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O terrível castigo de clarina: O Lençol Sujo de Sangue

4583 palavras | 4 |4.31
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Deve ser salientado que trata-se de uma história forte, se não tem estômago nem comece a ler, pois a narração chega a assustar os leitores.

3 – O Lençol Sujo de Sangue

Tratava-se de uma madrugada constelada numa fazenda escondida do mundo, no meio da mata que era tão comum naquela época, onde o silêncio costumava ser predominante, até mesmo porque os sons comuns eram os da cigarra solitária. Todavia, tudo isso havia mudado no dia que uma condessa amargurada chegou acompanhada de sua enteada pronta para setenciá-la a um castigo terrível.

Clarina ainda era muito jovem, algo muito facilmente perceptível graças as suas faces rosadas e também pelos seus cabelos dourados e encaracolados como se fosse uma boneca de porcelana, mas que já começava a ter curvas de uma mulher que florescia desde que as regras haviam descido. Em seu íntimo, mesmo tendo uma aparência quase infantil, a inocente já se considerava uma mulher por estar apaixonada pelo Sr. Hiláro Gonzaga (Cabo do Exército), um rapagão que havia conhecido a jovem no teatro e desde então tinha começado a cortejá-la às escondidas, pois ela tinha muito medo da madrasta.

Por isso, os dois se encontravam escondidos para tomar um gelado na praça ou então para ver o lago tão bonito naquela região, assim, com o tempo, o cabo conseguiu arrancar beijinhos delicados e amorosos, quase castos daquela adolescente, isso, ao menos, até o rapaz terminar fazendo um pedido inusitado…

– Por que quer que eu abra a boca? – Clarina estava assustada com esse pedido, pois eles estavam solitários no meio do bosque e o olhar de seu amado era de quem tinha muita fome, como um cachorro prestes a agarrar um gato.

– Quero te mostrar uma coisa, vamos, abra, não vais se arrepender. – Hilário, com insistência, conseguiu que ela abrisse a boca, uma oportunidade para mostrar a donzela o que era beijo de verdade. O rapagão enfiou a língua dentro da jovenzinha que se assustou, mas que foi tomada por uma onda de prazer tão forte que quase desfaleceu em seus braços, era algo novo em sua vida.

Quando chegou em casa, a jovem Clarina se perguntava o que era aquele negócio duro que o seu amado tinha entre as pernas, sim, pois o cabo sempre a pressionava naquela região em que havia um volume. Ora, a mocinha sabia nada da vida e embora se considerasse uma mulher, talvez ainda fosse uma criança de catorze primaveras que brincava de bonecas… Todas as escravas daquela casa a mimavam, principalmente depois da morte de seu pai que a deixou sozinha com uma madrasta monstruosa que olhava para a menina como se fosse capaz de matá-la.

Clarina não pensava na sua madrasta quando sonhava com Hilário Gonzaga, não, quando se banhava numa tina de madeira era nele que se alegrava querendo ter um cheiro perfumado que ele tanto gostava, assim, se imaginava casando e vivendo feliz para sempre como nos contos de fadas. Contudo, ela ainda se perguntava o que era aquele volume no meio das pernas do amado, um volume duro como uma pedra, um volume que pressionava o seu corpinho entre os muitos beijos no bosque. Será que o corpo do homem era tão diferente do corpo da mulher?

Quando se banhava a mocinha percebia que o seu corpinho alvo era macio e liso como uma pétala de rosa, ao contrário da mão áspera do amado que serpenteava o seu dorso, além disso, entre suas perninhas havia apenas uma grutinha minúscula, quase inexistente entre os pequenos lábios vaginais que escondiam um hímen tão poderoso quanto uma fortaleza de ferro, muito diferente daquele negócio duro que o amado possuía. O que era aquilo? Clarina queria perguntar para alguém, mas não tinha coragem, sabia que certas coisas jamais poderiam ser ditas por uma moça como ela.

Hilário Gonzaga era um rapaz de vinte anos e sempre que se encontrava com a donzela ficava com os testículos doendo de tal forma que mal conseguia andar, era uma dor física e angustiante não poder aliviar suas tensões com sua amada, mas, nunca, jamais a desonraria daquela forma, até mesmo porque a pobrezinha era tão jovem que provavelmente nem sabia o significado do sexo… Portanto, tratou de arranjar uma amante, uma condessa viúva e cheia da carnes que olhava para ele com faísca que parecia quase a queimar, ora, no quartinho de pensão a cama parecia que ia quebrar o tamanho do seu furor em ejacular dentro daquela potranca, no meio de um rabo apertado que poderia ser assemelhado a bucetinha de Clarina, era nela que pensava o tempo todo, era nela que penetrava e aliviava os desejos, era nela que acasalava.

