# # #

Estupro Vingado

3344 palavras | 5 |4.29

1) AS VÍTIMAS

Linco era potiguar. Seu pai, quando servira na base aérea norte-americana em Natal, durante a II Guerra Mundial, vira um filme sobre Abraham Lincoln, encantara-se e prometera a si mesmo que seu primeiro filho se chamaria Lincoln. Mas o funcionário do cartório de Caicó não sabia grafar corretamente o nome do ex-presidente americano, e acabou escrevendo Linco no livro de registros. E assim, Lincoln virou Linco.

Linco era adolescente quando sua família veio para o Rio de Janeiro, instalando-se como posseiros em um sítio em Xerém, no município de Duque de Caxias, sopé da serra de Petrópolis. Cansado da vida de agricultor, uma vez adulto Linco começou a sonhar em tornar-se empresário. Não conseguiu. Após muitas peripécias, virou sacoleiro. Um dia, ouviu um eufemismo para essa profissão, e gostou tanto que adotou-o: “empresário da fronteira”. Bem ou mal, havia realizado seu sonho: tornara-se empresário.

Linco tinha cerca de 50 anos à época dos fatos aqui narrados. Era casado com Leda, uma mulher baixinha e meio gordota, sem atrativos físicos. Tinham dois filhos: Helena, de 16 anos, morena clara, cabelos e olhos castanhos e compridos, alegre e cheia de vida, corpo entre menina e mulher, e Lauro, de 13 anos, branco, muito tímido, compleição normal para sua idade.

2) O LOCAL

A família residia no sítio de Xerém. Os pais de Linco já haviam morrido. O sítio se localizava em uma encosta e era atravessado por um riacho de leito pedregoso que descia cascateante e barulhento da serra. Mais acima na encosta havia uma outra construção, anteriormente usada para guardar ferramentas, sementes e adubo, mas que Linco ampliara e transformara em um anexo para hóspedes. Em virtude da vegetação luxuriante, as casas não eram bem visíveis entre si. A serra onde o sítio se localizava havia sido transformada em APA (Área de Proteção Ambiental), o que evitara a proliferação de outras construções. Assim, não havia vizinhos por perto.

3) A INVASÃO

Numa certa madrugada de sábado para domingo, a família dormia nos dois quartos da casa. O casal foi acordado bruscamente com o acender das luzes e alguém os arrancando da cama aos puxões. Escutaram movimentos e barulho no quarto das crianças. Após a surpresa inicial, perceberam que a casa havia sido invadida por três homens mascarados e armados: um com revólver e os outros com facões do tipo peixeira. Os pais e as crianças foram reunidos no quarto do casal. Todos tiveram os pés e mãos amarrados mas não foram amordaçados, pois os assaltantes sabiam que ninguém ouviria os gritos porventura emitidos pelas vítimas.

Os assaltantes estavam agitados e queriam dinheiro, ferramentas, roupas e eletrodomésticos. O casal não possuía muitos bens, mas os que havia foram reunidos no chão da sala. Pediram a chave da surrada Belina, que Linco usava para transportar a muamba paraguaia. Linco a deu. Após isso, os bandidos ficaram mais calmos.

4) OS ASSALTANTES

Linco pode então reparar melhor neles: um branco baixinho e forte, um mulato magro e por último um branco atarracado, com sotaque nordestino. O revólver estava nas mãos do mulato. Os brancos portavam as peixeiras. Máscaras de lã impediam a visão dos seus rostos.

Os bandidos se tratavam por apelidos: Toco para o baixinho, Marrom para o mulato e Pará para o de sotaque, embora seu sotaque fosse nordestino e não nortista. Havia algo de estranhamente familiar em Toco, mas Linco não conseguia saber o quê. Linco notou uma série de cicatrizes paralelas na parte inferior dos antebraços de Pará. Já tinha visto isso antes, em Caicó. Eram cortes provocados por peixeira quando alguém é atacado e se defende afastando a peixeira do agressor com golpes dos antebraços. Isso significava que Pará era perigoso, pois sabia se esquivar de ataques de peixeira. E tinha uma nas mãos, agora. “Melhor não tentar reagir”, pensou Linco. A peixeira nas mãos de Pará era mais perigosa que o revólver nas mãos de Marrom.

