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Como Tudo Começou – Cheque Em Branco

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Por

COMO TUDO COMEÇOU!
Capítulo 31
Parte 10 de 13
Cheque em Branco

NOTA:
Aconselho a lerem desde o primeiro capítulo, para compreenderem tudo.
Todos os nomes dos personagens são fictícios e escolhidos pelos os integrantes, tirando o meu, que é real.
Todas as histórias divulgadas são com a confirmação e conhecimento dos integrantes. (OK, nem todos…)
As histórias/relatos desde o capítulo 15 foram adaptados à ideia do casal soad_xxx.
O que estão a achar da ficção?

ANTERIORMENTE…
“-(Paulo) Tu não és real.
-(Nuno) Não sou real?
-(Paulo) Não. Tu fazes parte do meu sonho.
-(Valter) Ele está a falar do quê?
-(Neuza) Ah primo, estás a sentir-te bem? Estás a ficar muito branco. Primo?
-(Nuno) Mas qual sonho?
-(Paulo) Como é que podes estar em dois lados ao mesmo tempo? Explica-me isso.
-(Valter) Ah pá, acho que ele vai desmaiar. Está a começar a cambalear. Ah Nuno, senta-te no chão.
-(Paulo) Vai chamar Nuno ao caralho, pá, eu sou o Paulo.
-(Valter) És o Paulo? Então quem é aquele que estava a foder a minha Neuza?
-(Nuno) Olá…
-(Neuza) Primo? Primo?
-(Nuno) Epa, dá-lhe chapadas na cara, ele está a apagar-se…. Bichona, acorda…Ô Bichona…”
CONTINUANDO…

DOMINGO MANHÃ.

-(Nuno) Ô bichona, acorda.
-(Paulo) TU?
-(Paula) Mor, estás a sentir-te melhor?
-(Nuno) Então, porra. Tás ma bater porquê?
-(Paulo) Tu, vai pô caralho.
-(Nuno) O que é que eu fiz?
-(Paula) Ô Srº Paulo, tás parvo?
-(Paulo) Parvo o caralho. A aproveitares-te da minha prima, caralho?
-(Nuno) Hã?
-(Paulo) Sim, tu. Aproveitador do caralho. Quantas vezes que disse-te que o cu era para mim, que na cona estavas à vontade, mas o cu era meu? Precisavas de um desenho para perceber?
-(Paula) A tua prima?
-(Nuno) Tu estás todo fodido. Mas, estás a falar de quê? Eu não comi a tua prima.
-(Paulo) No miradouro ainda à bocado, com o cabrão do namorado ou noivo dela. Estavas a foder ela à canzana e ias espetar o dedo no cu dela… fodasse, não te chega o da minha Maria?
-(Paula) Mor, mas vocês não saíram de casa, desde ontem à noite. Tu começaste a queixar de dores fortes…
-(Paulo) Epa, esquece a merda das dores de cabeça, que isso já passou-me à três relatos atrás.
-(Nuno) Mas, é verda…
-(Paulo) Tu nem abras a merda da boca, aproveitador do caralho. "Prima para cá, prima para lá, eu sou o Paulo e ele é o Nuno…".
Fodasse, com amigos assim, não preciso de inimigos.
-(Paula) Tás a falar do quê afinal?
-(Nuno) Eu não estou a perceber nada.
-(Paulo) Ái, o menino agora não está a perceber nada. Ainda à pouco até pronúncia tinha na merda da goela e agora não percebe nada.
-(Paula) Eu acho que ele não está melhor.
-(Nuno) Pronúncia? Mas este gajo ainda está com febre?
-(Paulo) A febre dou-te eu, palhaço abusador.
E ficas já avisado, podes tirar o cavalinho da chuva a pensar que vais comigo lá acima. Ficas mas é aqui com elas e nem vale a pena insistires e dizeres que tens a câmara. Desta vez sou eu que como a Maria, a Neuza e vamos lá ver se o Zé Corno e o cabrão do Valter não levam com ele também.
-(Sónia) Bom dia, meninos. Então, borracho,….
-(Paulo) Estou melhor, mas estou fodido com o teu marido. Já avisei que este gajo não vai comigo.
-(Sónia)…estás melhor? Como é que sabias…
-(Paulo) Vamos começar esta conversa, outra vez?
-(Sónia) Estás parvo ou quê? O que se passa com ele.
-(Paula) Nem nós estamos a perceber.
-(Nuno) Ele a mim, já me mandou um calduço.
-(Paulo) E comes mais, aproveitador do caralho. Tu queres tudo, é enfiar bananas na Maria, enfiar o dedo no cu da minha prima…
-(Sónia) NUNO?
-(Nuno) Querida, eu não sei do que ele está a falar. Sabes que eu estive lá em cima a dormir com o Amílcar.
-(Paulo) …e ainda por cima a dizer que se chamava Paulo. Vem lá com as tuas conversinhas da treta, que eu fodo-te. Até sentes saudades do piço de plástico que elas te encavaram.
-(Sónia) Ontem estavas mesmo mal, mas parece que hoje ainda estás pior. Agora só bebes água, não te deixo beber bebidas….

Toca o telélé.

-(Nuno) Atende, que é para ti.
-(Paulo) "Atende que é para ti", tão fofinho que ele está. Claro que é para mim, é o meu telemóvel. Só faltava agora era telefonarem para mim e dizerem que querem falar contigo, abusador do caralho.
-(Paula) Não estou a compreender nada.
-(Nuno) E eu muito menos.
-(Paulo) Tô Neuza. Olha, não gostei daquilo que fizeste ainda à pouco comigo, ficas já avisada.
Fodasse, eu gosto muito deste maricas para me chatear com ele a sério e isto daqui a pouco já passa, mas, caralho, tu também és culpada, pá.
Culpada do quê? Ainda tens a lata de perguntar? Então escondes esse… esse… CABRÃO, que não tem outro nome e começas a dizer que o rabinho, O RABINHO, que é meu por direito é para este caralho comer?
Do que é que eu estou a falar? Epa, não te faças de sonsa, eu vi bem o que fizeste, por isso, para a próxima, se quiseres é só eu e tu e o resto que se foda.
Já que ele gosta de leite na cona, passa aqui, que já à três relatos seguidos que não me venho, ainda arrebento de tão cheio que tenho os colhões.
Mas, vens tu, ele fica no carro ou na acelera, nem sei o que trouxeste agora, se calhar viés-te de barco.
Que se foda, ele não entra. Xau… estou em broa com o que tu me fizeste.

Desliguei o telélé.

