Eu, não Superei

Quando eu tinha 12 anos morava com minha avó, próximo da nossa casa tinha um ferro velho: Sucatas Mundial! Esse ferro velho era grande, eles compravam e vendiam todo tipo de velharia. Ficava aberto de segunda a sexta em horário comercial, e nos finais de semana fechava. Aos sábados um velhinho tomava conta (Sr. Pituca) e aos domingos, Leontina era a vigia. Ela era gorda, com uma cara ruim, os vizinhos diziam que ela era do Maranhão, e estava foragida na nossa cidade por ter matado o marido com uma inchada. Ela tinha uma mania de le a mão das pessoas, minha mãe dizia que ela era macumbeira. Leontina parecia um homem, não tinha vaidade, era sebosa, muxibenta, mal-humorada, e brava feito o capeta. Todas as crianças do bairro tinham medo dela. Ao domingos, quando caia uma pipa ou bola dentro do ferro velho, nem adiantava pedri que ela não devolvia só de maldade.
Nessa época era o auge do fliperama, na meu bairro abriram uns 4. A molecada era louca pra ir jogar Playstation 2, porem, não tínhamos dinheiro, claro. Minha mãe me dava dinheiro uma vez ou outra pra eu poder jogar, era 1,50 a hora, eu adorava jogar Winning Eleven (Joga de Futebol) Mid Nigth Club (Jogo de carro) ou Mortal Kombat (Luta), era a maior festa. Num ficava um moleque na rua pra contar história, todo mundo ia para os fliperamas do bairro ou pra jogar, no caso de quem tinha dinheiro, ou pra ver os outros jogando, que era o meu caso, basicamente. Mas as coisas mudaram…
Toda turma de amigos, sempre tem um que é mais malandro, safo, sorrateiro, metido a bandidinho. Na minha turma esse individuo era Everton. Ele tinha 15 ou 16 anos, era filho do irmão do meu avô, o moleque era o capeta em forma de gente, totalmente vagabundo, e indisciplinado!
Cansados de mendigar para as pessoas deixarem a gente jogar um pouco no fliperama, em um determinado dia, ele teve a incrível ideia de entrarmos no ferro velho escondido, roubarmos um saco de latinhas de alumínio, e vender para o próprio ferro velho no outro dia, como se a gente tivesse juntado. A ideia era boa, não sei se ele já tinha feito isso antes, ou se foi uma ideia relâmpago fruto da nossa vontade de jogar, porem, o que sei, é que quando ele propôs, eu topei na hora. No sábado, o vigia, Sr Pituca era um velhinho bem moribundo, ficava assistindo tv ou ouvindo jogo na radio, nem dava moral para o que acontecia la fora, e isso, virou febre: Fizemos uma, duas, três, quatro, cinco, seis, enfim… Muitas vezes, e dava muito certo. Um saco com um quilo de latinha de alumínio dava 3 reis, com 3 quilos, tínhamos o suficiente pra jogar a tarde toda.
Com o tempo, essa modalidade foi se espalhando, e não apenas eu e Everton fazíamos, mas toda a molecada. Quando o pessoal do ferro velho começou a perceber, eles reforçavam as cercas, colocaram cachorros. Uns formam pegos, alguns apanharam, outros levaram bala de arroz no rabo, foram levados para o juizado de menores, enfim… Mas ninguém tinha o que eu tinha: A mente doentia de Everton! Como o fator determinante eram os cachorros, eu e Everton saímos procurando cadelas de rua no sio para despistar os cães, entravamos pelos fundos, e pegávamos nossas latinhas como sempre, porem, não vendíamos mais no mesmo lugar, andávamos de bicicleta por uma hora e meia para vender em outro ferro velho afastado, e assim nossa esperteza ia prevalecendo em relação a bravura de Leontina, e seus cachorros ferozes.
Nós tirávamos uma onda com a molecada da redondeza que se cagavam de medo de ir la, alguns deles não passavam nem na porta, tinham pavor, era impressionante, porem, eu e Everton resistimos, e não arregramos, afrontávamos as regras, e sem entender o porque de tanto medo insistimos na molecagem, ate que um dia entendemos o que fazia com que os moleques tivessem pavor de passar na porta da Sucata Mundial…
Ate hoje não sei se foi alguém que dedou, ou se já estava tudo planejado, se foi coincidência, enfim… O que sei, é que em um sábado, por volta das 16:00h, eu e Everton fomos fazer nossa “coleta” (Era assim que chamávamos). Estávamos lá, bem tranquilos e confiantes, passando os sacos de latinha para o outro lado do muro quando Leontina deu uma cintada nas costas de Everton que ouço o estralo ate hoje. Ele se encolheu no chão, e ela puxando minha perna me fazendo descer de cima do muro. Me fez descer, amarrou uma corda na minha cintura e me fez pegar os três sacos de latinha que já estavam na calçada, e voltar pra o ferro velho de novo.