5) O ESTUPRO

Helena, a jovem de 16 anos, trajava uma camisola rosa curta que lhe batia no meio das coxas. Estava sem sutiã. O frio da madrugada deixava ver seus mamilos duros espetando a camisola. Seus olhos assustados e as tentativas frustradas de disfarçar seu corpo a deixavam ainda mais desejável. Linco procurava distrair a atenção dos assaltantes falando e argumentando sem parar. Temia pela integridade de sua família, especialmente a da filha, cujo corpo era percorrido pelo olhar de Toco, o mais violento dos três assaltantes.

De repente, Toco se aproximou dela e tentou acariciá-la no rosto. Ela se esquivou. Com raiva, Toco esbofeteou-a e a seguir a abraçou com força, beijando-a selvagemente nos lábios. Linco gelou e começou a implorar que não fizessem nada com a filha. Pará adiantou-se e amordaçou-o.

Toco continuou beijando Helena, já agora no rosto, orelha e pescoço. Ela se debatia, inutilmente.

T : Como você é cheirosa, sua putinha. Sua buceta é tão cheirosinha assim também? Deixa eu ver.

Cortou as cordas dos braços e pernas de Helena com a peixeira, levantou a sua camisola, arrancou-a e baixou sua calcinha. A bucetinha triangularmente cabeluda e inchada de Helena apareceu. Toco atirou Helena em cima da cama e afundou o rosto no meio de suas pernas, chupando avidamente aquela grutinha.

T: Ah! Que cheirinho gostoso. Slurp… slurp…

H: Pára! Pára! Me larga! Papai, me ajuda!! Mamãe, me ajuda!

As palavras da filha cortavam o coração de Linco, mas ele não podia fazer nada. Fechou os olhos e pediu a ajuda de “padim Ciço”. Leda começou a gritar, sendo amordaçada também por Pará que, juntamente com Marrom, apreciava a cena e sorria aprovadoramente. Crescentes volumes debaixo de suas bermudas denunciavam que eles já estavam se excitando com o que viam.

Pará tirou bermuda e cueca e deixou ver seu pau, duro e reto como uma barra de ferro. Pará alisou-o durante alguns segundos e depois se dirigiu para a cama, onde Helena era chupada por Toco. Ajoelhou-se em cima da cama e mandou Helena chupar seu pau. Ela tentou evitar, mas foi novamente esbofeteada. Seu rosto ficou vermelho e começou a inchar. Ela fez uma tímida tentativa de beijar a chapeleta de Pará, mas ele não se conformou e enfiou tudo dentro da sua boca, até ela engasgar. Começou a fazer movimentos de vai e vem, olhando extasiado o pau entrar e sair daquela boquinha rósea e gritando:

P: Chupa tudo, sua puta! Engole esse caralho até o talo! Sente o gosto dele! Ele é todo seu!

De repente, Toco gritou:

T: Porra, ela é virgem! Virgem! É hoje que ela vai conhecer macho! E logo três!

Marrom não se conteve e também tirou a roupa, avançando para a cama. Seu pau moreno, ligeiramente curvo para cima, de cabeça escura e áspera como lixa, pulsava. Mas não havia lugar para se acomodar na cama. Assim, ficou aguardando sua vez. Propôs sortearem quem arrombaria a bucetinha de Helena. Mas Toco se recusou e resolveu ele mesmo dar conta do serviço. Mandou Pará sair, jogou-se em cima de Helena, colocou suas pernas entre as dela, apontou a vara na entrada da sua xoxota e enfiou tudo de uma vez, com raiva. Helena deu um grito e começou a chorar. O sangue aflorou e escorreu. Toco, de olhos vidrados, comia aquela bucetinha virgem como se fosse a primeira foda de sua vida.

T: Toma… toma… toma…!! Engole essa vara, sua piranha vagabunda! Ai, que buceta apertada. Nunca conheceu homem. Toma… toma… !!

A cada estocada de Toco o tronco de Helena subia e descia. Seu útero estava sendo forçado pelo pau de Toco, que era mais comprido que o canal vaginal de Helena. Ela sentia por dentro a pressão feita pela cabeça do pau quando ele a penetrava até o fundo. Por instinto, esticava o tronco na tentativa de evitar a dor. Enquanto as lágrimas lhe escorriam no rosto e o sangue pelas coxas, Toco gritava, urrava, gemia.

