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O Terrível Castigo de Clarina: o tronco da vingança!

3938 palavras | 4 |4.20
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Trata-se de uma história de fantasia, cruel, em que uma madrasta compra um escravo para se vingar de sua enteada. Os horrores nesses parágrafos não são para pessoas sensíveis!

Tratava-se de uma madrugada que parecia interminável, no silêncio da escuridão, dentro de uma fazenda cercada pela natureza, onde um baruho ecoava, um barulho de cama batendo na parede, um barulho de um monstro urrando o seu prazer e também os gemidos chorosos de uma donzela que padecia no tronco da crueldade.
O escravo Robério era um homem que muito tinha sofrido na vida, era um africano que tinha sido levado de suas terras muito novo e que padeceu no chicote dos brancos que o escravizaram e colocaram aquele garoto mirrado para trabalhar na enxada e também carregando o peso das sacas de café, nos trabalhos mais infames que um ser humano pode suportar, comendo os restos e morando nas senzalas insalubres.
Os brancos o transformaram num monstro, os brancos mostraram para esse ser o que era a maldade, os brancos o espancaram quando ele roubou um pão porque estava com fome, os brancos fizeram cicatrizes horrendas nas suas costas, os brancos mataram os seus irmãos que fugiram sonhando com a tão sonhada liberdade. Os anos se passaram e o escravo mirrado se tornou um homem alto e forte, uma montanha de músculos, um gigante perigoso que mais parecia ser capaz de matar um cristão, ele era um ser sem alma e a sua face quadrada e áspera por causa da barba denunciava o olhar de alguém perigoso, tanto que foi usado como um guarda por seus donos por anos a fio, até que foi vendido para uma condessa toda vestida de preto e com a aparência mais gélida que a própria morte, uma viúva que queria se vingar da mocinha que tinha roubado o seu amante.
A Condessa de Matacavalos comprou o escravo de dois metros de altura e com um pênis descomunal, mesmo flácido era impossível fechar uma mão, os testículos cheios de esperma mal cabiam nas palmas daquela mulher que estava satisfeita com essa compra, sim, essa mulher maligna queria que ele engravidasse a sua maior inimiga e o olhar de crueldade de Robério apenas fez tê-la certeza que venceria em seus intuitos. O que sucedeu foi simples, ela ordenou que o escravo espancasse o amante (Sr. Hilário Gonzaga), até que ficasse coberto de sangue para logo depois embarcar em uma viagem com a sua enteada, aquela que tanto odiava, aquela que queria ver sofrer, aquela que queria ver implorando por piedade…
O escravo Robério estava há muitos meses sem ver uma mulher, o seu último dono o deixou trancado a ferro durante meses depois dele ter quase matado um feitor à porrada, aliás, passou tanto tempo em solidão que tinha se esquecido como era se comunicar, olhava para os outros como se estivesse prestes atacar, o seu rosto quadrado muito gostou de espancar aquele branco de farda e também de saber que deveria foder uma sinhá, uma jovenzinha que se chamava Clarina, uma mocinha loirinha e muito delicada com as faces rosadas e olhos azuis de quem acredita em anjos, aliás, ela mais parecia um anjo impúbere e incapaz de fazer mal a alguém com aquele vestido verde e leve que mais parecia de uma fada dos campos.
Robério viu naquela menina a personificação da raça branca, a imagem de todos aqueles que o levaram de suas terras, que o colocaram num navio horrendo, que mataram a sua família, que o espancaram e que o escravizaram. Quantas chibatadas não tinha recebido naquele tronco sem água e comida enquanto suas costas estavam em carnes vivas? Qual branco se apiedou de sua situação e também de seus irmãos de cor?
Clarina sabia que sua madrasta queria castigá-la de forma cruel, sentia muito medo enquanto se preparava para viajar imaginando um castigo terrível por ter mantido contado com um homem, ela não imaginava que esse homem era amante da condessa, mas sabia que ela estava com um ódio desumano de sua pessoa. O que o escravo estava fazendo naquela casa apenas usando uma calça surrada? O que era aquilo que ele tinha entre as pernas? O que era aquele olhar em sua direção que mais parecia devorá-la….
