ser as meninas… – correu para atender.

Brincando no riacho

Bem poderia parecer fato complicador aquele envolvimento da mãe da garota, mesmo eu tendo quase certeza de que não seria assim tão diferente.
Érica ainda demorou bastante tempo antes de entrar com o grupinho de colegas, todas moradoras do local, em um primeiro momento não sabia como agir, afinal de contas todas as garotas eram da mesma faixa de idade de minha pequena namorada, exceto uma que aparentava ter por volta de doze anos.
— Essas são minhas amigas… – Érica sentou em meu colo e o grupo de meninas ficou parado – Essa daqui é a Carlinha minha prima, essa é a Milena, aquela é a Yasmin e aquela varapau é a Renata… – as três primeiras olharam para a mais alta e sorriram – Esse daqui é o Leonardo, dono da chácara Esmeralda…
Uma a uma se aproximou e, como se fosse combinado, todas me deram beijos no rosto.
— Como é, vamos descer? – Érica foi para a cozinha de onde voltou com um isopor onde colocou refrigerantes e cervejas – Quem vai levar isso? – Perguntou e Renata se prontificou – Quem chegar por último é mulher do padre!…
As quatro começaram a correr aos gritos e ficamos para trás.
— Não vai ficar com vergonha delas não amor – Érica parou e me encarou – Elas sabem da gente… – sorriu moleca – Demorei entrar porque tava contando…
Senti um calafrio correndo serelepe em minha espinha, também esse era um dos meus maiores temores em dar continuidade nessa aventura sem pé nem cabeça.
— Você não deveria ter contado Érica… – minhas mãos estavam frias e suadas – Ninguém irá entender e… E pode dar rolo…
— Deixa de ser bobo amor, elas não vão contar pra ninguém… – havia um sorriso em seu rosto – A gente se conhece desde que era só criança…
— Você é criança menina… – cortei – Isso que está acontecendo entre você e eu nunca poderia ser falado pra ninguém…
— Não sou criança não…. Você sabe que eu não sou criança…
Olhava para ela tentando mentir para mim mesmo que aquela garota não passava de uma criança imatura maravilhada com um homem que lhe tinha deixado viver um sonho, mas seu corpo não me ajudava a manter o desejo de que não fosse criança.
— Olha amorzinho… – acocorei em frente a ela – Foi você mesma quem falou que não poderíamos contar a ninguém… – ela estava séria talvez percebendo o erro em ter contado nosso segredo – Se outras pessoas souberem, eu…. Pode dar até cadeia Érica…
— Não tem nada disso tio… – segurou em meu ombro – Ninguém vai saber de nada e… E as meninas não vão falar pra ninguém, eu juro…
— Não tenho tanta certeza Érica – não dava mais para conversar como se estivesse falando com uma menina – Assim como você falou, elas também…
— Não tio! Não…. Elas não vão falar, eu juro…
Naquele momento eu estava apavorado, tive consciência do grande erro que havia cometido em me deixar levar por um sonho infantil. Não eu que me achava tão pé no chão.
— Olha tio, eu garanto que elas não vão falar nada…. Pode acreditar em mim, eu juro…
Não sei de onde me veio aquela percepção, mas sentia que nem ela tinha tanta certeza como tentava transparecer e uma lágrima pulou de seu olho.
— Não… – tirei a lágrima que escorria em seu rosto – Não chore… Olha Érica…. Eu acredito em você… – lhe abracei e ela me abraçou forte – Também vou acreditar em suas amigas…
— Elas não vão falar… – levantou a cabeça e olhou dentro de meus olhos – Juro que não vão falar viu?
Não havia mais retorno e eu não sabia o quanto ela tinha falado, se tinha contado de nossa relação ou se apenas falara que eu era seu namorado.
— O que você contou pra elas?
— Que a gente namora…
— Só isso?
— Só… – percebeu aonde eu queria chegar – Elas não sabem das outras coisas não… Só falei que era meu namorado, não falei que a gente mete…
Suspirei aliviado, pelo menos não sabiam nada sobre nosso envolvimento sexual e, para selar aquele momento, beijei sua boca.
— Não conte pra ninguém sobre o que nós fazemos… – sussurrei em seu ouvido – Um dia a gente conta, está bem?
— Você pensa que eu sou doida né? – Não havia mais aquela tensão – Eu nunca ia dizer que a ente faz tudo viu? – Tornou a me beijar – Mas elas vão querer brincar contigo…
