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Eu Matilde e Simão

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Por Frank P Andrew
O meu nome é Edu e tenho trinta e cinco anos bem vividos, um metro e oitenta e cinco de altura, físico bem sarado com cabelos de cor média entre o dourado e o castanho. O caso mui sui generis que vou contar a vocês, aconteceu comigo na cidade de Bauru, reduto que eu conhecia muito bem, pois por lá morei alguns bons nove anos. Tá tudo aí, manos, antes de começar a contar o sucedido devo salientar de que sou engenheiro elétrico na especialidade de alta tensão e possuo uma empresa de engenharia instalada na Praia Grande, SP., que faz projetos referentes a esse assunto. Pois muito bem, vamos lá, gente, terminado este breve introito afundemo-nos no que realmente nos interessa.
A treta toda começou no dia que fui convidado para participar de um aperfeiçoamento técnico em Bauru que diz respeito à alta tensão referida agora pouco, convidado pela CTEEP possuidora de umas 107 subestações que interligam o sistema de transmissão da empresa e asseguram a disponibilidade de energia elétrica para todo o Estado de São Paulo. O convite fora feito devido a um trabalho que minha firma deveria realizar na subestação elétrica 3 na cidade de São Vicente, SP., localizada na Área Continental do Município. Treinamento a ser ministrado nas dependências da Empresa de Eletricidade de Bauru, fundada em 1911.

Eu ainda tenho alguns parentes em Bauru, mas por minha conveniência, comodidade e total liberdade, inclusive a espiritual, achei melhor fixar o esqueleto com vários engenheiros que participavam do treinamento junto comigo no Hotel Prenda na Avenida Rodrigues Alves bem no miolo da cidade. Hotel escolhido a dedo por minha pessoa por ser o único da turma a conhecer toda a cidade. Dois dias depois da nossa chegada, o hotel superlotou devido à realização dos Jogos Abertos do Interior nos dias 17 a 29 de novembro de 2014. Tivemos sorte em chegar um pouco antes da sua abertura devido a competição ser considerada um dos maiores eventos esportivos da América Latina e, Bauru seria o seu quartel-general.
A cidade provavelmente houvera ter recebido mais de 20 mil atletas envolvidos com as competições, dos aproximadamente 225 municípios registrados para as provas. Dá para imaginar o mundaréu de gente, atletas e turistas que invadiriam a cidade e os hotéis?

No terceiro dia, após uma cansativa jornada de penosas e intermináveis horas de curso, que, finalmente no dia seguinte daria o seu fim, como ainda estava claro devido ao horário de verão e de um calor insuportável, combinamos que depois do treinamento, mundifica-dos e trocados de roupa; roupas de banho, visitaríamos a piscina olímpica do hotel. Claro está que era para cairmos na água a fim de espantar o brutal calor, usual em Bauru. Mas, o principal de tudo era para empanturrar-nos com muitas e muitas cervejas geladas.

Como se eu fosse o mandachuva da patota; o seu patrono, fiquei com a incumbência de providenciar os comes-e-bebes para todos nós. Numa das minhas idas ao enorme restaurante e bar ao ar livre ao lado da piscina, bati os olhos encima de uma loiraça que, sem muito exagero, se “o cabra-da-peste” não for macho de verdade, duvido de que o coração suporte ver virginal plástica de provavelmente dois metros e mais um tanto de “carne durinha, durinha”.
Como eu disse, na minha andança até o bar, os meus pecadores olhos pousaram sem intenção alguma nos magníficos seios da tal dama enxuta. Ela se encontrava estirada na espreguiçadeira frente a mim sem pudor algum, sem a parte de cima do biquíni, que, ao olhar para a parte de baixo dele, menor do que aquele, não poderia ser usa-do; melhor seria ficar pelada. Ela também me analisou de cima a baixo com sagaz vivacidade; observei, e muito bem. Na minha andança “pra-lá-e pra-cá”, não reparei alguém ao seu lado. Se estivesse acompanhada, a pessoa deveria estar dentro da piscina ou comprando algumas bebidas.
Compradas e pagadas as minhas cervejas retornei à piscina pelo mesmo caminho e, qual não foi o meu espanto ao vê-la de bruços em-pinando o seu magistral traseiro: teria sido a propósito? Isso passou pela minha cabeça, porém sem nenhuma maldade; “e isto é uma verdade verdadeira”, continuei em frente.

— E aí galera, alguém mais além de mim percebeu o monumento de mulher que se encontra toda esparramada na frente do restaurante? — disse-lhes, contudo não tomaram conhecimento da minha pergunta. Estavam entretidos demais com a porra das cervejas geladas do que com qualquer outra coisa ao redor deles.
Como a travessa maionese de legumes e camarão que trouxera desde a minha primeira investida ao restaurante já terminara, sem perguntar mais nada aos meus colegas de curso, decidi, e não me perguntem, pois não sei por qual motivo resolvi refazer o caminho “outrora navegado”. Ou melhor, sabia-o muito bem, é claro: queria olhar de novo aqueles lindos melões dourados.

— Oi, os seus amigos e você gostam bastante de uma cervejinha gelada, hein? — disse-me aquela Deusa do Olimpo na maior cara-de-pau ao passar por ela, sabedora que era de que eu não tirava os olhos dos seus cobiçados “peitões.”
— Oi, sim, sim. . . é verdade. . .
Na hora por não conseguir dizer-lhe outra coisa, segui enfrente sentindo-me um verdadeiro babaca. Novamente no bar, comprei e paguei o que me deu na telha. Abusando nas iguarias, solicitei ao garçom que levasse o que havia adquirido até onde nós estávamos. Depois de instar a entrega, saí andando na direção dos meus companheiros sem olhar novamente para aquela escultura de mulher: sentira-me envergonhado por ela ter percebido às minhas sacanas intenções. Uns quarenta minutos aproximadamente depois de esvaziar sozinho quase uma garrafa de uísque, pois o “oi” da beldade deixara-me atarantado e, certo é, de que nunca na minha vida sentira-me tão vexado na frente de uma mulher. Como ia dizendo, passado esse tempo um senhor de cinquenta e poucos anos aproximando-se de mim pela água, eu estava sentado na beira da piscina com os pés dentro dela bebericando o uísque, solicitou-me com bastante educação:
— Cavalheiro, por gentileza, o senhor conhece algum lugar que logo mais à noite eu possa levar a minha esposa para nos divertirmos, jantar e dançar um pouco?
— Conheço, sim, meu senhor, e é um belo restaurante e choperia ao mesmo tempo. A partir das cinco e trinta da tarde até as oito e trinta da noite, se bem que às vezes até um pouquinho mais, funciona um piano bar, uma beleza para saborear algum antepasto, tomar vários drinques e, ou, se se quiser, também dançar ao som do piano. Depois de um breve intervalo para descanso, lá pelas vinte uma e trinta, apre-sentam a cada semana uma atração diferente, sejam cantores solo ou conjuntos musicais tocando boleros, samba-canção, blues, foxtrotes, rock, e, por aí vai indo a coisa além de o ambiente ser bastante agradável — ao tempo que ia explicando-lhe a treta toda, dei-me conta de quem deveria ser a sua esposa: com toda a certeza somente poderia ser a tal dona boazuda de melões graúdos.
— E, essa casa de shows fica muito longe do hotel onde nós estamos hospedados? — fez-me nova pergunta ainda dentro d’água.
— Mais ou menos — disse-lhe com secura, o meu pensamento estava dividido entre a sua suposta esposa e ele. Contudo, espantando da mente as coisas mundanas que me perturbavam e, não tive certeza nem de como nem de o porquê, ofereci-lhe o meu copo uísque, que, sem pestanejar o aceitou.
— Posso saber o seu nome? — disse-me ele depois de esvaziar o copo de uísque de uma só vez, já morno.
— Edu!
— Pois muito bem, Edu, o meu nome é Simão e o da minha esposa é Matilde. Espera-me um pouquinho aí onde estás, vou a nado até onde se encontra, a minha senhora, apanhar uma garrafa de uísque encomendada por mim diretamente da Escócia. Os engenheiros e executivos da minha companhia de arquitetura todas as vezes que concluímos um empreendimento naquele país são os que o trazem.
O que poderia eu fazer, entretanto, aquele senhor pareceu-me ser uma boa pinta. E ao retornar com a garrafa de uísque, gelo e dois copos pela beirada da piscina, ao sentar-se ao meu lado, abrindo-a, disse-me de feições alegres:
— Vamos beber a nossa saúde e a mais sucessos na vida!
— A nossa!
Confirmei e continuei falando.
— Bem, senhor Simão, a casa de shows que lhe falei, fica a uns cinco quilômetros de onde nós nos encontramos, não é muito longe, mas sim complicado para se chegar até onde ela se encontra devido ao emaranhado de avenidas e de viadutos. Para quem tem conhecimento da cidade, é fácil chegar lá, contudo, para quem não a conhece e ainda mais a noite, na certeza se perderá pelo caminho.
— Edu, nada de senhor, por favor, se você não tiver compromisso algum logo mais à noite, poderia levar-nos lá? Com certeza, passaremos uma bela noite juntos. Isso, o Simão aqui ao seu lado garante, mesmo. Ah. . ., devo dizer-lhe de que a minha esposa e cirurgiã de estética feminina e proprietária das cinco maiores e mais importantes clínicas do Brasil em cinco capitais diferentes. Desculpe a minha falta de educação, Edu, apenas eu estou falando. E então, você, trabalha em que?
— Eu tenho uma empresa que realiza projetos elétricos de alta tensão na cidade de Praia Grande e sou engenheiro elétrico.
— Mas que ótimo, eu e minha esposa adoramos essa linda cidade do litoral paulista. Pois muito bem, Edu, você vai levar-nos à casa que nos sugeriu, sim ou não?
— Se me der licença um instantinho, em poucos momentos ajeitamos a coisa toda — disse ao Simão e fui falar com os colegas de curso. Eles não gostaram nadinha de que eu os abandonasse, também não conheciam a cidade, mas, com sinceridade, eu não poderia perder a oportunidade de não brindar mais a minha mente com miradas sacanas ante fêmea tão escultural. Passados vários minutos tentando convencer os meus colegas, por fim, os persuadi ensinando-lhes um bom lugar para que se divertissem logo mais à noite bem pertinho do hotel sem precisarem irem de carro. E, em seguida, voltei a falar com o Simão.
— Tudo acertado, Simão, a que horas vocês pretendem sair para se divertir.
— Às dezenove e trinta está bom para você?
— Ótimo, dá bastante tempo para a gente se lavar e trocar de roupa e aparecer por lá bem na hora do início do toque do piano.
— Então está combinado, Edu, nós nos encontraremos no saguão do hotel. Pode ficar com a garrafa de uísque para você e os seus amigos, tenho outras tantas onde eu moro.
— Obrigado Simão, este uísque é mesmo excelente. Até logo mais, então, tchau!

