Escola de reforço

Atualmente sou casada, tenho 27 anos e uma filha, a "Laís" vamos chama-la assim aqui, é fruto de um relacionamento do passado. Eu trabalho meio período e meu marido em tempo integral. Por conta dessa rotina e o desgaste em ajudar minha filha com as atividades, optamos pela eficácia de colocar Laís em um reforço escolar, até porque o valor era bem acessível.
Uns 4 meses já nessa escolinha, Fui tomar banho com Laís e quando fui lavar sua bundinha ela reclamou que estava doendo, eu perguntei o que aconteceu e ela disse que não foi nada, só tava doendo.
Quando terminamos o banho fomos pro quarto e lá iria ver melhor o que houve, eu peguei uma pomadinha pra assaduras e fui olhar a bundinha dela, passei a pomada e disse que iria melhorar, tudo bem.
Alguns dias depois, ela pediu pra eu colocar novamente a pomadinha porque estava com o bumbum doendo, eu olhei perguntei o que foi que aconteceu dessa vez e ela disse que não foi nada, eu insisti em uma conversa com ela, sem tentar intimidar nem assustar, só pra ela me falar o que houve porque aquilo não foi assadura.
Ela começou a contar uma história que a tia do reforço colocou ela de castigo porque ela derrubou o estojo, falou que a tia só coloca ela de castigo, falou que os outros coleguinhas aprontam e ela não coloca elas de castigo só faz brigar. Eu perguntei como era esse castigo, e ela falou que ela ficava no quarto da casa da tia vendo tv. Então perguntei se da outra vez que ela ficou dodói do bumbum a tia também tinha colocado ela de castigo, e ela falou que sim.
Perguntei se ela ficava sozinha no quarto do castigo e ela disse que o marido da tia também fica lá.
Então perguntei se ele era mau com ela, ela falou que não.
Então entendi a situação.
Na minha infancia eu já havia passado por situações de iniciação com o meu padrasto que infelizmente faleu. Eu creio desenvolvi de forma positiva essa parte da minha infância, adoro ler contar aqui no site e em outros, e acompanhar isso por outro ângulo, é incrível e me faz lembrar do meu passado que me deixa tantas saudades.
Eu esperava que meu esposo fosse iniciar Laís, mas até agora ele não tomou iniciativa nenhuma. Mesmo eu dando angumas brechas, induzindo indiretamente, não sei se ele realmente não entende ou finge não entender achando que eu estou testando ele.
Depois de saber o que Laís estava vivendo, fui decobrindo aos poucos um pouco mais sobre o casal, entendi que a professora inventava os motivos mais fúteis pra colocar minha filha de castigo e sempre nos dias em que o marido dela estava de folga do trabalho.

(Conto incompleto)

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