— Brincar como?
— Ora tio, até parece que não sabe! – Sorriu – Eu deixo viu?
No riacho as quatro conversavam animadas, vez por outra davam risadas e calaram quando chegamos, olharam para nós que estávamos de mãos dadas.
— Ih! Olha os namorados chegando! – Carlinha puxou – Você tá toda convencida só porque ele é teu namorado, né sua santinha?
— Liga pra ela não “Kaká”… – Milena defendeu – Ela tá é com inveja…
— Tô nada! Ela é minha prima e eu quero que ela seja feliz viu! – Aspergiu água no rosto da moreninha – Eu não tenho inveja dela não…
Aos poucos pareceu que o grupinho se acostumava com a ideia de Érica estar de namoro com um homem mais velho, pareceu até que por aquelas bandas era natural homens maduros se relacionarem com meninas novas.
— Você quer beber amor? – Érica me entregou uma lata de cerveja – Você não vai se banhar com a gente não?
— Vou sim sapequinha… – puxei sua mão – E a xoxotinha, ainda está ardida? – Sussurrei em seu ouvido e ela sorriu.
— Você quer ver? – Olhou moleca e ia afastar o biquíni.
— Deixa de ser doidinha… – puxei sua mão.
— Beija! Beija! Beija! – As quatro batiam palmas incentivando.
Érica sorriu, olhou para as colegas que continuava gritando, depois para mim e vi que ela estava envergonhada, puxei seu corpo e beijei seu rosto.
— Assim não vale! – Milena refugou – Tem de ser na boca…
— Na boca! Na boca! Na boca!
Olhei para as quatro e para Érica parada sem ter coragem de me beijar e como parte de nosso segredo já não era tão segredo, não vi mau em atender o pedido das meninas. Segurei o rosto de Érica e beijei sua boca, no primeiro momento ela ainda tentou impedir, mas não deixei e aos poucos ela se entregou e me beijou como se estivéssemos sós, como se as colegas não estivessem gritando e batendo palmas. Pronto! Aquele beijo foi a certeza que elas não tinham de que realmente Érica era minha namorada.
— Taí! – Érica correu e se atirou entre as colegas – Era isso que vocês queriam?
Peguei outra cerveja e sentei na beirada da laje que formava a piscina natural, as meninas brincavam de jogar água nos rostos das outras fazendo barulho em uma algazarra típica de crianças. Era um empurra-empurra, agarra agarra e pareciam até mesmo terem esquecido de mim e, em um determinado momento minha vista se desviou e vi que o peito de Renata estava aparecendo, na brincadeira ela não tinha percebido até que Yasmin lhe chamou atenção.
— Tem nada não Rê… – Érica olhou para mim – Ele não liga, né amor?
Balancei a cabeça confirmando e sem que ninguém esperasse, tirou a parte de cima do biquíni e jogou em minha direção, Milena sorriu e também tirou a sua mostrando os pequenos seios morenos um pouco maiores que os de Érica. Logo depois foi a vez de Renata que já tinha seios bastante maiores que os das colegas.
— Tira também Yasmin… – Érica incentivou.
A loirinha de olhos azuis olhou para mim, de todas parecia a mais recatada, e deixou que Renata desabotoasse o corpinho do biquíni e seus seios, os mais belos dentre todas, ficaram livres. Foi naquele momento que lembrei do que Érica me havia falado, que elas também queriam brincar comigo.
— Vocês não querem refrigerantes? – Perguntei para sair daquela contemplação letárgica dos pequenos e lindos peitos das meninas.
— Vai buscar tira-gosto lá em casa Milena… – Érica pediu.
Não sei se foi por ser a única moreninha da turma ou se por ser a mais ligada a ela, só sei que a moreninha correu alegre e voltou parecendo uma gazela.
— Você não vai se banhar tio… – Milena olhou pra mim.
— Viu sim Milena… – já me sentia quase que a vontade – Vocês moram perto?
— Moro logo ali… – olhou para as colegas que conversavam deitadas no raso – Você vem sempre aqui?
— Não… Mas agora vou vir mais…
— É porque agora é namorado da “Kaká”, não é?
— Também por isso – sorri – Mas também porque gosto do campo e…
— Vem tio! – Renata chamou – Traz ele Milena!
Tive que entrar na água e as meninas se acorreram para junto, Érica toda satisfeita sentou em meu colo.
— Leonardo agora vai vir mais vezes aqui, né amor?
— Quando começou a namorar com ele? – Renata se adiantou às demais.