T: Buceta gostosa! E é toda minha!! Só minha!! Primeiro macho dela!! Primeiro a encher ela de porra! Toma… toma… !! Estou te arrombando toda!! Conhece pica… conhece pica….

Finalmente o gozo aflorou.

T: Agora…. vou gozar…. vou encher sua buceta de porra… vai transbordar… se prepara… se prepara… agora…. Ahhhhh! Ahhhhhh! Ahhhhhh! Ahhhhhhh! Ahhhhhhh!

A porra saía aos borbotões do pau de Toco. Um, dois, três… quinze jorros de porra grossa, quente, viscosa. Mesmo no fim, o pau não amoleceu. Toco sofria de priapismo. Uma vez excitado, mesmo após gozar seu pau só amolecia muito tempo depois, o que às vezes o incomodava e causava constrangimentos em público.

Toco estava cansado e abandonou o corpo em cima do de Helena, que chorava baixinho, de olhos fechados. O pau, duro, continuava dentro da buceta de Helena, preenchendo-a toda.

T: Sua puta, piranha, gostosa !!! Eu sempre quis te comer, e agora consegui!! Eu sabia que você ia me dar essa buceta, por bem ou por mal !!

Essas palavras deram a entender a Linco que Toco já conhecia Helena de antes e reforçaram sua crença de que Toco não lhe era estranho.

Pará mandou Toco sair e assumiu o controle. Seu pau era moreno claro, reto, chapeleta rósea e com diâmetro bem maior que o corpo do pau. Já estava úmido na ponta, de excitação. Sem nojo, enfiou o pau na buceta de Helena, lambuzando-o com a porra de Toco, que escorria. Seu pau era mais grosso que o de Toco, o que aumentava sua sensação de prazer ao sentir o aperto da buceta semi-virgem de Helena na chapeleta de diâmetro avantajado.

P: Ah, bucetinha gostosa…. Segundão!!! Virgenzinha puta!! Toma pica… toma pica… !

Pará já estava muito excitado, não só pelo boquete anterior de Helena como pela visão de Toco arrombando e enchendo de porra aquela bucetinha. Além disso, o aperto da xoxota fez com que ele gozasse rapida e abundantemente.

P: Ahhhhhh! Ahhhhhh! Estou gozaaaando…. Toma porra…. Toma…. Toma… !

O pau pulsava a cada jorro de esperma, o que fazia a chapeleta aumentar ainda mais de volume e ficar ainda mais vermelha quando o jorro saía, atingindo o útero de Helena, afogando-o. Uma, duas, três, inúmeras vezes o útero dela tomou banho de porra quente, amarelada e grossa como iogurte.

Foi a vez de Marrom. Com nojo de enfiar o pau no meio de tanta porra, ele resolveu comer o cuzinho de Helena. Puxando-a com força, fez com que ela ficasse ajoelhada na cama, com o rosto enfiado no lençol e a bunda para cima. Ao ficar nessa posição, a mistura das porras de Toco e Pará começou a escorrer de sua buceta, pingando em cima do lençol. A cor era rosada, por causa do sangue também misturado.

Marrom mirou o cu de Helena, assestou a pica e mandou ver. Mas a chapeleta resvalou. Tentou novamente. Novo resvalo. Os outros começaram a gozar dele.

– E aí, mermão!! Nunca comeu um cu antes? Quer que ensine?

Marrom ficou puto da vida e mandou que eles se calassem. Cuspiu na cabeça do pau, tentou novamente e nada conseguiu. Helena era virgem também ali, e instintivamente apertava o cu para evitar a penetração. Irritado, Marrom levantou-se em meio à gozação dos outros dois, foi até a cozinha, pegou o frasco de óleo de soja, levou para o quarto, derramou óleo no pau e na porta do cu de Helena, espalhou com a mão, apontou e … gooool !!! A pica entrou até o talo, em meio a um rasgar de carnes e a um escorrer de sangue. O saco de Marrom tocou no rego de Helena, cujo corpo desceu e ficou de bruços na cama, desmaiando a seguir.

Com o desmaio, o esfíncter de Helena afrouxou, facilitando um pouco os movimentos de Marrom mas tirando-lhe a vontade de ofendê-la e falar palavrões, já que ela não os escutaria. Ficou então apenas grunhindo de prazer, falando baixinho:

M: Ai, que cuzinho apertadinho! Vou gozar muito nele!! Vai sair porra até pela boca!! Vou empurrar sua merda de volta para o estômago!! Toma…. toma… cu gostoso….