Exatamente na hora marcada o casal pintou na minha frente em grandessíssima pompa. Ele, que achei deveras muito estranho, usava um smoking azul-petróleo para lá de perfeito e ela um vestido tubinho de seda verde-musgo caído até altura dos joelhos exageradamente decotado, porém, os meus olhos teimavam em vê-la com tanta roupa: por tal visão, o meu cérebro imaginava-a desnuda ante minha pessoa.

Aportamos no Extraordinary Restaurant se minha memória não falha uns doze minutos e meio após a nossa saída do hotel.
— Meus parabéns, Edu — manifestou-se a beldade pela segunda vez dirigindo-se à minha pessoa —, além de bonitaço tens muito bom gosto. Gostei deste lugar, é muito do chiquê, adorável, mesmo!
Deixando o carro para que fosse estacionado pelos manobristas do restaurante, os três, eles dois de braço dado e eu a tiracolo adentramos no recinto. Um porteiro na frente da entrada principal trajando um uniforme de gala azul-marinho bastante brilhoso e um quepe dourado, interpôs-se a nossa frente para abrir-nos a primeira das portas. Ela dava para uma pequena saleta com outra porta a nossa frente. Essa permanecia fechada para que a temperatura ambiente do interior do recinto não escapasse, a fim de que o equipamento de refrigeração central não se trabalha forçado. O pianista, por pura sorte nossa, pois ainda era bastante cedo, no instante da nossa entrada, perpetrava os primeiros acordes. Sentamo-nos no lugar escolhido pelo maître que educadamente nos atendeu assim que demos as caras no salão depois de atravessarmos a segunda porta.
Simão como um corisco foi logo pedindo ao garçom que se encontrava estático ao lado da mesa onde nós nos encontrávamos o melhor champanhe da casa, uma garrafa de puro malte envelhecido vinte e cinco anos da melhor marca e safra e, umas belas porções das maiores ostras e escargots que o mestre-de-cozinha tivesse a sua disposição.
Como o piano estava tocando a música Por Ella, imortalizada por Júlio Iglesias, Simão tirou a esposa para dançar louco para exibi-la a todos os presentes, que, por ser ainda bastante cedo, não eram tantos assim. Terminada essa melodia, emendaram a dança com a que veio a seguir: o samba-canção Risque de Ari Barroso.
De novo os dois à mesa, como o champanhe ainda não tinha sido servido junto com as guloseimas solicitadas, Simão intimou-me:
— Dança com Matilde, Edu, ela gostou de você desde os vossos primeiros olhares. — Exigira Simão depois de sentar-se ao meu lado na volta de toda a pantomima na dança dos dois. Ah. . ., e essa era a coisa que eu, mas de maneira alguma iria permitir-me perder.
Como houve um pequeno hiato na música, antes de ir dançar com a “boazuda donzela”, aproveitamos para degustar as delícias já trazidas pelos garçons sem esquecermos do champanhe, é claro: um encanto de acepipe. Ficamos saboreando aquela gostosura de antepasto por aproximadamente quinze minutos conversando muito, se bem que, de minha parte continuava achando aquele encontro um tanto esquisito. Nunca na minha vida houve um momento como o que estava passando. Finalmente a minha ansiedade em ter aquela “estátua Vestal do mais imaculado mármore” em meus braços foi satisfeita: o piano novamente entrara em ação acabando com o incômodo burburinho do salão. Levantando-me cheguei até a “madama” e, estirando o meu braço direito com a palma da mão voltada para cima, a ofereci mui gentilmente. Ao cruzarmos os olhares, cri eu de que em total rejúbilo, com uma suavidade de dar inveja ao beija-flor, tocou a minha mão com a ponta dos seus dedos deixando-me arrepiado por inteiro e, por pouco, pouco mesmo não fico excitado na frente madama já levantada e ao meu lado encostando seus prolixos seios despudora-damente num dos meus ombros: oh, pernas compridas sem fim. . . fomos para a dança de mãos dadas. A princípio dançamos normalmente, ou seja: a minha mão esquerda na sua cintura com os braços levantados e mãos agarradas mirando-nos de olhares fixos tentando imaginar, tanto eu como ela o que viria a seguir e, sem esperar muito tempo, veio o inesperado.
— Segura a minha cintura com as duas mãos e encosta o teu rosto no meu! — exigiu com um sorriso matreiro, coisa que procurei satisfaze-la imediatamente. Segundos depois, tornou a falar como das outras vezes, suave, suave. — Edu, apertar-se sem medo, quero sentir o teu falo já rijo entre minhas pernas para deliciar-me com muitos orgasmos enquanto dançamos. Foi exatamente por isso que estou usando um vestido fino, mas não transparente sem calcinha ou sutiã.
Mama mia, o troço estava ficando melhor do que o agendado por mim. Como o meu cacete em realidade verdadeira já estava justamente no ponto mais do que certo, pois Matilde roçava-o com força no seu púbis o mais que podia sem se importar nem um pouco com os quatro ou cinco casais na pista de dança ao nosso lado. Imaginem se eu não estava adorando a sacanagem, contudo, procurava a muito custo não ejacular na calça e denunciar a minha também semvergonhice. E havia ainda mais uma coisa; a cueca era branca assim como a calça de brim um tanto fina, escolhida devido ao sensacional calor reinante aqueles dias em Bauru.
— Não fica com vergonha, não, meu lindinho. Olha para o meu marido e vê o que ele está tentando fazer apalpando-se por cima da calça do smoking.
— Eu acho que ele está tentando masturbar-se. Será que ele está gostando de ver-nos tão agarradinhos? — como um infeliz retardado, pois como disse anteriormente nunca havia me metido em situações desse porte, e olhem que eu dificilmente deixava escapar uma xaninha peludinha ou não. Criando coragem dei-lhe uma bicota no rosto. Pra que, se não parasse imediatamente por aí, dificilmente deixaria de sujar de porra a porra da minha calça branca.
— Mas, que beijinho mais sem graça, Edu — confessou sutilmente ao ouvido —, dá-me a tua boca! — como das outras vezes, as palavras foram uma ordem direta.
O beijo oferecido com tanto gosto foi de arrepiar a medula de um homem das cavernas já morto há milênios. Primeiro procurou com seus polpudos lábios a posição exata dos meus para poder com a língua tateá-los a fim de melhor senti-los e saber de como eles eram: se duros, se macios, se molhados, ou. . . eu é que sabia isso? Perscrutação perpetrada, inclinando a cabeça um pouquinho para a esquerda tomou a minha boca de assalto enfiando a sua língua num afã avassalador. Eu, intimidado como o iniciante em sexo que não sabe o que fazer, deixei-a ir em frente a fim de saber onde o tão bem-quisto beijo de língua chegaria. Com dificuldade para respirar pelos vigorosos chupões dados na minha língua, imaginei que a arrancaria da boca tal era o vigor com que a chupava. Todavia, a cada chupão e rodopio de língua me excitava mais e mais, contudo não pude retribuir-lhe o beijo, pois, de supetão, afastando sua boca da minha a velocidade incrível, alardeou:
— Chega de dança sacana, Edu, vamos sentar-nos terminar o champanhe o uísque e degustar as delícias que nos foi servido.
— Você é quem manda — consegui balbuciar e fomos sentar-nos.
Matilde fez questão de que eu me sentasse entre os dois na poltrona em semicircunferência de assento em couro legítimo preto. Terminado o antepasto, Matilde disse a seguir:
— Maridão, pede a conta e vamos terminar a noitada na nossa casa. Edu me serve o resto do champanhe. Não fica emburrado não com a minha exigência, pois eu nunca me deparei com homem tão lindo e apresentável como você. Meu maridão aceitou de bom grado tua companhia ao nosso lado para ver-me feliz e realizada. Acredite em mim, ele é um bom homem!
Sem abrir a minha boca, pois ficara estupefato por tal sutil cantada, servi-lhe o resto de champanhe que havia na garrafa. E eu nem provara uma gota sequer dele. Abraçando-me pelo pescoço, Matilde tacou-me outro acalorado beijo. Claro que desta vez eu o retribui com afinco, estava ficando escolado com a coisa toda. Simão não dizia nada, apenas nos olhava esfregando o seu pau com pujança por cima da calça. Terminado o saboroso beijo, Matilde, levantando um dos braços fez sinal a um garçom para que se aproximasse da gente.
— Pois não senhora, deseja pedir o quê? — Sem responder ao mancebo, Matilde, com a autoridade devida dirigiu a palavra ao marido.
— Meu bem, paga a conta e vamos voltar para casa!
— Garçom, por favor, faça o que a minha esposa determinou — a seguir, sacando um maço de notas de cem reais de um dos bolsos da calça, lhe presentou uma.
— Imediatamente, senhor, não vão querer ficar para jantar, não?
Disse o garçom e, sem esperar pela resposta saiu em disparada para fechar a mesa. Como eu estava sentado entre os dois, de tanto olhar para um e para o outro abismado pela situação que inocentemente havia me metido, o meu pescoço começava a doer bastante. Paga-mento efetuado, depois do café e do licor de anis oferecido pelo gar-çom, pois a gorjeta fora das mais generosas, Simão, apanhando o seu celular do bolso interno do smoking, teclou:
— Pois não, patrão — ouvi pela viva voz do celular alguém responder.
— Dá-me alguns segundos, Manoel: garçom, poderia fazer-nos um favorzinho?
— O que desejar, cavalheiro — afirmou ele contente pra caramba na certeza de abiscoitar mais uma grana fácil aquela noite.
— Edu — disse olhando-me com vivacidade —, ao deixarmos o hotel pedi ao meu motorista que fosse atrás da gente sem fazer alar-de, pois eu não sabia que rumo este nosso encontro poderia tomar. Está tudo correndo muito bem, não fica preocupado, não. Outra coisa: não sei porque cargas d’água a minha esposa se engraçou contigo, ou sei sim, palavras dela: — paixonite momentânea. — Pois muito bem, Edu, antes de eu continuar: garçom, por favor, vá buscar outra garrafa do melhor uísque que vocês tiverem. Também traga o valor da garrafa toda porque iremos leva-la conosco ao sairmos daqui. Pode ir agora, garçom!
Ao ficarmos sem aquela companhia inconveniente, pois certas coisas não deveriam ser ouvidas a não ser por nós três, Simão, olhando-me, mas também olhando feliz da vida para sua esposa que me abraçava e me beijava sem parar, continuou com o papo interrompido minutos antes.
— Uma pergunta, Edu. . . — soltou a voz de supetão —, e não pode ser nada além do sim ou do não, certo?
O que poderia eu fazer se já me tornara escravo do casal biruta ao meu lado. Relembrando de como conhecera aquele “monstro de mulher”, no bom sentido, é claro, percebi, de que, eu também tivera uma paixonite momentânea e, escandalosamente para mim um bom cristão, sentia-me pronto para continuar pecando.
— “Mas, que puta merda, o sexo sempre foi tão bom para mim, contudo. . .”
Simão, interrompendo a minha imaginativa “imaginação pecaminosa”, fez-me de novo a pergunta:
— Pois, e então, Edu, vamos continuar; aceita ou não o que eu vou solicitar?
E eu tenho que repetir: o que mais poderia eu fazer? Enquanto me preparava para ouvir o que ele tanto desejava, Matilde não parava de mexer no meu pau por cima da calça a essa altura da contenda toda enodoada de porra anteriormente previsto por mim: por fim acontecera; a ejaculação.
Também pudera!
— Está bem, Simão, aceito numa boa, pode explicar-se! — Sentia-me imaturo e, até certo ponto despreparado mesmo não tendo conhecimento do que viria a seguir. Porém, lá nas profundezas do meu eu, a minha alma já adivinhara de que uma tremenda duma foda me brindaria.
— Pergunto direto e reto, Edu, a minha esposa quer trepar com você. Aceitas ou não? Dependendo da tua resposta dar-te-ei as explicações devidas — nisso o garçom trouxe-nos um uísque puro malte envelhecido, por quantos anos não o soube; não tive o menor interesse em ler o rótulo. Também, o que me importava isso!
— Trouxe a conta da garrafa do uísque, garçom?
Perguntou Simão olhando-o firme nos olhos.
— Não senhor, não sem antes perguntar se a marca é do seu agrado.
— Conheço bem este uísque, para mim está ótimo, volte para o caixa e traga-me a conta.
— Imediatamente, senhor — ao ver-se livre do garçom, Simão continuou:
— Vou repetir, Edu, aceitas ou não a coisa finíssima que estou oferecendo a você?
— Aceito, aceito! . . . — disse eu na certeza ou, se mais não o fosse, provavelmente na incerteza.
— Está certo, então, quando o garçom trouxer a conta, você vai dar-lhe o ticket do estacionamento. Imediatamente pedirei a ele que o leve até o meu motorista, pois o mesmo irá levar o teu carro para o hotel. Em seguida nós iremos com o meu carro. Combinado?
— Combinado, Simão — nesse ínterim o garçom trouxe-lhe o valor da garrafa do uísque:
— Aqui está a conta, senhor, são oitocentos e oitenta reais!
— Está ótimo — observou Simão sacando de outro bolso mais um montão de notas de cem reais. — Aqui está, oitocentos e oitenta pelo uísque e mais duzentos por um favorzinho seu.
— Obrigado, senhor. Depois de servir-lhes o uísque pode anunciar o seu desejo, senhor — arrazoou o garçom com a cara mais feliz do mundo; aquela noite ganhara trezentos reais de gorjeta.
Com o copo de uísque nas mãos, Simão falou de novo ao celular:
— Manoel, escuta, um garçom vai levar para você o ticket do estacionamento onde está o carro do Edu, espera o garçom na entrada principal do restaurante, entrega as nossas chaves a ele e depois leva o carro do Edu para o hotel. Nós iremos no meu. Entendido, Manoel?
— Alto e claro, patrão. Estou indo apanhar o ticket — terminada a conversa pelo celular, Simão continuou:
— Garçom, já sabe o que fazer, arrepia rápido daqui!