— Ora… A gente se namorava sem saber… – Érica respondeu e senti sua mão acariciando minha perna – Mas a gente só descobriu que era namorado de verdade dessa vez…
— A tia sabe que namora ele? – Yasmin levantou meio envergonhada.
— Sabe ainda não, mas acho que ela vai namorar com ele também…
— E tu vai deixar? – Milena sentou perto da gente – Se fosse eu, eu não ia deixar… – riu alegre.
— Mas não fala nada quando o Tião fica com a Isaura… – Carlinha apimentou.
— É só porque ela não namora de verdade…
— Morde aqui pra ver se sai Coca-Cola… – Carlinha insistiu – Ela até dorme com ele?
— Pois é, mas não namora…. Vamos brincar de luta? – Tentou mudar o assunto – Eu vou com a Yasmin, Renata vai contigo e a Érica com o tio…
Houve um princípio de algazarra, todas querendo ser par de todas até que decidiram os pares e começaram a luta sob risos e reclamações de quem perdia ou ganhava. Milena parecia ser a campeã dentre todas e quase perdemos não fosse a artimanha de Érica.
As brincadeiras alegres e quase infantis demais me faziam voltar aos tempos de criança, não estranhei até mesmo quando Érica, em um momento de folia, puxou o biquíni de Carlinha que também não fez nada para vestir-se.
— Agora todo mundo nu! – Érica tirou a calcinha e vi que a xoxotinha não estava mais tão vermelha.
— Só tiro se o tio tirar também… – Renata segurava o biquíni enquanto Milena lutava para tirar.
— Ele vai tirar também, não vai amor? – Érica me abraçou – Você tira não tira?
Era um do grupo e, sem pensar direito, deixei que minha moleca baixasse meu calção sob risos e galhofas das garotas.
— Taí, agora tira o teu… – a moreninha olhava interessada para meu pau meio duro.
— Tira o olho do pau do meu namorado sua safada… – Érica segurou meu pau – Esse daqui é só pra mim…
— Você sabe que não tem disso… – Milena mergulhou e saiu perto de mim – Você falou que ele ia deixar a gente brincar também…
Não houve nada premeditado, não de minha parte, mas Érica ajoelhada em minha frente meteu meu pau em sua boca e as garotas sorriram nervosas.
— Você já deitou com ela tio? – Carlinha olhou.
— Não… – menti e afastei o rosto de minha moleca.
Aos poucos as coisas pareceram se aquietar, eu estava nu no meio de cinco garotas que agiam como se fosse normal, mas não para mim que começava e me constranger e me sentir pervertido. Apesar de ter seios bonitos Yasmin não era a mais bonita, Érica mesmo sem as curvas quase maduras de Renata era a que mais chamava atenção.
— Pega uma cerveja pra ele Carlinha… – Milena pediu.
— Vamos sair Érica… – sussurrei em seu ouvido.
— Você não quer brincar mais? – Pareceu entristecer – Se quiser eu deixo elas fazerem contigo…
— Não sua doidinha, tuas amigas…
— Te falei, elas querem fazer contigo… – estávamos um pouco afastados, quase debaixo da pequena cascata.
— E elas não são virgens? – Olhei para o grupo sentado na margem.
— Olha tio… – olhou para as colegas – Se tu deixar elas não vão poder falar pra ninguém…
— Isso não está certo moleca…
— Elas tudo já brincam… – riu – Só a Yasmin nunca deu na frente, mas pode meter na bunda dela… A Renata já deu tudo… Carlinha também…
— E Milena?
— Gostou dela, não gostou? – Olhamos os dois para o grupo – Dela não tenho certeza, mas ela não tira o olho do teu pau… – riu e segurou, estava duro – Mas tu é meu namorado… Só deixo tu ser galo hoje, viu?
Não me achei a vontade no centro daquele arem de meninas novinhas, mas Érica tinha razão em um ponto: se eu aceitasse poderia ser que não comentassem sobre nós dois.
— Você fica aqui… – me abraçou e me prendeu entre suas pernas – Vou falar com elas, tá?
Me beijou na boca e nadou para onde estavam as colegas, conversaram aos risos nervosos. Vez por outra olhavam para mim e sorriam mais alto, me senti um peru na véspera de Natal.
— Quer outra cerveja amor? – Érica gritou.
A zoada da queda d’água abafava os sons, fiz sinal com o dedo que queria e mergulhei, fiquei debaixo d’água sentindo o frescor me tomando por completo e subi ao notar o par de pernas nadando. Olhei para a margem, as grotas não estavam no mesmo lugar.