-(Paulo) Tás a olhar para mim? Tu tens uma sorte do caralho, seres quem és. Mas foi a última vez, fodasse.
-(Paula) Deixa ver se ainda estás com febre?
-(Sónia) Que conversa foi esta?
-(Nuno) Sei lá. Sei tanto como tu.
-(Paulo) Não tenho febre já à 3 manhãs, pá. Vou para a janela, apanhar a maresia fresca do mar.
-(Paula) Então, tás maluco.
-(Sónia) Paula, que conversa é essa das bananas? O Nuno, tentou enfiar-te bananas?
-(Nuno) EU?
-(Sónia) Ô Srº Nuno, esta conversa está muito mal contada. O que é que vocês ontem à noite fizeram que eu não sei?
-(Paula) Sónia, ele deve estar a delirar, só pode. Eu já te contei o que se passou ontem. Tirando a Marta falar com os polícias na porta da esquadra e os tios dele, virem connosco para baixo, quando vos apanharam, não se passou mais nada.
-(Nuno) Ô querida, a sério, eu não fiz nada.
-(Sónia) Não sei não. À aqui qualquer coisa que cheira mal. Deixa-me ir lá falar com ele.
Ô borracho, que se passa contigo, não estás melhor?
-(Paulo) Ô Sónia, deixa-me estar aqui um pouco e não digas nada.
-(Sónia) Mas estás chateada comigo por causa daquilo ontem à noite?
-(Paulo) Fodasse, isso já foi à tanto tempo que já nem me lembrava disso. Tu és fodida, pá.
-(Sónia) Por vocês os dois…
-(Paulo) Deixa-te de merdas. Se calhar por causa daquela merda, que aconteceu-me alguma coisa e agora estou sempre a repetir a merda da manhã.
-(Sónia) A repetir a manhã?

A minha Maria e o Nuno, vieram cá para fora para a rua, enquanto eu estava a janela com a Sónia ao meu lado.

-(Nuno) Que conversa é essa?
-(Paulo) Queres ver, o vizinho brasuca, salta de casa e pergunta se eu estou melhor.
-(Paula) Qual vizinho brasuca?
-(Paulo) Já virou italiano outra vez?
-(Sónia) Italiano? Ô borracho, mas, tu não te encontras melhor?
-(Paula) Mor, não estás a dizer nada com nada.
-(Paulo) Fodasse, mas eu tenho que dizer sempre a mesma merda todas as manhãs?
-(Nuno) Será que ainda não viste que não estamos a perceber nada do que estás a dizer?
-(Paulo) Epa, não sonharam com nada disto? É que a Maria dos croissants, sonhou com uma das manhãs e lembrou-se de mim.
Panasca? Não sonhaste com nada disto? De estares a passar por mim e a tentar comer o cuzinho à "prima" Neuza?
-(Nuno) Quem me dera.
-(Sónia) Quem te dera? Ái de ti, que eu veja-te a pores as mãos em cima dela. Já te avisei, mais do que uma vez.
-(Nuno) Querida, eu não pus nada, prometo.
-(Paulo) Devias era ouvir a conversa dele das outras duas vezes… enfim.
Mas este palhaço hoje não sai de casa?
-(Paula) Mor, quem? O Amílcar? Está a dormir com a Marta lá em cima.
-(Paulo) Qual Amílcar, qual caralho. Esses dois eu já não os vejo à 3 manhãs, contando com esta.
-(Nuno) Não os vês? Mas ainda ontem, estivemos com eles na pastelaria em Alfeizeirão.
-(Paulo) Espera aí. Mas esse gajo da frente adormeceu?

Saí porta a fora e dirigi-me à porta do vizinho da frente.
Então este caralho, sai-me duas vezes seguidas e agora está acanhado?
Toco à campainha, continuamente.

-(Paulo) Ô brasuca, toca a acordar, caralho. Em duas manhãs seguidas, apareces e nesta decides dar a foda à gaja? Deixa isso para outra manhã, pá. Tás ma deixar mal visto.
-(Sónia) Acho que é melhor telefonar para o tio dele.
-(Nuno) Também acho que sim. Deve ter queimado os parafusos com a febre de ontem.
-(Paula) Mor, tu não estás bem.
-(Paulo) Ô italiano abrasileirado, salta daí para fora.
-(Nuno) Pára, pá.
-(Paulo) Tu deslarga-me, ô abusador de confianças.
-(Paula) Mor, pára. Não está aí ninguém.
-(Paulo) Não está? Já saíram? Fodasse, acordaram cedo desta vez.
-(Nuno) Tu estás mesmo todo fodido.
-(Sónia) Opa, a culpa é minha. Ele está assim por causa de eu ter posto aquilo nele ontem.
-(Nuno) Ainda estou para saber, porque raio trouxeste aquilo para aqui.
-(Paula) Mor, ouve-me bem. Ninguém saiu mais cedo, porque ninguém vive ou arrendou essa casa. Está vazia.
-(Paulo) O quê? Isso não pode ser, eles sempre cá estiveram, só mudaram foi o dialeto…
-(Sónia) Desculpa, borracho. Tás assim por minha causa…
-(Nuno) O dialeto?
-(Paulo) Sim, pá. Eram italianos e depois passaram a brasileiros. Porra, não me digam que não se lembram deles? Na varanda ontem à tarde, em que a Marta, pôs o Amílcar a mamar-me na gaita e depois deu ao à Sónia a beber num beijo bem excitante e eles na varanda deles a fazerem o mesmo e nessa altura falavam italiano.
-(Paula) Sim, ela fez isso…
-(Nuno) Dialeto italiano?
-(Paulo) E na janela, em que vocês as três estiveram na marmelada no sofá e na mesma janela, quando fui eu e a Sónia. Não se lembram? É que isso foi ontem à noite, não foi hoje de manhã.
-(Nuno) Mas, quem é que mudou de italiano para outro dialeto?
-(Paula) Sim, isso é tudo verdade.
-(Sónia) Ô borracho, desculpa, nunca devia ter-te feito aquilo…
-(Paulo) Então, se é verdade, como é que estás a dizer que estes caralhos, não estão aqui agora?
-(Paula) Mor, a febre deve ter-te afetado. Nós fizemos isso tudo, é verdade, mas, não ouve ninguém à nossa frente, na tarde, na noite ou desde que chegámos…
-(Paulo) Nada de italianos ou brasileiros?
-(Paula) Ninguém.
-(Nuno) Mas eram italianos ou brasileiros? Falavam as duas línguas?
-(Sónia) Ô Nuno, cala-te, não ajudes à festa, não vês que ele está mal da cabeça e é tudo culpa minha.
-(Nuno) Não, ele até pode ter um certo sentido no que está a dizer.
-(Paulo) Eu tenho certeza que não os imaginei. Eles estavam aqui. Eles falaram connosco.
-(Paula) Um certo sentido em que aspeto?
-(Nuno) Existe pessoas que quando estão febris…
-(Paulo) …desmaiadas ou mesmo em c***, em que criam mundos virtuais, para a cabeça não andar a marinar, não é era isso que ias dizer?
-(Nuno) …hã, sim. Mais ou menos.
-(Paulo) E que existe testemunhos de pessoas que quando dormem o espírito vai dar uma voltinha ao bilhar grande… agora, pergunta-me… como raio eu sabia isto?
-(Nuno) Hã…, pode ser que leias expressões faciais ou tiques…
-(Paulo) Pois, tu feio como o caralho, ia logo ler as tuas expressões faciais…
-(Paula) Mas, Nuno, era isso que ias dizer?
-(Sónia) Mas, ele lê os pensamentos? Esperem aí, vocês os dois estão juntos nisto, não é?
-(Nuno) Juntos, como? Não estou a perceber, querida.
-(Sónia) A pregar-nos uma partida, só pode. Ô Paula, eles estão a querer confundir-nos, para irem ter com a Neuza, só podem.
-(Paula) Meninos, se vocês estão a armar para cima de nós, acreditem, que quem sofre vão ser vocês os dois.
-(Nuno) Eu não tenho a culpa, eu não sei de nada.
-(Paulo) A armar? Olha, para veres que eu não estou a armar nada, porque, também já disse à Neuza que não íamos ter com ela, como fomos nas duas últimas vezes, desta vez, vou é com vocês e assim, perceber como raio é que o Nuno, estava com vocês e a comer a Neuza ao mesmo tempo.
-(Nuno) Eu estava com a tua prima e elas ao mesmo tempo? Epa, que garanhão que eu sou no teu sonho. Pelo menos isso é verdade.
-(Paulo) Pois, mas, o garanhão fica cá em casa, quero perceber como é que isso vai funcionar, se tu não fores connosco.
-(Nuno) Eu fico em casa agora?
-(Paulo) Ah pois, tu ficas e eu vou com elas à praça.
-(Paula) Mor, como é que sabias que íamos à praça?
-(Paulo) Porque já me tinham dito antes, à umas manhãs atrás. E vamos mas é embora, que eu estou cheio de fome.
-(Nuno) Eu também tenho fome…
-(Paulo) Come caralhos, tás farto de comer.
-(Sónia) Querido, nós trazemos qualquer coisa para ti e para os dorminhocos lá de cima, não te preocupes.
-(Nuno) Ô bichona, leva a câmara, que é para me gravares com elas… tótó.
-(Sónia) Calma, temos que nos vestir primeiro.