Ela deu uns tapas no Everton, nos xingou, fez a gente entrar na recepção do ferro velho, pegou nosso endereço, e o telefone de nossos país, e disse com o telefone na mão disse que chamaria o Juizado de Menores para “apreender” a gente. PQP, pensa num desespero! A gente chorava pedia pelo amor de Deus, e Leontina foi bem clara… Ordenou que parássemos de chorar, e mandou Everton me chupar.
Everton hesitou, mas ela ameaçou, disse que se ele não fizesse chamaria o juizado. Mandou eu descer minha calça, eu desci, e Everton me chupou. Eu esta em pé, e Everton ajoelhado na minha frente, me chupando bem sem jeito, chorando. Foi o primeiro boquete que ganhei na vida, meu pau começou a ficar duro, e Leontina perguntava se eu estava gostando . Eu não consegui disfarçar a satisfação… E Everton Chorando! Leontina dizia pra ele parar de frescura, nos provocava dizendo que se a gente era bom pra roubar, tinha que ser bom pra ser viado na cadeia. Depois de uns dez minutos de boquete de Everton, Leontina disse que era pra ele parar de chorar, e me perguntou se eu queria chupa-lo pra retribuir. Eu disse que não, mas Leontina começou a provocar, jogando um contra o outro dizendo que eu não era um “bom comparsa de crime” porque na hora que a casa caia eu o deixava na mão, Afirmava que ela só ia deixar ele parar de me chupar quando eu resolvesse retribuir. Eu já tinha cedido, estava determinado a retribuir, mas estava tão bom, que eu não queria que parasse, então me fiz de resistente.
Depois de um tempo Leontina mandou Everton sentar em um sofá , e me mandou retribuir… Antes desse fato, eu não era sexualizado, não me lembro nem de ter ficado excitado outras vezes, eu era inocente de tudo… Quando Everton colocou o pau pra foram, eu ate me assustei, era grade, bem maior que o meu. Eu tinha 12 anos, ele 15 ou 16… Estava mole, Everton estava com medo. Leontina me fez ajoelhar entre as pernas dele, e ficou mandando eu “mexer no brinquedo”… Eu meio tímido obedeci: Comecei devagar, fui olhando curioso, e aquilo ia crescendo na minha mão. Everton ia relaxando e o pau dele ia ganhando espaço entre minhas mãos. Era quente, latejava, pulsava…
Leontina provocava dizia que não estava vendo empenho da minha parte, que eu tinha que colocar a boca. Everton empurrou minha cabeça em direção ao caralho dele, eu fiquei meio hesitante, mas acabei fazendo. Leontina ficava perguntando para Everton se era a primeira vez que alguém chupava o pau dele. Everton dizia que não… Depois ela me perguntava se eu queria chupar o pau dele sem roupa, eu só balancei os ombros, mas ela me mandou ficar pelado. Mandou eu ficar na frente de Everton empinar a bunda, abrir minhas nádegas com as mãos e perguntou para Everton o que ele queria fazer com o meu cuzinho. Everton sorria sem graça, e não disse nada. Leontina questionou: “Mas vc quer que ele continue te chupando, né? Você chupou ele mó tempão, pô. Não é justo!” Everton concordou com a cabeça, e Leontina me mandou Chupa-lo novamente. Eu ajoelhei e voltei a mamar Everton!
“Esfrega seu pau no cuzinho dele!” Ordenou Leontina.
Eu virei de costas, coloquei as mãos no joelho e empinei para Everton, ele discretamente passou o pinto na minha bunda. Eu reagi sorrindo… Leontina me perguntou se eu gostei! Depois ela pegou um litro de óleo de cozinha que estava pela metade, deu para Everton segurar, e disse pra ele passar no pau, lambuzar minha bunda, e meter pinto dele em mim. E assim foi feito. Choramos muito, doeu pra caralho…
Depois disso nunca mais passei na porta do Sucatas Mundial.

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