Foi nesse momento que a perdição da jovem começou, pois a amante de Hilário nada mais era que a Condessa de Matacavalos, a madrasta da jovenzinha, uma madrasta que a odiava de forma profunda, uma madrasta que queria vê-la morta se fosse possível, um ódio que cresceu de forma vertiginosa quando descobriu que o homem por quem estava apaixonada amava justamente a sua maior inimiga. De onde surgiu essa inimizade? Quem poderia saber, mas era fato que a condessa queria que a enteada sofresse como nunca antes em sua vida e logo tratou de pensar num castigo…

Clarina chorava no quarto, estava trancada, imaginando que a madrasta havia descoberto que se encontrava com um homem no bosque, mas em sua inocência ela queria explicar que não tinha feito nada demais, pois apenas estava amando um homem de bem que a respeitava. Todavia, mal conseguiu falar quando a porta foi reaberta pela demoníaca condessa que com olhos sanguinários ordenou que ela se aprontasse para viajar e quando a pobrezinha perguntou para onde a resposta foi cortante, cortante como uma espada:

– Não te interessa, infeliz, – o rosto da madrasta chegava a dar medo – faça o que eu te ordenei, eu te quero pronta em menos de uma hora, senão te arrasto pelos cabelos, menina irritante, mal-agradecida…

Sem ter o que fazer, a mocinha preparava uma bagagem com a ajuda das escravas enquanto se perguntava se um dia iria ver o Sr. Hilário Gonzaga novamente, pois não sabia quando iria retornar. Quando descia as escadas secando as lágrimas de tristeza, a jovem tomou um susto, quase chegou a gritar em meio a surpresa de encontrar um escravo monstruoso na sala, pois ele realmente era muito grande e musculoso e parecia ter perdido a humanidade, era mais um bicho com um olhar maligno em sua direção.

O rosto do escravo era fechado, carrancudo e o olhar escuro dirigido para a donzela era selvagem, pois havia algo sádico e desdenhoso que ela não conseguia identificar, talvez pela dificuldade de encará-lo de frente tamanho era sua altura, razão pela qual a jovenzinha tinha que olhar bem para cima para perceber que o rosto do monstro era bem quadrado com uma barba curta e crespa, o que o envelhecia e o tornava ainda mais agressivo.

Tratava-se de um escravo chamado Robério, o novo guarda da Condessa de Matacavalos que foi escolhido exatamente graças a sua aparência ameaçadora, tanto que parecia que ia atacar alguém a qualquer momento. O escravo estava pelado da cintura para cima e apenas usava uma calça surrada que escondia algo grande e misterioso que balançava quando ele andou até a donzela para pegar as bagagens de viagem. O que era aquilo? Não era comum um escravo chegar perto de uma dama com aqueles trajes e aquilo que ele tinha entre as pernas não pareceu apropriado, oh, as costas daquela criatura eram marcadas pela tortura!

A Condessa de Matacavalos parecia muito satisfeita quando ordenou que a enteada entrasse na carruagem para que logo depois a própria condessa entrasse para ser seguida pelo escravo ameaçador que de tão grande parecia preencher todo o espaço, até mesmo porque os ombros da criatura eram tão largos e as pernas abertas tão compridas que ele preencheu um lado inteiro do recinto deixando enteada e madrasta lado a lado e em toda a viagem a pobrezinha se sentiu devorada pelo olhar do monstro que parecia um animal prestes a se saciar com a sua presa indefesa, mas o pior era não saber o que era aquilo que o monstro tinha entre as pernas…

Quando chegou na fazenda silenciosa entre os barulhos da cigarra, a mocinha foi levada para o seu quarto onde recebeu as ordens de colocar uma camisola de dormir, assim, recebeu as refeições e se preparava para descansar até que a madrasta entrou no aposento com uma grande expressão de felicidade ao notar que a pobrezinha temia o que ela tinha a dizer. Ora, os olhos azuis da cor do céu da inocente estavam quase a lacrimejar, o que mais infantilizava aquela coitada que não sabia o que iria lhe ocorrer um castigo terrível que mudaria sua vida para sempre.

