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Meu irmão, meu amor

2691 palavras | 10 |4.62
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Introdução ( Não existe presente, tudo não passa de passado e promessas futuras…)

Sou Tereza. Esta história é verídica e se passou a muito tempo. Tinha 10 anos na época. Resolvi contar pois, serve como um desabafo, já que todos esses anos guardei a 7 chaves e estava como um grito preso na garganta. Sempre me senti marginalizada, criminosa da pior espécie. Apesar de ter Internet já a algum tempo, só recentemente tive coragem de fazer buscas e entrar em sites como esse. Percebi então, que não era mentalmente doente. E, existem mais pessoas que se não praticaram na vida real, tem desejo, e não tem preconceito com quem pratica ou já praticou. Até a palavra é pesada para mim: Incesto. Difícil de pronunciar. Nasci e fui criada até num sítio em Piedade SP. Era uma época, onde tudo era difícil. Meus pais trabalhavam com plantação de verduras e desde que me conheço por gente ajudava naquele trabalho pesao. Minha família era composta por meu Pai, Mãe e irmão ( Jonas, 2 anos mais velho ). Não éramos uma família rural padrão, pois naquela época, era comum a família ter muitos filhos para servir como mão de obra. Mas, após o meu parto, uma complicação fez com que minha mãe não pudesse mais ter filhos. No fundo, vocês vão entender no decorrer do relato, acho que parte do meu suplício era resultado disso- ela me culpar. Acordávamos 5 horas para chegar a tempo de ter aulas na escola mais próxima. Fazíamos o mesmo percursso na volta, almoçávamos correndo e íamos para a roça ajudar nossos pais. Os vizinhos eram distantes, e meus pais religiosos ao extremo, só permitiam nosso contato com as pessoas da nossa igreja. A igreja também, era uma das mais severas, onde tudo era pecado. Sexo só para procriar.

1ª Parte ( Nada é acidental, nem o acidente….)