— Olha amor, agente combinou que tu vai tapar o olho e elas vão vir… – recebi a cerveja e dei uma golada grande – A Yasmin está com vergonha, mas as outras não tão…
— Isso não vai dar certo… – respirei fundo – Acho bom a gente parar antes que seja tarde…
— Mas elas tão querendo… – me empurrou para uma brecha entre a laje – Você vai deixar elas fazer o que elas quiserem viu? – Sentei em um apoio, Érica sentou em meu colo – Mas pode pegar nelas, só não pode ver… – Ajeitou o corpo e sentou em meu pau, entrou sem dificuldade alguma.
— Isso não é certo Érica… – segurei seu corpo – Deixa só a gente nisso, não vamos meter elas…
A menina rebolou agasalhando meu pau e sorriu.
— Você ta querendo também…. Você não tira o olha da Milena seu danadinho… – cavalgou um pouco e se jogou pra trás – Lá em casa a gente faz direito tá? – Me entregou a camisa azul escuro que Renata usou – Bota no teu olho e espera…
Não vi quem foi a primeira e nem tive coragem de perguntar, ela não falou nada como se também não quisesse que eu soubesse quem era, só senti a mão nervosa segurar meu pau e depois o calor da boca. Foi uma chupada silenciosa, mas a garota não deixou que eu gozasse. Apenas chupou e saiu, ouvia risos moleques na margem oposta, logo depois outra mão e dessa vez ela sentou e falou baixinho.
— Sou eu tio… – era a prima de Érica – Teu pau é muito grande…. Não vai caber ne mim…. Você ajuda?
— Ajudar como?
— Você segura ele e eu sento…
— Você não precisa fazer isso… – toquei seu corpo, senti que ela tremeu – Só chupa como a outra…
— Mas eu quero… – senti sua mão passando em meu peito – Quem veio primeiro foi a Yasmin…. Ela nunca deu de verdade…. Eu quero viu…. Vai, ajuda…
Segurei meu pau e esperei, senti que Carla ficou em pé e quando tocou a abertura da vagina.
— Teu pau é maior que o do tio… – gemeu.
— Que tio? – Perguntei.
— Tio Carlos… – gemeu, meu pau forçava a abertura – A gente brinca de vez em quando…
— Érica sabe?
— Sabe… – forçou um pouco – Mas ela não deixa ele meter nela… Hum! Tá ardendo tio… – deixou o corpo cair, entrou tudo – Hum! Ai! Tio, é muito grande… Hum! Mas é bom viu?… – Ficou sentada e eu sentia o estreito canal mexer.
— Carlos come mais alguém?
— Sei não… Hum! Ele vive viajando… A Renata namora com o irmão dela e a Yasmin só dá o cu, diz que vai deixar a boceta pro marido quando casar…
— E a Milena?
— Acho que ela é moça… – começou a cavalgar devagar – Mas ela também vai vir, viu? Teu pau é melhor que o do tio…. Bate lá dentro…
— Mas… Se a Milena é virgem…
— Ela quer deixar de ser… – Se esfregou e senti nossos corpos roçarem – Mas ela não vai aguentar não, é muito grande… Tá vindo tio, tá vindo… – voltou a cavalgar até que parou como se tivesse tendo espasmo – Puta que pariu! Que gozada boa tio…. Se quiser eu vou depois na tua casa… A “Kaká” disse que se tu quiser ela deixa eu meter contigo, tu quer?
— Levanta… – gemi – Levanta senão eu gozo dentro…
— Goza tio, pode gozar que eu gosto… – tirou a venda de meus olhos – Tio Carlos não goza dentro, diz que não pode…. Pode gozar tio, goza… – voltou a cavalgar – É muito bom meter contigo tio, goza dentro de mim, goza…
Não consegui mais segurar e gozei, enchi a xoxota da prima de minha namorada que gemeu ao sentir o jato inundando seu pequeno útero.
— Puta que pariu! Gozei de novo tio…
— Você já menstrua? – Perguntei depois de respirar forte.
— Já, porque?
— Toma anticoncepcional?
— Não… – riu de minha preocupação – Preocupa não que não vou pegar bucho…. Você gostou?
— Gostei…. Quando foi teu ciclo? – Estava preocupado, não tinha esse tipo de preocupação com Érica, ela ainda não havia menstruado.
— Olha tio, se eu pegar bucho de ti eu vou deixar… – no rosto um sorriso moleque – Já pensou? Ia ser um branquelo bonitinho, não ia?
Tão maluca quanto a prima e a tia como iria descobrir pouco tempo depois.
— Tá bom! Já passou tem tempo! – Ouvimos baque na água, Érica jogava pedras para nos alertar.
Carla me deu um beijo na boca e nadou para a outra margem, ouvi risos e gritos. Pouco depois minha moleca nadou até mim.
— Vamos por lá… – boiava apoiada em minhas pernas – Eles tão te chamando, vamos!