Uns vinte minutos depois de o garçom ter saído com o ticket do estacionamento, quando a garrafa de uísque já se encontrava para lá de a metade, depois da posse das suas chaves, Simão, apanhando a garrafa, disse-nos aparentando pressa:
— A caminho, então, gente — dizendo isso foi andando na frente de mim e da sua patroa; ela não parava de beijar-me agarradinha a mim.
E eu, ah. . ., eu deliciando-me com os montes de beijos e abraços oferecidos pela boazuda da sua mulher. Depois de seguir o maridão até onde estava o carro deles, tive outra surpresa e, já tinha perdido a conta de quantas tivera desde que chegara à piscina do hotel aquela tarde. Mas que carro que nada, a porra era uma limusine de seis portas branquinha como a neve. Quando eu e ela encostamos na limusine, Simão já estava sentado ao volante esperando por nós.
— Benzinho, apanha três copos no bar aí atrás, vamos esvaziar a garrafa antes de zunirmos daqui para ir para casa — dito e feito, mas, na metade do caminho:
— Edu. . . — disse-me Simão — está fazendo muito calor, antes de irmos para o hotel indica um lugar para esbaldar-nos com alguns chopes bem gelados.
— O aviso chegara bem na hora, estávamos passando pela Avenida Nações Unidas próximo ao trevo com a Rodovia Marechal Rondon, justamente onde se encontrava a Praça da Paz é uma das 10 maravilhas de Bauru. Ela está cercada por prédios, um hotel, um centro de convenções toda arborizada. A praça tem a assinatura dos arquitetos Nilson Ghirardello e Hedivaldo Canho complementada por uma linda obra artística de José Laranjeira, feita em aço inox. A Praça da Paz, também é frequentada pela população da cidade, tendo como um dos atrativos um centro de lanches, com várias opções de alimentação, destacando-se pelo tradicional churros de Bauru, além de um playground para as crianças.
— Vamo-nos ao nosso Chope, então. Primeiro semáforo à direita — disse-lhe eu: luz verde — vá, homem, vá. . . Em seguida, Matilde se manifestara:
— Por Curupira, deus protetor das matas; essa praça é linda, parece um Jardim Botânico — não soube dizer outra coisa.
— Simão, contorna a praça e estaciona o carro no lado oposto de onde nós estamos — sugeri — vamos fazer uma visita ao meu amigo Andreu do Restaurante El Torero.

— Mas que surpresa tão agradável, Edu. Tu por aqui?
— Dois anos, hein? E a gatinha Dolores, aonde ela está que não a estou vendo?
— “Muleque”, em casa com dois pimpolhos, a Maria Luiza e o Juan Miguel.
— Caralho, chefe. . . que beleza, meus dois amigos — apresentei-os — Matilde e Simão, seu esposo.
— Prazer, Andreu.
— O nosso também — disse o casal.
— Não Vieram aqui para conversar, não é, mesmo. . .
— O que é que você acha? Como o Simão na ida para o nosso hotel sugeriu irmos tomar alguns chopes pelo calor insuportável que estamos suportando, e, como estávamos quase passando na tua porta, e. . .
— Só assim você lembrou de mim, não é, seu sacana? Sentem-se na mesa ao nosso lado, é o lugar mais “fresco da casa”.
— Seu viado, temos uma senhora aqui!
— Cavalheiros, deixem de frescura: Andreu, o Edu pode ser qualquer coisa menos viado. Se você tivesse dançado com ele bem coladinho. . ., ah. . .
Depois de cerca de uma dúzia de chopes e de uma porção de batatas fritas na hora e bem quentinhas, nos despedimos do meu amigo.
— Vocês vão ficar na cidade para os jogos?
Observou Andreu.
— É o que pretendemos — disse Matilde a sorriso largo. — Então nós já vamos indo.
— Boa estadia aqui em Bauru — desejou e nos cumprimentou.
— Até a próxima — disse-lhe eu — lembranças a Dolores e alguns beijos nas crianças.
— Serão dados, adeus e descansem bastante esta noite.