Cada vez que o pau saía, um pouco de sangue vinha junto. O aperto anal era tão grande que cada nova penetração era difícil, mas extremamente prazerosa. E tome pica… Finalmente Marrom gozou. Ao tirar o pau, ele veio misturado com cocô, sangue e esperma.

Leda, a mãe, também havia desmaiado ao assistir à cena. Linco estava de cabeça baixa, chorando. Lauro, o irmão, a tudo assistia com olhos esbugalhados.

Marrom virou-se para Lauro e disse:

M: Limpa meu pau, seu viadinho filho da puta!

Mandou Lauro ajoelhar-se e enfiou o pau sujo e semi-amolecido na sua boca. Lauro não esboçou reação mas ameaçou vomitar. Mesmo assim, lambeu o pau até ficar limpo. Seus olhos pareciam dois pires, de tanto pavor.

Com Helena desmaiada, Toco resolveu experimentar Lauro. Enfiou o pau na boca do garoto e mandou-o chupá-lo. Apavorado, ele obedecia. Toco dava cascudos na cabeça do garoto e ia instruindo-o sobre como chupar.

T: Assim, seu viadinho! Lambe a cabecinha… rola a língua em volta dela… aperta a cabecinha dele… assiiiim…. chupa até o saco… enfia tudo na sua boca de chupador, seu viado….

Após algum tempo, Toco chegou ao orgasmo.

T: Agora, vou gozar…. vou gozar… estou gozaaaando…. ahhhhhh! ahhhhhh!

Uma série de jorros encheu a boca de Lauro. Ele tentou tirar o pau da boca, mas Toco agarrou-lhe a cabeça e forçou-a contra seu corpo. Lauro fez menção de vomitar mas Toco mandou que ele engolisse tudo. Lauro assim o fez. Depois, Toco jogou o garoto no chão.

Nesse ínterim, Helena começou a voltar a si. Pará resolveu completar o que havia começado antes. Enfiando o pau na sua boca, mandou que ela o chupasse. Tal como Toco fizera com Lauro, ele ia dizendo como queria que ela fizesse. Helena sentiu dificuldade de abocanhar a chapeleta de Pará, em virtude do diâmetro avantajado dela. Sua boca estava dilatada ao máximo e ela sentia dificuldade de respirar.

P: Assim, sua puta safada! Chupa, chupa… Suga a cabecinha… com força… assiiiim…. enfia tudo na boca até o saco… assiiiiiim…. ai, que gostoso…. que boquinha quentinha…. que lingüinha macia… arranha meu saco de leve… assiiiim….

Não demorou muito, Pará gozou.

P: Vou gozar…. vou gozar… estou gozaaaando…. ahhhhhh! ahhhhhh! Bebe…. bebe… engole… engole minha porra…. tudo…. tudo….

O pau estufava e murchava a cada jorro de porra. Depois de uns quatro jorros, cessou. Helena fez menção de vomitar aquele volume de porra que lhe enchia a boca, mas se conteve. Engoliu tudo. Pará retirou o pau e se deitou no chão, de barriga para cima, arfando, cansado.

Depois, sentiu vontade de mijar. Mandou Lauro abrir a boca e começou a mijar dentro dela, apontando a arma de Marrom para sua cabeça. Obrigou Lauro a engolir o líquido dourado, salgado e quente. Lauro não conseguia deglutir tudo e o restante escorria pela sua boca até o chão. Isso serviu de idéia a Toco. Valendo-se de seu priapismo, enfiou o pau na buceta de Helena e mijou abundantemente lá dentro. Com a buceta totalmente ocupada pelo volume de carne do pau de Toco, o mijo saía pelos lados, com pressão, após lavar o útero de Helena e retornar para fora de sua buceta. Toco não ficou com nojo de estar mijando em si mesmo, porque o prazer de fazer de mictório a buceta de Helena sobrepujava isso. Enquanto mijava, sorria de prazer e fechava os olhos, como os homens costumam fazer quando mijam após estarem muito apertados. Após terminar, foi até o banheiro e lavou o seu próprio mijo, que o molhara todo.

