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A Surpresa

1182 palavras | 6 |3.42

O que vou narrar aqui realmente aconteceu e pra mim foi surpreendente, visto que nunca poderia supor sentir algo semelhante.

Costumo pagar todas as minhas contas em caixas automáticos, pois são mais práticas do que enfrentar as intermináveis filas dos Bancos, mas uma dessas contas extraviou e quando recebi a segunda via, obviamente já estava vencida e o pagamento só poderia ser efetuado no centro da cidade. Assim sendo, como não havia outra maneira de solucionar o problema, lá fui eu enfrentar condução coletiva, que seria a maneira mais lógica de chegar até o local, afinal estacionar no centro é sempre muito difícil.

Um pouco antes de sair de casa, fiquei sabendo pelos telejornais que o Metrô estava em greve. Sendo o último dia para efetuar o pagamento, não tive como adiar e me dirigi até o ponto de ônibus. Após alguns minutos de espera subi no veículo que me deixaria mais próximo do endereço para o qual eu me destinava. Por causa da greve, ele estava muito cheio e quase não conseguia me movimentar dentro dele, mas como meu ponto de descida estava muito longe, não me incomodei muito em ficar próximo à porta. Aos poucos fui chegando até o meio do corredor e o ônibus cada vez ia ficando mais cheio.

Depois de uns 40 minutos de viagem, os passageiros mal podiam se mexer de tão apertado que estava e foi quando senti que um sujeito que estava às minhas costas começou a ficar de pau duro e roçar em minha bunda. Sou casado, tenho filhos e me senti indignado com a situação, mas nada poderia fazer porque realmente não dava nem pra se mexer de tão cheio que estava.

Com o trânsito muito ruim, o veículo andava um pouquinho e parava novamente, provocando balanço e o sujeito continuava a se esfregar em mim. Eu já sentia o seu pau completamente rijo passando de um lado ao outro de minha bunda e comecei a ficar de pau duro com aquela situação e não ousava olhar para trás de tanta vergonha que eu estava sentindo, porque além de tudo, sou bastante tímido. Meus pensamentos eram muito estranhos naquele momento, pois eu percebi estar gostando do que sentia.

Nem nos tempos de garoto eu havia tido qualquer contato com o mesmo sexo, nem ao menos tinha feito um troca-troca, como seria normal essa brincadeira entre garotos que estavam descobrindo o sexo. O que aconteceu e que ficou mais próximo disso, foram brincadeiras de masturbação em que cada um praticava a sua pra ver quem gozava primeiro.

A viagem continuava com toda a lentidão, quando pude perceber que apareceu uma folga no corredor bem ao nosso lado e o rapaz continuou onde estava, mas afastou-se um pouco de mim, foi engraçado, eu continuava tendo a sensação de que ele estava com o pau dele no meu rego, mesmo sabendo que isso não era real. Logo o vazio que se fizera foi ocupado por outra pessoa e ele voltou a encostar-se em mim.

Acredito que ele deva ter se sentido mais seguro porque eu não me mexia e não esboçava nenhuma reação proibitiva e que ele estava com tanto tesão naquele momento que se esfregava e até já me cutucava sem nenhum pudor, mesmo quando o ônibus estava parado. Eu quase não podia acreditar, mas cada vez eu gostava mais do que estava sentindo e já estava quase gozando sem sequer tocar meu pau. Foi quando ele me apertou, colocando o pau dele bem em meu rego e claramente senti que ele estava gozando, pois seu pau latejava e pude até sentir também o calor de seu esperma a jorrar em grandes e vigorosas golfadas.

Não me contive e acabei gozando também e gozei muito, sentindo minhas pernas fraquejarem e tendo que me segurar mais forte para não demonstrar o meu estado.

Mesmo depois de ter gozado ele não de desgrudou de minhas nádegas e aos poucos percebi que o molhado da calça dele estava passando para a minha o que me deixou aflito e procurei desviar do pau dele. Cada vez que eu ia para um lado, ele dava um jeitinho, voltava a me encoxar e eu ia para o outro.

Assim foi por mais uns quinze minutos e novamente comecei a sentir que o pau dele estava endurecendo outra vez e não sabia mais o que fazer para evitar que ele manchasse a minha roupa com a porra, que naquela altura já ensopava a dele. Resolvi então ficar de lado, pois quem sabe daquela forma eu pudesse inibi-lo um pouco. Para minha surpresa, ele começou a esfregar o pau dele, agora já completamente duro, em minha mão.