Aquele isolamento causou uma proximidade muito grande entre eu e Jonas. Mas, nada de cunho sexual. Era mais uma cumplicidade piedosa que surgiu das surras que tomávamos quase sempre sem razão direta. Se algo dava errado na colheita, ou o preço não estava bom, bastava um olhar para sermos punidos. E, era com um chicote de cavalo. Só tínhamos 1 ao outro pois meus pais eram cúmplices até nos castigos. Quando um estava atarefado passava a cruel tarefa para o outro. Sentíamos estorvando aquele espaço. Os únicos elogios que recebíamos deles, eram relativos a esporte. Talvez acostumados ao trabalho duro, éramos ótimos em atletismo. Especialmente esportes de resistência. Não tínhamos muito tempo para treinar devido à rotina pesada de trabalho. Saíamos quando nossos corpos não estavam tão cansados e a lua estava boa, a noite para treinar. Era nosso refúgio. Parecia que enquanto corria, todos os problemas, nossa pobreza, as surras ficavam para trás. E corríamos mais ainda.
Existia na estrada uma goiabeira numa curva, onde parávamos, sentávamos para descansar e trocar breves palavras. O silêncio era nossa companheira. Habituados ao regime monástico impetrado em casa, conseguíamos nos comunicar com pequenos gestos e pelo olhar. Um olhava os olhos do outro e, já sabia o que fazer. Parecíamos animais acuados na savana.
Foi numa dessas paradas para descanso que o assunto surgiu:
– Jonas
– Hum
– Eu via a Estelita ( menina da nossa escola) beijando o Mauro
-Hum
Estavamos costa a costa, o tronco da goiabeira separando nossos corpos.
……Silêncio
– Onde? ( Ele perguntou)
– Na taboa atrás da escola
Ele jogou o capim que estava na boca, virou o pescoço em minha direção e perguntou:
– Ê?
– Ê o que?
– O que mais você viu?
– Só isso…Não fiquei espiando…
-Ah, sem graça….
– Silêncio
Perguntei:
– Já beijou? ( Hesitou um pouco, e falou com a segurança de um experiente)
– Claro que já.
– Hahaha, mentira
– Bobona, claro que já e, muitas vezes.
– Quem?
– Silêncio…..
– Viu, ta mentindo
-Tô nada, a Marianinha ( uma vizinha, loirinha, musa de todos os meninos daquele lugar)
– Mentira
– Problema seu se não acredita
– Tá bom, da próxima vez que encontrar a Marianinha vou perguntar
– Tá louca, se você fizer isso, te mato de porrada!!!
-Hahaha, viu como é mentira?
– Silêncio.
-Vamos embora, você está muito chata . Levantou-se e começou a correr sem me esperar como de costume. Na pressa de acompanhar pois tinha medo de ficar sozinha, não reparei um tronco que tinha do lado da estrada e torci o pé. Acostumada a dor, só ouviu-se o barulho da queda. Não soltei um grito. Jonas percebeu e veio me socorrer.
-Viu sua burra desajeitada. ( Tentei levantar mas, não conseguia apoiar o pé. Comecei a mancar). Ele viu que era sério e passou o braço em volta da minha cintura e eu apoiei a mão em seu ombro. Assim fomos.
– Eles vão ficar bravos por estarmos demorando
– Mas eu estou machucada
– Só se eu for correndo, avisar e voltar com o cavalo.
– Não, não vai me deixar aqui sozinha. ( E assim, fomos. Sentia meu pé pesando e ele estava inchando visivelmente. ) Mas, pela primeira vez, senti algo diferente, causada pela proximidade de corpos. Pela primeira vez, reparava no meu irmão. Éramos bem parecidos, os 2 magros, baixos como as crianças daquela época, pernas finas mas musculosas. Corpo também definido pelo trabalho no campo, apesar da pouca idade. Tínhamos cabelos pretos e olhos castanhos escuros. Os dois possuíamos nariz ligeiramente arrebitado, lábios finos. Meus seios estavam começando a aparecer. Ainda não precisava de sutiã, mas o tecido de algumas roupas me incomodava pelo roçar nos meus mamilos. Reprimia aquilo, achando que era ruim, mal sabia, que já era tesão.
Aquele pensamento, fez sumir a dor, e desejar que aquele trajeto nunca terminasse. O calor do seu corpo, aquecendo o meu, o frio da noite chegando, meu corpo começou a tremer. Mas, não era de frio.
– Tá sentindo alguma coisa? ( Perguntou)
– Não, acho que é o frio.
– Se minha camiseta não estivesse tão molhada eu dava para você vestir também.
– Não precisa, passa já.
Paramos embaixo de um pé de Chapéu de Sol que invadia a estrada. Eu instintivamente, tremendo passei os braços em volta do seu pescoço e abracei. Ele correspondeu meu gesto me abraçando pela cintura. Jonas apesar de mais velho era sómente alguns cm mais alto que eu. Lembro bem que nossas faces se encostaram lentamente. Aquilo foi como uma fagulha incendiando um paiol cheio de preconceitos, pecados, proibições, de anos. Percebi que ele começoua tremer também. E, me apertou mais. Fiz o mesmo. Usávamos na época, shorts de algodão e quando corríamos camisetas velhas. Nossas camisetas encharcadas viraram uma e meu colo encostou-se ao dele. E, continuávamos apertando mais e mais como se quiséssemos sanar toda nossa carência afetiva de anos, numa braço. O abraço foi se desfazendo naturalmente e devagar…. Afastamos nossos corpos, havíamos parado de tremer. Sorrimos e fomos em direção à casa.
Parte 2 ( Nada será como antes, amanhã …( Milton Nascimento)
Depois desse episódio, nunca mais fomos os mesmos. Durante o resto da semana, por causa do meu pé, fui à escola de cavalo. Meu pai não gostou muito pois, usava na lavoura. Mas, como não era época de arar a terra deixou. Durante o trajeto, ele ia na frente conduzindo e eu atrás abraçada na cintura ou nos ombros. Estava adorando aquela proximidade e, percebia que ele também. Íamos mudos pela estrada, sem pressa de chegar em casa ou na escola.
O caminhar lento e cadenciado do cavalo fazia com que minha região sensível, ficasse atritando com as costas do cavalo. Procurava ajeitar uma posição confortável que pudesse obter o máximo de prazer. Nessas horas, abraçava meu irmão pelo pescoço, encostava minha testa na sua costa e entrava em outro mundo.
Foi numa dessas voltas para casa que aconteceu. Sol forte, os 2 molhados, camisetas colando, cheiro de suor nosso e do cavalo, estrada deserta, eu já estava a algum tempo naquela brincadeira…. Quando veio… Foi como uma faísca que percorreu toda minha vagina, e foi subindo através da espinha até meu pescoço. Apertei Jonas pela cintura, colei meu corpo no seu pescoço e gemi um ai!!!!!. Não conseguia controlar, e mais outro e outro. Ele parou o cavalo, olhou para trás e falou:
-Ê Zinha ( me chamava assim, de Terezinha). Tá louca….
– Eu não conseguia falar nada. Encaixei minhas pernas pressionando suas nádegas.
Ele parou o cavalo. O contato da minha bucetinha com suas nádegas fez eu ter outro orgasmo. E, não consegui controlar a respiração que prendia para disfarçar. Comecei a ofegar. Conduziu o cavalo até uma sombra originada por uma formação rochosa. E parou o cavalo. Afrouxei o abraço e afastei o corpo. Ele pediu para eu descer:
– Desce ( Fiz obediente) Desceu também. Prendeu o cavalo. Eu parada, olhado para baixo, sem saber o que fazer. Ele foi até as pedras, sentou e disse:
– Vem aqui, sai do sol. ( Fui….)
-Senta ( sentei….)
Ficamos dividindo aquele silêncio, só quebrado pelo barulho do vento na mata e pelo dos dos insetos. Eu ainda com a cabeça baixa. Até que soltei:
– Desculpa Jonas ( e, desabei. As lágrimas inundaram meus olhos. Logo comecei a chorar de soluçar….Ele calado, mastigando uma matinho, hábito que tinha.
– Pára de chorar Zinha, não foi nada
– Desculpa, foi sim, eu fiz pecado
Silêncio…
– Você faz sempre isso?
Silêncio
– Eu faço de vez em quando ( Surpresa, até parei de soluçar, mas ainda chorando )
– Faz no cavalo também?
– Não boba, de outro jeito
Silêncio
-Mas é pecado…
– Então todo mundo peca porque todos os garotos da escola fazerm. E, deve ter muita menina que faz também.
– Será?
– Pode acreditar
Silêncio
– Como você faz? ( Perguntei )
– Mostro se você mostrar suas “coisas”, aí fica mais fácil.
– Como assim?
– Depois explico. Vamos embora agora que estamos demorando.
Montamos e fomos. Ansiosa pela conversa, pensei que fossemos continuar no outro dia ao ir para escola. Mas, não foi o que aconteceu. Era à noite que tínhamos uma certa liberdade. Como estávamos autorizados a treinar e meus pais dormiam cedo, era o horário que tínhamos mais autonomia.
Após o jantar (19:00) meus pais ouviam um pouco de rádio a pilha e iam dormir. Quando muito, 20: 00 já estavam roncando. E, para não atrapalhar o sono, costumávamos depois de fazer a lição com luz de lampião, brincar no terreiro, iluminado pela lua e estrelas, quando não treinávamos. Notei que Jonas estava ansioso. Jantou rápido, pegou os livros, terminou a lição rápido e foi para o quintal. Era sempre eu que terminava antes.
Meus pais nos deram boa noite e foram dormir. Jonas apareceu na janela e me chamou com 1 gesto. Eu acenei com a cabeça, mas precisava terminar a lição. Impaciente, apareceu mais algumas vezes. Finalmente, terminei a lição. Arrumei os livros e fui para o terreiro. Não vi Jonas. Senti, uma mão segurando meu braço. Olhei era ele. Colocou o dedo nos lábios, pedindo silêncio. Fui seguindo ele que me puxava , na ponta dos pés. Passamos pela janela fechada dos meus pais e, ele foi me conduzindo para o fundo do quintal. Passamos o galinheiro, horta e chegamos ao pomar. Lá, ainda puxando meu braço me levou até o pé de amora. Era uma árvore grande, fechada quase desde o chão. Afastamos os galhos e entramos. Parecia uma caverna. Mas, em dias de Lua, a luz entrava pelas frestas das folhas e galhos. Criando uma penumbra onde podíamos ver parcialmente. A vantagem, era que quem estava fora, mesmo a pouca distãncia, não conseguia ver quem estava dentro.
– É aqui ( sussurrando)
-O quê? ( também sussurrando)
– Que eu venho fazer aquilo
Silêncio..
-Quer ver?
– Silêncio.
Naquele momento, o ambiente diferente e novo, o inusitado, fez com que minha vontade diminuísse um pouco.
-O que? ( tentei ganhar tempo)
– O que você fez no cavalo…
Silêncio
– Então abaixa o shorts
– Ah não…
– Então não mostro também
– Não quero ver mesmo
Silêncio.
– Ontem combinamos que eu mostrava como fazia e você me mostrava suas “ coisas”
Silêncio
– Mas, o pai e a mãe…
– Eles nunca acordam e estamos bem escondidos. Sempre venho aqui e nunca me viram. Você mesmo, já chegou a passar, pertinho me procurando e nunca me encontrou. Eu estava aqui dentro.
– Tá bom, o que eu faço?
– Desce o shorts e a calcinha. ( Sem jeito, terminei por fazendo um strip tease, pois fui abaixando o shorts e a calcinha bem devagar. Notei que ele também abaixou o dele. Sentou no chão a meus pés e se aproximou de mim. Notei que mexia no pinto.
– Abre as pernas ( Sussurrou). O sussurro passou a ser o nosso tom de voz quando estávamos dentro daquele nosso refúgio, mesmo quando não estávamos fazendo nada.
Afastei a perna direita.
-Mais, senão não dá para ver nada
-Afastei mais. )Como fazia ginástica, conseguia na época abrir minhaperna 180 graus facilmente. ) Afastei. Ele foi se arrastando e ficou quase com os olhos na minha bucetinha. Continuava fazendo movimentos de vai e vem no pênis. E, começou a ofegar. Logo, aumentou a velocidade dos movimentos e, emitiu um grito abafado. Até colocou a mão na boca para tentar abafar o som. Eu na época não entendi muita coisa, só olhava. Mas, aquela situação me excitava e muito. Sentia uma vontade, apesar de não ter pinto de tocar minhas partes. Mas, tinha medo de fazer. Até que ele tocou. Senti um dedo percorrendo toda abertura. Aquilo foi uma mistura de cócegas com tesão. Minhas pernas ficaram moles. Tive que sentar.
Sentei , encostei meus cotovelos no chão e abri novamente as pernas. Estava toda aberta para meu irmão. Ele voltou a me tocar. Como nunca tinha sido antes, não sei se estava fazendo certo ou errado. Mas, estava dando um incrível prazer. Ele com uma mão me tocava e com a outra voltou a se masturbar. Ali do chão pude ver como meu irmão era bonito. Para mim passava a ser a pessoa mais bonita do mundo. Às vezes tocava locais que gostava, às vezes não. Quando estava ficando bom interrompia….. Afinal, estávamos descobrindo o sexo juntos.
– Faz mais pra cima, falei
– Onde?
– Aqui coloquei a mão dele encima do meu botãozinho. (colocou mas, pressionou muito e me causou desconforto). Afastei e fiz um som de dor.
– Machucou?
_ Não (sussurrei.)
-É melhor você fazer em você e eu faço em mim. ( E assim fizemos…. Eu estava aprendendo a me masturbar. Como já estava excitada e Jonas havia me explorado bastante, sabia onde me tocar, em que velocidade e força. Assim, ficamos, um encarando o outro e cada um masturbando a si. Jonas teve vários orgamos…Eu, pela inexperiência, não cheguei a ter como naquele dia do cavalo mas, foi muito bom.