– Clarina, você agiu como uma puta, se encontrou com um homem escondida, não é atitude para uma mocinha da sua classe social!

A pequena donzela tentou falar, mas foi interrompida sem nem antes pronunciar uma palavra, pois a sua madrasta estava inflexível.

– Deverias ser jogada na rua, eu sustento você, você apenas me arranca dinheiro, mas ao invés de me livrar de você, o que seria merecido, eu te dou uma função nessa casa, uma tarefa, muito importante!

Uma função? Que função? O coração da pobrezinha parecia que ia saltar pela boca tamanho era o medo que tinha da madrasta, até mesmo porque o seu olhar era sádico, parecia que sentia prazer com o seu sofrimento. O pior que tudo piorou quando o escravo entrou no quarto quase batendo o teto de tão grande, mas o mais estranho era que ele tinha se lavado e a coisa que balançava entre suas pernas parecia estar mais ameaçadora, mesmo que não soubesse o que era.

– Minha querida, conheça o meu novo escravo de guarda, sabe que eu tenho medo da violência, essas estradas são cheias de assaltantes e uma mulher rica e solitária como eu é alvo fácil da malandragem. Por isso, eu preciso de Robério, uma montanha de músculos; hoje mesmo ele espancou um malfeitor na minha frente. – O rosto da condessa parecia de quem tinha ganhado um prêmio – Entendeu, meu anjo? Eu preciso, Clarina, que o meu guarda esteja disposto, que esteja de prontidão para uma batalha e para isso ele precisa ser aliviado todo o dia e essa será a sua função.

– Como assim? – a mocinha perguntou observando a madrasta se afastando para a porta – Como assim eu devo aliviá-lo?

A condessa sentiu muito prazer ao se dirigir a porta, sair ao corredor e trancar a sua petulante enteada com um homem que era praticamente o dobro do seu tamanho, um ogro que desejava gozar, um negro que iria procriar, oh, como essa mulher sádica apreciou a sua vingança naquela noite silenciosa que passou a ter gemidos em prantos, afinal, a pobre donzela lacrimejava porque seus olhos azuis viam pela primeira vez um homem que tinha acabado de baixar as calças. Sim, com selvageria, o monstro arrancara as calças e as jogou longe com brutalidade.

Clarina deu um gritinho de terror. O que era aquilo que ele tinha entre as pernas? Uma cobra escura envolta de pelos pubianos, monstruosa, pesada e cheia de veias que a pobrezinha não sabia para que servia. O monstro tinha um olhar monstruoso e um sorriso desdenhoso para suas lágrimas que desciam e para a sua expressão juvenil diante de um homem adúlto que queria ejacular. Ora, Robério quando soube que tinha a missão de engravidar a coitada logo percebeu que era um homem de sorte, pois a jovenzinha tinha uma carne branca que logo seria devorada.

– O que é isso? – uma vozinha medrosa perguntou apontando para a piroca que crescia numa meia-bomba.

O escravo Robério era africano, mas já estava há tantos anos escravizado pelos brancos (os seus maiores inimigos) que sabia falar a língua da jovenzinha que ouviu uma voz demoníaca e sacana responder que o que ele tinha entre as pernas era pau, algo que ela iria conhecer a noite toda… Tudo se passou de repente, Clarina não tinha a menor chance contra aquele sujeito, estava amedrontada e paralisada e por isso quase não conseguiu gritar quando aquelas mãos gigantescas pegaram os seus bracinhos para colocá-la de joelhos e sem em nem saber como, uma piroca meia-bomba já estava fodendo a sua garganta a engasgando de forma criminosa, mas o monstro não se importava, pegava os cabelos loiros da pobrezinha e forçava como um animal metendo como se fosse uma buceta… o caralho endurecia e aumentava naquela boquinha que salivava, era tão grosso que machucava o maxilar da coitada que institivamente mordeu o cacete… Um tapa, o sangue escorria da boquinha da inocente.