Continuando a olhar para a porta dos nossos vizinhos, à espera de que alguém saísse, passou-me um pensamento pela a cabeça.
Com esta intimidade toda com os nossos vizinhos italianos/brasucas, até podia ser que a marchássemos, mas, agora desapareceram.
De todas as manhãs que eu estou a repetir, esta tem sido a pior, é que ela era bem jeitosa a puta.

Andando pela a rua na direção da praia, fazendo tempo, vejo um paredão já a começar a encher de pessoal de calções, túnicas e chapéus de sol, mas a praia, estava praticamente vazia, do ponto de vista aonde eu me encontrava.
O dia estava diferente dos outros, nublado e as ondas do mar mais barulhentas do que o normal.
Via-se muito movimento na minha esquerda e direita, de lojas e restaurantes a abrirem e a porem as mesas cá fora, para os pequenos-almoços desta manhã e vendas de roupas de lã e souvenirs da Nazaré.
Rebanhos de camônes estrangeiros a saírem das camionetas de turismo, seguindo os guias, que os ia contando a história da linda terra da Nazaré, mas, que para mim, estava a ser uma dor de cabeça enorme.
Bem, pelo menos, a dor fugiu, mas, o zunido continua.

-(Sónia) Estamos prontas. Vamos pela a praia?
-(Paulo) Pelo o meio, é melhor. Já viste a confusão, que está a começar-se a formar aqui na parte da frente? Parecem formigas, daqui a pouco nem nos conseguimos mexer.
-(Paula) Mor, não consegui compreender uma coisa. Disseste que no teu sonho…
-(Paulo) Para mim não é um sonho, é a realidade.
-(Paula) …ok. Mas, para ver se eu compreendo, eu digo sonho. No teu sonho, o Nuno estava contigo e connosco. Como é que é isso é possível?
-(Paulo) Boa pergunta. Gostava de ter uma boa resposta para vos dar. A razão, porque ele ficou em casa agora. Quero ver aonde ele se enquadra nesta parte.
-(Sónia) Eu não estou a perceber nada. Podes explicar isso do princípio?
-(Paulo) Simples. Esta manhã, é a minha terceira vez que eu estou a viver.
-(Sónia) E são todas iguais?
-(Paulo) Parecidas…
-(Paula) Parecidas, em que aspeto?
-(Paulo) Por exemplo, na primeira manhã estava céu azulinho e nestas últimas tem estado nublado.
Os brasileiros, estavam vivos e agora, não existem.
O Nuno, tinha dito que usava o piço de plástico que tu me metes-te ontem por gosto…
-(Sónia) Ele disse isso?
-(Paulo) Sim, mas depois, na segunda manhã, disse que não podia ver isso, que até se arrepiava, só de pensar.
Na primeira vez, a Neuza, veio de lambreta e na segunda de carro.
A Maria vendia croissants e na segunda era o marido dela, o Zé.
Na primeira vez, não fizemos nada com a Neuza e na segunda, comecei eu e o Nuno ia comendo tudo, com o cabrão do namorado dela a ajudar.
-(Paula) O namorado dela estava lá?
-(Sónia) E ele não dizia nada?
-(Paulo) O cabrão do Valter, só apareceu na segunda vez e começou a chamar o Nuno por Paulo.
-(Sónia) O quê? Porque raio ele ia fazer isso?
-(Paulo) Hã… é complicado.
-(Paula) E como é que o Nuno estava connosco e contigo ao mesmo tempo?
-(Paulo) Sim, tu telefonas-te-me e depois eu falei com ele ao telélé e a ver ele a roer a Neuza à canzana, ao mesmo tempo que falava com ele.
-(Sónia) Eu acho que sei o que se passa.
-(Paula) Eu telefonei-te?
-(Paulo) Ah é? E é o quê?
-(Sónia) Estás a viver realidades alternativas.
-(Paulo) Estou a viver o quê?
-(Sónia) É como aquela série que dava na televisão, Sliders.
-(Paulo) O quê? Sliders?
-(Sónia) Sim, eu explico-te. Era um grupo, assim como nós…
-(Paulo) Swingers?
-(Sónia) … que, viajavam… swingers? Porra, mas tu também só pensas nisso?
-(Paulo) Noutras coisas, também…
-(Paula) Ô mor, deixa ela falar.
-(Sónia) Nem quero imaginar o que seja essas outras coisas, bem, como eu estava a dizer, era um grupo que viajavam de terra em terra, por realidade alternativas. Era o mesmo planeta, espaço-tempo, mas com umas certas diferenças.
Por exemplo, nesta terra somos uns malucos que nos adoramos uns aos outros e na outra terra, não temos nada.
-(Paulo) Fodasse, não gosto nada dessa terra, prefiro esta.
-(Sónia) Mas, estás a perceber, não estás?
-(Paulo) E como é que eles passavam de uma terra para a outra? Desmaiavam ou acordavam nela?
-(Paula) Mor, quando te acontece isso, tu desmaias ou adormeces?
-(Sónia) Não, tinham um aparelho, que abria um buraco…
-(Paulo) E aonde eu tenho o aparelho? Só se for no cu. Porra, pensei que tinhas a coisa mais bem explicada do que estares a falar-me de uma série.
Maria, na primeira vez que isto aconteceu-me, tive uma dor terrível de cabeça e depois, puff, estava no restaurante do Marco e da Heidi.
Depois, simplesmente, acordava aqui, sem mais nem menos a ver aquela cara feia do Nuno.
E nesta última vez, eu desmaiei, penso eu… não me lembro bem.
E diz-me uma coisa, miúda, eles ficaram presos na mesma manhã ou dia constantemente em terras diferentes?
-(Sónia) Não, o tempo continuava normalmente. Só havia diferenças entre as terras.
-(Paulo) Pois… então não é igual ao que está a acontecer-me a mim. Eu repito a mesma merda de manhã, mas com diferenças.
Ainda preferia que o dia continuasse. Ainda se fosse o mesmo dia repetitivo, sempre me safava melhor, mas o problema, é que as coisas estão a mudar e assim não dá para ter uma lógica.
-(Paula) E o que vai acontecer agora?
-(Paulo) Não faço a mínima ideia, tirando a chamada de vocês estarem a dizer que iam fazer o cheque em branco já vos prometido, com o meu tio, não sei o que se irá passar.