— Simpático o seu amigo. . . — disse-me Matilde ao pararmos num congestionamento antes de atravessarmos o viaduto.
Depois de um pouco mais de dez minutos parados, estávamos em movimento. Matilde, sem perder tempo, desabotoando a braguilha da minha calça começou uma “tremenda gulosa” no meu membro amolecido: quero dizer; amolecido, mas não por muito tempo. Entre as jeitosas e bem-vindas chupadas, minha cabeça tentava matutar porque o casal mentira despudoradamente desde a nossa primeira troca de olhares ao lado da piscina. Coisa que somente iria entender quando nos despedíssemos; quando retornasse à casa. Todavia outro lance ainda martelava o meu cérebro; porque Simão dissera “para casa” e, Matilde, também me dissera a mesma coisa antes. Descobri também durante a curta viagem de que o Simão conhecia e muito bem a porra da cidade, pois se enveredara por caminhos fáceis de seguir em frente e, ao mesmo tempo, evitava a porra dos semáforos: a não ser por aquele congestionamento inesperado.
Chegamos ao hotel no tempo em que, a dona do pedaço terminava o seu labor com a boca e me ajeitava novamente à braguilha da calça toda suja de esperma desde primeira ejaculada quando sentado à mesa do restaurante. Não sei por que cargas d’água lembrei-me do que ela me dissera ao saber onde os levara para dançar: “chique e adorável”, para em seguida fixar na minha mente: — “mas que filhos da puta, eles já conheciam o lugar e a cidade”, ao chegarmos à entrada social do hotel, assim que a limusine parou na porta, um office-boy, mais do que a jato se dirigiu até o Simão.
— Boa-noite, patrão, posso guardar a limusine ou o senhor está afim de sair mais tarde com ela?
Outra surpresa, tive, os filhos da mãe eram os donos do luxuoso hotel.
— Não, Daniel, basta de andanças por hoje. Nós vamos e direto para a suíte, manda lavar a limusine e depois você mesmo a põe na garagem. Outra coisa, procura o motorista Manoel e pede a ele que deixe as chaves do carro do Sr. Edu na portaria e, de que também está dispensado por hoje para fazer o que ele quiser. Amanhã quando eu necessitar dele eu o chamo.
Realmente eu tinha ganho a sorte grande, mas por qual motivo? Bem, acredito de que descoberta alguma me levaria a mais surpresas aquele bendito dia, isto é, que seja muito bem-dito: desde perto das dezessete horas da tarde quando cheguei com meus amigos.
Ao entramos no saguão do hotel, pedindo-nos licença, Simão, dirigindo-se a portaria foi logo dizendo ao gerente da noite:
— Raul, nós já vamos retirar-nos para descansar, por favor, por nenhum motivo desejo ser perturbado esta noite, está bem? Apenas quero ver bater à nossa porta as garçonetes com o que solicitarmos da cozinha. Se algum dos meus filhos ligar ou estejam aqui de corpo presente, diga-lhe de que saímos de viagem para as Índias sem data certa para o nosso retorno. Outra coisa, apaga do computador os gastos feitos e os dos por fazer do nosso amigo Edu. Ele é o nosso hóspede.
Dada às respectivas ordens, chegando para mais perto de nós, não mais de sacanagem com a sua esposa por motivos óbvios, e era mais do que claro, disse-me em tom diferente do que falara com o seu gerente:
— Pois aqui estamos nós, Edu, quando dentro de casa darei a você as explicações devidas por termos ocultado tudo o que você passou desde que cruzastes por primeira vez o olhar com Matilde. Acompanhe-nos, o elevador privado da gente é por aqui.
Embarcamos no elevador e entramos na cobertura que ficava no quadragésimo nono andar: um luxo só!
— Filomena. . ., Sebastiana. . ., compareçam imediatamente onde nós estamos, por favor — Simão chamou-as em sossego assim que entramos no amplo salão social onde pude ver, se bem que de relance uma enorme televisão, sei lá de quantas polegadas, nem tentei imaginar isso e, um potente som Home-Theater —, vocês duas podem pa-rar de vez o que estão fazendo, peguem as vossas coisas e saiam para os seus aposentos. Amanhã quando a patroa precisar de vocês, ela as chamará, está bem?
— Sim patrão, tá tudo desde as vinte horas bem limpinho. Como o senhor não exigiu que preparássemos o jantar, a cozinha também está bem limpinha e arrumada. Obrigado pela folga, boa-noite, patrão, patroa — disse Filomena, a empregada mais antiga do casal.
Ao nos encontramos a sós, Matilde pediu-nos licença e se dirigiu aos seus aposentos. Simão, rapidamente depois de solicitar para que me sentasse onde eu quisesse, poltronas era o que não faltava por ali, foi rapidamente até um armário embutido, que, se não o tivesse aberto na minha frente, nunca iria saber que aquele pedaço de parede fosse uma despensa de bebidas enorme; de muitas e muitas bebidas. Em segundos retornou até onde eu estava sentado com a garrafa do mesmo uísque que deixara comigo aquela tarde na piscina, sentando-se a minha frente. Antes de abrir a garrafa, pediu-me:
— Edu, caminha até o carrinho que está no canto a nossa direita e puxa ele até onde a gente se encontra — no carrinho havia um balde hermético com muito gelo, copos de diversos tamanhos e formatos, mais bebidas, muitas frutas cristalizadas e um montão de saquinhos de diversos salgadinhos. — Apanha dois copos e põe três pedras de gelo neles — disse-me com delicadeza. — Ou você prefere o seu uísque puro? Com gasosa, talvez?
— Simão, eu vou saboreá-lo como você sugeriu, com as três pedras de gelo.
— Pois muito bem, Edu, assim que eu colocar o uísque nos copos vou explicar a você a trela toda. Tenha só mais um pouquinho de paciência, está bem?
Dito e feito: depois de várias tragadas de uísque, Simão começou dizendo que eles em realidade não residiam no hotel, apenas passavam alguns dias várias vezes por ano e, de que, o hotel deles era gerenciado por empresas especializadas em redes hoteleiras. Disse também que estavam em Bauru devido aos Jogos Abertos do Interior, e também pelo fato de os seus dois filhos disputarem pela cidade de São Paulo o torneio de basquete e, ainda, que, assim que terminasse a competição voariam para São Paulo que era onde realmente eles moravam. A continuação, revelou-me de que nunca tinham agido tão levianamente, e de que, ao terminar a noite nunca mais voltaríamos a ver-nos a não ser por alguma trapaça da vida, fato que, às vezes chega a acontecer. Depois de voltar a encher os nossos copos com o mais de delicioso uísque, disse-me ainda mais:
— Eu sempre ouvi histórias de maridos que gostam de ver a sua mulher com outro ou com outros homens, porém até hoje à tarde eu nunca tive esse desejo. Veja, nenhum de nós dois, e isto é fato claro e notório de que a nossa vida sexual depois de vinte anos de casados devido as nossas atribuições profissionais nos permitirem poucos momentos de encontros amorosos, mas mesmo assim, o sexo continua quase tão normal como quando começamos o nosso namoro.
É claro e notório, de que o que ouvira agora pouco, eu não acreditava em nada do que Simão fora dizendo, nem em Matilde, pois desde o primeiro olhar fixado nela aquela tarde e o jeito de ela falar, indicava claramente certas coisas: ou era uma mulher bem leviana ou uma. . ., com perdão da palavra, uma meretriz muito da boazuda. Já quanto ao Simão, eu ainda não tinha definido o que ele fosse além de uma pessoa podre de rico. No entanto, eu continuava a ser todo ouvido:
— Quando Matilde me confidenciara de que gostaria de ter relações sexuais com você, pois tinha se encantado com a sua pessoa e de que, eu estivesse ao lado dela assistindo a transa toda, despertou em mim o desejo de ser um voyeur. E digo a você ainda mais: adorei vê-lo esfregando-se na minha mulher quando dançavam levando-o quase a explodir a calça de gozo. Ela é muito da boazuda, não é?
Claro que eu respondi que sim, de que ela era mesmo muito da boazuda. Contudo, gostosa somente iria sabê-lo depois de tê-la "nuazinha" nos meus braços.
— Vem comigo, quero mostrar a você parte da nossa cobertura, a sauna já deve estar no ponto certo.
— Sauna, aqui em cima na cobertura? — perguntei espantado para em seguida, raciocinando melhor, dizer para mim mesmo: — “mas que porra de tonto que eu sou, pelo andar da carruagem nem deveria estar espantando-me com mais nada do que venha desses dois, para mim, uns tarados sexuais bem pervertidos.”
— Vamos levar o nosso uísque junto, acompanhe-me.
Claro que eu o segui, perplexo, mas segui-o. Aos poucos dava-me conta do descomunal tamanho da cobertura daquele luxuoso hotel. Na nossa andança, Simão ia descrevendo as partes da construção por onde íamos passando.
— Ali adiante bem a nossa frente está o nosso quarto. A porta dupla é o da entrada principal do quarto e a menor ao seu lado um pouco mais afastada e a do banheiro da suíte que serve de entrada as faxineiras. Nenhuma das empregadas em momento algum devem entrar pela porta principal.
— Legal — respondi sem ter muito no que pensar ou me expressar.
— Depois deste corredor a nossa esquerda está a despensa, mas não para mantimentos e sim, com tudo do que serve de material de limpeza e de manutenção da cobertura, pois ela é muito grande. Vamos subir por aquela pequena escada mais ao fundo do corredor a fim de alcançarmos a sauna e a piscina coberta. Sabe nadar, Edu?
