#

Uma amiga de Maceió

1536 palavras | 2 |2.00
Por

Uma amiga de Maceió
A frase bíblica “tudo me é permitido, mas nem tudo me convém” (Coríntios 612), encerra uma valiosa lição que tento, inutilmente, aplicar à minha vida. Particularizando esse ensinamento procuro evitar situações que ponham em risco a minha maturidade, embora não mais transpire o frescor da juventude, me sinto vulnerável diante da beleza feminina. Sou tímido por natureza, só reajo quando provocado.
Conheci em Maceió (AL), Humberto, a linda esposa Andressa e sua filha Raquel, no esplendor dos seus quinze anos. Casal jovem, ele na casa dos 40, ela uns 35 anos. Pareciam perfeitos um para o outro, ambos morenos, bonitos, mesmo nível cultural. A Raquel, embora adolescente já anunciava beleza impar. Cabelos negros, lisos como os da mãe, olhos verdes esmeralda penetrantes, pareciam ler meus pensamentos.
Apresentando-me, sou Gustavo e fui à Maceió acompanhando um cliente em uma audiência e lá resolvi permanecer o final de semana hospedado num hotel em Ponta Verde. Na orla da praia tem vários quiosques, lá conheci o meu amigo Humberto e sua família. Travamos uma animada conversa sobre sucessos e dissabores nas lides forenses, ele também advogado. Fato é que durante os dias que lá passei nos vimos todos os dias, tendo, inclusive almoçado em sua casa.
Em um desses encontros observei algo estranho naquela família. Deve ser coisa da minha cabeça, pensei. Meus amigos, antes afetuosos um com o outro, agora pareciam distantes e frios. Fixei os olhos em Andressa e vi seu olhar sombrio sobre os meus. Não podia em hipótese alguma intervir na vida dos meus amigos e com tristeza evitei-os no dia seguinte. Mais magoado fiquei por não sido procurado. Era um sábado e no dia seguinte embarcaria de volta para o Rio de Janeiro.
No final da tarde caminhava pela orla da praia enquanto pensava nos meus amigos alagoanos e senti falta do breve convívio. Leves toques de uma buzina me despertaram para alguém que só reconheci quando me aproximei: era Andressa que me convidava para entrar. No princípio achei estranho por ela estar só, mas diante da sua insistência, não tive como recusar.
– Entre, preciso falar com você – parecia tensa.
Já dentro do carro, perguntei por Humberto.
– Não é sobre ele que eu quero falar – respondeu agitadda.
– Precisamos sair daqui – e acelerou pela avenida no sentido norte.
– Para aonde estamos indo? Pensei perguntar, mas, estranhamente me deixei levar.
– Precisamos de um lugar onde possamos conversar – vi que ela estava visivelmente alterada e aquilo me intrigou e senti medo.
– Tudo bem, mas vamos com calma, podemos parar em algum lugar aqui perto – Procurei manter a calma, embora estivesse nervoso. Enquanto ela dirigia, pela primeira vez pude ver sua beleza, silenciosamente parabenizei meu amigo pela sua sorte.
O que ela poderia querer de mim? Pensamentos variados me atormentavam. Depois de dirigir por uns quinze minutos entramos em um motel. Esse não é um bom lugar para conversar, pensei. Já dentro do suíte sentou na borda da cama e Andressa desabou a chorar. Sem saber que atitude tomar, fiquei ao seu lado e, sem nada entender, a abracei para compartilhar sua dor.
– Estou apaixonada por você! – de um salto levantei.
– Como assim? E Humberto? Vocês formam um belo casal, tem a Raquel – argumentei.
Os olhos que vi faiscavam e ao mesmo tempo libertaram uma Andressa que eu não conhecia. Antes meiga, discreta e tímida, agora vibrante, ousada, lasciva que, determinada, não media palavras nem esforços para dizer o que queria.
Despiu-se da mulher e incorporou a Lilith, a despudorada e diabolicamente insubmissa. Sua voz era de comando, forte e segura. Seu olhar, de tanta luz, ganhava contornos demoníacos.
– Faz muito tempo que vivemos de aparência. Não temos mais vida íntima. Nós não…
– Mas, como? Vocês não…..- minha voz parecia um miado diante do rugida da fera.
– Você ainda não entendeu? Quero que coma a minha boceta, quero ser violentada, socada sem dó – as obscenidades proferidas soaram como um soco na minha cara.
É isso mesmo – continuou – não tenho um macho. Há muito tempo não sei o que é ter um homem dentro de mim. Humberto ameaça tirar minha filha de mim se eu tiver outro homem. Hoje eu disse a ele que preciso de um macho para saciar meu desejo, foder minha boceta e que iria te procurar. Pela primeira vez ele não me chamou de puta.