O escravo Robério era tão grande e largo que ocupou um lado inteiro da carruagem enquanto a condessa e a enteada ficaram encolhidas do outro lado mirando aquele monstro de pernas abertas que preenchia todo o recinto, um monstro grosseiro que não se incomodava em coçar o saco enquanto olhava para a moça tão pálida e delicada quanto uma pétala de rosa, um olhar vermelho de quem tem raiva no coração, um olhar de cobiça como um predador prestes a estraçalhar a sua presa. Quando chegou na fazenda escondida do mundo, ele recebeu alimentação e também ordens de tomar banho, o pedido mais incomum que já tinha recebido de um senhor até então, assim, enquanto se secava a condessa entrou no aposento sem se encomodar de ter um macho pirocudo na sua frente, aliás, ela ficou muito satisfeita em perceber que aquilo que ele tinha entre as pernas era monstruoso, algo que seria comparável a um instrumento de tortura.
Robério não se encomodou, manifestava a face mais fechada e ameaçadora do mundo enquanto pegou na piroca com força ao encarava a mulher gélida a sua frente, uma mulher que iria se vingar daquela demônia de cabelos dourados, uma mulher que também já não tinha alma.
– Robério, quero que saiba que nessa casa não será um escravo comum, terá roupas decentes, alimentação em abundância, será meu guarda pessoal, provavelmente eu usarei seus músculos para impôr respeito aos meus inimigos, acredite, eu tenho muitos, mas quero que saiba que tudo isso tem um preço, fácil de pagar, prazeroso eu diria: Eu quero que você engravide Clarina da forma mais bruta possível, eu quero que você coloque um filho dentro dela sem piedade, apenas isso que quero e se você me der terá tudo!
Um pedido muito estranho, algo impensável, mas o monstro não se importou ao colocar a calça surrada e guardar o caralho meia-bomba, quase babando de tesão, dentro das vestes, não, ele não se importou, tinha muito ódio no coração, os brancos eram os seus inimigos e aquela mocinha sempre teve uma vida confortável graças ao trabalho árduo de seu povo, aquela mocinha representava os brancos e seria nela que descontaria os anos intermináveis de humilhações.
Robério entrou no quarto da coitada já arriando as calças e a jogando longe arrancando um gritinho de susto da mocinha que provavelmente nunca tinha visto um homem pelado, mas naquele momento estava na frente dela um preto de dois metros e largo de tantos músculos, com os olhos de desdém para o seu desespero, com uma piroca escura e cheia de veias que babava. O que era aquilo? O que estava prestes a acontecer? Clarina não teve muito tempo para pensar, pois o macho estava muito tempo sem fêmea e queria acasalar.
O monstro queria apresentar o caralho para a mocinha chorosa e o esfregou no rostinho da coitada que se debatia, mas era inútil porque ele estava disposto a se vingar de tudo o que tinha sofrido na vida, estava com muita raiva enquanto fodia aquela boquinha que engasgava, quando rasgou o seu vestido e a jogou na cama para chupar uma bucetinha minúscula como um animal se alimentando de sua vítima, até que com o pau mais duro que uma barra de ferro decidiu penetrá-la mirando em algo muito pequeno, que não estava preparado para um pênis normal, quanto mais para uma anaconda grossa latejante e cheia de veias e com uma glande que tampava a vulva…
Clarina não sabia o que era sexo, mas sabia que estava sendo atacada e que deveria proteger sua bucetinha, tanto que ela se contraiu de forma descomunal para evitar ser invadida, mas qual era a chance? O montro queria acasalar, queria se vingar, queria fazê-la sofrer e o monstro pressionou usando todo o seu peso e a penetrou com um urro demoníaco de quem fazia padecer e começou a meter de forma compassada sem se importar com o sangue que escorria, sem se importar com os gemidos chorosos de quem era deflorada, sem se importar se a pobrezinha era esmagada por seu peso, sem se importar se ela esticava a cintura para evitar ser penetrada bem do fundo do cólo do útero, sem se importar que ela já estava na cabeceira da cama sem ter aonde fugir sentindo que teria o estômago partido tamanha era a brutalidade da foda.
Os barulhos da tortura ecoavam pela casa, a cama batendo na parede, os rosnados demoníacos do macho que metia com brutalidade um caralho gigantesco dentro de uma bucetinha que se contraía inutilmente para expulsá-lo e também do chorinho desesperado de uma mocinha impúbere que era estraçalhada sem dó, um som que era melodia para a Condessa de Matacavalos que saboreava a sua vingança com um bom vinho e rindo do horror que tinha causado, ora, ela imaginava o Sr. Cabo Gonzaga todo espancado em cima de uma cama e sonhando na moça que amava sem saber que naquele momento ela perdia a virgindade para um brutamonte.