-(Sónia) É hoje o cheque em branco?
-(Paula) As duas com o John?
-(Paulo) Eh, que contentes que ficaram. Não precisam de por esses risos esgalhados.
-(Sónia) Não estávamos a pensar em fazer o cheque com ele, mas, não está mal pensado.
-(Paula) Sim. Mor, eu vou contar o que estávamos a pensar em planear.
-(Paulo) A planear?
-(Paula) Sim, para o nosso cheque em branco. Desde que eu realizei a minha fantasia com o meu ex…
-(Paulo) … e o outro monte de merda…
-(Paula) … e o filho dele… deixa-te de ser assim, isso já passou. Como eu estava a dizer, que a menina Sónia, começou com as perguntas, como era fazer sexo com uma pessoa de cor.
-(Paulo) Fodasse, ô Sónia? Não te chega o que tens?
-(Sónia) Olha, lata do caraças. E vocês os dois? Nós não vos chegávamos, também? Se vocês podem, porque nós não podemos experimentar também?
-(Paulo) Epa e tem que ser com o Jorge e o monte de merda?
-(Paula) Fogo, ô mor, cala-te. Não é nada disso. Iria ser com dois negros aqui da Nazaré. Dois estranhos.
-(Paulo) O CARALHO. Pretos e estranhos. Mas, agora isto é assim? Aonde está o branco no meio dessa merda toda?
-(Paula) O branco?
-(Sónia) Também não percebi.
-(Paulo) É um cheque em branco, não é um cheque em PRETO e ainda por cima sem cobertura.
Epa, isso não. Fodam, mas, pretos e estranhos, não.
-(Sónia) Ah, se forem brancos e estranhos, já podemos?
-(Paulo) Fodasse. Epa, não te aproveites daquilo que eu digo, como eu costumo fazer.
Fazemos assim, nós escolhemos os gajos, mas tem que ser à nossa frente e eles com duas ou três galochas e a posição é eles em cima de vocês deitadas com a barriga para cima.
Foda normal e tradicional. Não aceito mais nada.
-(Sónia) Só podes estar a gozar? Escolhem tudo, posições e não querem mais nada? Um cházinho e bolachinhas…
-(Paula) Srº Paulo, que eu me lembre, nós não tivemos direito a escolha com a Xana e o marido dela e nem com o Carlos. E com o Bryan e a Nicole, também não te disse nada.
-(Paulo) Isso é totalmente diferente. Somos homens e …
-(Sónia) São homens, mas, são nossos. Se nós dizemos que vamos fazer isto ou aquilo, vocês calam-se, como vocês nos fizeram a nós.
-(Paulo) Fodasse, resposta do caralho a tua, parece que andas muito tempo com a Marta.
Que eu me lembre, nunca fomos-vos ao cu com piços de plástico.
-(Sónia) Não te chores. Não foi com piços de plástico, mas, vão-nos com o real.
-(Paulo) … Epa … não é a mesma coisa …
-(Sónia) Não é a mesma coisa, porque nunca levaste com um a sério.
-(Paulo) Tive o Glorioso no cu, quase um dia inteiro e achas que é pouco?
-(Sónia) Se calhar, tens que experimentar o pretinho da Marta. Olha que a tua esposa e o meu marido, pareceram-me que gostaram muito dele.
-(Paula) Por acaso …
-(Paulo) Pô caralho, não venhas cá com merdas, que eu não papo disso. Sou muito macho …
-(Sónia) Muito macho, para levar com a cabecinha?
-(Paulo) Qual cabecinha? Fodasse, aquilo tem uma cabeçorra, parece uma corvina, caralho.
-(Paula) Mas, vocês não se calam agora, com essa conversa? Mor, o cheque em branco vai ser com o teu tio. Tu é que deste a ideia.
-(Paulo) Eu é que te dei a ideia?
-(Paula) Sim, falas-te que eu telefonei-te por causa disso. Eu gosto da ideia e a Sónia, parece que também.
Só é pena a Marta, não estar aqui connosco, que ela não se cala com ele.
-(Paulo) Mas eu não dei ideia nenhuma. Tu é que disseste-me ainda à pouco, que iam fazer isso.
Tu é que deste a ideia.
-(Sónia) Eu gosto da ideia de ser com ele. Eu e tu, amiga. Só nós os três, vai ser muito excitante.
-(Paulo) Nós os três? Eu também?
-(Paula) Não, mor, Às vezes, pareces que és burro ou fazes-te de burro. Eu, a Sónia e o João. Tu ficas a olhar.
-(Paulo) A olhar?
-(Sónia) Claro. Se fosse o Nuno que viesse connosco, era ele que ficava a olhar.
Mas, como disseste para ele ficar em casa, ficas tu.
-(Paula) À uma coisa que eu não compreendo … se o Nuno estava connosco e agora não está, como é que falas-te com ele ao telélé?
-(Paulo) “A olhar?” A olhar o caralho. Também quero.
-(Sónia) Bates ao cavaquinho, porque senão, vai com estranhos e negros. Até acho que é um bom cheque para vocês os dois.
-(Paula) E como é que falaste connosco, se isso ainda não aconteceu e tu estando aqui ao pé de nós, como é que te telefonamos a dizer isso?
-(Paulo) Maria, percebo tanto disso como tu, pergunta a ela. Ela é que é experiente na série. Eu dou-te os pretos e estranhos, ô Dª Sónia …
-(Sónia) Paula, não sei, só vi até à terceira temporada. Não sei o que se passou.
Olha, não é o jipe do teu tio que aí vem?
-(Paula) É. Parece que vem com a Fatinha ao lado.
-(Paulo) Ô MARICAS SPORTINGUISTA.

Parou tudo.
Mal eu tinha dito aquilo, as pessoas, os carros e até acho que as ondas do mar, pararam, como hipnotizadas a olharem para mim, com o braço no ar, como se de um táxi estivesse a chamar.

-(Paulo) Porque é que parou tudo?
-(Paula) Estás a falar do quê, mor?
-(Paulo) Está tudo parado a olhar para mim, não vês?
-(Sónia) Da maneira, que berraste, até me admirava que não ficassem a olhar para ti.
-(Paulo) Não precisam de parar, o maricas sportinguista é aquele no jipe, não são vocês.
Porra, nunca pensei que houvesse tantos sportinguistas maricas, sei que existe alguns, mas tantos aqui na Nazaré, fónix.

Os meus tios, encostaram à berma do passeio, ao pé do banco CA.
Eu e a Sónia, ficámos na janela do pendura a falar com a minha tia e a Maria, lado do condutor.