Marrom balançava a cabeça, como quem diz: “Esses caras são malucos”. Mandou então que os dois ficassem tomando conta do pessoal e foi para a cozinha, comer algo. Abriu a geladeira, pegou queijo, presunto, coca-cola, pão de forma, sentou-se à mesa, fez um sanduíche e começou a comer. Enquanto isso, Toco acariciava o cuzinho de Helena, olhando-o com olhos brilhantes enquanto o seu pau continuava duro como rocha. Podia arrombar aquele cu imediatamente, mas adiava o maravilhoso momento. Queria dar tempo para “fabricar” mais porra.

6) A REVIRAVOLTA

Na casa de hóspedes, três personagens dormiam: Nato, Fonfom e Alex. Todos eram barra pesada. Davam “fechadas” em carros na descida da serra de Petrópolis, roubavam os pertences dos ocupantes e, dependendo da marca do veículo, levavam-no para o sítio de Linco, onde o escondiam até poder vendê-lo, com a documentação “esquentada”.

Os três eram antigos moradores de Xerém, tendo conhecido Linco quando ele era técnico do time de futebol society em que eles jogavam. A lucrativa e impune atividade criminosa lhes permitira mudar-se para bairros nobres. Porém, sempre que roubavam carros fugiam para o sítio, cuja localização lhes era muito conveniente, pois a entrada para Xerém ficava no fim da descida da serra. Assim, rapidamente podiam esconder o carro roubado, sem necessidade de fazer longo trajeto pela rodovia, correndo o risco de abordagem pela Polícia Rodoviária. Linco escolhia alguns dos pertences roubados e ficava com eles para si ou os revendia.

De vez em quando o trio passava alguns dias no sítio, fosse para se divertir, fosse para preparar algum negócio com os carros roubados. Naquele fim de semana, estavam ali para diversão.

Nato acordou no meio da madrugada, com sede. Acendeu a luz e foi até a cozinha. Olhando para fora pelo basculante, notou no meio das árvores que as luzes da casa principal estavam acesas. Estranhou. Reparou que havia três bicicletas encostadas na parede da casa. Apurou a vista e notou, na cozinha, um mulato. E Linco era branco. Desconfiou do que estava acontecendo.

Acordou Fonfom e Alex. Pegaram suas armas (não se separavam delas) e percorreram o caminho até a casa de baixo, silenciosamente. O barulho do rio e dos animais noturnos abafava qualquer ruído que fizessem. Viram Marrom lanchando na cozinha e ouviram sons vindo do quarto do casal. Tinham a chave da porta. Assim, entraram sorrateiramente na sala. Nato foi para a cozinha e Fonfom e Alex para o quarto do casal. Sincronizaram a ação e entraram simultaneamente nos aposentos. Toco estava de pau duro, deitado de costas no chão, e tentava fazer Helena encaixar o cuzinho nele.

Os recém-chegados mandaram que os estranhos erguessem as mãos. Desarmaram-nos. Soltaram as cordas dos membros da família e com elas amarraram Marrom e seus cúmplices. Tiraram as máscaras de todos. Aí Linco soube porque achava Toco familiar: ele tinha trabalhado na reforma da casa de hóspedes, como auxiliar de pedreiro. Fora despedido por Linco porque vivia olhando de modo lúbrico para Helena, então com 14 anos, e de vez em quando lhe dava cantadas obscenas. O ódio de Linco veio à tona. Pegou uma das peixeiras e partiu para cima de Toco, mas foi impedido pelo trio de amigos, que com muito custo o convenceram de que a vingança é um prato que se come frio.

Avalie esse conto:
PéssimoRuimMédioBomExcelente
(Média: 4,29 de 24 votos)

# # #
Comente e avalie para incentivar o autor

5 Comentários

Talvez precise aguardar o comentario ser aprovado
Proibido numeros de celular, ofensas e textos repetitivos
  • Responder tesao 1000 ID:41igm7cg20b

    esses heroizinhos estragou um pouco o conto, vamos ver a segunda parte

  • Responder Anônimo ID:7r03uwnzrb

    Continue

  • Responder Drear ID:gp1eytlhj

    Ate antes da parte q vc inventa uns heroizinhos pra salva-los estava bom, depois ficou previsivel e chato.

    • DOURADO ID:3ij1za53v99

      que nada como ele escreveu eles não eram do bem, mas sabiam valorizar quem era amigo.

  • Responder Carlos ID:g3jpuen44

    Muito bom, nos conte o que aconteceu em seguida.