O escravo tinha as perninhas da donzela bem presas na palma de uma mão, queria ter aquela bucetinha bem apertadinha para ser invadida, ele fazia a sua piroca descomunal como um instrumento de tortura e não fazia a mínima questão de ter um pouco de cuidado com aquela que levava pirocada no estômago, ele fazia questão de meter bem no fundo, de que cada metida fosse um murro no cólo do útero, que os seus gemidos chorosos ecoassem pelo campo até as senzalas onde seus irmãos saberiam que estavam sendo vingados e realmente os gritinhos da mocinha chegavam a dar pena…
Robério dava pirocadas na mocinha como um alucinado, chegava a urrar enquanto suava como um animal com olhos enraivecidos, ele metia com toda a sua força e gostava de mirar o desespero da coitada em baixo dele, ela era partida ao meio, realmente, o montro meteu muito até que tivesse esparmos que anunciace um intenso orgasmo que percorria o seu corpo até chegar ao pau mais duro que a rocha mais áspera do universo que ejaculava um esperma amarelado bem no fundo da mocinha, os jatos saiam aos borbotões tamanho era o acúmulo, chegou a transbordar nos lençóis um líquido rosado que se misturava com o sangue da tortura.
Robério ficou dentro da loirinha chorosa um bom tempo para ter a certeza que tinha engravidado a cabrita e depois rolou para o lado sorrindo a satisfação de ter se aliviado com uma sinhá e por ter mostrado para ela um pouco do que todo o seu povo tinha sofrido em anos de domínio, mas ele estava cansado e precisava se hidratar, tanto que se levantou e foi beber um pouco de água que estava na cômoda, onde percebia uma jovenzinha que sangrava, que estava descabelada e marcada por suas mãos calejadas, era uma inocente que nem sabia o que era aquilo que escorria dentro dela e que tinha medo do cacete que balançava entre as pernas do escravo, algo que muito a tinha magoado, algo que era uma ameaça constante.
O que a madrasta tinha feito com ela? Será que era merecedora daquele castigo horrível? Não! Não! Clarina era uma vítima das maldades da condessa que nunca gostara de sua presença, tanto que com a morte do marido logo se imaginava colocando-a na sarjeta, contudo ao tomar conhecimento que o Sr. Hilário Gonzaga (o seu amante) estava enamorado da mocinha, não pensou duas vezes em mudar de ideia e castigá-la da forma mais cruel impossível!
O escravo bebia a sua água em abundância e logo sentiu vontade de mijar, mas ao invés disso ele aproveitou que o caralho tinha retomado a vida para dar mais pirocada na mocinha que deu um gritinho de desespero ao perceber que o monstro a levantava com um só braço para jogá-la na cômoda de bruços podendo assim subir em cima dela e meter por trás como um cavalo reprodutor que suava e urrava como um bicho, os barulhos da metida eram desumanos, os gemidos chorosos da mocinha davam pena aos capatazes da fazenda, até que o monstro gozou uma vasta quantidade de esperma que novamente escorreu pela vulva minúscula que já estava inchada de tanta paulada que tinha levado, porém, Clarina não teve tempo de respiriar porque já sendo fodida de pé por aquele brutamontes que segurava as suas ancas movimentando um vai e vem que a rasgava a bem no fundo.
O monstro gigante estava de pernas abertas segurando aquela pequena boneca de porcelana que se agarrava ao pescoço do macho para fugir do caralho agressivo, ela inutilmente tentava levantar o corpo para não ser invadida, porém, era impossível, afinal, o sangue lubrificava o pau que a invadia sem piedade, até porque mãos calejadas e gigantescas apertavam a sua cintura para baixo preenchedo-a toda até que novas ejaculações atingissem um útero que já estava afogado, mas isso não foi o fim porque o dia já amanhecia enquanto uma jovenzinha era fodida de lado na cama por um preto de dois metros de altura que ria das tentativas dela de fugir de um caralho que a castigava, realmente, o escravo ria enquanto urrava com a voz grossa de um demônio:
– Toma! Toma! Toma! Vosmecê merece levar paulada, vosmicê merece, cachorra, putinha, experimenta caralho! Toma! Toma! Toma!