— Sim, sei. Tenho uma piscina das grandes nos fundos da minha casa — respondi com secura no tom de voz, estava louco para dar uma trepada com a boazuda da esposa dele e, tanta demora em acontecer estava deixando-me com os nervos à flor da pele. Em seguida pensei que ele tinha pescado no ar a minha vontade louca de dar uma pirocada na sua mulher, porque rapidinho emendou:
— Paciência Edu, já, já vais ter o que tanto desejas.
Nem abri mais a minha boca, mas para o que? Subimos uns dez degraus e, quando já lá em cima outra surpresa: o troço todo era enorme, além de a piscina coberta ser semi-Olímpica, a construção onde se situava a sauna ser fenomenal, havia um lindo jardim; melhor dizendo, não um, dois jardins. Um ao ar livre e o outro dentro de uma linda estufa cheia de flores e plantas. E, devo salientar de que apenas reconheci as orquídeas, as outras que eu pude ver, nem me perguntem pois não saberei dizer os seus nomes.
— Vamos deixar o nosso uísque em cima desta mesa, tirar a roupa e cair na água antes de maltratarmos nossos corpos no calor da sauna. E, também, nem esquenta a cabeça com a porcaria que você fez na tua calça, vais ganhar uma vestimenta nova quando amanhecer o dia. Palavra de gente boa.
E por aí continuou indo a coisa toda, e eu, bem, eu, querendo foder o mais rápido que pudesse aquela potranca; aquela égua bem sarada. Depois de umas boas e belas braçadas atravessando a piscina várias vezes, Simão se manifestou com agudeza na tonalidade da voz:
— Vamos lá, Edu, é chegada a hora tão ambicionada por você e também por mim, é claro, ver você foder a minha “potranca” de todas as maneiras possíveis e, ou, imagináveis — isso dito, com cavalheirismo após sair da água, guiou-me até a porta da sauna, porém, antes de entrarmos fez uma observação bem sincera:
— Edu, apenas participarei da orgia uma única vez dentro da sauna, e isso será para acabar de vez com a minha tremenda ansiedade. Depois não direi mais uma palavra, apenas ficarei observando o desempenho de vocês dois. Não me decepcione, hein, Edu, a minha mulher é dura na queda.
Isso eu já o havia imaginado desde o primeiro beijo da cavalona. O tal que me deixou fora de ação. Ao findar aquelas palavras, sem mais nenhum lero-lero entramos na sauna e, como eu imaginara, Matilde não se encontrava nela. Quando sentado num dos degraus de madeira em cima de uma toalha bem grande e grossa dobrada para não queimar a bunda, Simão, apoderando-se de duas toalhas encharcadas com água fria da torneira instalada lá dentro, deu-me uma, dizendo:
— Põe ela na cabeça, aguarda mais um pouco e aproveita a sauna.
Como vinha fazendo desde perto das dezoito horas ainda do mesmo dia, eu o soube devido ao relógio de metal que vi na minha frente. Ele marcava zero hora mais vinte minutos. Pois muito bem, como vinha fazendo desde a hora pensada há pouco, eu era o inútil escravo do casal. Exatamente as doze e trinta a Deusa entrou na sauna de cabeça erguida, mas não pela porta que nós havíamos usado para entrar, e sim, por outra que havia por detrás e ao lado dos degraus de madeira onde estávamos descansando a bunda. Como eu disse, ela entrou de cabeça erguida, contudo, não era apenas a cabeça dela que estava erguida, os seus enormes e lindos “peitões”, também. Deus do Céu, que visão tão sublime que eu tive. Visão que superara a minha mais exagerada expectativa. Simão que estava sentado ao meu lado, afastou-se de mim, ou melhor dizendo, acomodou-se um degrau mais abaixo. A “Santíssima Madalena” pôs-se frente a mim tocando seu corpo com detonada suavidade e sensualidade com suas lindas e delicadas mãos. Que curvas perfeitas de ancas largas e cintura fina. De dois lugares foi-me impossível retirar os meus desejosos olhos um segundo sequer, mas de jeito maneira conseguira-o: dos seus mamilos caramelados e vultosos durinhos, durinhos, e, da gruta de touceira acima dos grandes lábios vaginais com apenas uma pequena e estreita tira de pelos pubianos.
— Santo Sepulcro — exclamei atônito. Daí o “santo maridão” manifestara-se de voz roufenha já excitado ao extremo.
— Edu, enquanto Matilde dá um trato no teu caralho, eu vou possuí-la por detrás, mas apenas na vagina. Vou deixar o cuzinho dela intacto para que você o prove e o aprove, ou não, você que me o diga mais tarde! E, como confidencie antes, será a minha única participação na orgia dentro da sauna. O resto a ti compete! Só quero ver o malho que vais dar na minha mulher.
Gente, o troço ia ser pra lá de perder as estribeiras, Ó, coisa de arromba! Matilde, que permanecera em pé na minha frente com os atos libidinosos, de repente, a movimentos lentos e premeditados, ao deixar de alisar o corpo depois de enfiar quatro dedos na sua xoxota, levou-os a boca para chupa-los. Que coisa mais maravilhosa! Em se-guida, chegando até mim, beijou-me de novo na boca e, eu deixei que ela fizesse a mesmíssima coisa que fizera no restaurante, pois, realmente adorara o jeito de ela me beijar. Findo o suculento beijo, começou a dar um trato no meu pau; que maravilha!
Posicionando-se confortavelmente à minha frente, com os olhos, começou, creio eu que fosse isso, a avaliar o meu enorme trabuco: primeiro fixou o olhar na glande, a cabeça do pau para em seguida, na sua imaginação pueril vê-lo crescer aos poucos. E digo ainda mais, apenas com aquele olhar já estava acontecendo o milagre; a ereção. Como eu disse, apenas com o olhar começou a provocar o meu pênis. Mui tranquilamente beijou-me outra vez, contudo, não profundamente e sim com sutileza, para em seguida depois de respirar ligeiramente, sussurrar ao meu ouvido fazendo-me cócegas palavras de amor. Descendo sua cabeça para o meu falo, de língua úmida, passou a percorrer toda a extensão do dito cujo já duro pra caramba — “que bela língua que ela tem”, pensei na hora. Terminada essa benção, empurrou o pênis contra a sua boca para chupa-lo com a força de um bebe esfomeado usando a saliva como lubrificante. E mais uma vez eu repito, que maravilha! Com ambas as mãos golpeava o pintão para cima e para baixo e as torcia com bastante vigor enquanto o chupava magistralmente. Nisso o corno do marido manifestou-se:
— Meu bem, empina as ancas, já está mais do que na hora de pôr o meu mastro na tua suculenta xana.
Enquanto lambia e lambiscava o meu pau, Matilde posicionava-se com bastante jeitinho a fim de que o cornudo do maridão pudesse possuí-la com maestria e, ao penetra-la, o velhaco começou a urrar e a urrar como um jumento desvairado; que coisa mais feia, mas afinal, o que eu poderia fazer, dar-lhe uma porrada para que se calasse; mas não mesmo. Então tive de ficar ouvindo aquela peste até a horinha que ele gozou na porra da boceta da sua mulher: ainda bem que foi rápido, graças a Deus.
A vagabunda corria a língua ao redor da glande em busca do frênulo, para em seguida movimenta-la para frente e para trás e ao seu redor sem deixar de chupar-me por nada deste mundo. A certa hora, com as mãos fora do alcance do meu mastro acariciou-me os testículos chegando até chupá-los várias vezes. Sem se importar se eu gozaria ou não dentro da sua bocarra, continuou mamando despudoradamente a essa altura com todo o meu pau atochado no fundo da sua garganta. O negócio ia indo às mil maravilhas, quando sem querer, girei a cabeça para o lado e o que foi que eu vi: eu vi o Simão batendo uma punheta depois de ter gozado dentro da vagina da vagabunda da Matilde. Sem dar um único pio nem de avisa-la de que iria gozar, preparando-me valentemente, zás! Dentro da sua boca despejei um rio de lavas: melhor dizendo; um mar de esperma! E adivinhem se a ricaça ali presente se engasgou. Que nada, simplesmente engoliu tudo sem fazer caretas exprimindo mais adiante com satisfação:
— Porra deliciosa!
Terminado o primeiro ato de sacanagens fomos para a ducha fria a fim retirar o suor dos corpos, para aí sim, cairmos na piscina.
— Acender luzes d’água — disse mansamente Simão, e o milagre se fez: uma imensidão de lâmpadas, algumas até coloridas de imediato fulguraram vistosas desde o fundo da piscina.
— Vamos mergulhar! — exaltou Matilde a grandessíssima bulha. — Todos juntos, já!
— “Preciso instalar um sistema destes lá na piscina de casa. Gostei disso, comando de luzes através de voz, genial!” — matutei em surdina e em seguida caímos todos de peito aberto n’água.
Matilde por debaixo d’água não me dava sossego. Chupava porque chupava sem parar a minha caceta novamente em riste e, o maridão, ah. . ., o corno do maridão só olhando e se masturbando. Com sinceridade, já estava mais do que na hora de eu tomar atitudes mais ousadas e parar de deixar aquela vadia mandar em mim — “chega de ser escravo sexual”, imaginei e assim o fiz. Com meus dois musculosos braços por cima da cabeça de Matilde, empurrei-a para o fundo da piscina segurando-a firme por vários minutos lá embaixo. Quando achei que o tempo já fora o suficiente, larguei-a para que subisse à tona. Quando a flor d’água, imaginei que ela iria me ofender de tudo quanto fosse nome feio. Que nada, depois de vária golfadas de ar para poder recuperar o seu fôlego, a risadas singelas veio até mim dizendo na maior maciota:
— Será que você consegue me foder dentro d’água?
— É claro, bunduda, mas tem de ser pelo cu!
Respondi prontamente. Tinha certeza absoluta de que conseguiria dar uma trepada dentro d’água, pois por diversas vezes tivera relações sexuais com a minha esposa enfiados na água da piscina lá de casa. Só que a coisa não deu certo, não. Depois que ela me pediu que a fodesse dentro da piscina, um caso absurdo aconteceu: uma coisa impossível mesmo de acontecer; mas aconteceu! Uma gigantesca coruja Jucurutu e, soube do seu nome depois do acontecido dito pelo Simão. Continuando: a tal coruja, e nenhum de nós ficou sabendo ao certo porque cargas d’água a ave estraçalhara uma boa parte dos vidros que envolve a armação da cobertura da piscina. Todos nós su-pomos, de que, provavelmente a danada fosse atrás de algum roedor para devora-lo. Ao se arrebentar nos vidros, grande parte deles junto com a coruja foram parar dentro d’água, que, por sorte ninguém se feriu. Contudo, a nossa brincadeira já tinha ido pra Cucuia.
— Vamos para dentro de casa, para o nosso quarto!
Disse-nos Simão sem se perturbar com o acontecido há pouco. Já a putinha da esposa continuava agarrada a mim, ao meu pescoço tentando enfiar o meu pau na sua buceta: ó sirigaita fodida! Saímos às pressas da piscina com medo de que acontecesse algum curto-circuito e nos eletrocutasse. Saindo nus, rumamos na direção do quarto mencionado. Na andança até a poderosa suíte, é que fiquei sabendo da história da tal coruja.
— Edu. . . — Simão começou a falar abraçado a mim e a esposa pelo pescoço enquanto caminhávamos —, na torre que há acima da cobertura onde estão as antenas de TV, rádio, celulares e as parabólicas, num lugar estratégico protegido dos ventos e da chuva, mandei construir algumas bases bojudas para que as minhas corujas pudessem improvisar seus ninhos. É claro que o necessário para a confecção do ninho em si, o trabalho propriamente dito foi realizado por elas mesmas com o material colhido nas árvores nas matas ou nas ruas da cidade. Alguns anos atrás voltado de uma viagem pelo Norte do Brasil, um fazendeiro amigo meu em Belém do Pará, brindou-me com dois casais de corujas conhecidas pelos nomes de Jucurutu, mocho-orelhudo ou corujão-orelhudo, abundantes naquela região, e afirmo de que é a maior de todas as corujas brasileiras. Algumas chegam a ter 50 cm com envergadura que pode chegar perto dos 160 cm, e, a fêmea adulta, pode atingir dois quilos ou até um pouco mais. Como você já deve saber, elas são caçadoras noturnas, portanto, o acidente como pensamos corretamente na hora que aconteceu, na maior das certezas deveu-se ao fato de que a danada deveria estar à caça de algum roedor ou algum morcego. Para encerrar o assunto que já está enchendo os meus colhões, os casais de aves procriaram e agora temos na cidade de Bauru e nas nossas matas um montão dessas bichanas.
Nem lhe perguntei mais nada, realmente, o papo estava muito careta. Por fim, chegamos à suíte; um verdadeiro luxo. Dou-me a per-missão de não descrever a luxuosidade do quarto do casal. Apenas descreverei a belezura do banheiro porque um desejo indômito exige de que eu acabe logo com a estória da surpreendente putaria ocorrida comigo alguns anos atrás na cidade de Bauru. Assim que entramos na suíte Simão foi logo dizendo:
— Vou pedir a cozinha do restaurante do hotel que daqui a uma hora tragam o nosso jantar. Edu, ele já está encomendado desde antes da gente sair para se divertir e dançar. Você vai adorar! Enquanto converso com nosso mestre-cuca, Matilde, você leva o Edu para a ducha a fim de retirar o cloro da água da piscina. Vão andando que eu os alcanço em seguida.
Pelas mãos fui levado por Matilde e, ao abrir a porta de entrada do banheiro da suíte quase desabo de costas, mas não por ter escorregado. O troço era fabuloso! Por Judas Iscariotes, foi à coisa mais lida já vista por mim, pelo menos até aqueles surpreendentes momentos. Ao bater os olhos deparei com duchas que massageiam, chuveiros cromo-terápicos, piso de madeira freijó ou frei-jorge de acabamento com verniz marítimo antiderrapante. Quatro cubas para maior privacidade na hora do banho, ou para algunas cositas más, duas banheiras enormes do tipo hidromassagem em mármore Carrara, que, também era o material das paredes, além do aquecimento ou da refrigeração, de-pendendo o caso, além do sistema para desembaçar os vidros.
— Hei, hei, abobado, vais ficar aí plantado só olhando.
— Oh. . ., desculpe, Matilde, acontece que nunca vi nada parecido ao que minha vista está admirando, nem nada semelhante à vossa cobertura; maravilhoso!
Ao sair do marasmo que ficara ainda puxado pelas mãos, fomos cair no chuveiro normal, depois na ducha que massageia e depois, ainda no chuveiro cromoterápico: adorável à beça! Mais tarde, depois de uma das banheiras ter-se enchido de água e de a “Madalena” acrescentar vários líquidos perfumados sei lá do que, e, de incrementar um montão de pétalas de rosas de várias cores na água, intimou-me:
— Gostosão, vamos à luta, o meu marido logo virá até nós.
Pegando a gostosa da puta no colo com o maior cuidado entrei com ela na grandiosa banheira. Desde o lado de fora da mesma não tinha reparado de que havia vários tipos de banquinhos fixos a borda na linha d’água para poder-se sentar e outra surpresa a mais: Matilde, acionando um pequeno interruptor que havia na parede, a água come-çou a movimentar-se com certa violência.
— Tudo preparadinho e ao meu gosto — lembrou-me.
— Vais cumprir a promessa ou não?
— Que promessa?
Observei preocupado.
— A promessa de atochar o teu sistema reprodutor no meu cu; esqueceu-se disso?
Por distração havia me esquecido de que antes do incidente com a coruja na piscina tinha lhe dito de que conseguiria botar no rabo dela dentro d’água.
— De jeito nenhum, dona Matilde!
Quando me dei conta do seu desejo fiquei contente.
— Ora, ora, ora. . ., Edu, porque tanta educação; dona Matilde, mas que coisa mais feia de se dizer. — Não sei porque cargas d’água tratara-a por dona Matilde; mas não mesmo!
Para tentar desfazer o infeliz dito, sem nenhum ai ou oi ataquei de boca aberta os seus “peitões”, desejo meu desde o primeiro olhar na ida ao restaurante do hotel para buscar cervejas para mim e para os meus companheiros de treinamento: não demorou nada para Matilde desmanchar-se em delírios prazerosos.
— Isso, isso mesmo, chupa-os com força para deixar-me louca de tesão a fim de poder abrir-me todinha para que me fodas o cu com gosto e eu me acabe desleixadamente em delirantes orgasmos.
Como eu tinha certeza absoluta de que Matilde nadica de nada seria virgem no cu, e sim de que deveria ter o cu parecido ao de uma artista pornô, deixei de fora as preliminares conhecidas por nós quando se trata de um cuzinho virgem, por exemplo, como o de ir enfiando dedos aos poucos até conseguir a dilatação desejada. Quando achei que já era chegada a hora de parar de mamar aqueles deliciosos “tetões”, se bem que Matilde reclamou por ter terminado a brincadeira sem que ela o tivesse solicitado, pois estava a mil por hora com seus múltiplos orgasmos, avisei:
— Dondoca, eu vou te arrombar bem legal, tá preparada pra isso?
— Preparadíssima, amor — a palavra amor provavelmente saíra sem querer da boca dela —, você chupou os meus peitos bem pra caralho! Perdi a conta de quantos orgasmos você me proporcionou, garanhão!
— Bem, então o que estamos esperando, apoia as tuas mãos na borda da banheira, empina com garbo esse teu bundão graúdo e prepara-te. Quero ver se consegues segurar as pontas bem legal.
— Para de tanto falar e enfia logo a porra do cacete em mim, desgraçado.
Posso até jurar de que foi a maior enrabada que me proporcionaram na vida, pois ao contrário do que eu imaginara inicialmente, o filho da puta era um cu apertadíssimo. Cheguei até pensar de que fora a primeira vez que ela soltava o seu rabicó, e acho até, que, a penetração um tanto violenta de minha parte foi facilitada pela água da ba-nheira.
— Oh yeah!!! . . .
Exclamou Matilde em bravíssimo contentamento na primeira estocada.
— Excita o meu clitóris, por favor. Com força, com força. . .
Com os meus vinte e muitos centímetros de pênis totalmente enterrado no cu da vadia, de mãos livres, com uma delas tilintava o seu clitóris e com a outra amassava bem legal os seus “peitões” e puxava com bastante vigor seus mamilos, que, quando eriçados, imaginei terem uns três centímetros por dois de grossura, além de duros como um pedaço de madeira. E ela, ah. . ., ela repetia e repetia e repetia esgoelando-se com os múltiplos prazeres:
— Oh yeah!!! . . . Oh yeah!!! . . . Oh yeah!!! . . .
Sete ou oito minutos depois de inundar aquele braseiro apertado de porra, o maridão entrou no banheiro para juntar-se a nós. Nessa hora, já de pau mole, olhando para Matilde depois de lembrar-me no que Simão me dissera por primeira vez dentro da sauna “vou deixar o seu cuzinho intacto para que você o prove e o aprove, ou não, você que o diga!” — duvidara de que aquela mulher tivesse dado o cu alguma vez.

