# #

Que porra é essa?! Eu não sou viado, mas…

1777 palavras | 2 |4.06

Meu nome é Gabriel. Tenho 20 anos e estudo educação física. Não tenho grandes atributos físicos, mas não posso reclamar do meu corpo. Tenho 1,85m, sou moreno claro quase branco, cabelos castanhos assim como os olhos, corpo definido pelas atividades físicas que eu faço, mas sem exageros.
Vou tentar ser o mais detalhista possível na historia que vou contar, mas confesso que não tenho muita paciência pra enrolação. Nem aqui, nem na vida. Tudo começou há uns três anos atrás. Conheci o Bernardo na escola e fizemos todo o segundo grau juntos. Não demorou para nos tornarmos inseparáveis como é comum nessa idade. Tínhamos um grupo de amigos muito animado e vivíamos sempre juntos, seja em festas, churrascos, peladas, torneio de vídeo game. Nunca tivemos segredos um com outro. Sempre que ficávamos com alguma garota, ou rolava algo mais quente ele era a primeira pessoa com quem eu ia falar. Assim perdemos a virgindade quase que simultaneamente, pegamos quase todas as gatinhas da nossa sala e tínhamos a adolescência típica de qualquer garoto.

O Bernardo era um cara bonito. Não tinha uma beleza sensacional, mas seus cabelos castanhos faziam um topete natural que lhe dava um charme. Os olhos castanhos esverdeados eram expressivos e seu sorriso era de um menino travesso. Era mais baixo e mais magro do que eu, mas como também gostava de esportes tinha um corpo bacana.

A gente nunca teve frescura um com outro. As brincadeiras eram as mais agressivas e muitas vezes safadas. Apertar a bunda, o pau, segurar por trás era comum e rendiam bons socos e cascudos. Não via nada de errado com isso e nunca me preocupei com a minha sexualidade. Tinha pela consciência que gostava de mulher e nunca vi nenhum homem com outros olhos. Muitas vezes dormíamos na casa de um ou de outro, ficávamos pelados sem vergonha alguma e a nossa intimidade era total. As vezes reparava umas olhadas do Bernardo para o meu corpo, mas não pensava mal disso. Muitas vezes eu mesmo reparava nele, alegando a mim mesmo curiosidade de comparação e tal. Tínhamos 17 anos e estávamos naquela indecisão do que prestar vestibular. Ele estava namorando uma menina do colégio há pouco tempo, porém não parecia estar apaixonado por ela. Eu ficava de vez em quando com uma menina que tinha conhecido numa balada, mas nada de sério. Não tinha muita paciência pra me amarrar em ninguém.

Estavamos lá em casa fazendo um trabalho para escola quando ele falou:

– Caralho Biel, to no maior tesão. Poe um vídeo ai pra gente bater uma.

Ele falou apertando o pau por cima da bermuda. Olhei pra ele serio.

– Aquela sua namorada não ta te satisfazendo não? Parece até que ta na seca.

– Ah, se sabe como é. Fresca..Eu tenho um fogo do caralho. Vai, poe ai, bate uma comigo.

Confesso que nem tava pensando nisso, mas me excito rápido, então pus um vídeo no note para vermos. Mal começou a esquentar o filme, ele já sacou o pau pra fora e começou a punhetar. Fazia movimentos suaves, mas firmes naquele membro que deveria ter uns 17 cm. Era uniforme, grosso com a cabeça arroxeada. Tirei o meu também, e fiz o mesmo que ele, cadenciando os movimentos. Não demorou para aquele liquido pré gozo sair e então eu o espalhava e continuava a punhetar, olhando para a tela do computador.

– Nossa, Biel, parece que seu pau ta maior.

– Ta a mesma coisa.

– Faz um estrago isso aí.

– Nunca ninguém reclamou.

Falei sem tirar os olhos do filme. Vi que ele começou a acelerar os movimentos da mão, gemendo baixo e não sei porque, diferente das outras vezes que fizemos isso, um tesão absurdo começou a tomar conta de mim. Queria ver a sua cara de prazer, mas não tinha nada a ver. Sentia seu braço roçar no meu e aquilo começou a me causar arrepios. Sabia que ele estava olhando pro meu pau, mas tinha medo de confirmar. Meus movimentos foram se acelerando a medida que os dele também. Sentia meu pau inchar na minha mão e o segurava firme, fazendo um vai e vem muito gostoso. Fechei os olhos ouvindo os gemidos dele, viajando naquela situação, quando ele gemeu mais urgente. Senti algo quente atingir meu braço e vi que era a porra dele, branca, espessa. Acordei do transe que estava.

– Porra Bernardo! No meu braço, caralho?

Esbravejei, levantando da cama. Guardei meu pau na bermuda e fui até o banheiro. Tranquei a porta e fui abrir a torneira, mas parei olhando aquele liquido viscoso no braço. Meu pau doía de duro, então institivamente coloquei ele pra fora e voltei a punheta-lo. Peguei aquilo no meu braço com a ponta do dedo e esfreguei no meu pau, lubrificando ainda mais, agora com a porra com do meu amigo. Aquilo me alucinou de um jeito que os jatos que sairiam de mim foram longe. Me contorci em um orgasmo intenso, contendo os gemidos para que ninguém ouvisse. Depois que me restabeleci, me lavei e pensei naquilo. Que estranho…sentir tesão com aquela situação. Voltei para o quarto e encontrei ele de volta aos estudos.

– Olha Biel, foi mal cara. Não queria ter te sujado.