-(Fatinha) Ah Paulo, estás melhor?
-(João) Paleco, pá. Ainda não morres-te?
-(Paulo) Estou melhor, obrigado por tudo ontem o que me fizeram. Elas já me contaram.
-(Sónia) Bom dia.
-(Paula) Bom dia, meninos. Aonde vão?
-(Fatinha) A tia estava preocupada contigo. Estavas muito febril. Olha lá, mas, tu és parvo?
-(Paulo) Eu? Então porquê?
-(Fatinha) Porquê? Então eu tive que tirar-te uma merda de plástico do peru. Que merda é aquela? Foi por causa daquilo que ficaste doente, só pode.
-(Sónia) Aquilo é meu, Fatinha.
-(Paula) Aonde vão?
-(João) Vou por ela no restaurante do Marco e vocês?
-(Paula) Vamos à praça. Ela nunca foi lá e vou mostrar uma praça à moda antiga. Queres vir connosco?
-(Fatinha) Ah Sónia e tens aquilo para quê?
-(Sónia) É uma história comprida.
-(Paulo) Ô tia, mas, se não fosse aquilo, hoje, o que nós temos, não havia. Ainda bem que aquilo existe.
-(Fatinha) Mas, já viste como ele ficou à conta disso?
-(João) Pode ser. Eu já telefono ao Paulo a saberem aonde estão.
-(Paula) Não, fica com o meu número. É 96 XXXXXXX. Vamos ter uma surpresa para ti, que vais adorar.
-(João) Já estou curioso. E os outros?
-(Paulo) Tia, isso já passou e eu estou melhor.
-(Sónia) Sim, eu estou muito arrependida do que fiz ontem. Não sabia que a brincadeira ia acabar tão mal para o meu borracho.
-(Fatinha) Ah Paulo, estás melhor, não estás? E a tia não tem direito a um beijinho?
-(Paula) A Marta e o Amílcar ficaram a dormir e o Nuno, ficou de castigo em casa.
-(João) Mas esse gajo já se portou mal outra vez?
-(Paula) Pela a conversa do Paulo, parece que abusou da… da… bem, e ele disse que desta vez, quem vinha era ele connosco, pois ele já o estava a ver a dobrar.
-(João) A dobrar?
-(Paulo) Ô tia, para ti é tudo.

A minha tia, agarrando-me na cara, com as suas duas mãos pequeninas e brancas como a neve, beija-me na boca, sem preconceitos e vergonhas.
Um beijo intenso e forte.
Um beijo de lábios, nada de língua, mas um beijo demorado.
O meu tio e a minha esposa, estavam tão entretidos a conversar, que não deram por nada, mas, a minha linda amante, que estava ao meu lado …

-(Sónia) Então, então. Já não chega? Fatinha, as pessoas conhecem-te. Tem calma, está bem. És uma mulher casada e o teu marido, está aí ao teu lado. Já vi a quem a filha sai.
-(Fatinha) Estás com ciúmes de eu estar a beijar o meu sobrinho?
-(Sónia) Não é ciúmes … o que as pessoas vão dizer se virem isto?
-(Fatinha) Que beijei o meu sobrinho, qual é o problema? Não à quem faça isso? A Heidi, adora beijar as pessoas na boca.
-(Sónia) Porra, tinhas que falar nessa gaja. Por acaso gostavas que eu fosse beijar o teu marido agora na boca?
-(Fatinha) E porque razão farias isso? Por acaso és da família?
-(Paulo) Ô tia, ela para mim é mais que família….

A dizer isso e a Sónia a dar a volta ao jipe, empurrando a Maria para o lado, abre a porta e começa a beijar o meu tio na boca.
Não era um beijo normal.
Um beijo de língua, com o meu tio a responder prontamente.
Uma das mãos a agarrar-lhe o nabo por cima das calças de fato de treino e outra a agarrar-lhe o pouco cabelo da cabeça.
Ao mesmo tempo que ela o beijava, de olhos abertos, olhando para mim e para a minha tia, esperando a reação.

-(Paula) Fogo, Sónia. Tem calma. O cheque em branco começa agora, aqui no meio da avenida?
-(Fatinha) Ah linguiça. Mas, pensas que estás em casa? Lá por estares a comer o meu sobrinho e a Paula não te dizer nada, não quer dizer que te faças ao meu homem.
Deves querer morrer nova.
-(Paulo) Ô tia, tu é que começaste. Eu, também sou um dos homens dela. Já te esqueces-te que nós trocamos?
-(Fatinha) Ah Paulo, mas, este carapau de corrida pensa que isto é assim? Nem pergunta? Quem manda no João, sou eu.
-(Sónia) Gostaste do mesmo remédio? Amor, já podemos ir à praça.
-(Paula) Sim, amiga.
-(Paulo) Esperem aí um pouco …
-(Fatinha) E tu, João. Não dizes nada?
-(João) Dizer o quê? O que querias que eu fizesse? Eu tentei resistir, mas ela tem muita força.
-(Fatinha) Resistir? E esse peru que está com a cabeça de fora? É essa a tua resistência? Mas, tu gostas de pele e ossos?
-(Paulo) Bem, eu vou ter com elas. Nós falamos depois.
-(João) Ah puto, o tio, já vai ter convosco.
-(Fatinha) Ter com eles, para quê? Se pensas …

Atravesso a estrada sem olhar para o lado, parecendo as crianças quando são novas, que ainda não sabem olhar para a esquerda e a direita, quando vejo um autocarro da carris, quase em cima de mim a travar bruscamente e a apitar.

-(Paulo) Então, caralho? Tem calma, o sinal estava verde para eu passar. Nem sei o que o andas aqui a fazer, isto não é Lisboa.
-(Paula) Mor, estás bem?
-(Paulo) O caralho do autocarro, que nem sei o que está aqui a fazer, quase me atropelava. Fodasse, venho eu longe cumô caralho para ser atropelado por uma merda que nem aqui deveria estar.
-(João) Ah paleco, abre os olhos, pá. Andas a dormir.
-(Sónia) Autocarro? É um descapotável vermelho, qual autocarro?
-(Paulo) Qual descapotável vermelho? É um auto … aonde foi ele?
-(Paula) Desculpe. Peço desculpa. Ele está meio doente ainda.
-(Paulo) Mas, aonde foi o caralho do autocarro?
-(Sónia) Tens que ter mais atenção a atravessar a estrada. Então, passas assim, sem mais nem menos? Levas um selinho da tua tia e ficas logo marado e nem vês os carros na estrada?
-(Paulo) Epa, mesmo assim, os sinais estavam verdes para mim. O velho deve ser estranja, deve pensar que vermelho para ele é verde-tinto ou parecido.
-(Paula) Mor, tens que ter mais cuidado. E quais sinais que estás a falar? Não à sinais luminosos aqui na avenida.
-(Paulo) Fodasse, aqueles ali … ô caralho, quem roubou a merda dos sinais? Estavam ali ainda à pouco? Porra, não se pode confiar em ninguém aqui e nem em lado nenhum. Até os sinais, roubam.
-(Sónia) Borracho, não havia sinais. Isso deve ser fominha.
Desde os frangos de ontem que não comes nada.
-(Paulo) Tou fodido com isto, queres ver que as coisas agora mudam, sem a manhã recomeçar?

Começámos a subir a avenida, parte da esquerda, em direção da praça.
Elas a conversarem uma com a outra, comigo no meio.
A Sónia, no lado esquerdo, com o braço dado ao meu e a minha Maria, lado direito, agarrando a minha mão.
Eu ia me virando para trás, procurando pelos os sinais luminosos que ainda à pouco ali estavam e tinham desaparecido.