— Como é que é, Edu, gostou do cuzinho da minha loiraça? Apertado, né? Pois quero que saibas de que está foi a primeira vez que Matilde ganhou um pau no cu.
A minha dúvida estava desfeita. Contudo alguma coisa me fez imaginar:
— “Mas porque este casal está praticando estes atos comigo, será que chegarei a sabê-lo?”
Matilde entrou de novo na ducha cromoterápica seguida pelo Simão. Muitos minutos depois os dois ao entrarem na outra ducha, a que massageia, clamaram em coro:
— Edu, chega para perto da gente — e ao chegar, Simão me confidenciou: — Eu vou foder a buceta da minha mulher outra vez, mesmo dizendo de que não entraria na dança, mas isso foi na sauna. . ., e eu quero que você faça comigo o que fez com ela agora pouco dentro da banheira, presenciei tudo pela televisão desde o quarto. Matilde, põe as duas mãos na parede e abre bem as pernas. E você, Edu, quando eu a estiver fodendo põe essa coisa enorme no meu rabo como fez com Matilde, todinho de uma vez. Contudo devo lembra-lo de que também sou virgem. Apanha o KY que está naquela prateleira, lambuza generosamente o teu pau e o meu rego e bota o caralho para funcionar.
— “Juro por Deus de que nada mais me surpreenderá na agora, já madrugada” — pensei ressabiado. Contudo, somente tinha duas coisas a fazer, comer o cu do Simão ou cair fora como uma chispa. Demorei para decidir o que fazer, entretanto, se já estava metido na coisa até os chavelhos, como poderia eu àquela altura dar no pé. Deveras, ser-me-ia impossível fazê-lo! Para que ficasse excitado novamente, enquanto Simão trepava com a sua esposa, depois de ter ido buscar o KY, pondo-me na frente da Matilde, disse-lhe com secura na voz:
— Tá tudo aí, vadia, agacha-te e faz ele ficar duro de novo! Tira as mãos da parede e abaixa a cabeça na direção do meu pau! — Depois de restabelecido todo vigor peniano por aquela bondosa bocarra, tratei de melecar o meu pau e o rego do seu maridão com o KY. Quando tudo às mil maravilhas, sem dó nem piedade enterrei o trabuco no seu rabo até o talo.
— Aiiiiii!!! . . .
Berrou, e o viado começou a urrar como um asno novamente. E eu, ah. . ., eu querendo enche-lo de porradas para que se calasse: coisa que outra vez não cheguei a cometer. Terminada a contenda, ele com a esposa e eu depois de entupir o seu cu com o meu fodido esperma, ao parar de urrar, disse a nós dois como se nada houvesse ocorrido naquele luxuoso banheiro:
— Vamos lavar-nos para empanturrar-nos com um suntuoso jantar, vou pedir para que o tragam já. Ou melhor dizendo: para que tragam a ceia, porque as quatro e tanto da madrugada, o nome jantar já se foi.
O que trouxeram para gente comer foi fantástico e me fartei à beça. Na mesa da sala quando saímos do quarto depois de asseados e trocados com roupas bem leves, havia uma bela duma travessa com meia perna de javali assado bem dourado com legumes e frutas da época junto a muitas outras iguarias que, nem vou perder o meu tem-po contando, pois como disse a pouco, tudo era fantástico; afora o farto vinho e muito champanha, ao fundo ouvia-se uma música clássica bem suave. Terminado aquele excelente. . . nem sei de como o dizer, veio a segunda sobremesa; comer a tão desejada buceta da putana Matilde. E que buceta apertada deveria ser, gente. Após o café e al-guns licores, fomos para o quarto. A essa altura já era cinco e trinta da madrugada. Soube disso, pois tomara a liberdade de extasiar-me ao ver um enorme relógio-calendário de carrilhão de no mínimo, da idade da descoberta do Brasil por Pedro Álvares Cabral, há mais de quinhentos anos na grandiosa sala.
— “Carambolas, a brincadeira toda já leva quase doze horas. Aonde eu arranjei forças para tanta sacanagem?” — ajuizara eu enquanto caminhávamos abraçados para o quarto a fim de dar o malho final na gostosona da Matilde.
Assim que nós entramos no quarto, céleres fomos tirando as nossas roupas e, mais do que depressa, de novo, fomos parar na enorme banheira; a mesma onde tinha botado no rabo da boazuda Matilde. Quando nós três dentro dela, Simão as carreiras foi pegando no meu “meninão” para bater uma punheta por debaixo d’água. Sentado no tipo de banquinho, que, como já contei que por lá havia. Pelos mais de dois metros de altura da anfitriã, em pé ao meu lado de pernas abertas, eu lhe chupava o enorme grelo a voraz apetite enquanto o maridão trabalhava no meu pau com a boca: tudo uma loucura.
Depois de sexualmente saciados, banhados nas excêntricas duchas, veio o remate: o último ato de uma peça escrita e apresentada por três autores: nós mesmos. Deitados na surpreendente cama de colchão que sacudia, para mim exageradamente, acomodando-me de costas nele, Matilde se aconchegou no meu caralho. Quando todo ele adentro, e olhem que foi complicada a penetração por vagina tão apertada que a porra da vadia tinha, senti uma coisa que algumas vezes ouvia dos meus amigos; a danada tinha uma buceta chupeta. A filha da mãe, ao completar a penetração, sugava o pênis para o fundo, bem para dentro do útero. Nunca experimentara coisa tão fenomenal e, talvez nunca mais vá a acontecer comigo coisa tão bizarra. Pois muito bem, para acabar de vez com o relato de todo o sexo doidarrão, devo salientar de que, enquanto aquela esquisitice de xoxota chupava porque chupava o meu trabuco mais e mais para dentro do seu corpo, o Simão fodia com gosto o cu da sua querida loiraça vagabunda. Terminada essa tremenda sacanice, tombamos todos sobre o colchão e desmaiamos num cansaço Total.

