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Perversa ou pervertida – o sono do rei

652 palavras | 2 |4.38
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Após o jantar, entre risinhos e sussurros, Renatinha e Pri subiram para dormir. Eu fiz menção de me recolher também, mas Ana Paula insistiu para que eu conversasse com ela. Meu coração disparou. Pensei que ela fosse falar sobre a rapidinha que eu havia acabado de dar na Pri, talvez até na bolinada que eu dera na minha caçula. Para meu alívio ela só queria continuar falando na traição do noivo.

Senti-me imediatamente mal comigo mesmo. Que espécie de monstro egoísta eu estava me tornando? O noivo da minha filha mais velha a trai, sabe lá Deus quantas vezes e, quando ela vem falar comigo eu só fico pensando em como comer a amiguinha da minha caçula? A culpa acabou me fazendo ficar com Ana Paula mais tempo do que eu havia planejado. Conversamos quase a noite toda, por vezes tentando analisar friamente a situação, por vezes com ela chorando copiosamente em meus braços.

Como ela estava demasiadamente carente, minha esposa havia viajado e a cama extra que havia no quarto das meninas fora ocupada por Priscila que, como de hábito, fora dormir em casa novamente, Ana Paula acabou dormindo comigo. Ela havia saído apressadamente do apartamento que dividia com seu noivo, portanto não trouxera sua camisola, sendo obrigada a dormir somente de calcinha e sutiã. Ainda na cama, de costas para mim, ela chorava. Eu a abracei sussurrando palavras de afeto em seu ouvido. Falei do nosso amor por ela, fiz com que ela percebesse que enfrentaríamos aquela crise como uma família. Ela acabou dormindo em meus braços.

A posição em que eu me encontrava era realmente incômoda. Havia anos que não dormia abraçado com ninguém. Casei com Jéssica por conta de uma gravidez inesperada e, apesar do grande afeto que eu nutria por ela, penso que nunca a amei como deveria. De qualquer modo não dormíamos abraçadinhos nem nada.

Eu estava tentando dormir quando, subitamente, veio-me à memória as cenas excitantes que eu havia presenciado na tarde de sexta-feira bem como a punheta que Pri tocara para mim no sofá e a rapidinha na cozinha e, sem que eu pudesse evitar, meu pau ficou duro. Acho que Ana Paula estava acostumada a ser encoxada pelo noivo ao dormir e, mesmo meio adormecida, ela começou a mexer os quadris, me provocando.

Lutei contra o tesão que crescia em mim, mas foi inútil. Eu tentava enganar a mim mesmo, argumentava com minha consciência, dizendo que aquela encoxadinha não era nada demais, que era até bom para que minha filha se sentisse menos carente, mas no fundo eu sabia a monstruosidade que estava fazendo. Eu estava esfregando meu pau duro na bundinha da minha filha mais velha.

Ao mesmo tempo em que sabia que devia dar um basta naquilo, eu fazia de conta que nada estava acontecendo.

Eu passei a dar bombadinhas na sua bundinha cada vez mais fortes, enquanto agarrava seu corpo. Em um momento maior de loucura, tirei meu pau para fora. Meu coração batia descompassadamente temendo que ela acordasse e, ao mesmo tempo, desejando seu corpo perfeito. Minhas mãos trêmulas tiraram sua calcinha do caminho. Meu pau estava tão duro que, da posição em que eu estava, tive dificuldades em colocá-lo na entrada da xana dela e quando eu finalmente consegui, Ana Paula mexeu-se bruscamente e, meio acordada, sussurrou:

— Pai… o que está fazendo?

Rápida e desajeitadamente, eu tratei de guardar meu caralho na cueca e responder:

— Nada, Ana… — gaguejei.

— Pega um cobertor. Tá frio.

Com um suspiro de alívio, eu peguei a porra do cobertor, afastei-me dela o máximo que a cama me permitia e fui dormir de pau duro. Sequer tive coragem de ajeitar a calcinha dela.

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2 Comentários

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  • Responder Anônimo ID:1v7ghvoh

    60P E 6

  • Responder Mich ID:xgmx52zm

    Q ódio, pq não comeu???