-(João) Paleco, pá. Acorda.
-(Paulo) Hum? Aonde estamos?
-(João) Tu estás todo fodido, puto. Não estás melhor?
-(Paulo) Como é que eu vim aqui parar e quando é chegaste?
-(João) Como é que vieste aqui parar e quando é que eu cheguei? Já estou aqui contigo à coisa de meia hora e perguntas isso?
-(Paulo) Meia hora?
-(João) Ah Paulo, de certeza que estás melhor?
-(Paulo) Porra, aconteceu de novo.
-(João) O que aconteceu de novo?
-(Paulo) Aonde é que elas estão?
-(João) Estão ali, a comprar bolos secos. O que se passa contigo?
-(Paulo) Epa, isto já aconteceu, ontem à noite. Eu estava muito bem em casa e depois estava no restaurante do Marco e …
-(João) Mas, ontem não foste ao restaurante. Ficaste com febre.
O tio até quis levar-te ao hospital …
-(Paulo) Epa, fodasse, eu sei isso. Mas, para mim foi diferente.
-(João) Diferente, como?
-(Paulo) Alguma vez viste a série Sliders?
-(João) O quê?
-(Paulo) Olha, esquece.
-(João) Olha lá uma coisa. Tens que explicar ao tio, como é que conseguis-te?
-(Paulo) Consegui o quê?
-(João) Tu sabes.
-(Paulo) Comer a N …
-(João) As fotos que tu mandaste-me ainda à pouco da Maria, com as bananas enfiadas.
Como é que conseguis-te fazer isso com ela hoje e já aqui estás?
-(Paulo) Não … Consegues vê-las? Porra, és o primeiro a conseguir ver as fotos. Eu tirei-as com o Nuno, quando fomos ter com a Neuza, ainda à pouco, na primeira manhã.
-(João) Mas tu mandaste elas para mais alguém? Epa, não mostres isso à tua tia, ela dá cabo de mim.
Não viste a cena que ela fez com a Sónia? Agora não se cala, por causa dela. Se ela descobre que eu como a Maria, eu tou fodido.
-(Paulo) Não é isso. As fotos, ainda à pouco, ninguém as conseguia ver. Mostrei ao Nuno e à Neuza e ao Zé Corno e eles não viam essas, viam as de ontem de mim com a Neuza … hã … a comer o gelado.
Espera um pouco. Desde quando é que comes a Maria? Que eu saiba, ela só te faz broches …
-(João) Mostraste as fotos da Maria ao Zé Corno? Tás parvo?
-(Paulo) Não disfarces com o Zé, que é um gajo bacano. Explica lá bem isso, desde quando é que a comes? Pois, não foi isso que ela me disse.
-(João) Ah Paulo, o tio parte-lhe a bilha. Ela adora comer naquele cuzinho. Na cona não, é só no cu. Ela diz que na cona é traição, mas no cu não é.
Parece que sonhou com isso. E que rico cu que ela tem …
-(Paulo) Ela sonhou com isso?
-(João) … claro que não se compara ao cuzinho da Heidi. Epa, ela hoje estava toda sorridente e até perguntou por vocês.
Temos que combinar uma noitada, nós todos.
-(Paula) Meninos, então. Já compramos os bolos, para levar. Já beberam os cafés?
-(João) Bebemos no porto de abrigo. Tenho que ir ver o barco. Vamos ao Ti Jaquim.
-(Paulo) Cafés, mas eu ainda nem comi nada?
-(Sónia) Porra, tu pareces o meu marido, sempre pronto a comer. Então comes-te uma sandes mista e um pastel de bacalhau.
-(Paulo) Comi?
-(Paula) Ah John, aonde tens o jipe estacionado?
-(João) Está ali fora, do outro lado da praça.
-(Paula) Então, vamos embora, que se faz tarde.

Saindo pela a traseira da praça, entrámos no Jipe, que estava estacionado, mesmo à porta.