O esperma novamente saía aos borbotões em meio ao pranto do desespero de Clarina qu havia sido violada a noite toda, mas o escravo não se apiedou enquanto se levantou para mijar na bacia do penico de loça nobre escondida em baixo da cama para logo depois balançar a piroca com o rosto ameaçador para a donzela deflorada e sorrir dizendo desdenhoso com voz demoníaca:
– Vosmecê mereceu levar pirocada!
O monstro voltou para a cama e não demorou a dormir pelado de pernas abertas ao lado de uma mocinha encolhida que ainda chorava em silêncio o horror que tinha lhe acontecido, ela mal conseguia pensar no castigo que tinha sido infrigida por toda a noite porque o caralho meia-bomba estava lá ameaçador sob à luz fúnebre das velas, era enorme e cruel, algo que a jovenzinha mal poderia pegar com as mãozinhas sensíveis de tão grosso, que horror, o que era aquilo?…
Clarina dormia quando foi acordada pela madrasta, sua raiva era tanta que mesmo cheia de dor ela queria matar aquela assombração toda vestida de preto, mas a condessa foi cruel ao anunciar que aliviar o seu escravo de guarda era a sua nova função naquela casa e que se não fizesse isso sofreria as consequências.
– Eu vou embora!
– Não vai não, criatura, vai ficar aqui servindo aquele preto pelo resto de sua vida!
– Nunca! – os olhos de Clarina estavam vermelhos e ameçadores, ela não era mais uma menina inocente, era uma mulher capaz de tudo, mas a madrasta não percebeu. – Nunca! Eu vou embora nem que seja para morar na rua, não consigo olhar na sua cara, desgraçada!
– Se sair dessa casa eu vou imediatamente procurar o cabo Gonzaga e dizer que você se entregou por livre e espontânea vontade a um negro, eu tenho testemunhas, todos os criados dessa casa ouviram pela madrugada a fora os seus uivos de prazer!
– O quê? – os olhos da moça se esbugalharam em medo – Eu gritei de dor e desespero, jamais quis ficar nua ao lado daquele negro, não, você é uma mulher terrível e o meu amor vai acreditar em mim, ele sabe que eu jamais faria uma coisa dessas…
– Oh, Clarina, ninguém vai acreditar em você, basta um exame de virginidade para constatar que não és mais virgem, meu anjo. Quando a notícia se espalhar você ficará proscrita para sempre, se marginalizará, ninguém acredita na palavra de uma mulher e nem o seu amor que te rejeitará!
– NÃO! NÃO!
– Sim, Clarina, sim, lamento dizer mais vais ficar ao meu lado aliviando o meu escravo de guarda por toda a eternidade, todo o santo dia e toda santa noite, sim, o escravo Robério usará o seu corpo da mesma forma que você queria que Hilário o usasse, sua indolente, sonsa, esse é o seu castigo por existir e se você me desobedecer eu acabo com a sua reputação, bato de porta em porta para dizer que você se deitou com vários negros dessa fazenda, que é uma mulher mundana, oh, Clarina, não me desafie, você não sabe do que eu sou capaz!
Clarina estava condenada por causa da ameaça, ela não podia arriscar que o amor de sua vida descobrisse que havia deitado com um homem pelado que por toda a noite lambeu o seu rostinho choroso, era terrível essa sensação de impotência enquanto se banhava na tina de madeira toda marcada por mãos ásperas e também dolorida entre as pernas, pois o seu corpinho inocente não estava preparado para o sexo! O ódio estava dentro da alma daquela moça, mas também o medo porque ela sabia que não podia desafiar a madrasta, as consequências seriam piores, o que poderia fazer?
O olhar das duas escravas que a banhavam eram de satisfação, que estranho, as mucamas pareciam felizes em vê-la desamparada. Por quê? Os escravos sofriam muito naquela fazenda e eles viram na mocinha um bode espiatório para as suas aflições, viam nela a raça branca que pela primeira vez sofria nas mãos da decendência africana. Será que ninguém percebia que a mocinha era uma vítima daquela condessa cruel? Infelizmente não, eles apenas se lembravam do Conde de Matacavalos (o pai de Clarina) que era um sociopata que transformara a vida dos cativos num inferno…
Robério colocava roupas decentes pela primeira vez na sua vida, não eram trajes de um fidalgo, mas ao menos tinha ceroulas, uma camisa de algodão e calças de linho, provavelmente roupas de algum feitor. O monstro não estava acostumado a prender o caralho na roupa íntima, mal soube onde encaixá-lo tamanho era a grandeza daquele membro que ficou para o lado esquerdo fazendo um volume ameaçador, porém, o mais estranho era que pela primeira vez ele iria se sentar na mesa para almoçar com os senhores da casa grande, ele não estava acostumado com essas coisas, por isso se dirigiu a sala de jantar com o olhar ameaçador para a condessa que sorria na ponta da mesa.