Senti-me ficar rubro, mas não resisti à vontade de virar a palma de minha mão para sentir o pau dele em toda a plenitude, momento em que ele aproveitou para pressioná-lo contra ela e pude sentir que ele realmente estava ensopado, pois chegou a molhar a minha mão. Instintivamente, envolvi com meus dedos aquela coisa dura e senti pela primeira vez um pau em minha mão e que não era o meu. Passando por cima de toda a timidez que sentia naquele momento, passei a esfregá-lo com bastante carinho, bem de leve. Por momentos esfregava e em outros apertava e acabei por masturbá-lo até que gozou novamente.

Já estava naquele ônibus por mais de uma hora e meia e ainda estava longe do meu ponto de descida. Era um turbilhão de pensamentos e novas sensações, me sentia bastante encabulado e não conseguia entender o que estava acontecendo, mas percebia que estava gostando daquilo tudo.

Logo em seguida de ter gozado novamente, ele encostou-se ao meu rego (pude sentir que estava com o pau à meia-bomba), aproximou sua boca de meu ouvido e bem baixinho falou obrigado, nunca senti tanto tesão e encaminhou-se rapidamente entre as pessoas, para o fundo do ônibus, descendo na primeira parada. Penso que ele já devia ter passado do ponto de descida há muito tempo.

Pude ver o seu rosto pela primeira vez quando, na calçada, ele parou diante do lugar em que eu me encontrava. Não esboçou nenhum gesto, apenas me olhou com um leve sorriso nos lábios e se foi.

O que aconteceu naquele dia, me fez ter a certeza que o tesão não tem gênero, que tanto faz que seja com uma mulher ou com um homem, podemos sentir prazer e deu-me a coragem de procurar alguém na net, já que sou muito tímido para paquerar, e satisfazer o meu desejo de ser passivo; descobrir se realmente foi uma coisa daquele momento ou se vou mesmo gostar de satisfazer completamente alguém do mesmo sexo.

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6 Comentários

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  • Responder Pachecao ID:1dk442grzzou

    Gostaria de estar neste ônibus com você eu com certeza tentaria comer o seu gostoso cuzinho e quem sabe deixaria voce me comer também..Continue em breve entrarei em contato….

    • Henrique ID:1ckpb73vdgs9

      Acredita q já se passaram 5 anos do ocorrido e eu ainda não experimentei? Sou tímido e não sei como começar um lance desse. Ainda por cima sou bem maduro, o q dificulta.

  • Responder John Deere,Matador de Veados ID:xlq794xh

    Já dei meu cu algumas vezes, inclusive quando criança, pois minha mãe era prostituta e os caras metiam nela e em mim. Eu gostava sim, e muito, de sentir um pauzão rasgando meu rabo, mas tomei raiva da viadagem porque um dos machos que comia eu e minha mãe passou o bichinho da goiaba pra gente. Minha mãe morreu desnutrida, ressecada, desdentada, descabelada e muito fodida. A AIDS acabou com seu corpo, e eu fiquei sozinho no mundo. Comecei a dar o cu nas estradas pra poder me sustentar. Por causa desse sofrimento todo comecei a ficar com raiva, mas confesso que meu maior sonho era encontrar um macho legal que me assumisse, e eu seria sua putinha fiel.

    • Daniel Coimbra ID:41ii04ipb0a

      Olha só, o VEADÃO JOHN DEERE assumindo que adora um pauzão enterrado no rabo. Isso bicha, não é porque a senhora tá com o bichinho da goiaba no sangue que vai ser triste. Levanta a cabeça, empina o rabo e vai à caça. Um dia a senhora encontra um macho que lhe assuma como sua putinha. Não perca as esperanças. E em meu nome e de toda comunidade GLBT lhe damos os pêsames pelo triste fim da puta da sua mãe.

    • Gostoso João ID:83100j6vqj

      Em vez desse digníssimo cavalheiro,auto intitulado JOHN DEERE,assumir que é um veado sujo,sem vergonha e bafo de rola que nem eu e o Daniel Coimbra,fica perseguindo a comunidade gay
      Pára com isso cara,deixa a gente em paz!
      Que importância tem pra você se a gente é bicha e gosta duma rola bem grossa?

  • Responder John Deere,Matador de Veados ID:p59t8vv64fv

    Realmente,o tesão não tem gênero,homens e mulheres se entregam de corpo e alma ás suas vontades sexuais,você está correto,veado.
    O que não tem limite é a veadagem,mais um veado enrustido que desabrocha,e,em sendo veado,é meu dever te dar um fim
    Lamento novo veadão,mas quando cruzar com você,tua veadagem acaba!