Levei um susto danado ao ouvir o som penetrante do “relógio milenar” que se esgoelava desde a sala. Não entendo porque, mas era a primeira vez que notara o barulho que ele fazia ao marcar as horas cheias.
— Puta que me pariu, oito horas da manhã, cacete, não posso perder o último dia de treinamento caso contrário não receberei o certificado de conclusão do curso. Simão, Matilde, preciso ir andando. Onde encontro roupas para mim?
— Luzes — disse Simão ao acordar assustado pelo meu nervoso alarido. — Ali no armário a sua frente, pode escolher o que você quiser, nós temos praticamente o mesmo tamanho. — Ao dizer-me onde estavam as roupas, acordou a sua mulher. Depois de os dois sentados na cama, mui calmamente, Simão, de novo começou a falar:
— Prezado Edu, a nossa orgia aqui começou e aqui terminou. Não vamos trocar números de telefones nem informações sobre nossos endereços residenciais. É bem provável de que nunca mais nós nos encontremos pela vida a fora, como eu já disse, portanto, devemos esquecer o ocorrido esta noite-madrugada e seguir as nossas vidas como sempre fizemos. Ainda há mais uma coisa a dizer, o que eu e a Matilde fizemos com você, nós nunca o fizemos com alguém e, nunca mais o faremos, tudo foi uma loucura vinda da cabeça da minha mulher ao colocar os olhos em você por primeira vez e ter o desejo indômito de ser possuída por outro homem, eu bem sei disso, porque a conheço desde criança. Acredite nisso, Edu, ela nunca esteve com alguém a não ser com a figurinha aqui presente, e nunca ela teve a vontade de ser possuída pelo rabo. Vangloria-te, pois transastes com uma senhora virgem.
Enquanto Simão ia desembuchando o imbróglio todo sem eu acreditar numa única palavra do que ele dizia, ia escolhendo meu “enxoval”. Quando justaposto ao terno para lá de chiquê, disse-lhes:
— Amigos meus — ironizei, é claro —, preciso ir andando porque se não perco o meu último dia de treinamento e isso não pode acontecer de jeito nenhum, adorei a noitada, mas. . . — Dei um beijo na face de cada um e saí andando com o meu belo terno novinho em folha.
— Não se preocupe com a conta do hotel, Edu, este assunto já foi resolvido. E ainda tem mais, todas as vezes que vieres a Bauru, hospeda-te no nosso hotel. O passaporte é vitalício para você — disse Matilde na certeza no que dizia. — Depois da última fala, levantou-se da cama, veio até mim e me tacou o beijo que eu tanto adorara.
— Tchauuu!!! . . .
Dissemos todos ao mesmo tempo e eu saí para minha labuta costumeira balançando uma das mãos alegremente.

* * *

“Se houver interesse em apreciar, no Site www.clubedeautores.com.br postei quatro livros de minha autoria com estórias do lascivo ao sexo e ao sobrenatural. Para “fuçar” basta digitar o nome do autor (Frank P Andrew), ver as capas e ler umas cinquenta páginas de cada um deles.”

Eu Matilde e Simão
Frank P Andrew
[email protected]

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