As palavras soavam confusas, desconexas e desnecessárias. Em segundos estávamos aos beijos e as roupas como peças estranhas voavam dos nossos corpos. Sedentos nos enfiamos nos braços de Afrodite. Prometi a mim mesmo que iria dar àquela mulher a foda da sua vida. Dei a pica para ela chupar e ela abocanhou. Bati a palma da mão na cara e gritei, louco de tesão: “ chupe esse caralho agora e bem gostoso, sua cadela vagabunda”. Aos meus xingamentos ela devolvia um sorriso zombador e sacana. A fêmea, a puta, a cadela no cio estavam ali.
Pude ver seus olhos revirando enquanto fazia um boquete magistral. Lambi sua boceta pequena de baixo para cima, depois me concentrei no clitóris massageando em círculo, até que seu corpo se contorceu e a respiração acelerou explodindo num gozo de gritos e jorros de palavras obscenas.
– Fode a minha boceta, me rasga – implorou.
Minha pica tem uns 16 cm de comprimento, mas é bastante grossa. Mas parecia pouco se importar com isso. Só quando estava na entrada da boceta ela percebeu a grossura da rola e disse: “não, não vai caber aí dentro, mas eu quero assim mesmo”. Disse-lhe que iria com calma, devagar. Levantei suas coxas, encostei o pau e disse que iria ficar pincelando até ela pedir a pica inteira, só até o momento em que ela relaxou, então, num golpe rápido e certeiro minha pica invadiu a pequena boceta da mulher do meu amigo. Não tive pena. Foi só um grito que abafei com a mão. “Está me rasgando” soluçava. Parei por uns segundos até a boceta acomodar a grossura da pica, só então comecei a bombear lentamente e vi uma mulher que se esforçava para me agradar. Gozamos juntos e joguei meu corpo sobre o dela.
-Sou sua, sempre serei sua – agora sua voz estava fraca, mas o sorriso era de felicidade.
Levantei-me e fui ao banheiro, quando voltei estava de bruços e pude apreciar seu belo traseiro. Subitamente senti uma louca vontade de enrabar e ela, percebendo o meu desejo, fez o sinal negativo com o indicador.
– Aqui não! – como que adivinhasse o meu desejo mais profano.
– Nunca fiz isso – apelou mais uma vez.
– Tudo bem, vamos para a banheira.
A banheira era gigantesca e a água estava morna e acolhedora. Seu corpo nu tinha contornos esculturais. Ali nos beijamos e acariciei sua boceta com a ponta da minha língua, enquanto que, com o dedo médio forçava a entrada do cuzinho rosado e virgem. No princípio procurava se desvencilhar do meu assédio. Até que rendida, aceitou o dedo em suas entranhas.
– Nunca fiz isso. Seu pau é muito grande e grosso – implorou
– Sempre pode ter uma primeira vez e não será a seco – exibi um óleo que havia pegado na banheira.
– Dizem que dói muito e sangra. Tenho medo – parecia curiosa ao mesmo tempo aterrorizada.
– Vou por só a cabeça e só quando você deixar – mentira deslavada “pensei”.
Primeiro foi um boquete sensacional, depois de quatro se posicionou para receber a pica no cuzinho virgem. Confesso que também achei desproporcional e pensei em desistir da ideia. Com receio de causar um estrago naquele traseiro, cravei o pau na boceta que se contraia timidamente. Andressa se contorcia e rebolando vinha buscar a pica todas as vezes que tirava para cravar no vai-e-vem da foda. Gozava fácil proferindo palavras obscenas: “fode essa boceta, me rasga, faz de mim sua puta”.
– Quero gozar no cuzinho – disparei.
– Então me arromba logo, meu garanhão filho da puta.
Com pau reluzente e duro como uma rocha invadi seu botão rosado e senti o romper das pregas a cada centímetro da invasão, até tocar os ovos nos grandes lábios da boceta. O urro foi de fera ferida de morte, mesmo abafado pelo travesseiro. Gritava, enquanto eu a segurava pelos quadris e até meu gozo final.
Andressa chorava e me evitava o olhar.
Após alguns minutos levantou-se e foi tomar banho. Eu seguida também fui e pude ver que a água que descia de suas pernas tinha cor de avermelhada.
Quero ir embora – disse num fio de voz. Voltou a ser tímida e submissa. Lilith, a diabólica, a deusa da volúpia se recolheu às trevas.
Deixou-me no mesmo lugar em que me pegou e nada me disse.
Pensei na frase bíblica; ”…..nem tudo me convém” Mas como resistir uma tentação dessas?
Menos de dois meses depois recebi uma ligação. Mas, se quiserem saber, eu conto depois.

Avalie esse conto:
PéssimoRuimMédioBomExcelente
(Média: 2,00 de 3 votos)

Por #
Comente e avalie para incentivar o autor

2 Comentários

Talvez precise aguardar o comentario ser aprovado
Proibido numeros de celular, ofensas e textos repetitivos
  • Responder Fabio ID:40voz53gxia

    Muito bom continua.

  • Responder Tarado por noivinhas ID:1e7k7pd2xp5y

    Seu conto foi mto bom quero a continuação