– Tudo bem Be. Bora terminar esse trabalho.

– Mas você não gozou.

– É..é..gozei sim, terminei no banheiro.

Ele me olhou com uma expressão marota e eu fiquei muito sem graça, olhando de volta para os livros, tentando esquecer momentos atrás.

Assim voltamos a estudar e eu não pensei mais nisso.

Um dia na escola, vi que ele estava meio estranho. Cheguei perto dele e perguntei:

– O que foi Be, brigou com a Larissa?

– Não..

– Então, o que ta pegando?

– É que meus pais cismaram que eu devo fazer um intercambio, que será muito bom pra mim. Eu até era bem empolgado com a ideia, mas agora que já ta tudo certo não sei se quero ir.

– Como assim tudo certo? Quando? Onde? Quanto tempo?

– Ohio, Estados Unidos. Um ano provavelmente, e devo partir assim que o semestre acabar.

– Que? Isso é daqui a dois meses!

– Pois é… Eles acharam um bom pacote e já até fecharam. Devia estar feliz, mas não estou.

“Nem eu” eu pensei, mas não falei. Simplesmente afundei na cadeira sentindo-me terrivelmente triste. Eu sei que seria legal pra ele, mas ficar longe do meu melhor amigo era estranho pra mim. Sentia meu peito apertado, mas tentei disfarçar ao máximo. Levantei inventando uma desculpa qualquer e corri pra casa. Me sentia triste, mas sabia que teria que me acostumar com aquela ideia.

O tempo foi passando e a gente tentou aproveitar todos os momentos como se fossem os últimos. Íamos às baladas, festas, jogávamos vídeo game sempre que dava. As vezes pegava ele me olhando e sorrindo em seguida. Para não perder o habito, o empurrava e nos dois caiamos na gargalhada. Sabia que ele estava pensando a mesma coisa que eu. O quanto sentiria a minha falta, assim como eu sentiria dele.

Na véspera da viagem, passamos o dia todo juntos. Jogamos bola, arriscamos manobras de skate e quando chegamos na minha casa estávamos exaustos. Deitamos lado a lado na cama, ouvindo a musica da playlist do note.

– Passou rápido né? Daqui há algumas horas vou estar a quilomentros de distância, vivendo de forma completamente diferente.

Ele falou olhando pro teto.

– Ta com medo?

Perguntei também olhando pro teto.

– Um pouco, mas é normal ne? Vou ta sozinho e longe de…todos que eu gosto.

– É..

Eu disse triste.

– Você bem que podia juntar uma grana e ir me visitar nas férias. Ia ser foda. O que você acha?

– Vou tentar. E a Larissa?

– Ah sei lá. Não acredito em relacionamento a distancia e na real nem to muito preocupado com isso. Acho que vou sentir mais a sua falta.

– Claro que vai, seu viado.

Falei rindo, mas me sentindo bem em ouvir aquilo.

– Olha o que eu trouxe pra nossa despedida.

Ele falou, tirando da mochila uma garrafa de vodka. Achei graça, porque nenhum de nós era muito acostumado a beber, mas não vetei. Era o ultimo dia dele, iria fazer o que ele quisesse fazer. Começamos a beber e logo ficamos alegres. Ele falava que ia passar o rodo nas americanas e fazer todo tipo de putaria. Eu ria, mas sentia uma estranha sensação no peito. Como se fosse uma angustia que não saberia explicar. Já estava meio zonzo quando ele se virou de lado na cama, olhando pra mim e falou.

– Mas zueira a parte, é de você que vou sentir mais falta.

– Eu sei viado, também vou sentir muito a sua falta.

Eu disse rindo meio sem graça.

– Eu to falando serio Biel…Eu não queria ir por sua causa. Sei lá..eu não sei explicar, mas…eu não queria ficar longe de você..

– Acho que se ta ficando bêbado.

– To..mas era isso mesmo que eu queria. Tomar um ultimo porre com meu melhor amigo. Passar esses momentos com você e a bebida é só uma desculpa pra eu fazer o que eu nunca tive coragem.

– Do que você ta falando, Be?

Ele se aproximou devagar, olhando fixo nos meus olhos. Podia sentir seu hálito de vodka misturado a halls que estava na sua boca. Fiquei paralisado sem entender o que estava acontecendo, mas sem querer me mexer. A boca dele parou a poucos centímetros da minha.

– Disso…

E então colou os lábios aos meus. Era como uma descarga elétrica tivesse percorrido meu corpo. Sua boca era macia, quente e envolvia a minha suavemente sem se mexer, como que esperando uma reação minha. Por alguns milésimos de segundo eu não me movi. Sentia e somente sentia aquilo, mas quando a língua dele tentou entrar na minha boca, o empurrei com tudo.

– Bernardo, você ta louco?! Que porra é essa?!

….Continua

Opa galera, Espero que tenham gostado. quem quiser saber a continuação, dá um confere lá no blog: bielsabatini.wordpress.com/category/conto-que-porra-e-essa-eu-nao-sou-viado-mas/

Ou então, é só pedir que eu vou postando aqui também.

Avalie esse conto:
PéssimoRuimMédioBomExcelente
(Média: 4,06 de 17 votos)

# #
Comente e avalie para incentivar o autor

2 Comentários

Talvez precise aguardar o comentario ser aprovado
Proibido numeros de celular, ofensas e textos repetitivos
  • Responder Foguinho ID:8kqtffsi8l

    KD a continuação pow? Posta ai

    • Coroa safada ID:gqazosbm3

      Porra…cadê a continuação……..