Robério estava de pau duro e queria acasalar, mas o que estava a prestes a fazer não era só sexo, não, era vingança de toda a raça branca que lhe tirou do seu continente, o espancou e o humilhou durante uma vida. Mas naquele momento, ele se vingaria colocando um filho dentro do útero daquela menina, profanando o seu corpo, golpeando-a bem no fundo da vagina, quase a alcançar o estômago. Dessa forma, sem piedade, Clarina teve a camisola rasgada com selvageria e foi jogada na cama como um saco de batatas para sentir um homem de dois metros pulando em cima dela esmagando-a.

Robério era um animal que mordia e lambia a sua carne, desde o rostinho que chorava em desespero, até os pequenos seios quase inexistentes. Quase urrando em seu furor, o monstro descia para uma gruta dourada entre umas perninhas que se fechavam, mas que eram abertas por suas mãos calejadas e rústicas. O que era aquilo? Um buraquinho minúsculo, mal cabia a ponta de um lápis, oh, o monstro não se conteve e chupou como um bicho sem se importar com os seus gritinhos que pediam ajuda, o escravo era tão agressívo que chegava a machucá-la com os dentes, sem se importar, pois era aquele buraquinho que iria arrombar.

O monstro pegou o caralho gigantesco, quase do tamanho do bracinho da inocente que chorava, mirou no meio de suas perninhas e pressionou como um cavalo colocando todo o seu peso em cima da coitada que batia inutilmente em seu peitoral de pedra, sufocada. O que havia era estranho, pois Clarina não sabia como, mais sua xerequinha ganhara vida se contraindo ao máximo para impedir a invasão de um pênis africano que tinha uma glande que praticamente cobria toda a vulva, era uma questão de sobrevivência, o hímen era um portão de ferro que impedia a entrada, realmente, a jovenzinha lutava contra o seu malfeitor.

Robério tinha olhos alucinados, estava cheio de mágoa e rancores e queria extravasar o seu ódio em cima de Clarina, assim, com ferocidade ele pressionava o caralho contra a xerequinha da mocinha, uma xerequinha que se apertava para impedi-lo entrar, um xerequinha valente que lutava pela pureza de sua dona, mas qual era a chance? O africano segurava com os braços musculosos as ancas de sua vítima impedindo uma fuga e com toda a sua força empurrava os quadris contra o hímem da jovenzinha chorosa.

O hímen perdia lentamente, a cada segundo a glande avermelhada ocupava espaço invadindo uma vulva de mocinha inocente até que alcançou os portões de ferro que tinham as grades gradativamente arruinadas, sim, um cabacinho se rasgava lentamente enquanto um alucinado dos olhos raivosos regozijava o prazer de profanar uma donzela. Sem mais, o caralho deslizou para dentro da vagina até o talo, o sangue escorreu pelos lençóis e um grito ecoou por toda a fazenda, um grito que assustou os pássaros que voavam, um grito de desespero…

Clarina mal sabia como, mas estava sendo fodida por um preto que usava o seu caralho como um instrumento de tortura, pois o monstro movia os quadris com toda a sua força sanguinária para meter até o fundo do útero da coitada, ele queria meter até o saco escrotal, mas era impossível, ainda faltava uns dez centímetros, mas ele não se importou. Porque se apiedaria dela? O que importava se a garota chorava? O que interessava se ela tentava arrastar o corpo a cada metida par evitar ser golpeada? O escravo Robério era um demônio que gostava de fazê-la sofrer, que sentia a piroca pulsar enquanto uma vagina sofrida se contraía para expulsá-lo de dentro da mocinha chorosa que após varias pauladas já estava encolhida na cabeceira da cama sem ter para onde fugir e padecendo com as perninhas presas numa mão gigantesca.

O monstro urrava, gritava e gemia em cima da pequena que pedia clemência com os olhos azuis que lacrimejavam, olhos de um anjo de candura. Contudo, a ferocidade de Robério era desumana, os olhos estavam vermelhos de muita raiva. Ora, era tão sádico que pressionava a cintura da mocinha, sim, queria que aquela tortura demorasse horas e com a força de um touro ele metia no estômago da infeliz que se contraia… o barulho das metidas parecia a de uma surra, a cama batia nas paredes, os urros do macho pareciam a de um monstro e os gemidos chorosos da donzela ecoavam por toda a fazenda e isso durou muito tempo até que o monstro rosnou como um animal o seu orgasmo, metendo como um louco que tremia todo o corpo a gostosa sensação de ejacular vários jatos de esperma amarelado, era muita porra, algo anormal para um ser humano, chegava a transbordar pelos lençóis sujos de sangue.