-(Paula) Mor, contigo está tudo bem, não está?
-(Paulo) Comigo está tudo bem o quê?
-(Sónia) Ô querido, aquilo que estivemos a falar os quatro ainda à pouco.
-(Paulo) Não me lembro de conversa nenhuma ainda à pouco entre os quatro.
-(João) Estavas com o pão na boca, quando elas disseram que queriam um cheque qualquer comigo.
-(Paulo) Sobre o cheque em branco?
-(João) Isso mesmo. Isso quer dizer o quê?
-(Sónia) Joãozinho, já vais ver. É a continuação do beijo que eu te dei.
-(Paula) Mor, se vires que não estás melhor, nós deixamos para outra altura.
-(Paulo) Não, não. Eu tenho que respeitar aquilo que nos comprometemos, pois vocês, também já sofreram muito com as nossas tretas. Se foi isso que combinámos, por mim, estão à vontade.
Agora, eu falo por mim, não falo pelo o Nuno. Não era melhor perguntarem alguma coisa a ele?
-(Paula) Tens razão. Deixa telefonar para ele.
Estou, Nuno. Que barulhos são esses? A sério? A Marta, é tramada.
-(João) Bem que ela podia ter vindo. Ela, não faz parte desse cheque?
-(Sónia) Nem te vais aguentar com nós as duas, imagina que ela vinha.
-(Paula) Mas, aonde estão? Na varanda do sótão? Espertos, mas com cuidado.
Olha, quando vínhamos à praça, o tio João encontrou-nos. Nuno, é agora.
-(João) Não me aguentava? Pensas que eu sou fraquinho?
-(Sónia) Não penso, tenho a certeza. Tens que nos provar o contrário.
-(Paula) É agora o quê? O cheque em branco, Nu …
-(Paulo) Fodasse, passa aí o telélé, que isto parece um déja vù de quando ele estava a comer a Neuza à canzana, ainda à pouco.
-(Sónia) Ainda não percebi bem essa história. O Nuno com a tua prima, isso está muito mal contado.
-(João) Ah ô, que conversa é essa? O Nuno com a Neuza? Com a minha filha Neuza?
-(Paulo) Tô, paneleirão. Elas querem gastar o cheque em branco com o meu tio. Epa, por mim, que se foda. Mais vale com ele do que com os pretos desconhecidos que elas me falaram, fodasse.
Estás a ouvir? Vou por isto em voz alta, não percebo o que dizes.
-(Nuno) Que conversa é essa dos pretos desconhecidos?
-(Paulo) Pois, também não gostei dessa dos pretos, mas enfim … Que caralho de barulho é esse aí? Parece alguém a gemer? Estás a foder a Marta?
-(Nuno) Ainda bem que disseste para eu ficar aqui. Já piquei a Marta e agora estou a foder a vizinha da frente e a Marta a levar com o vizinho.
-(Paulo) Ah, afinal eles existiam. Eu não vos disse? Estão a ouvir o que ele acabou de dizer?
-(Sónia) Ô Srº Nuno, que conversa é essa de estar a foder a vizinha?.
-(Paulo) E o Amílcar?
-(Amílcar) Ô Paulo, pá. Devias estar aqui e ver isto. Está a ser um espetáculo de manhã. Tem uma cona deliciosa. Depois, vês isto, que eu estou a gravar.
-(Paulo) Porra, caralho. Se eu soubesse, deixava o Nuno vir outra vez e ficava aí com vocês.
A brasileira é boa?
-(Amílcar) Brasileira, qual brasileira? Estás a falar do quê? Vou passar ao Nuno, ele está acenar.
-(Nuno) Estou, sou eu. Querida, por mim estás à vontade com o cheque em branco. Diverte-te. Amo-te muito.
-(Sónia) Nós temos que falar sobre isso, ô Srº Nuno, estás a ouvir-me?
Ái, eu vou o matar, desligou-me a chamada na cara.
-(Paulo) Fodasse, parecem a Neuza e o Valter.
-(João) Ah Paulo, já conheces o Valter? E que conversa é essa de o Nuno vir outra vez com a gente?
-(Paulo) Hã…ok, vamos por partes, ver se eu consigo explicar isto de uma maneira que compreendas.
Então é assim. O Valter eu conheci ele na primeira vez, mas só por voz, quando estive a foder a Neuza e ela a fazer videochamada para ele.
Era “amo-te para aqui” e “amo-te para ali”, até enjoava, mas, pessoalmente, foi quando o Nuno estava a comer ela à canzana e o Valter que estava escondido atrás do pinheiro, veio ajudar ela.
Só que ele estava aqui convosco quando isso tudo aconteceu, mas, isso foi na segunda manhã e não na primeira.
Na primeira, nós só conhecemos a Maria e foi quando tiramos as fotos dela com as bananas. Na segunda manhã de hoje é que conhecemos o Valter. Esse gajo é um cabrão de primeira.
-(João) … Primeira manhã e segunda manhã? Que conversa é essa?
-(Paulo) Esquece, não vale a pena. Olha, pergunta à Sónia, que ela viu a série do Sliders, pode ser que ela te consiga explicar.
O Nuno e a Neuza, ainda à pouco, disseram que eu estava a sonhar, como a Maria, que sonhou com as bananas.
-(Paula) João, ele deve ter ficado afetado da febre. Tem estado toda a manhã a dizer que anda a repetir o dia.
-(Paulo) Não é o dia, é só a manhã.
-(João) Se isso é verdade, o que vai acontecer agora?
-(Paulo) Sei lá, parece que o Nuno, é que estava com vocês, não era eu.
-(João) Hoje de manhã? Mas, não estavas com ele e com a Neuza?
-(Paulo) Estranho …
-(João) O que é que foi?
-(Paulo) Aquilo que eu acabei de dizer e não criaste um espalhafato. Eu acabei de dizer que fodi a tua filha e o Nuno, também. E tu, nas calmas.
-(João) E qual é o problema?
-(Paulo) Epa, se me dissessem, que tinham fodido a minha filha e ainda por cima família, eu ficava um pouco fodido, não achas?
-(Paula) Também não compreendo. Qual é o problema, mor? Se o teu tio, tivesse relações com a sobrinha, ficavas chateado?
-(Sónia) Também não vejo problema algum.
-(Paulo) Hã? Mas, vocês hoje estão muito liberais. Ainda à umas semanas, não pareciam estar tão à vontade, pelo o contrário.
-(João) Ah Paulo, se o tio come a mulher do meu cunhado e a tua tia come o irmão, qual é o problema de tu comeres a tua prima?
-(Sónia) Sim e eu também faço sexo com o meu primo Amílcar. Também somos primos.
-(Paulo) Calma, fodasse. Que eu saiba, só fizeste uma vez com o teu primo e foi lá em casa.
-(João) Ah paleco, esquece isso. Ela já é maior de idade, ela é que sabe quem é que quer foder. Se quer foder contigo, nem imaginas a surpresa que ela vai ter, quando descobrir.
-(Paulo) Descobrir o quê?
-(João) Cuidado é com a tua tia. Se ela descobre, não sei o que te acontece …
-(Jaquim) Ah João, bom dia.
-(Paulo) Mas, acontece-me o quê? Mas, a minha tia é ciumenta?
-(João) Bom dia, Jaquim. Olha, apresento-te a minha sobrinha, a Paula e a minha prima, Sónia.
-(Jaquim) Bom dia, meninas. Nunca vos vi cá, são de aonde? Da capital?
-(Paula) Somos perto, das redondezas.
-(Paulo) Que raio querias tu dizer com aquilo?
-(Jaquim) Ah Paulo. À tanto tempo. Dá cá um abraço.
-(Paulo) Ô Ti Jaquim, à que tempos que eu não o via.
-(Jaquim) Então, a tua mãe e o teu pai?
-(Paulo) Boa pergunta. Nunca mais os vi. Parece que desapareceram. É eles e a minha irmã.
-(Jaquim) Entrem, entrem. Querem cafés?
-(João) Não. Queremos uns verdinhos.
-(Jaquim) Quantos?
-(Paula) Que é isso?
-(João) Vocês vão adorar.

Uma bebida com gelo, verde e limão. Aquela merda fresquinha, é excelente.
A Dª Sónia adora aquela merda, pois a alcunha dela agora é "verdinha".
Tem Pisang Anbom e outras merdas que, nós nunca conseguimos descobrir como ele faz.

-(Jaquim) Vieram de férias? Qual delas é a tua esposa?
-(Paulo) São as duas.
-(Jaquim) As duas?
-(Paula) Srº Joaquim, eu é que sou a esposa dele. A Sónia é …
-(Paulo) A nossa amante.
-(Jaquim) Tás sempre no gozo. É amiga da tua mulher, não é?
-(Paula) Ô mor …
-(Paulo) Claro, acha … nossa amante … pfff. Era bom, era.
Não, o marido dela, ficou em casa com o outro casal amigo, um dia destes nós vimos cá todos.
-(Sónia) Temos que vir. O Nuno tem que provar este verdinho.
Srº Joaquim, esta sua bebida é muito boa, mas, sobe um pouco à cabeça.
-(Paula) Vamos lá embora, que daqui a pouco é hora do almoço.
-(Jaquim) Ah João, vais ver o barco? E clientes? Já algum tempo que não vejo-te a levar clientes à pesca desportiva.
-(João) O mar tem andado bravo, não convém arriscar. Jaquim, quanto se paga?
-(Jaquim) Esquece isso, depois falamos. Prazer em vos conhecer, meninas. Voltem cá antes de se irem embora.
-(Sónia) Ái pode contar com isso. Muito obrigada.
-(Paula) Obrigado.
-(Paulo) Ti Jaquim, obrigado. Prazer em vê-lo.
-(Jaquim) Se vocês soubessem, as dores de cabeça que este rapazinho me deu, quando era criança … até o avô dele o amarrou ao barco, de tão rebelde que ele era.
-(Sónia) A sério e que mais você sabe sobre ele …
-(Paulo) Opa, isso fica para uma outra história, vamos lá embora.

Saindo da tasca do Ti Jaquim, lá caminhamos para o barco do meu tio.
Ele tem um barco de pesca desportivo, já meio ranhoso.
Grande, mas, já gasto pelas as intempéries do mar.