* * * * * * * * * * * * * * *

Colocar meus contos aqui neste site, onde há uma aceitação para este tipo de temática, está sendo uma experiência muito gratificante para mim, Espero poder publicar muito mais contos para vocês.
Espero que esteja sendo satisfatório para vocês também, ler, comentar e aguardar a publicação de mais uma parte.
Aproveitando para agradecer todos os emails que tenho recebido com criticas, sugestões e principalmente elogios de todos vocês.Espero melhorar cada dia mais, lembrando que estes são contos antigos que estou reeditando para o site, porém novos virão, trazendo uma atualização nos enredos e na forma de escrever, que espero agrade ainda mais todos.
Em tempo, aqueles que ainda não pediram os ebooks, basta enviar um email para [email protected], que terei imenso prazer em enviar para vocês.
Abs…

Outros contos
Alvorecer do Desejo
Michelle e Kamille – Um amor em família

Avalie esse conto:
PéssimoRuimMédioBomExcelente
(Média: 4,82 de 51 votos)

Por # #
Comente e avalie para incentivar o autor

9 Comentários

Talvez precise aguardar o comentario ser aprovado
Proibido numeros de celular, ofensas e textos repetitivos
  • Responder Moreno ID:w738y58l

    Muito bom mesmo!

  • Responder Ze ID:pjx3axshfpb

    Leonardo, este teu conto é o melhor que já li, os outros são todos a força do adulto em cima , este teu não vc foi o seduzido, é diferente , parabéns muito bom.

  • Responder odaroc ID:gsudr14v3

    Enviei o email. Aguardo retorno

  • Responder Anônimo ID:2je50308

    Top. Ansioso para ler a continuação.

  • Responder Anônimo ID:46kph52y6ii

    krl que sonho bom

  • Responder Anônimo ID:8eez7a98rc

    quer delicia, continuaaaaaa

  • Responder Anônimo ID:5pbap5n98ra

    Perfeição define

  • Responder DC ID:1ergch3sk7ap

    Olha Leonardo , não escrevo tão bem como vc .
    Tuas história são muito boas .
    Eu parei de escrever a quase um ano perdi o tesão .
    Ainda leio alguma coisa aqui., procuro conteúdo bom como os teus .
    Só que as minhas histórias são mais tragédia grega .
    Já tive boa aceitação , só que cada vez mais minhas histórias ficavam mais violentas e o público daqui não se interessa por este conteúdo então parei .
    Mas as tuas história são muito boas .pena que vc não provoca o público com reviravolta esperada

  • Responder Helphid ID:i1kgr9vfqz0

    Como sempre, otima continuação!