Robério continuou em cima de Clarina um bom tempo orgulhoso do seu feito, tinha certeza que a tinha engravidado e a sua piroca se sentia vencida dentro de uma xerequinha que muito havia lutado, mas havia perdido a guerra caída no chão cheia de sangue e esperma africano… O silêncio ecoava ao som das cigarras e o chorinho da mocinha que tinha sido violada e transformada em mulher com agressividade. Por que a madrasta tinha feito isso com ela? Por que estava sendo castigada daquela forma?

– Vai embora!

O escravo sorriu ao levantar da cama com a benga balançando, foi até a cômoda e bebeu dois copos de água como um animal que tinha sede, assim, com vontade de urinar ele começou a pegar no pau de vinte e cinco centímetros ameaçando a menina que olhava espantada para a cena já imaginando o que iria acontecer.

– Meu saco ainda tem porra!

Os gemidos de Clarina voltaram a ecoar pela fazenda, não só eles, mas também da cama que rangia, dos urros de um macho que gostava de ver a fêmea sofrer, dos móveis que eram quebrados quando o escravo Robério metia na sua vítima em pé a pressionando na parede, assim, graças a gravidade a piroca entrava ainda mais fundo… Os clamores da mocinha correram toda a madrugada, o monstro fazia de tudo para que a sua piroca fosse a perdição da menina, adiava o gozo por horas a fio até que gozava como um cavalo para depois se preparar para mais uma fodida e ninguém foi ajudá-la, não, a condessa tinha proibido veementemente.

O dia já amanhecia e a porta do quarto foi aberta quando a Condessa de Matacavalos entrou no aposento sempre com o seu vestido fúnebre e sua expressão rancorosa e ameaçadora. Tratava-se de uma mulher má que apreciou toda a noite o sofrimento da enteada atrevida, uma infeliz que havia roubado as atenções de seu falecido marido, que havia roubado o amor de um jovem militar, que andava por sua casa como uma fada no campo.

Quando entrou no quarto, o cheiro de sexo era evidente ao preencher suas narinas, não era mais um local sagrado, não, o escravo havia profanado todo o ambiente, contudo o que impressionou aquela senhora foi perceber que aquele brutamonte preenchia praticamente toda a cama de tão grande que ele era, tanto que teve dificuldade em encontrar a jovenzinha encolhida num cantinho tendo pesadelos profundos. O contraste era enorme, um negro e uma branca, uma montanha de músculos e uma flor inocente e perfumada, realmente, o demônio havia profanado um anjo naquela noite e a madrasta gostou muito disso.

A condessa acordou o escravo e ordenou que ele fosse se acomodar em outro aposento onde tinha roupas limpas e uma refeição esperando-lhe, assim, Robério, mais carrancudo e ameaçador que nunca, se levantou quase batendo no teto ao se dirigir as calças surradas, colocá-las e guardar o caralho fazendo um volume mais terrível impossível.

Sozinha com a enteada, a cruel madrasta a acordou com um leve toque na nuca, quando a pobrezinha arregalou os olhos assustada imaginando que novamente seria arregaçada. Todavia, o medo se transformou em raiva ao ver quem era que estava na sua frente, tanta raiva que gritou com toda a sua força com lágrimas nos olhos:

– MONSTRO! DEMÔNIA! DESGRAÇADA!

A Condessa de Matacavalos ria dessa intempestividade, estava gostando muito disso, tanto que com todo o carinho dissimulado, disse:

– Meu anjo, precisavas ser castigada, cometestes um pecado terrível…

– Não! Não! – Clarina chorava de raiva, era capaz de atacar aquela mulher – Eu não fiz nada que me arrependesse, eu não fiz nada e você me castigou… o você fez comigo?

O sorriso da condessa era maior que o mundo inteiro, a sensação de ver uma inimiga destruída era a maior dádiva que poderia ganhar, tanto que quase gemendo de prazer, respondeu:

– Nada, meu anjo, nada que o Sr. Hilário Gonzaga não teria feito com você, não é? – os olhos daquela mulher horrorosa brilhavam para a enteada – O que achas que iria fazer naquele bosque? Eu tinha que ensiná-la o que os homens querem de uma mulher num aposento fechado e por toda a noite eu te ensinei, agora sabes que não pode se encontrar com um macho as escondidas, te ensinei na carne a se respeitar!