-(João) A minha menina. Gostam?
-(Paulo) Aonde está o raio do barco? Isto, não é teu.
-(Sónia) Muito bonito. Podemos entrar?
-(João) Não é meu? Queres ver que é teu? Claro que podes.
-(Paula) Mor, tu sabes que o teu tio comprou este o ano passado.
-(Paulo) Porra, não me lembro disso. Epa, isto parece um iate. O que fizeste ao outro?
-(João) Foi para abate. Já estava cheio de remendos. E a minha menina, foi um achado, pelo o valor que foi.
-(Paulo) Epa, mas, isto deve ter sido um balúrdio.
-(João) Foi caro, mas, nada doutro mundo e é em segunda mão, está é bem estimado. Mas, o investimento, tem retorno num instantinho.
-(Sónia) Será que podemos dar uma voltinha?
-(João) Não, o mar está ruim. Não podemos sair.
-(Paula) Está aqui uma porta, ao pé do volante.
-(João) Volante, essa é boa. É leme ou timão. E essa porta, espera que eu abro.

Mal o meu tio abriu a porta, que espetáculo.
Uma casinha pequenina dentro de um barco. Tinha mesa, sofá e uma cama. Até uma máquina de café da delta, ele tinha lá dentro.

-(Paulo) Ora, um cafézinho, não está nada mau pensado. Haja alguma coisa que tenhas aqui de jeito. Epa, tem televisão e tudo.
-(João) Televisão e DVD. É para empatar os palecos do dinheiro até à zona da pesca.
-(Sónia) E a cama? É para os adormeceres?
-(João) Não. Alguns, não se aguentam com o balanço das ondas e quando venho para terra, vêm deitados na cama.
-(Paula) Que casa de banho pequenina. Mal cabe aqui uma pessoa.
-(João) Ah Paula, para cagar e vomitar, está mais que bom.
-(Paulo) Tens cápsulas ou és como o "come tudo"?
-(João) Estão na gaveta atrás, por debaixo das bolacinhas.
-(Sónia) Amor, anda cá experimentar a cama, é bem jeitosa.
-(Paulo) Já vou, primeiro vou beber o café.
-(Sónia) Estava a falar com a tua esposa. Que convencido que tu és.
-(Paulo) Eu sabia, estava a brincar contigo … alguém quer cafés?
-(Paula) Não, eu quero é leitinho do teu tio.

Caralho, até ia entornando o café em cima da GoPro, com a resposta dela.
A Sónia ria-se que nem uma desalmada em cima da cama.
A minha Maria, agarrada ao meu tio, com ele à frente e ela a o empurrar por trás na direção da cama.
Empurrando-o para cima da cama, a Sónia, começa a beijar ele na boca, como ainda à pouco.
Lambuzando-lhe os beiços com aquela linguinha e lábios grossos que eu tanto adoro.
O meu tio, não se estava a fazer de rogado e começou logo com a sua mão a apertar o rabo à minha linda amante.
A minha linda esposa, estava, literalmente falando, a arrancar as calças de fato de treino do meu tio, trazendo cuecas atrás e tudo.

-(Paula) Ah John, vê lá se tiras isto. Isto já não se usa.
-(Paulo) A Marta também queixou-se do mesmo.
-(Sónia) A Marta já andou aqui no nosso Joãozinho?
-(Paulo) A fazer comparação … bem, vou começar a despir-me também … não é melhor fechar a porta?
-(João) Não, não vale a pena, ninguém consegue ver cá para dentro.
-(Paula) Despires para quê?
-(Paulo) Para que é que achas? Não é para ir à pesca, não é.
-(Paula) Não. Este cheque é meu e da Sónia, tu só ficas a ver.
Bate ao cavaquinho, como a Sónia disse ainda à pouco, se assim o preferires ou vai dar uma voltinha …
-(Paulo) Só vejo? Fodasse, mas, agora é sempre a ver? Ainda à pouco vi, agora tenho que ver novamente? Tenho isto cheio, pá.
-(Sónia) Bates ao bicho e vens-te na retrete. Sempre lhe dás outro uso.

Putas. Já estou a ficar fodido com este cheque em branco.
A olhar para elas, com o olhar semicerrado e elas a rirem-se para mim.
Se eu soubesse, tinha ficado com Marta e o Amílcar ou voltado à prima Neuza.
Bem, fodido ou não, já que estou aqui, acabo por narrar aquilo que estou a ver …

CONTINUA …

Próximo capítulo:
COMO TUDO COMEÇOU – CHEQUE NAZARENO

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3 Comentários

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  • Responder Antônio ID:81rqa53m9b

    Ora, ora! Com vão todos e todas?

    Já estava sentindo falta dos vossos relatos.
    Ai ai Paulo, parece que cada relato que passa tu só se fode! Tô até com pena de ti, que já está há alguns relatos só se ferrando, espero que isso mude!

    Desculpa, mas, não consigo comentar mais, e não é por falta de comentários, e sim porque estais a consegui fuder-me a cabeça com teu relato/ficção, e as palavras estão há fugir-me, e tenho que dizer-te que estais a ficar bom nisso!

    • TGRIP ID:2y9dce2oid

      Bom dia, Antônio.

      Este capítulo foi posto na 4ª-feira, só que o moderador, só o deixou entrar na 5ª -feira.
      Vou publicar a continuação hoje (sexta-feira).

      Sobre o resto de “eu estar a sofrer”… achas que é essa a parte a real ou a ficção?
      Só falta mais dois para dar um início do que está a acontecer-me.
      Num outro site, perguntaram-me se eu repeti mesmo as manhãs na vida real…
      Com essa pergunta, eu, a minha filha e a minha “Maria”, rimo-nos um pouco.
      As manhãs a repetir é a parte da ficção, mas, existe muita coisa que não o é e só mais dois capítulos para começar a desvendar o que se passou a mim e que é real essa parte.
      O capítulo 14 começa a dar as respostas do capítulo 01 até ao 13.

      Fico contente, por ser eu que escrevo e ficciono com as ideias da minha filha, que, pela primeira vez que faço isto, as pessoas estão a gostar.
      Só consigo saber isso, por causa dos comentários e mensagens privadas.

      Eu não sei se vou contra as regras deste site, mas, como não tenho aqui PM’s, deixo aqui o link do site aonde estou vou continuar a publicar exclusivo as “nossas” aventuras, que ainda são muitas e desta maneira, com ficção, consigo prolongar isto muito mais do que é na realidade.
      spiritfanfics.com/perfil/tgrip

      Se te registrares e fazeres download da app, ficarás a saber sempre, cada vez que eu publicar uma parte nova.
      E sempre podemos falar em mensagem privada ou com os outras pessoas que venham dos outros sites e querem continuar a ler a “nossa” vida.

      Obrigado mais uma vez, pelas as palavras.
      Assim, sempre dá-me mais entusiasmo, depois do que aconteceu com a “Sónia e o Nuno”.

      Paulo

    • Antônio ID:81rqa53m9b

      Boa Tarde! Paulo!

      Neste relato estava mesmo à pensar que estes “dias repetidos” seriam parte da ficção vossa e da vossa filha, mas, como já tinha falado não estava conseguindo encontrar a ficção envolvida nos vossos relatos.
      Realmente dá pra rir da pergunta, mais se fores analisar bem, conta-te a ficção tão bem que parece que está realmente passando por “aquilo”.
      Estou ansioso pelo capitulo 14!

      Acho que não tenhas ido contra as regras do site, pois, pelo que sei só são proibidos comentários com números de telefones. Agradeço-te muito por teres mandado o link de onde está à postar vossos relatos, Já fiz o download e me registrei no app.
      Mais uma vez agradeço-te muito mesmo por tudo!