( Continua…)

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10 Comentários

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  • Responder jota ID:g3jki7499

    Legal gostei do conto,tamben fui amante da minha irmã.Na época ela tinha oito anos e eu tinha dez anos,nós eramos muinto pobres e dormiamos na mesma cama e aconteceu, foi muinto bom até os 18 anos dela, depois casou e nunca mais aconteceu,mas até hoje sinto saudades.

  • Responder manu ID:89csz4jp8j

    nossa gostei da sua experiência me faz lembrar do meu maninho…[email protected]

  • Responder cap Sanders ID:8kqtog1b0i

    Um dos melhores que já vi.

  • Responder Freire43 ID:yb13fu8l

    Quem quiser conversa é só chamar telegram freire43

  • Responder Ana ID:830x8otbm3

    Adorei seu conto zinha. Me chama vamos bater um papo e tricar experiências. Passo whats e skype lá.
    [email protected]

  • Responder trigo ID:5pbamcebv9j

    sensacional,continua logo por favor,adoro incesto

  • Responder Carlos ID:g3jpuen44

    Continue, está muito bom.

  • Responder Espírito do Sexo ID:g3jwllv9a

    Isso é muito mais comum de se acontecer quanto se imagina. Deixe duas criança, um menino e uma menina, juntas, e elas farão essas descobertas que considero a melhor fase da infância (até sendo dois meninos eles sempre acabam fazendo um troca troca sem que ninguém os ensine). Quem nunca brincou assim, seja com irmão, irmã, primo, prima, amiguinho ou amiguinha não teve infância que é a melhor fase da vida.

  • Responder Eletrônico ID:1ekd7tqhj3gx

    Muito bom, a inocência do começo

  • Responder Artur ID:bemn4gxrhl

    Do caralho!!! Um dos melhores que já li…