Clarina não sabia o que fazer, ela estava nua e toda marcada por mãos cruéis, com o rosto áspero graças a barba ponteaguda do brutamonte, com a face inchada por causa de um tapa maligno, com vagina doendo e ensanguentada. O seu choro não era de tristeza, era de ódio que crescia de forma vertiginosa, tanto que tinha tomado uma decisão.

– Eu vou embora!

– Não vai não, criatura, vai ficar aqui servindo aquele preto pelo resto de sua vida!

– Nunca! – os olhos de Clarina estavam vermelhos e ameçadores, ela não era mais uma menina inocente, era uma mulher capaz de tudo, mas a madrasta não percebeu. – Nunca! Eu vou embora nem que seja para morar na rua, não consigo olhar na sua cara, desgraçada!

A Condessa de Matacavalos riu com desdém, pois por muitos anos quis que ela fosse embora de sua vida, só não a tinha expulsado de casa por causa do medo que tinha da sociedade considerá-la uma mulher cruel, o que não era verdade para ela, não, se considerava uma mulher muito justa e dava a cada um o que merecia.

O tom da condessa era mais frio e cortante que uma geleira:

– Se sair dessa casa eu vou imediatamente procurar o cabo Gonzaga e dizer que você se entregou por livre e espontânea vontade a um negro, eu tenho testemunhas, todos os criados dessa casa ouviram pela madrugada a fora os seus uivos de prazer!

– O quê? – os olhos da moça se esbugalharam em medo – Eu gritei de dor e desespero, jamais quis ficar nua ao lado daquele negro, não, você é uma mulher terrível e o meu amor vai acreditar em mim, ele sabe que eu jamais faria uma coisa dessas…

– Oh, Clarina, ninguém vai acreditar em você, basta um exame de virginidade para constatar que não és mais virgem, meu anjo. Quando a notícia se espalhar você ficará proscrita para sempre, se marginalizará, ninguém acredita na palavra de uma mulher e nem o seu amor que te rejeitará!

– NÃO! NÃO!

– Sim, Clarina, sim, lamento dizer mais vais ficar ao meu lado aliviando o meu escravo de guarda por toda a eternidade, todo o santo dia e toda santa noite, sim, o escravo Robério usará o seu corpo da mesma forma que você queria que Hilário o usasse, sua indolente, sonsa, esse é o seu castigo por existir e se você me desobedecer eu acabo com a sua reputação, bato de porta em porta para dizer que você se deitou com vários negros dessa fazenda, que é uma mulher mundana, oh, Clarina, não me desafie, você não sabe do que eu sou capaz!

O ódio de Clarina subiu por sua face, era um sentimento tão forte que a pobrezinha chegava a estar vermelha em meio ao choro da raiva. Todavia, o que uma mocinha era em face de uma condessa rica e poderosa? Ora, a palavra da condessa valia muio mais que a palavra dela, que horror, estava sentenciada porque Hilário Gonzaga jamais poderia saber disso, ou seja, estava cercada numa armadilha que a madrasta – a pessoa que deveria protegê-la – havia preparado.

– Quero você almoçando lá embaixo! – ordenou a condessa de forma feroz, quase rindo de satisfação ao vencer uma batalha. – Umas poucas mucamas subirão para tratar suas feridas, para banhá-la e aprontá-la para a refeição, sim, meu anjo, eu quero ver um sorriso de seus lábios lá embaixo como se nada estivesse acontecendo.

Clarina chorava em sua juventude a dor de perder a inocência, o que tinham feito para ela não tinha perdão, mas ela se sentia atada num buraco sem fim. O escravo Robério havia gozado pelo menos umas cinco vezes dentro de seu útero na noite passada afogando-o na esperança de gerar um feto, a moça não sabia, mas naquele momento inúmeros espermatozóides africanos estavam lutando formar uma vida… Como a jovenzinha poderia escapar disso?

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4 Comentários

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  • Responder Vingador ID:1e4n60krb7z2

    QUE NOJEIRA

  • Responder @tesao1000 ID:5pbbros4k0c

    ESSE CONTO DA MUITO TESAO…ADOROOOO
    TELEGRAN @TESAO1000

  • Responder Júlio César ID:81rg0kwv9a

    Continuação por favor achei bem interessanti

  • Responder Anônimo ID:19p2xp9qi

    Continuação??