– Sente-se, Robério, sente-se, você é o meu convidado de honra!
Com a cara fechada como se estivesse prestes a atacar alguém ele se sentou, nunca um branco o havia tratado daquela forma e ele imaginava uma emboscada.
– Sirva-se querido, toda a comida dessa casa é sua, você merece!
Uma mocinha bem frágil se aproximava mancando, era linda com os cabelos soltos, mais parecia uma fada, contudo estava abatida, era notável que tinha chorado, o seu rosto estava arranhado pela barba ponteaguda de um macho, contudo o seu olhar era de raiva para aquela cena em que os seus malfeitores confraternizavam.
– Senta-se, Clarina, por favor, sua presença é muito importante!
O almoço transcorreu com aquele homem devorando a comida enquanto olhava para a pobrezinha como se fosse um lobo faminto mirando um coelho assustado, aquele homem de fato era animalesco para a jovenzinha que quase chorava o seu destino quando a madrasta sorrindo de satisfação disse com uma voz de emoção:
– Hoje a noite você irá aliviar Robério…
– Não! – a mocinha quase chorava em desespero – Não! Por favor, piedade, eu estou machucada, mal consigo andar, eu não vou suportar!
O tom da madrasta era de meiguisse, mas o sorriso era satânico:
– Querida, claro que vai suportar e é melhor se acostumar porque vai aliviá-lo toda a noite, eu preciso que o meu guarda esteja disposto, entende?
Clarina continuou implorando desesperada, chegou a chorar pedindo piedade para a madrasta que a olhava com meiguisse enquanto ouvia que a pobrezinha estava muito machucada e dolorida. Será que aquela mulher não tinha alma? Será que aquela condessa era a encarnação dos infernos? Quem sabe, mas o fato é que a resposta foi cruel para uma jovenzinha de olhos azuis que temia o seu destino:
– Clarina, isso não é desculpa, as escravas dessa casa conhecem emplastros milagrosos para as feridas das chibatas dos negros, será usada entre as suas pernas, está bem? Que isso, não chore, apenas se prepare para essa noite, a sua tarefa é muito importante, indiretamente você é responsável pela minha segurança.
O escravo Robério sorriu com o desespero daquela mocinha e se sentia muito satisfeito de vê-la mancando, havia se dedicado a noite inteira para que isso ocorresse e estava disposto a lhe dar mais pirocada, contudo a condessa queria usá-lo para novos serviços menos prazerosos porque naquela região muitos colonos estavam devendo dinheiro para aquela senhora sem coração e nada melhor que um homem de dois metros de altura, cheio de músculos, com o rosto quadrado e um caralho marcando as calças para demonstrar imponência, ora, o escravo chegou a espancar dois pobres agricultores na frente das crianças que choravam implorando piedade.
O dia inteiro foi assim, com aquela mulher cobrando dívidas de quem mal tinha o que comer saboreando o pavor que Robério causava nas pessoas, principalmente quando passaram numa vila e os moradores davam espaço para aquela fidalga passar com um monstro desumano ao seu lado, até que sons de chibata alcançaram os ouvidos do escravo, os sons de gritos de alguém que era torturado no tronco no meio da praça, uma insanidade quando o feitor colocou sal grosso nas costas que sangravam arrancando gritos terríveis de tortura de um irmão que não merecia aquilo.
O ódio que Robério sentiu naquele momento iria resvalar na mocinha que estava em casa temendo o seu destino, realmente, Clarina era um bode expiatório que pagava pela atrocidade dos outros, era uma branca que não tinha culpa disso, mas iria pagar porque o monstro sabia que o seu povo padecia no tronco, mas aquela jovenzinha também iria pagar no tronco cruel que ele tinha entre as pernas.

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4 Comentários

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  • Responder Omar ID:gsue15rm4

    Louco pra ver os proximos capitulos

  • Responder Ale ID:8d5fqgg6id

    Texto muito bem escrito, nossa

  • Responder Cleiton ID:1drklloh5l80

    Bem legal…

  • Responder Anônima ID:gstzywnd2

    Que texto bem escrito, parabéns, estou impressionada.